As duas faces de uma mesma direção da ARCOR, a de Mário Marques, com 4 anos de mandato para (não) esquecer e substituição por acontecer, sem listas de candidatos |
A sede e centro social da ARCOR: 4 anos consecutivos de défices acumulados - de 2016 a 2019. E falta saber os resultados de gestão do pandémico e covídico ano 2020 |
A questão ARCOR continua na ordem do dia, já passado segundo mês de uma direção em exercício que, em 4 anos mostrou, para a posteridade, o que foi capaz: somar défices. Por razões atípicas, diria (disse, diz...) Mário Marques, o seu presidente.
Diríamos nós, sem querer ofender, que as causas que os défices pariram foram (são) mais consequência da falta de estratégia, de planeamento, de trabalho e de compromisso.
Planear, que vem do latim «planu + facere» significa, em prática comum, organizar e dirigir. Dirigir segundo um plano. A tal estratégia.
Planear é, cada vez mais, uma questão de estratégia, de atenção permanente à realidade, de busca constante de patamares de progresso e desenvolvimento - num tempo em que o aparecimento de uma nova sociedade, a nascida dos novos modelos de comunicação (a que, inevitavelmente, todos estamos ligados), «obriga» a que quem dirige esteja permanentemente atento.
Planear, que vem do latim «planu + facere» significa, em prática comum, organizar e dirigir. Dirigir segundo um plano. A tal estratégia.
Planear é, cada vez mais, uma questão de estratégia, de atenção permanente à realidade, de busca constante de patamares de progresso e desenvolvimento - num tempo em que o aparecimento de uma nova sociedade, a nascida dos novos modelos de comunicação (a que, inevitavelmente, todos estamos ligados), «obriga» a que quem dirige esteja permanentemente atento.
No caso das IPSS´s, como a ARCOR, devem estar sempre atentas, disponíveis e comprometidas com programas realistas e nascidos de planeamento adequado. Atentas a novas e eficientes formas de financiamento.
Nada disso, que tenhamos percebido, aconteceu na ARCOR nos últimos tempos - tempos em que, anos atrás de anos, apresentou planos de actividades «plagiados» dos anteriores, não os adequando ao tempo. Não os actualizando.
Nada disso, que tenhamos percebido, aconteceu na ARCOR nos últimos tempos - tempos em que, anos atrás de anos, apresentou planos de actividades «plagiados» dos anteriores, não os adequando ao tempo. Não os actualizando.
Deixando-os «morrer»!
Órgãos sociais
fragilizados !
O tempo, para a ARCOR de hoje, parece ter corrido depressa demais, sem que os seus órgãos sociais mostrassem «pedalada» para acompanhar o tempo que acelera e muda de um dia para o outro.
Acha-se acantonada, fechada na solidão e sombras das suas paredes.
Os programas de acção foram plagiados de anteriores programas, nada de novo apresentando.
Os programas de acção foram plagiados de anteriores programas, nada de novo apresentando.
O lar, por exemplo?..., o que foi feito,
que diligências foram realizadas?
O que se conhece, o que se sabe dos documentos oficiais, é que são programas que, mesmo assim, nunca foram integralmente cumpridos. Que evidenciaram, para a posteridade já hoje amargamente sentida, os evidentes sinais de fraqueza e fragilidade crescente dos seus órgãos sociais da instituição:
1 - Da direção que os propôs.
2 - Do conselho fiscal que os avalisou.
3 - Da assembleia geral que sucessivamente os aprovou.
O mesmo de pode dizer, e diz, e dirá..., das contas dos últimos anos de gestão:
O mesmo de pode dizer, e diz, e dirá..., das contas dos últimos anos de gestão:
4 - Apresentadas por uma direção acomodada e sentada na almofada financeira que herdou e anos após anos... «estourou».
5 - Fiscalizadas por um conselho fiscal que se «auto-plagiou» na elaboração de relatórios, «iguais» de uns anos para outros.
6 - Analisadas e aprovadas por uma assembleia geral de meia dúzia de associados que, nalguns casos, nem sabem «ler» e interpretar contas e relatórios.
Tudo somado, deu no que deu e a fraqueza levedada e dia-a-dia multiplicada não fez nascer as respostas que a ARCOR precisa(va), neste novo tempo de exigências diferentes - que, por isso mesmo, exigia procedimentos distintos.
Tudo somado, deu no que deu e a fraqueza levedada e dia-a-dia multiplicada não fez nascer as respostas que a ARCOR precisa(va), neste novo tempo de exigências diferentes - que, por isso mesmo, exigia procedimentos distintos.
prever o futuro, ter o
futuro nas mãos !
Planear, o latínico «planu + facere», significa organizar e dirigir.
Dirigir e, antes de mais e de tudo, encontrar e compreender as razões orçamentais que sustentam qualquer programa de acção.
É prever o futuro!
Planear estrategicamente não pode contar, valer-se apenas, com as receitas que caem do céu e repetir receitas que noutros tempos deram, é verdade, mas com outros «cozinheiros».
Planear estrategicamente não pode contar, valer-se apenas, com as receitas que caem do céu e repetir receitas que noutros tempos deram, é verdade, mas com outros «cozinheiros».
A pedra de toque de qualquer IPSS, para o seu desenvolvimento e sustentabilidade económica e financeira, a sua consolidação operacional, social e financeira, tem a ver, também, com as receitas próprias que angaria.
Tem a ver com as cumplicidades que cria e desenvolve com a sua comunidade mais próxima.
Planear, o «planu + facere» dos latinos, deve(rá) significar, também e antes de tudo, compreender as razões que fazem o dia-a-dia, principalmente as que o desfalecem e desertificam a sua massa associativa.
Planear, o «planu + facere» dos latinos, deve(rá) significar, também e antes de tudo, compreender as razões que fazem o dia-a-dia, principalmente as que o desfalecem e desertificam a sua massa associativa.
A ARCOR, que diz ter 102 utentes e cerca de 30 funcionárias, tem quantos associados?
E desses, não sabemos quantos, quantos são pagantes?
E quantos participam no dia-a-dia da instituição?
Aqui, pelo número de associados e a sua cumplicidade, também se vê a grandeza da instituição.
várias e muitas coisas !
A ARCOR, que é IPSS, não pode contar, apenas, com as receitas da Segurança Social e das mensalidades dos seus clientes.
Não pode, mas irresponsavelmente o fez..., não pode desaproveitar e/ou esquecer o seu passado histórico.
Devia, e não o fez, fazer inteligente aproveitamento das gerações de dirigentes que levaram a ARCOR ao patamar em que a herdaram.
Devia, e não fez, envolver a comunidade, nela se ancorando e enriquecendo.
Devia, e não fez, distinguir o acessório do essencial.
Devia, e não fez, criar pequenas e grandes iniciativas de envolvimento da comunidade.
Não pode, mas irresponsavelmente o fez..., não pode desaproveitar e/ou esquecer o seu passado histórico.
Devia, e não o fez, fazer inteligente aproveitamento das gerações de dirigentes que levaram a ARCOR ao patamar em que a herdaram.
Devia, e não fez, envolver a comunidade, nela se ancorando e enriquecendo.
Devia, e não fez, distinguir o acessório do essencial.
Devia, e não fez, criar pequenas e grandes iniciativas de envolvimento da comunidade.
Mas até o teatro deixou morrer.
Devia, e não fez, dinamizar pequenas, médias e grandes iniciativas e projectos de engrandecimento associativo, ao mesmo tempo criadores de riqueza.
Devia, e não fez, dinamizar pequenas, médias e grandes iniciativas e projectos de engrandecimento associativo, ao mesmo tempo criadores de riqueza.
Mas ficou-se pelo alegre e leviano empobrecimento, gastando as poupanças que herdou.
Devia, e não fez, multiplicar e enriquecer o seu rico património cultural recreativo, desportivo e... físico! Antes o degradou.
Não fez. Fez o quê?
Devia, e não fez, multiplicar e enriquecer o seu rico património cultural recreativo, desportivo e... físico! Antes o degradou.
Não fez. Fez o quê?
4 comentários:
Os primeiros quarenta anos de vida dão-nos o texto e os trinta seguintes, o comentário.
E toda vez que pensamos algo de ruim de alguém ou sentimos vontade de fazer um comentário maldoso ou irónico sobre estas e outras criatura, fechamos os olhos e envia-mos paz para aquela pessoa ou pessoas que tanto nos irritam e nos tiram do eixo a ponto de movimentar as nossas energias para o lado ruim. Porque o lado branco da força é mais bonito.
Quem tenha pressa que vá andando...
Uma das grandes desvantagens de termos pressa é o tempo que nos faz perder. Assim o mano pensador proclamado salvador, aliado á rapidez e iniquidade da mana, que tem essa virtude e outros vícios, demoveu-o a não se consorciar com gente que nem sabem «ler» e interpretar contas e relatórios.
A realidade é tão verdade que nenhuma mentira consegue destruir esta falta de um «planu + facere» que significa, em prática comum, organizar e dirigir.
O saber é riqueza, mas quando nao possuem o saber nem outras qualidades para estar a frente dos destinos das nossas instituições, estamos apenas perante um dissipar e desbaratar continuamente das nossas riquezas institucionais, até empobrecermos por completo.
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