A ARCOR comemorou 32 anos, com sala cheia e esperança no futuro. «Queremos consolidar as valências e acrescentar valor patrimonial e organizacional à associação», disse João Paulo Resende Gomes, o novo presidente da direcção, anunciando a intenção de «captar novos públicos».
O dia de festa começou com a tomada de posse dos novos órgãos sociais e continuou com o almoço de confraternização, abrilhantando pelo Tuna Musical. Horácio Marçal, até agora presidente da assembleia geral, lembrou «de forma especial todos os fundadores da ARCOR», citando Celestino Viegas (presente), neles significando «os serviços relevantes prestados à comunidade, nas áreas social, cultural, recreativa e desportiva», mas lembrou que «há muito que fazer» - referindo-se, por exemplo, à ambição de construir o lar, para o qual há o terreno.
PROJECTOS POR FAZER
Agostinho Tavares, de quem Horácio Marçal disse «ter sido um presidente muito dedicado», felicitou a nova direcção, a quem desejou «coragem e espírito de sacrifício, para servir a ARCOR».
«Entre crianças e idosos, temos mais de 100 utentes, 28 funcionários e seis professores, nunca parámos de crescer. A ARCOR é o que hoje é o que é porque todos a fizeram», disse Agostinho Tavares, lembrando que «houve projectos que ficaram por fazer, mas alguma coisa teria de ficar para a nova direcção».
Segurança e convicção mostrou João Paulo Gomes, afirmando «ser com muita honra que assumo estas funções», que considerou «um desafio estimulante», por ser contribuinte da «qualidade de vida da população». «Conto com a colaboração dos ribeirenses», disse o novo presidente.
Carla Tavares, representando António Celestino de Almeida (presidente da Assembleia Municipal de Águeda), foi portadora de «uma palavra incentivadora para a nova direcção» e, por ela, disse que «a renovação é fundamental», numa associação que «ultrapassou as fronteiras da freguesia».
Liliana Ferreira, representando o Governador Civil (José Mota), sublinhou a importância da instituição, «a nível cultural e desportivo, mas principalmente social».
«Felicitações para actuais e antigos directores, atletas e actores», disse Liliana Ferreira, referindo-se às secções de teatro e canoagem.
LAR PARA… PENSAR
As intervenções foram encerradas pelo presidente da Câmara Municipal de Águeda, notando, desde logo, «a tanta gente que encheu a sala» neste momento de festa e de passagem de testemunho, de «uns com sentimento de dever cumprido e de outros com vontade de fazer o melhor que sabem e podem». «O que espera a nova direcção – disse Gil Nadais – é muito trabalho e decisões que não vão ser fáceis».
A questão do lar também foi abordada: «Tem de ser pensada. Algumas IPSS fizeram estruturas que já não conseguem rentabilizar. Não é só fazer, há a factura do futuro, que tem, de ser bem pensado», disse o presidente da Câmara, que não deixou de referir «o trabalho de qualidade» do Grupo de Teatro e o acompanhamento que faz dos «campeões de canoagem da ARCOR».