ARCOR em 1999/2000 |
A ARCOR de que nos tem vindo a ocupar nos últimos tempos, contínua o seu período de nojo e luto eleitoral, expectando pelo anúncio definitivo da chegada de um messias salvador.
A direção era presidida por Fernando Reis e o GTA actuou depois em Paradela (8 de Janeiro), Eirol (15), Espinhel (22) e Óis da Ribeira (29). Era dirigido por Firmino Santos e com os actores Porfírio Pires, Luís Gonçalo, Clara Santos, Fátima Reis, Fernando Dinis Pires (já falecido), Hernâni Pires, Horácio Soares, António Carlos Almeida, Lurdes Fernandes e José Manuel Gomes. O programa incluía a comédia «Remédio santo» e cançonetas.
O teatro fomenta(va) relações sociais, a inter-acção e o nome e prestígio da ARCOR.
Era (e ainda é...) um canal de afectos e comunhão da comunidade com a ARCOR. Era fonte de receita. Mas acabou em Óis da Ribeira, já lá vão 9 anos, e dá-se o caso de, nos actuais órgãos sociais - em exercício há 4 anos!!!..., podemos até dizer 8! - estarem incluídas personalidades de vários anos do teatro da ARCOR!
Rui Fernandes |
C. Pereira |
Rui e Carlos
da direção !
Rui Fernandes, secretário da direção, participou em várias peças da ARCOR, em funções diversas, e foi o ensaiador da última: «O avarento», de Molière.
Curiosamente, e por coincidência, foi estreada no palco do salão cultural do centro social no dia 4 de Fevereiro de 2012, ontem se passaram 9 anos. Era, também, o responsável pelo som e luzes e, com Carlos Pereira, responsáveis pela secção
Curiosamente, foi, em 2004, um dos dinamizadores do Grupo de Amigos de Óis da Ribeira (GAOR), «concorrendo» directamente com o GTA da ARCOR. Este, em domingo de Páscoa, 12 de Abril, estreou a peça «A prima Eugénia».
O GAOR estreou-se no sábado seguinte, dia 17, com a peça «Um erro judicial» e com Rui Fernandes a desempenhar o papel de juiz.
Carlos Pereira, vogal da actual direção arcoriana e há 9 anos co-responsável do Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR (com Rui Fernandes) foi sempre ponto, nesta e outras peças anteriores. Sempre no GTA.
C. Soares |
Poderíamos acrescentar dois elementos até agora ligados à Secção de Canoagem: Paulo Rogério Framegas e Paulo Gomes, suplentes da direção no mandato de 2014/2015. E Paulo Rogério, também na assembleia geral, de 2012/2013 e outras.
E podemos acrescentar-lhe pelo menos duas funcionárias com experiência de palco: Clara Santos e Anabela Melo.
Como pode haver empatia da ARCOR com a comunidade? E como pode sensibilizá-la se, dirigentes de 8 anos, até o teatro deixaram morrer?!
Há (?) na ARCOR falta de liderança, planeamento e gestão de recursos! |
Liderança, planeamento
e gestão de recursos !
A «morte» do GTA e acrescentando-lhe o estado de lastimável e lamentável abandono a que está votado o polidesportivo, assim como a necessidade de obras no edifício do centro social, são três sinais evidentes da falta de rumo, ausência de planeamento e liderança da instituição.
Soma-se a isso a gestão deficitária dos últimos 5 anos, os de contas aprovadas em outras tantas assembleias gerais. Não se conhecem ainda as de 2020.
Há sempre milhares de razões para explicar as coisas que correm menos bem, mas convém não olhar para elas com a mesma complacência com que tem sido olhadas até agora.
Não é bastante, é muito curto, que nos conformemos com a inexistência de rumo, de planeamento e de liderança, com o ziguezaguear de explicações que se tem dado para justificar o estado a que se chegou.
Virão todas as desculpas, como tem vindo. As de como (não) se gerem os recursos, se dinamizam sinergias, se faz planeamento, se angariam fundos e mobiliza a comunidade. Como (não) há liderança e compromisso.
Mas isso somos nós a dizer, sem querermos confundir palavras fiadas com competência, ou trabalho com inteligência.
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