quarta-feira, dezembro 09, 2020

Paredes negras na entrada da sede da União de Freguesias...

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A entrada da sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira. 
Olhe-se para as paredes, no canto junto ao tubo de escoamento de água

Um leitor do d´Óis Por Três precisou de se deslocar à sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira e, para usar a sua expressão, bateu com o nariz na porta. 
Veio queixar-se e lamentar que, logo num dia de ponte, tivesse de a passar (a ponte de segunda-feira) sem poder ser atendido pelos serviços da Junta de Freguesia.
«Se estão fechados nestes dias, quando é que lá podemos ir, se nos outros estamos a trabalhar»», interrogou o leitor,  dizendo também que «isso já aconteceu à minha esposa, há semanas e não era dia de ponte, nem de estado de emergência».
Bem, o que podemos dizer é que o leitor teve azar, já que a Junta de Freguesia do presidente Sérgio Neves teve o cuidado de anunciar o fecho dos serviços nos dias 30 de Novembro e 7 de Dezembro de 2020, como se pode ver no edital afixado na porta da sede da União de Freguesias e outros locais de estilo.
Nele avisa o presidente que, por causa da pandemia COVIDF 19 e das medidas obrigatórias do DL 0/2020, de 21 de Novembro «os serviços administrativos das Juntas de Freguesia, bem como os Balcões Espaço Cidadão e Posto de CTT de Travassô irão funcionar das 9 às 13 horas». Naqueles dois dias.
O leitor é que, neste caso, estava mal informado.
A parede na entrada da sede
da União de Freguesias

Paredes negras na sede
pelas fugas de água...
- É isto que é «continuar a cuidar do herdado, para deixar o legado»?

O leitor não tinha dado conta do edital mas, ao bater com o nariz da porta e lendo-o, também viu o estado em que está a parede da entrada da sede da União de Freguesias, em Óis da Ribeira: negra pelas fugas de água.
O negrume que se vê na imagem (ao lado) é resultado de meses, ou anos, de água a 
soltar-se da cobertura metálica e/ou do tubo da caleira, garantidamente por estar roto e/ou entulhado.
Sem reparação ou manutenção!
Seja lá qual for a causa, o resul
tado é este: parede enegrecida e o património público a ser deteriorado. 
Património público lesado, nas barbas dos nossos eleitos, na entrada da sede oficial da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
Será que é isto o tal planfetário propósito de «continuar a cuidar do herdado, para deixar o legado», repetidamente enfatizado pela Junta de Freguesia da UFTOR?
Será que isto é que é «continuar a melhorar a nossa terra?».
Se nem as infiltrações de água se cuidam na sede da UFTOR, a casa-mãe da autarquia!...

9 comentários:

  1. Não está há anos não senhor, e isso é águas sanitárias identificadas.

    Esqueçam que por aqui só cuida do herdado que lhe der negócio.

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  2. Este freguês e mais uns outros quantos são tão azarados que, se quisesse achar uma agulha no palheiro, era só sentar-se nele.

    Mas enfim, a incompetência tira a fé de quem trabalha todos os santos dias e se esforça, e ganha o nome de azar.

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  3. Até o azar vem em dobro quando se está com sorte. É que nem dá para imaginar, se este é eleito local não tivesse ganho as eleições em odr. Até começamos a duvidar que não é verdade.

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  4. Há três espécies de cérebros: uns entendem por si próprios; os outros discernem o que os primeiros entendem; e os terceiros não entendem nem por si próprios nem pelos outros; os primeiros são excelentíssimos; os segundos excelentes; e os terceiros totalmente inúteis.

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  5. Deveríamos olhar demoradamente para nós próprios antes de pensarmos em julgar os outros.
    Porque o artista tem que ser gênio para alguns e imbecil para outros. Mas em política, a arte é de captar em proveito próprio a paixão dos outros e o fazer no que é nosso em primeiro.

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  6. Alguns fazem muitas aquisições...
    Mas há apenas duas formas de subir na vida: pelo nosso engenho ou pela estupidez e com o dinheiro dos outros. E aqui na vila é mais a segunda...

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  7. As bolas de neves, dívidas e mentiras. Quanto mais rolam, mais aumentam de tamanho.

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  8. Tudo o que este(s) malfeitor(es) da vida pública mais quer(em) é que todo nós continuemos a nos omitir da vida pública local. Porque sabe(m) que quando se elimina a causa o efeito cessa.

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  9. Aqui na vila não é mais a segunda!
    É TOTALMENTE A SEGUNDA!

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