domingo, novembro 01, 2020

A política óisdaribeirense em Dia de Todos os Santos...

A política óisdaribeirense anda ao
arrepio dos interesses colectivos

A política óisdaribeirense 
raramente teve o mérito e o crédito de pensar por si. 
Muitas vezes foi (é) pensada por outros, pelos interesses de outros e só de alguns. De terceiros. E, por alguns, ao arrepio do  

interessa colectivo, amealharam-se de proveitos que nunca teriam em situação normal.
A política óisdaribeirense tem anos vários sem ser pensada, embora sempre se tenha julgado consensual e vitoriosa. 
E não é. 
o contrário, muitas vezes tem sido autista e castrada, limitada e ineficaz, fugindo da crítica e da opinião diferente, como o diabo foge da cruz.
A política óisdaribeirense mais recente, do que o d´Óis Por Três conhece - e não conhece tudo... -, tem-se afirmado e vulgarizado em rotinas autoritárias e vesgas, sem discussões abertas e fraternais, construtoras, para definir o caminho comum que cultiva e fomenta o futuro.
A política óisdaribeirense, sabe-se lá porquê, nunca quis ou quer  ouvir, para decidir, e tem-se entretido, à esquerda e à direita, com fraticídios e jogatanas que não serviram muita coisa. Ou nenhuma.
A política óisdaribeirense contaminou-se pela doença do sectarismo, com posições conservadoras de ambas as vanguardas - a do poder e a do contrapoder. 
A política óisdaribeirense castrou-se ao «fazer o jogo do inimigo». ao acreditar nele, e silenciou-se em divergências, entendendo-se estas como actos de genuína traição. 
«Quem não está comigo, está contra 
mim; e aquele que comigo não colhe, 
espalha». - Mateus 12:2

Quem não é por mim, 
está contra mim !

A política óisdaribeirense, pensada em Dia de Todos os Santos de 2020, acha muitos pecadores pelos caminhos do poder, pecadilhos gerados de promessas eleitorais, ódios que se «prantam» nos altares de muitas vaidades.  
«Quem não é por mim, está contra mim», profectizou o Apóstolo Mateus. «Aquele que comigo não colhe, espalha».
A política óisdaribeirense está assim: «quem não é por mim, está contra mim». E não é, não deve ser assim!
A política óisdaribeirense perdeu eficácia na luta e no caminho para a autonomia da sua liberdade administrativa, territorial, social e como comunidade de identidade própria e milenar.
A actual política óisdaribeirense, ao mudar de actores, poderia mudar a sua facee comportamento, em nome de todos. Não poderia nunca, e não deveria, era (é) admitir como solução a via de obediência aos sectários. 
O seu futuro, o futuro de Óis da Ribeira não passa por aí.

9 comentários:

  1. A política óisdaribeirense raramente teve o mérito e o crédito de pensar por si, mas agora teve o mérito de se auto aniquilar.

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    1. Não foi a política óisdaribeirense, mas sim
      os apaniguados que não tem mérito e crédito de pensar por si. E agora como não recebem dividendos e nem crédito, comecam a questionar a política em vez do político.

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  2. Pelo descalabro que, seguidamente, se enumera; parece que há “motivação”, e que se justifica colocar o ego, empáfia, descalabro ou qualquer outro nome que se queira dar a quem se acha melhor que outros e nada faz.

    Os jacintos, o parque infantil da pateira, as contas da União de Freguesias de TravassÓis de 2013 e 2O15, o brasão de Óis da Ribeira na sede da União de Freguesias, o Protocolo da Câmara e Junta para a Rua Benjamim Soares de Freitas, a Delegação de competências para trilhos pedestres da UFTOR, A promoção turística da pateira, margem de Óis da Ribeira...

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  3. Há uns que morrem antes; outros depois. O que há de mais raro, em tal assunto, é o defunto certo na hora exata.

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  4. Na procura do conhecimento, o silêncio é um campo
    plantado de verdades
    que aos poucos se fazem palavras.
    E o primeiro passo é o silêncio, o segundo ouvir, o terceiro relembrar, o quarto praticar e o quinto ensinar aos outros.

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  5. Onde a maioria vê a teimosia, alguém vê a ignorância...

    Cada pessoa vê em outra apenas o tanto que ela mesma é, ou seja, só pode concebê-la e compreendê-la conforme a medida da sua própria inteligência.

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  6. Cuidado com a sedução da clareza e o engano do óbvio!

    É que atenção flutua e começa a tocar nas palavras sem ser por elas enfeitiçadas. E a verdade mora no silêncio que existe em volta dessas palavras. Começa-se a prestar atenção ao que não foi dito e a ler nas entrelinhas a verdade.

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  7. A linguagem política destina-se a fazer com que a mentira soe como verdade e as ilegalidades se tornem respeitável.

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  8. A verdade e a mentira são construções que decorrem da vida no rebanho e da linguagem que lhe corresponde. O pastor do rebanho chama de verdade aquilo que o conserva no rebanho e chama de mentira aquilo que o ameaça ou exclui do rebanho. Portanto, em primeiro lugar, a verdade é a verdade do rebanho.

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