segunda-feira, março 31, 2025

ARCOR Canoagem no Nacional de Fundo de 2025 com 4 medalhas!

A ARCOR Canoagem no Nacional de Fundo de 2025

Os paracanoísas da ARCOR medalhados: Simão
Ramos (ouro), Hugo Costa (bronze) e Barbosa
Rodrigues (ouro)

A ARCOR Canoagem disputou neste fim de semana o Campeonato Nacional de Fundo, nas águas do Rio Tua, em Mirandela. Foi 14ª. classificada por equipas e, individualmente, sagraram-se campeões nacionais os atletas Simão Tavares Ramos (em KL3) e José Barbosa Rodrigues (em KL3).
Destacáveis são também os terceiros lugares de Hugo Costa (em KL2) e João Alberto Ferreira (em K1 Masters C1).
A prova é a de maior dimensão nacional e participaram nada mais nada menos que 880 atletas, de 51 clubes de todo o país.
Individualmente, os atletas da ARCOR Canoagem tiveram as sseguintes classificações:
- K1 Iniciados B: 19º.-Rodrigo Oliveira
- K1 Iniciadas B: 21ª.-Joana Monteiro.
- K1 Infantis A: 17º.-Santiago Sousa; 21º.-Matias Silva; 
26º.-Marcelo Santos; 56º.-Nuno Oliveira.
- K1 InfantisFemininos A: 10ª.-Constança 
João Ferreira, à direita, medalha de bronze
Bizarro.
- SUPC Infantis: 9º.-Filipe Tavares.
- K1 Infantis B: 34º.-Francisco Cardoso.
- K1 Infantis Femininos B: 4ª.-Lara Duarte Lopes; 15ª.-Ariana Santos Sousa.
- K1 Cadetes Femininos: 10ª.-Matilde Coelho. 
- SUPC Juniores: 7º.-Simão Lopes.
- C1 Cadetes Masculinos: 17º.-Rodrigo Neves.
- KL2 Masculinos: 3º.-Hugo Costa, medalha de bronze. - Já ontem demos notícia, ver AQUI
- KL3 Masculinos: 1º.-SimãoTavares Ramos, medalha de ouro. Já ontem demos notícia, AQUI
- VL3 Masculinos: 1º.-José Barbosa Rodrigues, medalha de bronze. Já ontem demos notícia, AQUI
- K1 Masters B1 Femininos: 7ª.-Joana Sofia Santos.
- K1 Master B1 Masculinos: 8º.-Sérgio Alexandre Varela.
- K1 Master C1 Masculinos: 3º.-João Alberto Ferreira, medalha de bronze; 4º.-António Brinco. Ver AQUI
- K1 Masters C2 Masculinos: 8º.-João Paulo Brinco.
- C1 Sénior Masculinos: 14º.-Leonardo Marques de Melo.
- C1 Juniores Femininos: 5ª.-Marta Rafaela Bizarro.
- K1 Master A2 Masculino: 11º.-João Gonçalves de Oliveira.
- K1 Seniores Masculinos: 12º.-Tiago Viegas.
- AMANHÃ: O 14º. lugar, entre 55 equipas, da ARCOR Canoagem.

- ANO 2020, há 5 anos: A rede eléctrica de Óis da Ribeira!

Os trabalhos de substituição dos cabos de energia eléctrica de Óis da Ribeira
O poste do Largo da Igreja 


A EDP estava, há 5 anos, a proceder à substituição de cabos da rede eléctrica de Óis da Ribeira. 
A 31 de Março de 2020, os trabalhos, como se recorda na imagem principal, decorriam do Largo do Centro Social para a Rua Jacinto Bernardo Henriques, à ponte sobre o rio Águeda.
Os ditos trabalhos estiveram a cargo da empresa Lousa Maia, empresa especializada na realização de trabalhos de construção de Infraestruturas eléctricas na rede de distribuição, rede fixas, construção e manutenção de rede de cliente (instalação e manutenção). 
Tinha (tem) sede em Penafiel mas com uma delegação em Estarreja.
Os trabalhos envolveram também a substituição de alguns postes, como é o caso (ver imagem ao lado) do que já estava colocado na praceta (desparqueada) em frente à Igreja Paroquial de Santo Adrião, onde foi a casa de José Ferreira dos Reis (Zé da Luz) e depois da filha Maria Eugénia Estima Ferreira dos Reis.

- ANO 2000, há 25 anos: Alípio, Carlos e Hostilino como sócios honorários da Tuna!

Carlos Matos
(Bigodes)
Hostilino Matos
Alípio Framegas


A assembleia geral da Tuna Musical de Óis da Ribeira aprovou, na sessão do dia 31 de Março de 2000, a atribuição de grau de sócio honorário a 3 seus executantes e dirigentes: Carlos Matos, Hostilino Matos e Alípio Framegas.
Curiosamente, os três netos de um dos fundadores: o ferreiro Jacinto Pereira de Matos.
Os três também, e com outros, do movimento de restauração da associação, que se reapresentou em público em 1993 - depois do hiato que vinha desde 1962.
Carlos e Hostilino, filhos de Óscar Pereira de Matos e já falecidos, respectivamente a 12 de Novembro de 2022, aos 81 anos e em Fermentelos; e a 22 de Novembro do mesmo ano de 2022, de doeça e aos 91 anos;
Alípio, filho de Zulmira e irmã de Óscar, a 10 de Maio de 2024, em Eirol (Aveiro).
Também foram galardoados o capitão Amílcar Morais (maestro com vários arranjos para o reportório da Tuna) e Augusto Gonçalves (apoiante da Tuna desde a primeira hora).

- ANO 1963, há 62 anos: Junta a ver obras nos caminhos vicinais !

Óis da Ribeira (vista aérea parcial, amos 2000)



Os caminhos vicinais de Óis da Ribeira estavam em obra de requalificação há 62 anos e, por isso mesmo, foram visitados pela Junta de Freguesia.
O facto aconteceu no final da sessão de 31 de Março de 1963 (realizada na sala da Irmandade, na Igreja) e demonstra(va) a preocupação de quem, exercendo funções públicas e sem nada ganhar, sentia a obrigação de conhecer o território e os seus problemas. 
Nem sempre é assim, como todos sabemos.
O executivo óisdaribeirense de há 62 anos era presidido por Armando dos Santos Ala de Resende, com o tesoureiro José Pinheiro das Neves e o secretário Manuel Simões dos Reis (Manelzito), que os visitaram em forma de passeio e fcaram a conhecer o andamentos dos trabalhos.

- ANO 1957, há 68 anos: Junta de Freguesia pediu electrificação para Óis da Ribeira!


A cabine eléctrica de Óis da Ribeira.
Ainda é a mesma de 1957/1958

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira oficializou, a 31 de Março de 1957, o pedido de electrificação da antiga vila.
Há 68 anos e com esse objectivo, fez entrega de 30 000$00 à Câmara Municipal de Águeda - o equivalente, mais ou menos, a 16 000 euros.
O processo teve andamento e, a 29 de Junho, a autarquia oisdaribeirense anunciou a vista do presidente da Câmara Municipal de Águeda para observar os trabalhos. Trabalhos que foram executados pelos Serviços Municipalizados de Águeda e dados por concluídos a 31 de Agosto de 1958.
Aires Carvalho dos Santos era o presidente Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro José Pinheiro das Neves.
Não foi assim há tanto tempo, como se vê, que a electricidade serve a comunidade óisdaribeirense. Há quase 67 anos!

ÁRVORE do adro da capela de Santo António foi cortada...

A árvore do Adro de Santo António foi cortada...

O que sobra da árvore...

A árvore do Adro de Santo António foi cortada. Mais uma que «desapareceu» do território público da vila. O que, pelas bandas de Óis da Ribeira, já se tornou uma tradição negativa.
Ali mesmo ao lado e como ainda a 19 de Março AQUI referimos, também desapareceram, faz tempo, os dois pinheiros da fonte, um atrás do outro - fonte que, por sua vez, não tem água há vários anos.
Se formos à ladeira da escola, na Rua Nossa Senhora de Fátima, contemos as árvores que de lá «desapareceram» e nunca foram substituídas. São perto de 3 dezenas (cerca de 30...).
E já lá vão anos, atrás de anos...
O corte da árvore de Santo António terá sido precipitado pelo mau tempo de há dias.
Terá!
Mas vai ser substituída, ou acontecerá o mesmo que aconteceu na fonte e na ladeira da escola?
A árvore é (era) de espécie nobre e foi trazida da Alemanha e oferecida à Junta de Freguesia pelo emigrante Delfim Augusto dos Reis, que, a 13 de Janeiro de 2008,
 aos 60 anos, morreu afogado na pateira
Há mais de 17 anos. A árvore terá sido plantada há mais de 20. Não «caiu de pé», foi decepada e levada para incerto destino!

- ANO 1957, há 68 anos: A Junta de Freguesia em sala da Igreja de Óis da Robeira!

A Igreja de Óis da Ribeira


A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira ficou sem a sua sede, há 68 anos, por ter sido  demolida para abrir a então chamada Avenida da Ponte.
A 31 de Março de 1957, o monsenhor José Bernardino dos Santos Silva, o pároco local, autorizou que as sessões da autarquia se realizassem na sala da Irmandade das Almas.
A sede tinha sido demolida em Novembro de 1951, por «ordem da Câmara Municipal de Águeda», de 8 de Junho desse ano, segundo relata a revista «Óis a Ribeira - A história, as sedes e as Juntas», publicada pela inauguração da actual sede da União de Freguesias. Ordem que incluía a expropriação de «uns casebres anexos, para desobstruir a estrada de ligação à ponte».
A estrada e/ou avenida, assim designada em tempos diferentes, depois Rua da Ponte e agora Rua Jacinto Bernardo Henriques - que vai do que foi o Largo do Cruzeiro, depois Largo Jacinto Bernardo Henriques e agora Largo do Centro Social, até à ponte.
A Junta de Freguesia era presidida por Aires Carvalho dos Santos, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro José Pinheiro das Neves

domingo, março 30, 2025

Simão Ramos é campeão nacional de fundo. - Hugo Costa foi medalha de bronze!

 

Simão Tavares Ramos no pódio de ouro do nacional de fundo

Hugo Costa, à direita, de bronze
Simão T. Ramos



O atleta Simão Tavares Ramos, paracanoísta da ARCOR, venceu a prova de KL3 do campeonato nacional de fundo, que se está a disputar em Mirandela.
Sagrou-se campeão nacional nas águas do Rio Tua!
O jovem atleta de 13 anos - nascido a 16 de Junho de 2011 - é da formação do clube de Óis da Ribeira, escalão de infantis, e acrescenta uma medalha de ouro ao seu já bem interessante palmarés desportivo: 6 medalhas de ouro, 3 de prata e 2 de bronze.
Também esta manhã de 30 de Março de 2025, o arcoriano Hugo Costa foi medalha de bronze (3º. lugar) de KL3. O vencedor e campeão nacional foi Norberto Mourão, do Kayak Clube Castores do Arade, Algarve (medalha de ouro), seguido de Ricardo Esteves, do CN de Ponte de Lima (medalha de prata).

Barbosa Rodrigues, da ARCOR, é campeão nacional de KL3!

Barbosa Rodrigues no pódio nacional de ouro
J. Barbosa Rodrigues




O atleta José Barbosa Rodrigues é paracanoísta da ARCOR e venceu hoje a prova de KL3 do campeonato nacional de fundo, sagrando-se campeão nacional.
A prova está desde ontem a decorrer nas águas do Rio Tua, em Mirandela, e José Manuel Barbosa Rodrigues (é este o seu nome), de 54 anos (nasceu a 10 de Agosto de 1970), somou mais uma medalha às 19 de ouro, 5 de prata e 4 e bronze do seu medalhário.

João Ferreira de bronze no nacional de fundo de Masters C1!

 

João Ferreira, à direita, de bronze no nacional de fundo
António Brinco e João Ferreira



O canoísta João Alberto Ferreira, atleta da ARCOR, classificou-se em terceiro lugar na prova de K1 Master C1 Masculino do campeonato nacional de fundo que se está a disputar em Mirandela.
O internacional do clube de Óis da Ribeira foi medalha de bronze (ver foto principal), classificando-se depois de João Monteiro, do Clube Fluvial Vilacondense (2º. lugar), e de Victor Silva, do Centro de Recreio Popular de Arnelas, que se sagrou campeão nacional.
Também da ARCOR, António Brinco ficou em quarto lugar do mesmo 
K1 Master C1, logo depois de João Ferreira.

Alta de Óis da Ribeira sem água de 2 para 3 de Abril de 2025!

O aviso da AdRA
AdRA - Águas da Região de Aveiro




A zona alta de Óis da Ribeira vai ter uma interrupção do abastecimento de água de 2 para 3 de Abril de 2025 - das 23 horas de terça até às 03 horas de quarta-feira.
A AdRA - Águas da Região de Aveiro, no seu aviso público, esclarece que a interrupção se deve(rá) a trabalhos de limpeza e higienização que vão ser feiros nos reservatórios da rede, neste caso o de Recardães - que abastece a parte alta de Óis da Ribeira e também Espinhel, Piedade e Paradela, Barrô e Carqueijo, Fujacos, Vale do Senhor e Pimheiro Manso.
Os utentes da rede devem, por questões de segurança, considerar que a rede estaem carga.
Os interessados em quaisquer esclarecimentos suplementares, podem contactar a AdRA - Águas da Região de Aveiro pelo telefone 808 200 217 (número azul).

- ANO 2000, há 25 anos: A canoagem e o polidesportivo da ARCOR!

 

Os balneários da ARCOR em 2003

 
Os balneários em 2000

A direção da ARCOR aprovou, a 30 de Março de 2000, a adjudicação dos trabalhos de construção da segunda fase (acabamento) do hangar de canoagem à firma José Lemos, Lda., de Estarreja, por 4 300 000$00 - seriam agora 35 240 euros.
O presidente da direção era Fernando Reis (falecido a 7 de Novembro de 2019) e a adjudicação envolvia a construção dos balneários do polidesportivo - os primeiros, que se podem recordar na segunda imegem.
Os actuais já foram construídos já na direção de Celestino Viegas, em 2003 e inaugurados a 25 de Outubro deste ano.
Infelizmente e desde há já alguns anos que estão abandonados e sucessivamente vandalizados.

- ANO 1930, há 95 anos: Ladrões nas noites de Óis da Ribeira!


Albano Almeida

Mário Duarte

A notícia maior da actualidade da vila de Óis da Ribeira de há 95 anos foi a do assalto ao quarto de dois moradores locais: Albano Joaquim de Almeida e Mário Duarte de Almeida, a quem roubaram um relógio e uma corrente de ouro.
O roubo apareceu reportado no «Jornal da ARCOR» de 23 de Março de 1980, há 45 anos, e dava conta que também desapareceram um bom sobretudo, um bom fato, um par de sapatos, uma carteira com dinheiro, apontamentos e outros objectos. 
Não foi, pois, coisa pouca.
A noite de 23 para 24 desse mesmo mês de há 95 anos, essa foi tempo para outro assalto, este por arrombamento da porta da adega de Rosa Gomes da Conceição, de onde elevaram 4 rasas de milho e uma peça de carne de porco.
Ladrões, sempre houve, como se vê. Agora, rouba-se mais material eléctrico, fios de telefone, caixas de contadores, electrodomésticos, móveis, dinheiro, motores de rega, cobres e outros metais mas ou menos valiosos, até hortaliças e tudo o que vier mais à mão.
Só mudaram os ladrões e as formas de roubar.

- ANO 1919, há 106 anos: A Junta de Freguesia de Joaquim António Soares!


Joaquim A. Pires Soares

Albano Almeida

A presidência da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira liderada por Joaquim António Pires Soares tomou posse há rigorosamente 106 anos: a 30 de Março de 1919.
O executivo incluía os vogais Albano Tavares Pinheiro e Jacinto Pereira de Matos e foi o quinto, depois da implantação da República - a 5 de Outubro de 1910.
O primeiro, da então denominado Junta Paroquial Republicana, tinha sido empossado a 30 de Outubro desse ano e era formado pelo padre Ricardo Pires Soares (presidente), João Bernardino dos Reis (secretário), Albano Joaquim de Almeida (tesoureiro) e os vogais Jacinto Matos dos Reis, João Bernardino dos Reis e José Maria Morais.
Executivo autárquico óisdaribeirense pós-implantação da República que se manteve no mandato seguinte, o de 1911/1914.
Já agora e para memória futura, lembremos os restantes executivos republicanos, até ao de há 106 anos empossado e liderado por Joaquim António Pires Soares:
- 1915/1917: Luís Maria de Almeida (presidente), Manuel Maria de Carvalho (secretário) e José Tavares da Silva e Manuel José dos Reis (vogais).
- 1918, Comissão Administrativa nomeada pelo Governador Civil de Aveiro: Joaquim Maria Viegas (presidente), Manuel Maria de Carvalho (secretário), Manuel Maria Ala de Resende (tesoureiro), Benjamim Soares de Freitas e José Bernardino dos Reis (vogais).
Registo de baptismo de Joaquim António

Quem é quem?
Joaquim António
Pires Soares

Joaquim António Pires Soares nasceu a 17 de Setembro de 1849, há quase 176 anos e em Óis da Ribeira, filho do lavrador Joaquim Pires  Soares, que também foi escrivão da Câmara de Óis da Ribeira e juiz ordinário da então vila, e de Rosália Joana de Jesus. 
Irmão, entre outros, do padre Anacleto Pires Soares, influente político a sua época.
Neto paterno de José Pires Soares e de Ana Maria Soares, de Óis da Ribeira; neto materno de João António Ferreira (de Varzielas, distrito de Viseu) e de Joana Claro, de OdR.
Casou-se aos 19 anos, com Maria Rosa, costureira, de 18, e o casal teve 9 filhos, 8 dos quais conseguimos identificar: Maria Rosa, Ana, Anacleto (que faleceu no Brasil a 26/06/1962), Alexandre (n. 24/03/1886), Rosa (n. 27/02/1878), Liolinda (n. 29/05/1881), Aurélia (n. 24/04/1885 e f. a 31/03/1969) e Auta, qe foi casada com Alberto Marques, de Cabanões (n.  25/08/1890 e f. 16271971).
Joaquim António Pires Soares foi dono da casa e quintal do espaço onde actualmente está instalada a ARCOR e sede da Junta de Freguesa. Faleceu depois de 1942, então com 43 netos, 65 bisnetos e um tetraneto. Em datas que não conseguimos apurar, mas segundo o livro «Travassô e Alquerubim e outras localidades da Região Vouga», de Laudelino de Miranda Melo, foi «eleito várias vezes vereador da Câmara de Águeda».
- NOTA:  Dados parcialmente retirados da revista «Óis da Ribeira | A história, as sedes e as Juntas»

sábado, março 29, 2025

- ANO 2006, há 19 anos: A morte do artesão popular Gil Martins dos Reis!

Gil Martins dos Reis

M. Celeste Reis



O artesão Gil Martins dos Reis foi natural de Óis da Ribeira e faleceu a 29 de Março de 2006, aos 88 anos.
Há 19 anos!
Imortalizou-se como criador dos dois galos de madeira e com dentes, colocados no dia da inauguração da ponte, do lado de Cabanões, «respondendo» à provocação do povo de Travassô - que, anos e anos, chalaceando com as gentes de Óis da Ribeira, mandavam a piada: «Óis só terá a ponte quando as galinhas tiverem dentes».
Pois bem: lá estavam os galos e com... dentes.
Gil nasceu a 18 de Janeiro de 1918, casou com Maria Celeste Reis e o casal teve os filhos Júlio (emigrante na Alemanha e com casa em Perrães), Delfim (que, na pateira, morreu afogado, a 13 de Agosto de 2008) e Carlos Alberto (de doença falecido a 20 de Outubro de 1972).
Lavrador de profissão, a sua arte em madeira estendeu-se a figuras do presépio de Natal e, em princípios dos anos 60 do Século XX, na caricatura popular feita a um cidadão de ÓdR, satirizada numa cabana que, em dias de carnaval, arruou pela vila no então muito célebre «meia volta à foice». O tal cidadão tinha ameaçado outrém com a morte e com uma foice.
Filho de Fernando Augusto dos Reis (Labuco) e de Belmira Martins de Jesus, natural de Casal de Álvaro, que faleceu a 27 de Fevereiro de 1923, em trabalhos de parto. 
Gil faleceu a 29 de Março de 2006, há 19 anos e de doença, já viúvo de Maria Celeste dos Reis - que, aos 75 anos, desapareceu de casa de seu filho Júlio, em Perrães e a 4 de Agosto de 1999. O seu cadáver, já em adiantado estado de decomposição, só seria encontrado no dia 21 de Outubro deste ano.

- ANO 1980, há 45 anos: Teatro da ARCOR na Borralha com a peça «A Rosa do Adro»!


Clara Santos, a
Rosa do Adro
O Grupo de Teatro da Amador (GTA) da ARCOR apresentou-se na Borralha a 29 de Março de 1980, há 45 anos, com a peça «A Rosa do Adro», escrita por Manuel Maria Rodrigues.
O ensaiador foi o óisdaribeirense Firmino Santos (falecido a 11 de Outubro de 2024, aos 91 anos) e a estreia tinha sido no dia 8 de Março de 1980, em Óis da Ribeira e no salão do restaurante Pôr do Sol.
O programa incluía a comédia «O Gabinete do Regedor» e dois monólogos, para além, neste caso (o da estreia), da actuação do padre António Maria, brasileiro, ao tempo a trabalhar na Gafanha - na Obra de Schoenstatt.
O GTA actuou depois, pelo menos, em Mourisca do Vouga (a 15 de Março), Loure, de S. João de Loure (22). Talvez em outras localidades da região.
- NOTA: O elenco do grupo teatral arcoriano era formado por António Carlos (interpretando o papel de Fernando) e Clara Santos (Rosa), os personagens principais, para além de dos irmãos Isabel Neves (Deolinda) e Mário Neves (António) e Leonildo Costa (José da Costa) e Danilo Costa (barão), Custódio Ferreira (tesoureiro da ARCOR e na peça como padre Francisco), Aurélio Reis (Lucas), Manuel Almeida «Capitão» (Tomé) e Diamantino Correia (criado). Maria José Duarte de Almeida era o ponto.

- ANO 1980, há 45 anos: «Paraíso esquecido» no cinema da ARCOR!

 

ARCOR 1980

A Secção de Cinema da ARCOR exibiu, a 29 de Março de 1980, há 45 anos, o filme «Paraíso esquecido», para maiores de 12 anos.
A sessão decorreu na tarde desse sábado (como hoje) e no salão principal da então sede de Junta de Freguesia de Óis da Ribeira (agora da Tuna / AFOR).
O título original do filme era «Calabuch» e tinha realização de Luis Garcia Berlana, com interpretações de Edmund Gwen, Franco Fabrizi, Valentina Cortese e Juan Calvo, entre outros.
A iniciava arcoriana, da presidência de Celestino Viegas, tinha apoio da Junta Central das Casas do Povo e da Casa do Povo de Águeda.
 

- ANO 1964, há 61 anos: Orçamento suplementar da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira!

 

A antiga sede da Junta de Freguesia, agora da Tuna

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira deliberou, a 29 de Março de 1964, aprovar o orçamento suplementar do ano, no valor de 4 933$00 - seriam agora 2 370 euros.
Há 61 anos!
A verba orçamentada para arranjos dos caminhos vicinais já estava esgotada e foi necessário reforçá-la. Uma verba, imagine-see repetindo, de 4 933$00. Para todo o ano. Qualquer coisa como os tais 2 370 euros. E estavam em Março!
O presidente Armando dos Santos Ala de Resende expôs a situação na reunião de 23 de Fevereiro e o executivo, faz hoje 61 anos, deliberou apresentar um orçamento suplementar, porém, e esta e parte mais curiosa da situação, entendendo expô-lo à população, para qualquer eventual reclamação
Era assim no tempo do dito «fascismo»: os autarcas locais, espontaneamente, auto-sujeitavam-se ao escrutínio popular. E sobre este orçamento suplementar, não houve qualquer reclamação do povo de Óis da Ribeira.
O tesoureiro era Custódio Lopes Correia e David Soares dos Santos o secretário. Os três autarcas já faleceram.

- ANO 1959, já 66 anos: A escola primária no Salão Eden do Café Império!

A escola primária, há 66 anos, funcionou no sala do Café Império
Gracinda Tavares

Dinis Tavares


A escola primária masculina de Óis da Ribeira passou temporariamente para o salão Éden Clube do Café Império em Março de 1959. 

Há 66 anos!
Na verdade, no domingo de 29 desse mesmo mês, a Junta de Freguesia presidida por Aires Carvalho e Santos teve notícia de que  Gracinda dos Reis Almeida (Tavares) e o seu filho Dinis de Almeida Tavares da Silva (nas fotos) cediam o seu salão - o Salão Éden do Café Império -, para lá funcionar a escola primária, pelo que se tornou necessário fazer uma caiação da parte interior do espaço.
A questão já tinha sido abordada na sessão da Junta de
Freguesia de 26 de Outubro de 1958, precisamente 5 meses antes, analisando um ofício da Direção Escolar, que oficialmente solicitava
que a Junta de Freguesia arranjasse, com a maior urgência, uma sala para nela exercer aulas durante o período de construção do edifício escolar - as duas salas a nascente do edifício que hoje conhecemos e lamentavelmente está abandonado.
As aulas dos rapazes vieram ali a funcionar do Salão Éden pelo menos durante um ano escolar, ministradas pelo professor Florêncio Estima de Figueiredo, que era de Recardães e depois passou para a escola nova - sendo ele um dos professores que a «inaugurou». Professora das raparigas era Maria Luísa Moreira, de Aveiro.
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, para além do presidente Aires Carvalho e Santos, era formada pelo secretário David Soares dos Santos e pelo tesoureiro José Pinheiro das Neves. Já todos falecidos.



- ANO 1885, há 140 anos: Leonor Pires dos Reis e os 11 irmãos!

Registo de nascimento
de Leonor Pires Reis
 
Fernando Reis
(Peralta)

Uma dos 12 filhos do casal José Constantino dos Reis/Maria Rosa Soares nasceu a 29 de Março de 1885. Chamou-se Leonor, há 140 anos.
O patriarca viria a aparecer morto, afogado num poço de Segadães, a 11 de Fevereiro de 1905, deixando uma enorme prole na orfandade. 
Os seguintes 12 filhos, pelo menos:
1 - Maria: Nascida a 21 de Novembro de 1878 e falecida a 30 de Janeiro de 1979.
2 - Manuel Maria (Regedor): Nasceu a 21 de Junho de 1881 e faleceu a 24 de Novembro de 1969.
3 - Leonor, nascida da 29 de Março de 1885 e falecida a 8 de Agosto de 1886.
4 - Joaquim: nascido a 24 de Novembro de 1886 e falecido a 7 de Julho de 1893.
5 - Ana: Nascida a 2 de Abril de 1888 e falecida a 9 de Outubro de
João N. Reis
no Brasil
1988. Casou com José Maria Framegas, já falecidos, pais de Élio, Célia, Cármina e Valter (já falecidos) e Graciete,, da Rua Manuel Tavares.
6 - João: Nascido 30 de Janeiro de 1890. Emigrante no Brasil.
7 - Sebastião: Nascido a 2 de Maio de 1892 e falecido a 11 de Outubro de 1896. Casou com Maria da Graça Sucena Estima e teve os filhos Maria Deolinda e Manuel (já falecidos) e Rogério, morador em Oeiras.
8 - Maria Rosa: Nasceu a 29 de Janeiro de 1895, casou com Manuel Maria Carvalho e enviuvou a 1 de Julho de 1941. Faleceu a 3 de Agosto de 1892.
9 - José: Nasceu a 26 de Fevereiro de 1897 e emigrou para o Brasil, onde casou com Regina do Nascimento, a 17 de Abril de 1927. Teve um filho, o coronel e dr. João Nascimento dos Reis (foto, falecido a
 29 de Novembro de 2023, em Vila Velha), no Estado do Espírito Santo.
10 - Augusto: Nasceu a 30 de Setembro de 1898, casou com Mabília Framegas Alves a 16 de Fevereiro de 1928, enviuvou a 21 de Setembro de 1976 e faleceu a 28 de Setembro de 1999. Pai de Hernâni e Maria Camélia (já falecidos), Tobias e Maria de Lurdes, ambos da Rua Manuel Tavares,
11 - Maria Celeste: Nasceu 27 de Maio de 1931 e faleceu a 14 de Fevereiro de 1938.
12 - Fernando (Peralta); Nasceu a 13 de Dezembro de 1903, casou com Elisiária Carvalho e Santos a 1 de Janeiro de 1927, enviuvou a 5 de Julho de 1991 e faleceu a 28 de Janeiro de 2000. Pai de Benedita e Maria Celeste (já falecidas) e Maria Ascensão (Aurélio), moradora na Rua da Pateira.
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sexta-feira, março 28, 2025

Tuna / AFOR vai integrar a União de Bandas de Águeda (UBA)!

A Tuna /  Associação Filarmónica de Óis da Ribeira

Luís Neves


A Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) vai passar a integrar a União de Bandas de Águeda (UBA), por deliberação unânime da assembleia geral desta instituição, realizada na noite de ontem - dia 27 de Março de 2025.
Uma data histórica!
Concretiza-se, assim, uma já antiga aspiração da associação musical óisdaribeirense - aspiração que «atravessou» vários mandatos directivos.
Os trabalhos da AG da UBA decorreram na sede da Praça do Município, em Águeda, e todas as 5 bandas fundadoras, em 1987, se pronunciaram favorávelmente - a Banda Nova e a Banda Marcial (Velha) de Fermentelos, a Sociedade Recreativa e Musical 12 de Abril (a Orquestra Filarmónica de Travassô), a Associação Musical e Recreativa Castanheirense (de Castanheira do Vouga) e a Sociedade Musical Alvarense (de Casal de Álvaro).
Os requisitos que a Tuna / AFOR (ainda) terá de preencher vão ter tempo útil de concretização, nomeadamente quanto à qualidade do instrumental e disciplinas da sua escola de música.
Nada que a direção de Luís Neves (na foto) não possa realizar, cumprindo a legitimidade regulamentar e estatutária da UBA.
O anúncio formal e público da adesão deverá ser feito no decorrer do Concerto da Páscoa da Orquestra Municipal de Águeda (a OMA, da UBA), que já desde há algum tempo integra instrumentistas da Tuna / AFOR.
A 19 de Abril e no Centro de Artes de Águeda (CAA), às 17 horas.
O d´Ois Por Três felicita a Tuna/AFOR!

- ANO 2017, há 8 anos: Promessas eleitorais para que «vos quero ?!

Os candidatos do PS em 2013

Escola de Óis da Ribeira


O ano de 2017 foi de eleições autárquicas locais e o d´Óis Por Três, já a 28 de Março, considerava que «não deixa de ser interessante recordar algumas das coisas e obras que, há 4 anos e em campanha, prometeram os nossos eleitos»
«Nomeadamente, o executivo, neste caso é do PS, que ganhou as eleições de
 TravassÓis, mas poderia ser de outro partido qualquer. Como diz a eterna sabedoria popular, são todos a mesma coisa», escrevemos então.

Cemitério Novo de ÓdR
Assim:O d´Óis Por Três concentra-se nas questões qu
- ESPAÇOS ESCOLARES: «Beneficiação e manutenção, procurando torná-los mais seguros e atractivos para as crianças».
No que concerne a Óis da Ribeira, a escola fechou. E tinha (e tem( 3 salas.
As crianças 
passaram para Travassô e não se sabe que palha mexeu o executivo socialistas e mariano. Ou se mexeu.
- REDE DE SANEAMENTO: não se fez um metro, ou mesmo sequer um centímetro. No entanto, o executivo socialista pregou, há 4 anos e aos 4 ventos e para o quis ouvir, que iria «dar continuidade aos contactos já iniciados com a AdRA, para que sejam cumpridos os projectos de instalação de rede de saneamento nas freguesias». Repare-se que iria «dar continuidade» aos contactos. Pararam em qualquer apeadeiro.
- CEMITÉRIOS: Criação de regulamentos (o que é obrigatório, é de lei..., tem de ser elaborado e aprovado), construção de ossários e de espaços para utensílios de coveiro, eliminação de barreiras arquitectónicas.
Junta e Unidade de
Saúde de Travassô
Quanto aos ossários, o de Óis da Ribeira tem o que já tinha. Mais nada. Sobre espaços para utensílios de coveiro, idem, idem. Relativamente a barreiras arquitectónicas e para não fugir à regra, nada de nada.
- UNIDADE DE SAÚDE: O «espaço já existente em Travassô, para esse fim», o da construção da nova Unidade, continua igualzinho ao que era há 4 anos.
Quanto aos projectos para o projecto do projecto a projectar, continuam em gavetas que o povo não sabe onde ficam. Se existem, estão apenas mais velhos 4 anos! Interessa ao povo de Óis da Ribeira, pois é utente da velhíssima e antiquado posto médico (a US).
Esta gente toda, a que se vê na foto e obviamente subscreveu estas promessas eleitorais, como se revê 4 anos depois em tanta coisa não feita. E voltará esta gente toda a candidatar-se?».
- NOTA: Agora, 8 anos depois e no que diz respeito a Óis da Ribeira, a rede de saneamento está concluída, a manutenção dos cemitérios é o que se sabe e nenhum dos candidatos socialistas óisdaribeirenses desse tempo está no activo. A escola passou para sede da Tuna / AFOR!