quarta-feira, dezembro 09, 2020

Os dias de Óis da Ribeira nos dias 9 de Dezembro...

O Diário do Governo nº. 280, de 9 de Dezembro de 1890. Há 130 anos!
Manuel Tavares

Manuel Tavares, Tribunal cita emigrante
no Brasil, Censos do Reino e cobertura 
do Salão Cultural da ARCOR

1 - Ano de 1880,
há 140 anos !
Manuel Tavares,
o benemérito !

O benemérito Manuel Maria Tavares da Silva nasceu a 9 de Dezembro de 1880. Há 140 anos.
Filho de João Tavares da Silva, artista, e de Maria Angélica dos Santos, governanta de casa, era neto paterno de José Tavares da Silva e de Ana Maria Soares de Freitas e materno de Berardo dos Santos Oliveira e  Emília Pires da Maia. Casou com Laura Ferreira Sucena a 12 de Fevereiro de 1902. Há rigorosamente 116 anos. O casal teve os filhos Ana, Mariana, Maria Augusta, Alfredo e Joaquim Tavares da Silva.
Notabilizou-se em Óis da Ribeira pelo apoio à restauração da capela de Santo António (anos 40) e igreja paroquial (anos 50 para 60) no século passado. E pela caridade praticada no dia-a-dia para com famílias mais carenciadas. 
Foi presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira entre 2 de Janeiro de 1960 e 4 de Abril de 1962, quando renunciou, por doença. Faleceu a 5 de Abril de 1964 e o seu nome, em homenagem, foi atribuído à Rua do Cabo, a que vai do Largo do Centro Social (o do Cruzeiro) e o cruzeiro do Cabo(Café do Nelson), à entrada da Rua da Pateira. - Ver AQUI

O edital de citação de Casimiro
Pereira da Conceição

2 - Ano de 1890,
há 130 anos !
Citação do Tribunal a
emigrante no Brasil

O Diário do Governo de 9 de Dezembro de 1890, há 130 anos, publicava um edital do Juíz de Direito da Comarca de Águeda citando Casimiro Pereira da Conceição, ausente no Brasil, para depor aos termos de um inventário pelos óbitos de Angélica Francisca dos Reis e Maria Andra Pedreira.
Os éditos corriam por 30 dias, a contar de 18 de Novembro do mesmo ano, data em que foi exarado pelo escrivão João José Pinto Camelo e Coelho e verificado pelo Juíz Freire Pimentel. O edital já tinha sido publica no nº. 279 do Diário de Governo, datado de 6 do mesmo mês.
Casimiro Pereira da Conceição estava emigrado no Brasil e era avô paterno de Óscar Pereira de Matos (que foi músico e maestro da Tuna), bisavô dos ainda vivos Hostilino, Carlos (Bigodes), Madail e Lucília e dos já falecidos Armando, Glorentina, Cidália e Idília (filhos de Óscar) e Aurélio e Alípio, vivos, e Joaquim António, Maria Camélia e Messias (filhos de Zulmira).

O decreto real de
há 132 anos
3 - Ano de 1898,
há 122 anos !
Os Censos do Reino e 410
moradores para pagar impostos

O Diário do Governo nº. 275, de 1898, há 122 anos, dá conta que Óis da Ribeira tinha 410 habitantes, segundo o Censos de 1890.
A actualização legal desse tempo tinha a ver com o mapa geral das classificações das terras do Reino, para efeitos de contribuição industrial, da Direcção Geral das Contribuições Directas e por decreto do Ministro dos Negócios da Fazenda, que o Rei D. Carlos tinha promulgado a 12 de Novembro desse mesmo ano.
A demografia óisdaribeirense do tempo, e só por curiosidade, pode ser comparada com a das freguesias vizinhas: Espinhel (1230 moradores), Fermentelos (1148) e Travassô (697). Já agora, o Censos de 2011, o último conhecido, indica que Óis da Ribeira tinha 716 moradores.
A Assembleia Municipal de Águeda
no Salão Cultural da ARCOR, a 
28 de Fevereiro de 2020

4 - Ano de 2002,
há 18 anos !
Cobertura do Salão
Cultural da ARCOR

A cobertura do Salão Cultural da ARCOR foi concluída a 9 de Dezembro de 2002. Há 18 anos!
O espaço não fazia parte do projecto inicial do centro social, na direção de Fernando Reis, mas foi entendido incluí-loainda na sua gestão. Por isso, não foi comparticipado pelo Estado, pelo PIDDAC de 1999. Na fase de construção do edifício, a direção de Celestino Viegas angariou apoios da Câmara Municipal de Águeda e de particulares cujos nomes desconhecemos.
O espaço destinava-se especialmente para o Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR, infelizmente desactivado desde  2011, há 9 anos. Mas, para além de dia-a-dia ser usado pela ARCOR Social, já foi palco de outras peças de teatro, folclore, revistas, concertos musicais, espectáculos culturais, comícios políticos e, mais recentemente, Assembleias Municipais de Águeda.


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