segunda-feira, junho 25, 2012

Moínhos de vento e (ainda) os blogues sem rosto


É quase inimaginável a enormíssima coincidência de pontos de vista entre o d´Óis Por Três, blogue sem rosto que se tornou uma espécie de fixação para alguma gente, e as professorais sapiências de quem, num boletim informativo que não é distribuído ao público (e, portanto, não informa), vem dizer que «hoje em dia, ninguém pode, nem deve, andar alheado do que nos rodeia».
Exactamente, sem pôr nem tirar. Começamos por concordar totalmente com esta assertiva conclusão. Conclusão de gente que sabe o que diz e o que quer.
Também concordamos que «não se pode, nem se deve, atacar pessoas», só não sabíamos que há pessoas singulares e pessoas colectivas, pois pensávamos que eram só... pessoas. E concordamos igualmente que  muito menos se devem, ou podem, atacar na sua «honra e/ou dignidade» - seja de cara aberta (um blogue com rosto, por exemplo) ou de forma anónima (os sem rosto). Não entendemos, porém, como pode haver «forma transparente e escorreita» para se dizer de qualquer justiça. A justiça é. Não tem forma mais escorreita ou menos escorreita, mais ou menos  transparente. Pura e simplesmente, é! Ou não é! 
Por falar de anonimatos e críticas, também concordamos com a professoral clareza: «a crítica pela crítica, vale o que vale e então anónima... não vale nada». 
Certíssimo!
Aqui, todavia, bate um ponto: se vale o que vale, não entendemos porque vem a presidencial figura incomodar-se com tal minudência. O d´Óis Por Três, se ao d´Óis Por Três se refere, nunca em quase 7 anos de existência atacou pessoas, singulares ou colectivas. 
O que parece, com as devidas distâncias e salvaguardas, é que por aí andam alguns modernos «d. quixotes» a inventar moínhos de vento

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