terça-feira, março 02, 2021

A ARCOR nos dias de hoje, no seu 43º. ano de história!

As duas faces de uma mesma direção da ARCOR, a de Mário Marques, com 4 anos de mandato para (não) esquecer e substituição por acontecer, sem listas de candidatos

A sede e centro social da ARCOR: 4 anos consecutivos de
défices acumulados - de 2016 a 2019. E falta saber os
resultados de gestão do pandémico e covídico ano 2020

A questão ARCOR continua na ordem do dia, já passado segundo mês de uma direção em exercício que, em 4 anos mostrou, para a posteridade, o que foi capaz: somar défices. Por razões atípicas, diria (disse, diz...) Mário Marques, o seu presidente.
Diríamos nós, sem querer ofender, que as causas que os défices pariram foram (são) mais consequência da falta de estratégia, de planeamento, de trabalho e de compromisso.
Planear, que vem do latim «planu + facere» significa, em prática comum, organizar e dirigir. Dirigir segundo um plano. A tal estratégia.
Planear é, cada vez mais, uma questão de estratégia, de atenção permanente à realidade, de busca constante de patamares de progresso e desenvolvimento - num tempo em que o aparecimento de uma nova sociedade, a nascida dos novos modelos de comunicação (a que, inevitavelmente, todos estamos ligados), «obriga» a que quem dirige esteja permanentemente atento.
No caso das IPSS´s, como a ARCOR, devem estar sempre atentas, disponíveis e comprometidas com programas realistas e nascidos de planeamento adequado. Atentas a novas e eficientes formas de financiamento.
Nada disso, que tenhamos percebido, aconteceu na ARCOR nos últimos tempos - tempos em que, anos atrás de anos, apresentou planos de actividades «plagiados» dos anteriores, não os adequando ao tempo. Não os actualizando.
Deixando-os «morrer»! 
Órgãos sociais da ARCOR nos últimos anos: Paulo Santos
 (ex-vogal da direção, ex-presidente da assembleia geral e
agora 2º. secretário desta), Mário Marques (tesoureiro
  4 anos e há 4 anos presidente da direção), Joel  Gomes
  (ex-secretário, 4 anos, e há 4 anos tesoureiro ) e Manuel
Soares (presidente da direção durante 4 anos e há
4 anos presidente da assembleia geral) 

Órgãos sociais
fragilizados !

O tempo, para a ARCOR de hoje, parece ter corrido depressa demais, sem que os seus órgãos sociais mostrassem «pedalada» para acompanhar o tempo que acelera e muda de um dia para o outro. 
Acha-se acantonada, fechada na solidão e sombras das suas paredes.
Os programas de acção foram plagiados de anteriores programas, nada de novo apresentando. 
O lar, por exemplo?..., o que foi feito, 
que diligências foram realizadas? 
O que se conhece, o que se sabe dos documentos oficiais, é que são programas que, mesmo assim, nunca foram integralmente cumpridos. Que evidenciaram, para a posteridade já hoje amargamente sentida, os evidentes sinais de fraqueza e fragilidade crescente dos seus órgãos sociais da instituição:
1 - Da direção que os propôs.
2 - Do conselho fiscal que os avalisou.
3 - Da assembleia geral que sucessivamente os aprovou.
O mesmo de pode dizer, e diz, e dirá..., das contas dos últimos anos de gestão:
4 - Apresentadas por uma direção acomodada e sentada na almofada financeira que herdou e anos após anos... «estourou».
5 - Fiscalizadas por um conselho fiscal que se «auto-plagiou» na elaboração de relatórios, «iguais» de uns anos para outros.
6 - Analisadas e aprovadas por uma assembleia geral de meia dúzia de associados que, nalguns casos, nem sabem «ler» e interpretar contas e relatórios. 
Tudo somado, deu no que deu e a fraqueza levedada e dia-a-dia multiplicada não fez nascer as respostas que a ARCOR precisa(va), neste novo tempo de exigências diferentes - que, por isso mesmo, exigia procedimentos distintos.
Planear é dirigir, é prever
futuro, tê-lo nas mãos!

Planear é dirigir, é 
prever o futuro, ter o
futuro nas mãos !

Planear, o latínico «planu + facere», significa organizar e dirigir. 

Dirigir e, antes de mais e de tudo, encontrar e compreender as razões orçamentais que sustentam qualquer programa de acção.
É prever o futuro!
Planear estrategicamente não pode contar, valer-se apenas, com as receitas que caem do céu e repetir receitas que noutros tempos deram, é verdade, mas com outros «cozinheiros».
A pedra de toque de qualquer IPSS, para o seu desenvolvimento e sustentabilidade económica e financeira, a sua consolidação operacional, social e financeira, tem a ver, também, com as receitas próprias que angaria.
Tem a ver com as cumplicidades que cria e desenvolve com a sua comunidade mais próxima.
Planear, o «planu + facere» dos latinos, deve(rá) significar, também e antes de tudo, compreender as razões que fazem o dia-a-dia, principalmente as que o desfalecem e desertificam a sua massa associativa.
A ARCOR, que diz ter 102 utentes e cerca de 30 funcionárias, tem quantos associados?
E desses, não sabemos quantos, quantos são pagantes?
E quantos participam no dia-a-dia da instituição?
Aqui, pelo número de associados e a sua cumplicidade, também se vê a grandeza da instituição.
Planear é prever e
construir o futuro

Devia fazer e 
não... fez!,
várias e muitas coisas !

A ARCOR, que é IPSS, não pode contar, apenas, com as receitas da Segurança Social e das mensalidades dos seus clientes.
Não pode, mas irresponsavelmente o fez..., não pode desaproveitar e/ou esquecer o seu passado histórico.
Devia, e não o fez, fazer inteligente aproveitamento das gerações de dirigentes que levaram a ARCOR ao patamar em que a herdaram.
Devia, e não fez, envolver a comunidade, nela se ancorando e enriquecendo.
Devia, e não fez, distinguir o acessório do essencial.
Devia, e não fez, criar pequenas e grandes iniciativas de envolvimento da comunidade. 
Mas até o teatro deixou morrer.
Devia, e não fez, dinamizar pequenas, médias e grandes iniciativas e projectos de engrandecimento associativo, ao mesmo tempo criadores de riqueza.
Mas ficou-se pelo alegre e leviano empobrecimento, gastando as poupanças que herdou.
Devia, e não fez, multiplicar e enriquecer o seu rico património cultural recreativo, desportivo e... físico! Antes o degradou.
Não fez. Fez o quê?

4 comentários:

  1. Anónimo2/3/21 17:18

    Os primeiros quarenta anos de vida dão-nos o texto e os trinta seguintes, o comentário.

    E toda vez que pensamos algo de ruim de alguém ou sentimos vontade de fazer um comentário maldoso ou irónico sobre estas e outras criatura, fechamos os olhos e envia-mos paz para aquela pessoa ou pessoas que tanto nos irritam e nos tiram do eixo a ponto de movimentar as nossas energias para o lado ruim. Porque o lado branco da força é mais bonito.

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  2. Anónimo2/3/21 17:58

    Quem tenha pressa que vá andando...

    Uma das grandes desvantagens de termos pressa é o tempo que nos faz perder. Assim o mano pensador proclamado salvador, aliado á rapidez e iniquidade da mana, que tem essa virtude e outros vícios, demoveu-o a não se consorciar com gente que nem sabem «ler» e interpretar contas e relatórios.

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  3. Anónimo4/3/21 19:39

    A realidade é tão verdade que nenhuma mentira consegue destruir esta falta de um «planu + facere» que significa, em prática comum, organizar e dirigir.

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  4. Anónimo7/3/21 09:38

    O saber é riqueza, mas quando nao possuem o saber nem outras qualidades para estar a frente dos destinos das nossas instituições, estamos apenas perante um dissipar e desbaratar continuamente das nossas riquezas institucionais, até empobrecermos por completo.

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