domingo, maio 10, 2020

Os dias de Óis da Ribeira nos dias 10 de Maio...

Os portos de moliço na pateira nos anos 60 do século XX

Os dias de Óis da Ribeira 
nos dias 10 de Maio...

- Ano de 1959,
há 61 anos !
Utilização abusiva dos
portos da pateira

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, há 61 anos, decidiu que ninguém pudesse usar mais de um porto na margem da pateira, para a recolha e depósito de moliço que era apanhado na lagoa.
Habitualmente, a autarquia óisdaribeirense, como todas as outras das margens da pateira (Espinhel, Fermentelos e Requeixo), punha à venda os portos, em duas épocas do ano, mediante determinada taxa. Acontece(u) que, há 61 anos, alguns lavradores/moliceiros utilizavam mais que o porto alugado. Abusivamente.
A Junta de Freguesia presidida por Aires Carvalho dos Santos, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro José Pinheiro das Neves, deliberou lembrar que ninguém pode utilizar mais de um porto e mandou afixar editais. Na mesma reunião, deliberou também mandar fazer ligeiras reparações nos caminho das Areias, Espinheiros e Valbom.
António Bernardino e a
capa do disco «Baladas»

- Ano de 1980.
há 40 anos !
Fado de Coimbra
em festa da ARCOR

A ARCOR organizou, a 10 de Maio de 1980, já lá vão 40 anos, uma Noite de Fados de Coimbra. Uma noite que foi um notável momento de cultura, acrescentada com a brilhante actuação do Grupo Infantil de Acordeões de Oliveira do Bairro.
A grande figura da noite foi o conterrâneo António Bernardino (Berna), glória do fado coimbrão, que se fez acompanhar por Hermínio Menino, José Abreu, José Leitão e Jorge Madeira, num salão, o do Restaurante Pôr do Sol, que estava literalmente cheio - encerrando a actuação com a popular e sempre comovente «Samaritana», no final e repetidamente cantada em coro com a assistência.
A direcção da ARCOR era presidida por Celestino Viegas com o tesoureiro Custódio Lopes Correia e o secretário António Framegas Fernandes da Silva
O Centro Social da ARCOR (vista aérea)

- Ano de 2004,
há 16 anos !
As telas finais do
Centro Social da ARCOR


As telas finais do Centro Social da ARCOR começaram a ser elaboradas a 10 de Maio e entregues a 9 de Agosto de 2004, há 16 anos e na Câmara Municipal de Águeda, para o que se esperava ser (e foi) o ultimo grande passo licenciador da obra. 
O projecto foi elaborado pela CIVILAG, de Águeda, e as telas finais envolveram todas as alterações feitas no decorrer da obra, assim como a arquitectura dos arranjos exteriores e os acessos ao centro social, a partir do largo do Cruzeiro – o agora denominado Largo do Centro Social da ARCOR.
Os trabalhos da segunda fase das obras começaram a 22 de Outubro de 2001, na direcção de Celestino Viegas, e foram adjudicados às Construções Marvoense, da Mealhada. A primeira fase, em 2000, na direcção de Fernando Reis, envolveu a laje da garagem norte, pela Construtora da Bairrada, com custos de um pouco menos de 20 mil contos.
O Centro Social inclui as valências de creche, jardim-de-infância e ATL (para 102 crianças) e centro de dia e apoio domiciliário (para idosos). E também cozinha e refeitório, salão cultural, biblioteca, salas de administração, direcção e formação, bar, gabinete médico e barbearia, lavandaria, depósito de géneros e arquivos. E duas caves, com área total na ordem dos 2 400 metros quadrados.
O edifício, há 16 anos, já estava parcialmente mobilado e os custos finais andavam na ordem dos 1,25 milhões de euros – ou 250 mil contos, na moeda antiga. Incluía (e inclui) a sede da Junta de Freguesia, ocupando o primeiro piso da frente e com entrada lateral, a nascente, em regime de propriedade horizontal.

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