terça-feira, agosto 31, 2021

Dinheiro para festas mas a faltar para os candeeiros da pateira fundidos e partidos...

O primeiro candeeiro a norte do largo do restaurante

 


A festa que uniu (?) os rios já foi na noite de anteontem, domingo - dia 29 de Agosto de 2021 -,  tocaram as bandas, voaram os drones e as suas fantasias e alegorias (coisas bonitas..., valha a verdade...) e os foguetes estralejaram.
Foi bonita a festa, pá!
Não caíram as canas, que as não via, mas sobraram os candeeiros sem... luz.
Espalhados por todo o parque da margem de Óis da Ribeira da pateira.
Uns fundidos, outros partidos, todos abandonados.
Os candeeiros instalados no largo onde decorreu a festa e se dispuseram as cadeiras para o povo saborear e folguedo, mesmo em frente ao restaurante, estão 
Candeeiros fundidos no largo
Entre o largo e o parque
fundidos. Os dois, mesmo!
Toda a gente (não) viu.
Toda a gente, é como quem diz. Toda a gente, menos quem devia ver. E ter visto há muito, muito tempo...
E nem importa saber quem deve ver e culpas tem neste cartório. Alguém é e não cumpre o seu dever.

Candeeiros partidos,
fundidos e escondidos

Os candeeiros que estão entre o largo do restaurante e o parque infantil estão ambos partidos e com os fios eléctricos pendurados.
Candeeiro ao lado
do parque infantil
Entre o parque e o bar,
lâmpadas não há...
Escondidos entre a ramagem das árvores.
Assim se pode ver nas imagens que aqui deixamos. Na primeira, a de cima, e na terceira e na quarta, mais abaixo.
Os outros, os que ficam entre o jardim infantil e o Pa-tei-ra Lagoon Bar, estão partidos e/ou fundidos. Olhem só para esta última fotografia!
Dizem-nos que assim estão há meses. Nalguns casos, há mais de um ano. O que até custa a acreditar.
Sobre os outros, mais a norte e até ao coreto e hangar de canoagem da ARCOR,  não sabemos.
O que sabemos é que a margem de Óis da Ribeira da pateira está desiluminada, apesar de, há muitos anos, dispôr de uma rede de candeeiros públicos - que já vem do tempo da Junta de Freguesia pré-(des)União, na governança de Fernando Pires. 
Está sem iluminação pública há não se sabe bem há quantos meses. Ou anos!
Vandalismo em 2012


Vandalismo popular
e negligência pública!

A iluminação pública, na forma como hoje a conhecemos, foi instalada em 2004, há 17 anos, e uma ou outra vez já foi alvo de alguns actos de vandalismo.
A imagem do lado, mostra um caso de 2012, ainda na gestão autárquica local de eleitos da Freguesia de Óis da Ribeira, pré-(des)União de Freguesias. Candeeeiro logo recuperado.
Ao vandalismo popular, respondeu a eficácia pública.
Agora, o que sabemos e ao que assistimos é à negligência de quem mais ordena. 
Sabemos, também, é que ainda há bem pouquíssimo tempo a propaganda oficial do regime veio contar (à gente que passa e lê, aos 7 ventos...) a instalação da iluminação do pontão ao lado do bar. Que era (é) promoção turística da (nossa) pateira.
Então e não olharam para os candeeiros partidos (uns) e fundidos (outros)?
Partidos e fundidos há tanto tempo!
Ei, pá: mas que diabo, pá! Que diacho! Isto não é promoção turística e muito menos garantia de segurança pública!
Dinheiro para a festança, houve.
Para os candeeiros, é que não há!
É a vida!

* ANO 1958: Junta de Freguesia a preparar inauguração da luz eléctrica ! Família de 12 irmãos, o actor Rogério Reis e a garantia bancária da ARCOR!

A cabine de Óis da Ribeira foi construída em 1958, já lá vão 63 anos!

Aires Carvalho e Santos,
presidente da JF de Óis da
Ribeira em 1958, ano da
inauguração da electricidade

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira de Óis da Ribeira reuniu a 31 de Agosto de 1958, e registou a conclusão dos trabalhos de electrificação da freguesia, feitos pelos Serviços Municipalizados de Águeda.
O executivo, nessa reunião desse domingo de há exactamente 63 anos!!!..., era presidido por Aires Carvalho e Santos, que, a 17 de Novembro de 1957, quando era tesoureiro, substituiu Armando dos Santos Ala de Resende (o presidente), que se ausentou para Angola. 
David Soares dos Santos era o secretário (e continuou neste cargo) e José Pinheiro das Neves assumiu as funções de tesoureiro. Era suplente, assim como António Marques dos Reis (da Zola).
Os autarcas de há 62 anos tinham sido eleitos a 17 de Outubro de 1954 e empossados a 5 de Novembro seguinte, pelo então presidente da Câmara Municipal de Águeda - o dr. Fausto Luís de Oliveira.
O trio executivo óisdaribeirense, nessa reunião, considerou ser necessário iniciar os preparativos para a inauguração da rede eléctrica, que veio a acontecer em data que o d´Óis Por Três, infelizmente, não conseguiu apurar - mas seguramente entre 31 de Agosto e 28 de Setembro de 1958. Se alguém souber e tiver fotografias, que nos diga (e/ou envie) para doisportres2@gmail.com. Agradecemos, antecipadamente.


Outros tempos,
outros factos !
A família de Maria Rosa (com 11 irmãos), falecida em 1982; o actor Rogério Estima Reis casou há 52 anos; e a garantia bancária do centro social da ARCOR!
Maria Rosa P. Reis
Registo de baptismo


1 - ANO 1885,
há 39 anos!
- A MORTE DE MARIA ROSA,
DE FAMÍLIA de 12 IRMÃOS: A óisdaribeirense Maria Rosa Pires dos Reis faleceu a 31 de Agosto de 1982, aos 87 anos, descendente de uma das maiores famílias da vila. Família de pelo menos 12 irmãos!
Nascida a 29 de Janeiro de 1895, era filha de Maria Rosa da Maia e de José Constantino dos Reis, que faleceu em Fevereiro de 1904, sendo o seu cadáver encontrado perto de uns moinho de Segadães, depois de ter estado na Feira dos 10, na Fontinha. Autopsiado pelos médicos Matheus Pereira Pinto e Joaquim Carvalho e Silva, verificaram que «não houve crime e que a morte resultou de congestão cerebral e pulmonar, provocada por o pobre José Constantino ter caído em água fria, com o estômago cheio de comida».
Maria Rosa era neta paterna de José Francisco dos Reis e de Maria Teresa de Almeida e materna de Francisco Gomes dos Reis e Maria Pires da Maia - todos de Óis da Ribeira. Foi casado com Manuel Maria, de quem enviuvou a 2 de Julho de 1941
Teve pelo menos 11 irmãos: José Maria e João (que emigraram para o Brasil), Celeste, Sebastião, Maria Augusta e Manuel Maria (que foi regedor da freguesia),  Leonor, Augusto, Joaquim, Ana e Fernando. - Ver AQUI
Rogério Reis

2 - ANO 1969,
há 52 anos!
- O CASAMENTO DO ACTOR
ROGÉRIO ESTIMA REIS: O futuro actor Rogério Estima dos Reis consorciou-se a 31 de Agosto de 1969, na Igreja de Santa Cruz, em Lisboa, há 52 anos e com a transmontana Conceição de Jesus, de Bragança.
Natural de Óis da Ribeira, nasceu a 1 de Janeiro de 1941, há 81 anos, filho de Sebastião Pires dos Reis e de Maria da Graça Sucena Estima, e era agente da PSD na altura do matrimónio, seguindo depois a carreira bancária. Aposentado, dedicou-se a presenças em programas de televisão e, por vezes, com acção na série «Bem-vindos a Beirais», da RTP1.
Irmão de Maria Deolinda e Manuel Estima Reis, era neto paterno de Maria Rosa da Maia e de José Constantino dos Reis, de que acima se fala.
A primeira placa da ARCOR

3 - ANO 2001,
há 20 anos !
- GARANTIA BANCÁRIA DAS OBRAS
DO CENTRO SOCIAL DA ARCOR E
SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA: A direção da ARCOR reunida extraordinariamente a 31 de Agosto de 2001, uma sexta-feira de há 20 anos, para a confirmou o processo da adjudicação das obras de construção do centro social e sede da Junta.
Os trabalhos tinham sido adjudicados a empresa Construções Marvoense, de Ventosa do Bairro  (Mealhada), por 149 713 962 euros, numa operação já aprovada pela Segurança Social, a 17 desse mês de Agosto. Não incluíam a cave, arranjos exteriores, salão cultural e equipamentos mobiliários. Ao tempo, e da direção de Fernando Reis, estava construída a placa que se vê na imagem e iniciada a 3 de Maio de 2000.
A direção da ARCOR, já em 2001, era presidida por Celestino Viegas, com o vice-presidente Manuel Soares, o tesoureiro Arlindo Reis, a secretária Maria Madalena Neves e o vogal Milton Gomez. 
A reunião envolveu o pedido de garantia bancária à Construções Marvoense, a empresa construtora, nos termos da legislação do tempo.

segunda-feira, agosto 30, 2021

O evento «Um Rio que nos Une» nas margens da pateira..., sem a Tuna/AFOR!

 

O palco do concerto com a música-cantora Ana Marques e o maestro Luís Cardoso

O fogo de artifício no céu da pateira

O anunciado «evento único», no âmbito do projeto intermunicipal «3 Territórios, 1 Rio que nos Une» aconteceu na noite de ontem nas margens de Espinhel, Fermentelos e Óis da Ribeira da «maior lagoa natural do mundo».
A expressão é copiada da página oficial do evento (ver AQUI) e ficámos, então a saber que a pateira não é a maior lagoa natural da Península Ibérica, mas...., imaginemos..., 
Os drones em forma d´amor!
«Um rio» na pateira
do mundo! O que é novidade, é fantástico.
É um milagre!
O concerto local, na margem de Óis da Ribeira, foi da Orquestra Filarmónica
 12 de Abril, de Travassô, cujo maestro, Luís Cardoso, é um dos 3 co-autores do Hino ao Vouga «Um Rio que nos Une», ontem estreado por terras de Águeda, em 3 andamentos. 
Um deles, um dos andamentos do hino, é de autoria dele próprio e, nessa qualidade, representando o município de Águeda, outro do maestro Carlos Marques, 
Um rio a... «voar»
na luz de drones
da ARMAB - Associação Recreativa e Musical Amigos da Branca (do de Albergaria-a-Velha), e outro de Carlos Marques, da Banda Filarmónica Severense (do de Sever do Vouga).

Um concerto de águas
e uma música-cantora !

O espectáculo de ÓdR juntou mais de 3 centenas de espectadores no recinto oficial, e sanitariamente controlado, outros tantos ao longo da lagoa (para norte), que ainda tiveram oportunidade de assistir, na de Óis da Ribeira (como os de Espinhel e de  Fermentelos), a um bonito  espetáculo de drones e pirotecnia - que se observava de todas as margens. Na de Espinhel, também a uma recriação histórica e um espetáculo de artes circenses.
O concerto da OF 12A foi totalmente preenchido com temas ligados à água e começou com o hino «Um Rio que nos Une». Sucessivamente, Luís Cardoso dirigiu as peças «O lago dos cisnes» (do compositor russo Piotr Ilitch Tchaikovski), «Nas Margens do Rio Águeda» (do aguedense capitão Amílcar Morais), «Flor do Vouga» (de sua autoria e para comemorar os 150 anos da Banda de Pessegueiro do Vouga) e «Sei de um Rio» (de Camané e cantado por Ana Marques) e encerrou com o fado-canção «Povo que lavas no rio», poema de Pedro Homem de Melo que a voz de Amália Rodrigues imortalizou.
Também foi cantado pela instrumentista-cantora Ana Marques. E repetido, para conciliar tempos com o concerto que, na margem de Fermentelos, envolveu as duas bandas da vila (a Marcial e a Nova), e, em Espinhel, a Alvarense (a de Casal de Álvaro).
Drones em forma de peixe

OF 12 de Abril em palco
e Tuna/AFOR de fora!

O maestro Luís Cardoso apresentou o espectáculo e sublinhou a importância de a OF 12 ter voltado aos palcos, o que acontece ano e meio depois do último concerto, devido à COVID 19, agradecendo o convite da Câmara Municipal de Águeda - a entidade que liderou a organização tri-municipal.
A autarquia fez-se representar pelo vice-presidente Edson Santos e Luís Cardoso destacou a sua presença, assim como a de António Silva, o presidente da União de Bandas de Águeda (UBA). Assim como agradeceu a colaboração da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, representada pelo presidente Sérgio Neves.
Fora da festa ficou a Associação Filarmónica de Óis da Ribeira, a antiga Tuna, que não foi achada e ouvida num evento que, pela música, quis festejar a (des)união de três municípios.
É a vida de que(m) é o que é e não pertence à UBA! Dizemos nós!...

* ANO 1999: Terreno do Centro Social da ARCOR e sede da Junta! Concurso para padre de Óis a Ribeira em 1880, centro social da ARCOR e sede da Junta em 2001 e mudança do nome da Tuna em 2016!

O terreno onde esta construído o centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia

Fernando Reis
Fernando Pires
 

Os presidentes da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira e da direção da ARCOR assinaram, a 30 de Agosto de 1999, há 22 anos, o protocolo de cedência do terreno onde viria a ser construído o Centro Social e a sede da autarquia. Cedência desta à associação.
O terreno é o da foto que acima se vê e o protocolo, nos termos da lei, teve de ser aprovado pela Assembleia de Freguesia - que, expressamente para o efeito, reuniu a 28 de Setembro do mesmo ano e aprovou a proposta de cedência por unanimidade.
Tinha sido adquirido pela Câmara Municipal de Águeda (a Armando dos Santos Ala de Resende), que, por sua vez, o cedeu à Junta de Freguesia óisdaribeirense - com a obrigação de lá serem construídos equipamentos sociais - nomeadamente o centro social da ARCOR. E também a sede da Junta de Freguesia - agira, sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
O documento foi assinado pelos presidentes Fernando Reis Duarte de Almeida (da direção da ARCOR) e Fernando Tavares Pires (da Junta de Freguesia).

Outros tempos,
outros factos !
Concurso para padre de Óis a Ribeira em 1880, contrato do centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia em 2001 e mudança do nome da Tuna em 2016 

O Diário do Governo nº. 186/1880

1 - ANO 1880,
há 141 anos!
- CONCURSO PARA PADRE DE
SANTO ADRIÃO DE ÓIS DA RIBEIRA: O Diário do Governo nº. 186, de 30 de Agosto de 1880, publicou o edital de abertura de concurso para provimento do lugar de padre da Igreja da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
O documento era da 4ª. Repartição da Direção Geral dos Negócios Eclesiásticos (titulada por Luís Freitas Branco), do Ministério dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça, e os interessados tinham 30 dias para apresentar as suas candidaturas, podendo fazê-las a mais de uma Igreja.
O sacerdote titular do tempo era o padre Venâncio Pereira, que ministrou os seguintes últimos actos litúrgicos na Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira:
- CASAMENTO, a 27 de Setembro de 1879: O de de Ricardo Joaquim de Almeida e Ana Rita, pais de Albano Joaquim de Almeida e avós paternos de Hercílio Alves de Almeida.
- FUNERAL, a 30 de Abril de 1880: O de Manuel Marques Saldanha, de 54 anos, deixando viúva Ana Marques de Jesus.
- BAPTISMO, a 6 de Junho de 1880: O de Manuel, filho de Joaquim Alves dos Reis e Rosa Maria de Carvalho.

António Simões, da Marvoense,
e Celestino Viegas (ARCOR)

2 - ANO 2001,
há 20 anos !
- CONTRATO DO CENTRO SOCIAL
E SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA: A ARCOR enviou às Construções Marvoense, a 30 de Agosto de 2001, há 20 anos, a minuta do contrato de adjudicação das obras de construção do centro social e sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
A associação era a gestora da obra e a adjudicação tinha sido deliberada pela direção presidida por Celestino Viegas, por unanimidade e a 10 do mesmo mês, e comunicada à Segurança Social dois dias depois (a 12). A 17, a SS de Aveiro aprovou a adjudicação das obras - que começariam a 22 de Outubro, depois de a 8 de Setembro a Marvoense ter iniciado a instalação do estaleiro de obra.
O contrato de adjudicação foi assinado a 4 de Outubro e o auto de consignação foi assinado a 24 do mesmo mês de 2001. No dia seguinte, verificou-se a primeira descarga de ferro para a obra. Os trabalhos propriamente ditos, da Marvoense, começaram a 26 desse mesmo mês de Outubro de há 20 anos.

3 - ANO 2016,
há 5 anos!
- TUNA DE ÓIS DA RIBEIRA PASSOU
A SER ASSOCIAÇÃO FILARMÓNICAA assembleia gera da Tuna aprovou, a 30 de Agosto de 2016, há 5 anos, a proposta para que passasse a chamar-se Associação Filarmónica de Óis da Ribeira. 
Mudou o nome mas terá prevalecido a identidade artística, com o então anunciado objectivo de vir a obter a declaração de utilidade pública e integrar a União de Bandas de Águeda (UBA). O que, neste caso e até hoje, ainda não aconteceu.
A decisão, por maioria e uma abstenção, também deu luz verde à alteração dos estatutos, neste caso com duas abstenções. No geral, permitem que a direção passe a ter 7 elementos (tinha 5), com mais um secretário e um vogal. Por outro lado, cada órgão social passou a poder ter 2 suplentes.
O presidente da direção era António Manuel Melo, proponente da alteração, com o vice-presidente Luís Neves, o secretário António Manuel Reis (actual presidente), tesoureira Daniela Soraia Tavares e o vogal Gil Dinis Branco.
A assembleia geral era presidida por Carla Eliana Tavares (ainda no cargo), com os secretários Eliane Pires da Rita (1º.) e Carlos Miguel Correia (2º.). José Maria Almeida Gomes era o presidente do conselho fiscal, com os vogais
Fernanda Viegas (1ª.) e Aurélio Matos dos Reis (2º.).

domingo, agosto 29, 2021

Tuna / AFOR excluída do projecto «Um Rio Quer Nos Une»

Une, o rio? 


O espectáculo «Um Rio que Nos Une», que esta noite vai decorrer nas margens da pateira, «ofende» Óis da Ribeira e a sua Associação Filarmónica - a Tuna / AFOR. Que dele foi excluída. E em coreto e concerto vai estar a Orquestra Filarmónica 12 de Abril, que é de Travassô.
A Tuna / AFOR não conta para esta distribuição de prebendas do evento, que a Câmara Municipal de Águeda diz ser «único, que decorre em simultâneo nas três margens que banham o concelho de Águeda: Espinhel, Fermentelos e Óis da Ribeira».
E, já
 agora, banham também os municípios de Oliveira do Bairro (Rego e Perrães) e Aveiro (Requeixo).
Só não se sabe é onde, entre elas, as margens, está o rio Vouga. Não consta que passe pela pateira.
As atividades decorrerão hoje, dia 29 de Agosto, entre as 21 e as 23,30 horas e será apresentado o Hino ao Vouga «Um Rio que nos Une» e um espectáculo de drones e pirotecnia em todas as margens. Além disso, na margem de Espinhel, haverá uma recriação histórica e um espectáculo de artes circenses.
Estas atividades decorrem no âmbito do projecto intermunicipal «3 Territórios, 1 Rio que nos Une» e as de Óis da Ribeira decorrem no largo em frente ao restaurante «Por do Sol».
Comentários nas
redes sociais

As dores da Tuna que é
Associação Filarmónica
de Óis da Ribeira

Gabriela Reis, instrumentista e até há pouco secretária da direcção da Tuna / AFOR, deu voz ao que muitos pensam. 
Assim e citamo-la, por extenso:
«Podia colocar-me bem à parte deste assunto. Talvez fosse o melhor para mim, para quê exposição? Podem criticar, mas o certo é que mereço uma resposta! Aliás, acho que qualquer pessoa que faz parte da Associação Filarmónica de Óis da Ribeira merece uma resposta. Estamos há quase dois anos sem colocar os pés numa rua, fardados, com o nosso instrumento na mão, sem sair todos juntos com o mesmo objetivo, com o mesmo gosto... se não somos como as bandas ao nosso redor? 
Não, não somos! 
Mas isso não quer dizer que sejamos piores ou melhores. 
São todas diferentes em inúmeros parâmetros!
O que está prestes a acontecer nas margens da pateira levantou muitas opiniões e muitas questões.
Se é a UBA que está em representação, onde está a Banda da Castanheira? Não está...
Se não tem rigorosamente nada haver com a UBA, onde está a Associação Filarmónica de Óis da Ribeira? Não está...
Havia problema em ficarem duas na mesma margem? Também não parece que seja essa a questão, porque em Fermentelos marcam presença as duas.
Um evento, ou lá como querem chamar a isto tudo, que podia ficar marcado pelo regresso da música, passado quase dois anos, onde o lema é a união das margens, só veio ainda mais separar tudo e todos. Continuam com preconceitos e ideias retrógradas sobre tudo e todos! 
Esquecem-se que atrás de qualquer associação estão pessoas!
Deixo, de seguida, um infeliz comentário que encontrei nas redes sociais, do senhor presidente da União de Bandas de Águeda».  
Sic / Ver imagem acima
A bateira na pateira

Perguntas, (não) respostas
e comentários plurais !

O presidente da Câmara deu troco ao lamento de Gabriela Reis, cumprimentando-a com um delicado e simpá
tico «boa tarde Gaby».
E comentou que «será sempre assim».
«Quando estamos para fazer algo inédito, quando está prestes a acontecer algo que que se adivinha bem feito, sempre irão aparecer os que queriam que fosse diferente», escreveu Jorge Almeida, de novo candidato à presidência da Câmara Municipal de Águeda, co-organizadora do evento.
Acrescentou que «não temos a pretensão de ser perfeitos, por isso estamos sempre a querer melhorar, mas ousamos fazer, arriscando novos modelos e inovando».
«Logo, talvez tenhas respostas a algumas das tuas perguntas», considerou o presidente-candidato, admitindo que «mesmo que tal não aconteça, fica o desafio para no futuro fazermos ainda melhor, com a participação e entendimento de todos».
«Gosto das tuas qualidades e do gosto que tens pela tua terra, por isso percebo este teu post e gosto de ti!», concluiu, diplomático, o presidente-candidato.
Antevisão da noite
do rio que (des)une

A exclusão da Tuna e as
possíveis explicações !

O presidente da Câmara foi simpático e diplomata, mas não explicou a razão por que foi excluída a Associação Filarmónica de Óis da Ribeira.
Nós desconfiamos:
1 - O tal espectáculo musical tem o maestro Luís Cardoso como co-autor. É o maestro da 12 de Abril, ia lá agora participar a Tuna / AFOR!!! 
2 - O presidente da 12 de Abril, Hélder Filipe Pires, é neto do presidente da UBA e faz parte, em 5º. lugar, da lista do Juntos que está no poder camarário há 4 anos. 
Que nos perdõem, se estamos a ser injustos.
Já agora, o projecto «3 Territórios, 1 Rio que nos une» envolve Águeda, Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha e inclui outras iniciativas, como as três esculturas que estão colocadas nas três margens da pateira, e implica um investimento global, nos projectos desenvolvidos nos três municípios, de 297 900 euros, suportados por fundos comunitários, através do Fundo FEDER, no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro.
Bota p´rá bateira, como se diz em Óis da Ribeira!

- Ver comentários do presidente e vice-presidente
da Câmara e outros, AQUI

A adiada ampliação e requalificação do hangar de canoagem da ARCOR...

A frente principal do hangar de canoagem da ARCOR: os cartazes
publicitários estão «desmaiados» de cor, também à espera de «obras»

O hangar em imagem de arquivo


O d´Óis Por Três não teve resposta da ARCOR Canoagem sobre a situação actual do projeto das obras de requalificação e ampliação do hangar, de que se fala e sonha há alguns anos.
A 11 de Julho (repetindo pedido de 24 de Junho, há mais de 2 meses...) e a 7 de Agosto, solicitámos actualização sobre a situação, nomeadamente pedindo que nos enviassem uma imagem, ou mais imagens do projeto (que possam dar uma ideia da sua dimensão) e mais pormenores sobre as suas funcionalidades.
Os pedidos, diretamente feitos a António Brinco, vice-presidente da direção e coordenador da ARCOR Canoagem, não teve resposta - razão por que não podemos corresponder a pedidos de alguns nossos leitores - curiosos de saber como vai o quimérico projeto.
Quiçá, para o apoiar.
Lembramos que o hangar foi tema da assembleia extraordinária de 29 de Junho de 2021, há exatamente 2 meses e na qual António Brinco foi linear: terá custos na ordem dos 350 000 mil euros. Assegurados estarão os 200 000 da Câmara Municipal de Águeda.
«É um sonho de muitos anos, que está a um passo de ser concretizado. Os pareceres necessários são todos positivos, os de engenharia e de especialidades», disse António Brinco.
A 30 de Abril de 2020, há 16 meses, já o d´Óis Por Três AQUI anunciava a entrega do projeto na Câmara Municipal de Águeda. Projeto de ampliação e requalificação do hangar de canoagem, da autoria do arquiteto João Domingues e do engenheiro Luís Ferreira - que é associado e já foi atleta (futsal) e dirigente da ARCOR, vogal na direção de Manuel Soares, em 2015/2016 - este último ano, o do primeiro défice (o de 12 448,81 euros, era Mário Marques o tesoureiro).

António Brinco não fala do
«novo» hangar da ARCOR

Construção nova e melhor,
um hangar com 2 pisos !


António Brinco, na assembleia geral de há precisamente 2 meses!!!..., explicou que os trabalhos envolverão a ampliação do hangar, com construção vertical e a requalificação do logradouro envolvente.
«Construção nova e melhor», disse o vice-presidente da direção da ARCOR, acrescentando que o hangar passará a ter dois pisos.
O primeiro, no rés do chão, disse, é para o Projecto Náutica Lazer da Pateira, os sanitários públicos (que já existem) e um Centro Interpretativo da Pateira, para além de balneários para o desporto adaptado. O 1º. andar terá acesso para deficientes, espaços de ginásio, administração e gabinetes.
«O financiamento da primeira fase está garantido, com os 200 000 euros da Câmara. Os 150 000 em falta terão que ser angariados com muita imaginação e muito trabalho», disse António Brinco, nessa assembleia de 29 de Junho, prevendo que a direção da ARCOR apoie com 25 000 euros e expectando, para já, mais 25 000 de patrocínios.
O vice-presidente do clube lamentou, entretanto, que o projeto não tenha já sido apoiado pelo Programa de Reabilitação de Instalações Desportivas (o PRID 2021), do Instituto Português do Desporto e Juventude, porque os estatutos a ARCOR precisam de ser actualizados.
«Não foi aprovado, porque no objetivo social da associação falta incluir o desporto», disse António Brinco - que também é atleta veterano do clube e já foi coordenador e treinador da ARCOR Canoagem.
Agora, não quis actualizar a situação do projeto, nem sequer respondendo aos nossos 3 pedidos - já o tendo feito em outras oportunidades, é justo relembrar. Lá terá as suas razões, que desconhecemos.
Também não insistimos mais.

* ANO 2001: Adjudicação do centro social da ARCOR e sede da Junta! Habilitação de herdeiros do cirurgião Santos Silva, José Resende nasceu em 1905, Monteiro a 2 centésimos dos Jogos Olímpicos de 2000!

A sede e centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia
Abertura das propostas: engenheira da Socértima,
Celestino Viegas (presidente da ARCOR) e Rosa
Helena Santos e engº. José Barreiras (da Câmara)A


A direcção da ARCOR, reunida a 29 de Agosto de 2001, há exactamente 20 anos, deliberou adjudicar à empresa Construções Marvoense, da Mealhada, as obras de construção do centro social e sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
O concurso público tinha sido publicado no Diário da República e concorreram 4 empresas, com as seguintes propostas:
1 - Construtora da Bairrada, de Perrães, Oliveira do Bairro, que construiu a primeira cave: 192 005 928$00, seriam agora 1.292.604,17 euros, segundo o conversor da Pordata, da Fundação Manuel dos Santos.
2 - ENCOBARRA Construções, da Mealhada: 197 517 470$00, seriam agora 1.329.688,26 euros.
3 - Socértima Construções, de Anadia: 196 424 519$00, seriam agora 1.322.350,59 euros.
4 - Construções Marvoense, da Mealhada: 149 713 962$00, seriam agora 1.007.890,19 euros.
Estes valores não incluíam os arranjos exteriores, equipamentos, o salão cultural e a cave dos dois blocos do lado sul.
A direção arcoriana deliberou por unanimidade e era formada por Celestino Viegas (presidente), Manuel Soares (vice-presidente), Arlindo Reis (tesoureiro), Maria Madalena Neves (secretária) e Milton Gomez (vogal).


Outros tempos,
outros factos !
Habilitação de herdeiros do cirurgião Santos Silva, José Resende nasceu em 1905, Monteiro a 2 centésimos dos Jogos Olímpicos de 2000 !

O Diário do Governo 192/1885


- ANO 1885,
há 136 anos!
- HABILITAÇÃO DE HERDEIROS DO
CIRURGIÃO JOSÉ DOS SANTOS SILVA
: Os Diários do Governo nºs. 192 e 193, dos dias 29 e 30 de Agosto de 1885, há 136 anos, publicaram o anuncio do Juiz de Direito da Comarca de Águeda, citando «todas as pessoas incertas que se se julgassem com direito a opor-se a Maria José do Santos Siva e marido, Manuel Tavares Duarte, como únicos e universais herdeiros de seu pai e sogro, José dos Santos Silva», todos de Óis da Ribeira. Já AQUI falámos deste assunto e lembramos que especialmente, estavam em causa «duas inscrições de assentamento da dívida interna funda na Junta de Crédito Público, no valor de 500$00 cada» - leia-se 500 mil reis. Não fazemos ideia quanto hoje seria em euros.
José dos Santos Silva foi cirurgião e faleceu a 18 de Junho desse 1885, sendo avô materno de Maria Bernardina (que casou com Manuel Maria Resende) e do padre José Bernardino dos Santos Silva, filhos de Maria José e Manuel T. Duarte. Viúvo de da Ana Catarina Soares, casara em segundas núpcias e a 8 de Fevereiro de 1875 com
Bernardina Caetana dos Reis, não havendo filhos deste casal.

José Resende com a esposa Ana, os filhos
Laura e Paulo e o tio José Bernardino,
padre e futuro monsenhor


1 - ANO 1905,
há 116 anos !
- JOSÉ DOS SANTOS
ALA DE RESENDE:
O óisdaribeirense José dos Santos Ala de Resende nasceu a 29 de Agosto de 1905, há 116 anos. Faleceu a 25 de Dezembro de 1983.
Empresário do sector comercial em Luanda, capital de Angola, foi antes empregado de escritório em Portugal, no Porto e Espinho, e era filho de Manuel Maria Ala de Resende, comerciante de Águeda que se estabeleceu em ÓdR, e de Maria Bernardina Tavares dos Santos Silva, de ÓdR, neto paterno de Manuel Dias Cura Resende e de Maria Augusta de Lemos, neto materno de Manuel Tavares Duarte e de Maria José dos Santos Silva e sobrinho do padre José Bernardino dos Santos Silva.
Casou a 16 de Junho de 1930 com Ana Tavares Estima (Aninhas), filha do benemérito Manuel Maria Tavares da Silva, e o casal teve os filhos Maria Laura (farmacêutica) e Paulo Augusto Tavares Resende, já todos falecidos. Enviuvou a 4 de Agosto de 1981.
Foi dono da casa apalaçada junto ao Largo do Centro Social, na Rua Benjamim Soares de Freitas e que agora é do neto João Paulo Resende Gomes, que foi presidente da ARCOR.

Diogo Fazenda e António Monteiro


2 - ANO 1999,
há 22 anos!
- MONTEIRO A 2 CENTÉSIMOS DO
APURAMENTO PARA O MUNDIAL
: O canoísta António Monteiro, da ARCOR/SIMRIA, como ontem aqui falámos, ficou a 2 centésimos de segundo do apuramento para os Jogos Olímpicos de Sidney, na Austrália, fazendo equipa com Diogo Fazenda nos 200 metros de K2.
A prova decorreu em Itália, a 29 de Agosto de 1999, há 22 anos e integrada no campeonato do mundo, e a dupla da ARCOR/SIMRIA/Clube Scalabitano, de Santarém, fez o tempo de 33 segundos e 5 décimos, ficando em 10º. lugar da competitiva prova. Para Sidney, foram apurados os 9 primeiros classificados.
O apuramento tinha sido alcançado a 24 de Julho, no decorrer da selectiva de Mortágua, a 24 de Julho desse ano e depois de, por falta de apoio financeiro da Federação, António Monteiro não ter disputado o Europeu de velocidade que decorreu na Croácia.
Ainda em Itália, foi 32º. classificado da prova de 500 metros, também de K1, entre 48 concorrentes e com o tempo de 1m,542s,03. Actualmente, António Monteiro é seccionista e atleta veterano da ARCOR.

sábado, agosto 28, 2021

A capelinha em forma de moliceiro na ladeira da pateira...

O monumento religioso na pateira de Óis da Ribeira

A placa no interior da capelinha

A capelinha em forma de barco moliceiro localizado na curva da descida para a pateira, em Óis da Ribeira, foi instalada há 51 anos, a 28 (ou 22?) de Agosto de 1970.A placa que reproduzimos ao lado indica essa data, mas não a conseguimos ler com suficiente clareza para que possamos reproduzi-la com rigor. O pouco que conseguimos saber, ouvindo pessoas mais velhas de Óis da Ribeira, que apenas nos souberam dizer que foi mandada construir por Ana Tavares Estima Resende, a D. Aninhas, que foi esposa de José dos Santos Ala de Resende, cumprindo uma promessa religiosa.
Alguém nos poderá dar mais informações sobre esta capelinha? Poderão fazê-lo pelo email doisportrês2@gmail.com. Obrigadas.

Os cartazes eleitorais da Autárquicas 2021 em Óis da Ribeira

Cartazes do CDS e do Juntos por Águeda em frente à sede da UFTOR, em Óis da Ribeira

O cartaz do CDS + Independentes
para a Assembleia e Câmara Municipal 


As eleições autárquicas estão a menos de um mês, a 26 de Setembro de 2021, e a as variadas candidaturas vão mostrando as suas caras ao povo eleitor óisdaribeirense.
O Largo do Centro Social da ARCOR e da sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, teve o primeiro, o da coligação Juntos Por Águeda e desde ontem tem um do CDS + Independentes em forma dupla: de um lado, virado para a Rua Manuel Tavares, os candidatos à Junta de Freguesia. São os que se vêem na fotografia de cima.
O do CDS + Independentes já tinha (e tem) um a 50 metros, em frente ao fontanário e nas costas do que está no largo apresenta os seus candidatos à presidência da Assembleia Municipal e Câmara Municipal de Águeda, respectivamente Miguel Oliveira e Antero Almeida.
Dá-se o caso de este advogado, que se «transferiu» do PSD, sendo vereador deste partido no mandato que está a terminar, ter raízes familiares em Óis da Ribeira: é casado com a também advogada Marisa Soares, filha do óisdaribeirense Manuel Cipriano de Almeida Gomes, já falecido e que foi casado em Barrô. Neta paterna dos também já falecidos Angelino Gomes e Generosa Henriques de Almeida.
Os 2 cartazes do CDS + Independentes

O CDS em eleições
em Óis da Ribeira !

O CDS nunca foi poder em Óis da Ribeira, embora, no tempo democrático, se tivesse apresentado 8 vezes a eleições.
A última foi nas intercalares de 24 de Fevereiro de 2019, quando, já em União de Freguesias, se apresentou com o candidato Ricardo Almeida, de Travassô, e uma lista que apenas incluía uma candidata de Óis da Ribeira (Sofia Fragoso).
A última candidatura do CDS tinha sido a de Albertino Soares, em 1997 - muito embora, em 2001, se tenha coligado com o PS de Aníbal Saraiva - que foi eleito (87 votos).
As candidaturas do CDS, em listas próprias, foram as seguintes:
1 - Ano de 1976, com Hernâni Framegas dos Reis: 145 votos.
2 - Ano de 1979, com Fernando Reis Duarte de Almeida: 111 votos.
3 - Ano de 1982, com Sesnando Alves dos Reis: 130 votos.
4 - Ano de 1985, com Arménio Pinheiro da Silva: 45 votos.
5 - Ano de 1989, com  Eugénio dos Reis Pinheiro: 37 votos.
6 - Ano de 1993, com Manuel Joaquim de Oliveira Dias de Carvalho (Beatriz):  110 votos.
7 - Ano de 1997, com Albertino Gomes Soares: 55 votos. 
8 - Ano 2019, com Ricardo Almeida: 174 votos.


* ANO 2001: A limpeza da pateira e o aterro da ponte ! Jardim de infância e pré-primária da ARCOR em 1981, António Monteiro no Mundial de Maratonas de 1999

A limpeza da pateira há 20 anos, vista do lado de Óis da Ribeira
O aterro da ponte, há 20 anos, onde agora fica 
a chamada ponte nova de Óis da Ribeira



O Instituto Nacional da Água (INAG) deu luz verde, há precisamente 20 anos, para obras no aterro da ponte de Óis da Ribeira.
Os trabalhos a realizar deviam-se aos danos causados pelas cheias, que causaram milhares de contos de prejuízos aos lavradores, quer nos campos de Cabanões, quer principalmente nos de Óis da Ribeira - o que levou a vigorosa intervenção da Junta de Freguesia presidida por Fernando Tavares Pires junto da Câmara Municipal de Águeda.
O objectivo era controlar as cheias.
Hoje, como se sabe, tudo foi substituído pela nova ponte,  inaugurada a 14 de Outubro de 2017, depois de meses e meses de obras paradas.
O desassoreamento da pateira foi outro caso de há 20 anos, já que a CPU, uma empresa de Lisboa, deu como concluído o estudo para os trabalhos de desassoreamento da pateira - que, em futuro próximo, ia ser apresentado às Juntas de Freguesia ribeirinhas - as de Óis da Ribeira, Fermentelos e Espinhel.


Outros tempos,
outros factos!
Jardim de infância e pré-primária da ARCOR em 1981, António Monteiro no Mundial de Maratonas de 1999 



1 - ANO 1981,
há 40 anos !
- JARDIM DE INFÂNCIA E
PRÉ-PRIMÁRIA DA ARCOR: A Direção Geral do Ensino Básico ( DGEB), há 40 anos, não aprovou a candidatura da ARCOR para a criação de um jardim de infância e, para mais tarde, o ensino pré-primário. O que era uma novidade em Óis da Ribeira.
A associação óisdaribeirense disponibilizara a sua sede (a cave da actual sede da Tuna / AFOR) e então também da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, mas a DGEB considerou-as sem as condições necessárias para o efeito.
A direção era presidida por Celestino Viegas e foi depois proposta a sala desocupada da escola primária, a  mais antiga. Também não foi aprovada. Curiosamente, em 2000 (?) e já na presidência de Fernando Reis, viria a ser aprovada para o jardim de infância. E em 2001, na de Celestino Viegas, aprovada a cave da sede para o ATL. 



2 - ANO 1999,
há 22 anos!
- ANTÓNIO MONTEIRO NO MUNDIAL
 DE MARATONAS DE CANOAGEMO atleta António Monteiro, então da ARCOR, participou no campeonato do mundo de maratonas canoagem, disputado em Milão, na Itália.
A prova era decisiva para o apuramento de portugueses para os Jogos Olímpicos de Sidney 2000, na Austrália, e Monteiro fez equipa com Diogo Fazenda em K2, 200 metros, ficando a dois centésimos de segundo do apuramento, com o tempo de 33s.05. Individualmente, também disputou a prova de K1, na distância de 500 metros, fazendo o tempo de 1m.42s.03 (ver amanhã)..