O Foral de Óis da Ribeira |
Uma página do foral |
A Câmara Municipal de Águeda, na sua reunião de 9 de Agosto de 1984, há 37 anos, teve conhecimento de um despacho do Ministro da Cultura sobre o Foral de Óis da Ribeira.
O despacho era já de 30 de Novembro de 1983 e foi publicado na Série III do Diário da República do dia 2 desse mesmo mês de Agosto de 1984 e ordenava a inventariação do Foral Manuelino da Vila de Óis da Ribeira, salvaguardando que «não poderá ser alienado ou enviado para fora do País, sem a prévia autorização do Ministro da Cultura, nem ser objecto de quaisquer trabalhos de restauro».
A Câmara Municipal de Águeda tinha-o adquirido a 13 de Dezembro de 1983, já quase lá vão 38 anos, era Deniz Ramos Padeiro o presidente, e por 155 000$00, num leilão dos livreiros Azevedo & Burnay, em Lisboa. Seriam hoje 4.750,44 euros, segundo o conversor da PORDATA.
A decisão camarária de compra, votada por unanimidade, tinha sido tomada na reunião de 7 de Dezembro desse mesmo ano de 1983.
outros factos !
Venda e terrenos em Tribunal (1894), a casa e o passal da Paróquia de santo Adrião (1912) e condecoração venezuelana para Jaime Nogueira da Silva em 1990 !
1 - ANO 1894,
há 127 anos!
- VENDA DE CASA E ANEXOS
EM EDITAL DO TRIBUNAL DE ÁGUEDA: O Juiz de Direito da Comarca de Águeda, H. Calisto, fez citação de vários óisdaribeirenses, para a venda de casas de habitação e anexos requerida por José Gomes Fernandes e mulher Delfina Pereira.
O edital foi publicado no Diário do Governo nº. 188, de 9 de Agosto de 1894 (ver imagem de há 127 anos), e os citados eram António Lourenço Pires, solteiro e ausente no Brasil, e Silvina Rosa, em local desconhecido de Portugal e viúva de Manuel João Pires Soares (representando os filhos menores, Olímpia e Aníbal).
O objectivo era que, no prazo de 30 dias, reclamassem a venda anunciada no edital e a um dos seus filhos, podendo fazê-lo junto do escrivão João José Pinto Camelo Coelho.
DA PARÓQUIA DE ÓIS DA RIBEIRA:A residência e passal da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira foram vendidas há 109 anos, precisamente no dia 9 de Agosto de 1912!
Os bens, e 94 outros, tinham sido arrestados pelo Estado, após a implantação da República e a 1 de Agosto de 1911, e estes dois arrendados a 9 de Junho de 1912, em hasta pública e por 12$600 (doze mil e seiscentos reis, até Setembro desse mesmo ano.
A casa e o passal, há 109 anos, foram adquiridos por Francisco Augusto de Morais, que morava numa casa onde agora fica a de Leonildo Costa, na Viela do Canto da Igreja. Bens que, por herança, deixou aos seus filhos Belmira e José Maria.
Belmira era filha do seu primeiro casamento, com Maria Martins, de Casal de Álvaro e mãe os irmãos Rosa e Gil Martins dos Reis, que herdou o terreno que foi a sua casa e agora é dos herdeiros de seu filho Delfim.
José Maria Morais (na foto) era filho do seu segundo casamento, com Ana Rosa de Jesus, que o deixou a seu filho Celestino Morais Viegas (neto de Francisco), que agora corresponde ao espaço onde fica a casa do bisneto do mesmo nome.
Os bens, e 94 outros, tinham sido arrestados pelo Estado, após a implantação da República e a 1 de Agosto de 1911, e estes dois arrendados a 9 de Junho de 1912, em hasta pública e por 12$600 (doze mil e seiscentos reis, até Setembro desse mesmo ano.
A casa e o passal, há 109 anos, foram adquiridos por Francisco Augusto de Morais, que morava numa casa onde agora fica a de Leonildo Costa, na Viela do Canto da Igreja. Bens que, por herança, deixou aos seus filhos Belmira e José Maria.
Belmira era filha do seu primeiro casamento, com Maria Martins, de Casal de Álvaro e mãe os irmãos Rosa e Gil Martins dos Reis, que herdou o terreno que foi a sua casa e agora é dos herdeiros de seu filho Delfim.
José Maria Morais (na foto) era filho do seu segundo casamento, com Ana Rosa de Jesus, que o deixou a seu filho Celestino Morais Viegas (neto de Francisco), que agora corresponde ao espaço onde fica a casa do bisneto do mesmo nome.
JAIME NOGUEIRA DA SILVA: O óisdaribeirense Jaime Nogueira da Silva foi, há 31 anos, condecorado pela República da Venezuela com a Ordem do Mérito ao Trabalho, 1ª. classe.
A distinção do Governo do presidente Carlos Andrés Perez fazia «reconhecimento ao mérito, no cumprimento das suas acções na área comercial e industrial».
Jaime Nogueira da Silva, entretanto falecido, foi muitos anos emigrante na Venezuela e era filho de Mateus Augusto da Silva e de Maria Simões Nogueira (padeira) Ao tempo, vivia na cidade de Palavencino, onde presidia à Câmara de Comércio e Indústria.
A viúva Aida, vive em Fermentelos, de onde é natural e com a filha Fernanda, que em 2018 foi raptada na Venezuela.
A distinção do Governo do presidente Carlos Andrés Perez fazia «reconhecimento ao mérito, no cumprimento das suas acções na área comercial e industrial».
Jaime Nogueira da Silva, entretanto falecido, foi muitos anos emigrante na Venezuela e era filho de Mateus Augusto da Silva e de Maria Simões Nogueira (padeira) Ao tempo, vivia na cidade de Palavencino, onde presidia à Câmara de Comércio e Indústria.
A viúva Aida, vive em Fermentelos, de onde é natural e com a filha Fernanda, que em 2018 foi raptada na Venezuela.
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