* ANO 1878, há 145 anos: José Constantino e Rosa Maia, um casamento e 12 filhos!

A casa de José Constantino dos Reis e Rosa Soares (Maia) é agora das herdeiras do neto
Élio Framegas dos Reis, na Rua Manuel Tavares, junto ao Cruzeiro Novo

O registo do casamento de Maria Rosa

Soares e José Constantino dos Reis 

ÓdR em 1878

O casal José Constantino dos Reis e Maria Rosa Soares (Maia) consorciou-se a 31 de Janeiro de 1878, na Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
Há precisamente 145 anos!
Viria a ter pelo menos 12 filhos!
José Constantino, agricultor e de 21 anos, nasceu a 10 de Setembro de 1856, filho de José Francisco dos Reis e de Maria Teresa de Almeida. Neto paterno de Manuel Francisco Gomes e de Maria Francisca Reis, neto materno de José Marques de Almeida e de Maria Teresa Estima.
Maria Rosa, de 18 anos e governanta de casa, era filha de Francisco Gomes dos Reis e de Maria Rosa Soares da Maia, todos de Óis da Ribeira. Por ser menor de idade, teve de ter autorização do pai para celebrar o casamento.
Nasceu a 21 de Agosto de 1959 e era neta paterna de José João e Maria Gomes dos Reis, neta materna de António Pires Soares e Caetana Emília da Maia. Faleceu a 31 de Agosto de 1942, mais de 47 anos depois de enviuvar.

 

Ana Maia Reis

Sebastião Reis

Um casamento 

e 12 filhos !

A cerimónia matrimonial foi celebrado pelo padre Venâncio Pereira, pároco de Santo Adrião de Óis da Ribeira, e foi testemunhada por Augusto Pires Soares da Maia e José Patrício Simões.
O casal teve pelos menos 12 filhos. Os seguintes:
1 - MARIA AUGUSTA: Nascida a 25 de Novembro de 1878 e falecida a 31 de Janeiro de 1977, aos 99 anos. Era a pessoa mais velha da freguesia e vivia na casa do irmão Manuel Maria, já então falecido e herdada pelo sobrinho Élio Framegas dos Reis (foto principal).
2 - LEONOR: Nascida a 29 de Março de 1885 e falecida em data desconhecida.
3 - MANUEL MARIA: Nascido a 21de Junho de 1881 e falecido a 24 de Novembro de 1969, aos 88 anos. Solteiro, era o chamado Regedor Velho, da casa que foi de Élio dos Reis Framegas.
4 - JOAQUIM: Nascido a 21 de Novembro de 1886 e falecido a 7 de Julho de 1893, aos 7 anos.
5 - ANA: Nasceu a 2 de Abril de 1888 e faleceu a 9 de Outubro de 1989, aos 99 anos. Casou com José Maria Framegas, a 14 de Dezembro de 1919, e o casal teve os filhos Valter, Élio e Célia (já falecidos), Cármina (Victor) e Graciete (Benjamim), da Rua Manuel Tavares.
Avó de Zélia, moradora em Carcavelos, e Clarinda, da Rua da Pateira (filhas de Élio), Manuel Horácio, Armando e Maia de Fátima, filhos de Valter), Zulmira e Fátima (Célia), António Framegas (Cármina), Teresa e o já falecido António Fernando (Graciete).

Augusto Maia

Maria Rosa

6 - JOÃO: Nasceu a 30 de Janeiro de 1890 e emigrou para o Brasil, para o Estado do Espírito Santo.
7 - SEBASTIÃO: Nasceu a 8 de Maio de 1892 e faleceu a 11 de Outubro de 1980, aos 88 anos. Casou Maria da Graça Sucena Estima e teve os filhos Deolinda e Manuel (Neca) e Rogério. Morava na Rua Manuel Tavares, na casa que depois foi de seu filho Manuel (Neca), recentemente falecido.
Avô de Paulo Rogério e Selda (filhos de Deolinda) e de uma senhora de Oeiras (filha de Rogério).
8 - MARIA ROSA: Nasceu a 29 de Janeiro de 1895 e casou

José Maria

com Manuel Maria, de quem enviuvou a 1 de Julho de 1941.
9 - JOSÉ MARIA: Nasceu a 26 de Abril de 1897 e emigrou para o Brasil, onde casou com Regina do Nascimento, a 7 de Abril de 1927. O filho dele, o advogado Rúbens Reis, foi quem, a 3 de Outubro de 2014, de férias na Europa e de visita a Óis da Ribeira, faleceu subitamente na Rua Manuel Tavares, ao avistar a casa onde o pai nascera.
10 - AUGUSTO: Nasceu a 30 de Setembro de 1898 e faleceu a 18 de Setembro de 1994. Casou com Mabília Framegas Alves, a 16 de Fevereiro de 1928, e enviuvou a 2 de Outubro de 1976. O casal teve os filhos Maria La-Salete, Hernâni e Maria Camélia (já falecidos), Tobias e Maria de Lurdes Framegas dos Reis, ambos moradores na Rua Manuel Tavares.
Avô de Jaime e Jorge (filhos de Hernâni), Mabília Rosa e Júlia Maria (Camélia), Jaime Osório a António Joaquim (Lurdes), Óscar Augusto, António José, Aurélio e Maria Bernardina (de Tobias). Maria La-Salete foi casada com José Valentim Pinheiro Estima mas não teve filhos.

Fernando Reis

11 - MARIA CELESTE: Nasceu a 27 de Maio de 1901 e faleceu a 14 de Fevereiro de 1938. Pouco antes de fazer 37 anos.

12 - FERNANDO, o mais novo: Nasceu a 13 de Dezembro de 1903 e faleceu a 28 de Janeiro de 2000. Casou com Elisiária Carvalho dos Santos, de que enviuvou a 5 de Julho de 1991. Conhecido por Fernando Peralta, o casal teve as filhas Benedita e Celeste Tavares, do Café Império (já falecidas) e Maria Ascensão (Aurélio), da Rua da Pateira. 

Avô de Maria Gracinda, Maria Isabel e Joaquim, já falecidos (filhos de Celeste Tavares), Fernanda Isabel, Elisiária Maria e Maria Paula (de Maria Ascensão), e Fernanda, moradora em Vale de Cambra (de Benedita). 

O registo de óbito

Morte trágica, afogado

num poço de Segadães!

José Constantino dos Reis era agricultor e viria a ter morte trágica, por afogamento num poço de Segadães, no dia 10 de Janeiro de 1905. Há precisamente 116 anos.

Esteve na feira da Fontinha e seguiu para Mourisca do Vouga,  deixando de ser visto. A família, estranhando o atraso do regresso, o que não era costume,  pediu apoio e foram diversas pessoas à sua procura - achando o corpo num poço próximo dos moínhos e lagar de Segadães.

O local era distante do caminho para a Mourisca do Vouga e nunca se soube o motivo que o lá levou. Por roubo, não terá sido vítima: tinha duas moedas de 500e 200 reis de prata no bolso e uma carteira sem nada.

A justiça actuou no caso e veio a apurar-se que morreu por congestão, embora sem se identificar a razão por que apareceu o cadáver no poço. O registo de óbito (ver a imagem) apenas refere que foi encontrado pelas 4 horas da tarde do dia 11, num poço de Segadães «onde caiu».

«Tudo leva a crer que quando por ali passava, por volta das 8 horas da noite do dia antecedente» - o dia 10 de Janeiro de 1905, pelo relato do padre Manuel Gomes de Andrade, o pároco de Óis da Ribeira.

Iluminação «fundida» nos cemitérios de Óis da Ribeira|

 

Um dos candeeiros fundidos no Cemitério Novo

O manifesto eleitoral de 2021
quanto aos cemitérios...

A iluminação fundida dos dois cemitérios de Óis da Rieira já não é novidade. Já por bárias vezes disso aqui falamos, nos últimos anos.
Temos insistido, por respeito ao local do repouso final de familiares e amigos, conterrâneos e até desconhecidos.
De pouco tem valdo, porém.
E a tarefa não é assim tão difícil: é meramente trocar lâmpadas. Tirar as fundidas e colocar outras. Não fundidas. Que nem serão assim tão caras, tão caras que levem o orçamento da Junta de Freguesia à «falência» e/ou às contas (in)certas.
Bem reparámos que a questão das lâmpadas não está no manifesto eleitoral de 2021, o da actual Junta de Freguesia.
Mas nem precisaria.
Nem o que lá se promete está cumprido.
Vamos ter esperança e esperar por melhores dias.  

* ANO 1930, há 93 anos: 1 - Mãe e 3 filhos emigraram para o Brasil! 2 - Emigrante José Maria de Carvalho! 3 - David Soares dos Santos !

Maria Emília Tavares
da Silva e Cunha

M. Ascensão

ÓdR há 93 anos!

A óisdaribeirense Maria Emília Tavares da Silva e Cunha partiu para o Brasil a 25 de Janeiro de 1930, com destino ao Estado de Rio Grande do Sul. 

Há 93 anos!

Viajou com 3 três filhos e foi juntar-se a seu marido, o também conterrâneo Anacleto Pires Soares - que lá estava emigrado.

Cozinheira e de 44 anos de idade, Maria Emília tinha 1,50 metros de altura, olhos e sobrolhos castanhos e era filha de José Tavares da Silva, de Óis da Ribeira, e Maria da Graça Cunha, de Paradela. Sobrinha do futuro Arcebispo Primaz de Braga, D. Manuel Baptista da Cunha, era irmã, pelo menos, do professor Joaquim Augusto e 

Maria de Lurdes

do médico Albano Tavares da Silva de Cunha.

O marido, tinha 46 anos e também era agricultor quando se casaram, a 23 de Setembro de 1905 e na Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira, em cerimónia celebrada pelo padre Manuel Gomes de Andrade. Ele com 22, ela com 20 anos de idade. Era filho de Joaquim António Pires Soares e Maria Rosa Pires e faleceu a 26 de Maio de 1962.

Maria Emília viajou para o Estado de Rio Grande do Sul e fez-se acompanhar dos 3 filhos:
1 - Ascenção Pires Soares, costureira e de 20 anos, de 1,50 metros de altura, olhos e sobrolhos castanhos. Sabia ler e escrever.
2 - Maria de Lurdes Soares da Cunha, costureira, de 13 anos, de 1,48 metros e olhos e sobrolhos castanhos, sabendo ler e escrever.
3 - Henrique Soares da Cunha, de 19 meses.

Primos-netos actualmente residentes em Óis da Ribeira e filhos de Neófita Alda Pires Tavares (sobrinha, filha do professor) são os irmãos Porfírio, Maria de Lurdes e Fernando Tavares Pires, já tendo falecido Joaquim e José Tavares Pires. Filhos de Arménio, outro filho do professor Joaquim Augusto, são os já falecidos Maria de Lurdes e Mário e Maria Cecília Pires Tavares das Neves, moradora na Rua Manuel Tavares. Também, além de outros, os irmãos Armando e Clarice, moradores em Óis da Ribeira, e os já falecidos Dália (na Trofa) e Dinis Tavares dos Reis (do restaurante), filhos de Edmundo Reis e Maria Celeste Tavares. 

José M. Carvalho

2 - José Maria 

de Carvalho

A viagem foi por via marítima e, na mesma altura, seguiu também José Maria de Carvalho, óisdaribeirense que a 8 de Janeiro desse mesmo ano de 1930 obtivera passaporte no Governo Civil de Aveiro.
Era comerciante, tinha 55 anos de idade, era casado e filho de Joaquim Alves Soares e Maria Rosa de Carvalho, todos de Óis da Ribeira. O destino era diferente: viajou para o Rio de Janeiro, enquanto Maria Emília e os três filhos andaram mais para sul do Brasil, até ao porto de Rio Grande.

David Soares dos Santos aos 100 anos!

David Santos

3 - David Soares

dos Santos !

O óisdaribeirense David Soares dos Santos nasceu a 30 de Janeiro de 1911!!! Há precisamente 112 anos!!!

Faleceu a 16 de Outubro de 2012, com mais de 101 anos!
Era filho de Manuel Soares dos Santos (Lopes) e de Margarida Gomes da Conceição, ambos jornaleiros de Óis da Ribeira. O pai migrou para o Brasil e nos anos 20 do Século XX chamou a família - a esposa e os filhos David, Deolinda (falecida a 5 de Fevereiro de 1995) e Isaura (a 4 de Julho de 2001) - fixando-se e trabalhando no Estado do Espírito Santo, na zona de Mimoso do Sul e Muqui, onde fez fortuna em fazendas de café. E onde já nasceram os três filhos mais novos, irmãos Zulmiro (falecido a 10 de Janeiro de 2021, aos 102 anos), Mirene (falecida a 29 de Julho de 1986) e Lurdes (a 10 de Agosto de 2022).

O casal David e Lucília

A família e o

serviço público

David Soares dos Santos casou a 28 de Agosto de 1934, aos 23 anos e com Lucília Soares dos Reis, de quase 24 e também natural de Óis da Ribeira, de quem enviuvou a 5 de Setembro de 1978.

Lucília era filha de João Bernardino dos Reis e de Ana Rosa Soares dos Reis, também de Óis da Ribeira e ambos lavradores, e nasceu  a 21 de Novembro de 1910.
O casal teve os filhos Milton (morador em Aveiro e que foi presidente da assembleia geral da Tuna e da ARCOR), Margarida (empresária e viúva do diácono Fernando Reis) e Manuel Soares dos Reis e Santos (actual presidente da assembleia geral da ARCOR e ex-presidente da Junta e da Assembleia de Freguesia e das direções da Tuna e da ARCOR), ambos residentes em Óis da Ribeira.
David Soares dos Santos foi homem de serviço público óisdaribeirense, nomeadamente na Tuna Musical (como músico e dirigente) e a Junta de Freguesia de Óis da Ribeira - sempre como tesoureiro, em mandatos de Armando Resende (de 1955 a 1959) e Aires Carvalho e Santos (de 1964 a 1967).

* ANO 1928, ha 85 anos: Casamento de Clarinda e Anselmo, 2 óisdaribeirenses do Brasil!

Registo oficial

ÓdR no Brasil
há 95 anos!|

O dia 30 de Janeiro de 1928, há 95 anos, foi dia de casamento de 2 óisdaribeirenses emigrados o Brasil: Clarinda e Anselmo.
Clarinda Pires Tavares, de 25 anos, nasceu a8 de Outubro de 1906 e era filha do professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha e de Rosa Pires Soares. Neta paterna de José Tavares da Silva e de Maria da Graça, neta materna de Joaquim António Pires Soares e de Maria Rosa Soares.

Viajou para o Brasil com as irmãs Carmen e Vitória. Outros irmãos eram Adelaide (que morou em Cabanões), Neófita Alda e Arménio, já falecidos.

Anselmo Soares dos Santos, de 24 anos, nasceu a 12 de Abril de 1904 e era filho de Bernardino Soares dos Santos e de

Henrique, o filho mais

novo de Clarinda e de

Anselmo, esposa e neto

Maria Rosa Estima, ambos lavradores de Óis da Ribeira. Neto paterno de António Lopes dos Santos e de Maria Rosa Estima, também lavradores de Óis da Ribeira.

O casamento foi celebrado em Mimoso do Sul, no Estado do Espirito Santo, e Anselmo faleceu a 30 de Abril de 1982, aos 78 anos. Clarinda faleceu a 19 de Junho de 1990.

O casal foi proprietário de fazendas de café no Estado do Espirito Santo, a norte do Rio de Janeiro, entre Itapaboama, Mimoso do Sul e Mupi - por onde este emigrado Manuel Sares dos Santos (Lopes), e outros óisdaribeirenses, e também missionou o padre José Bernardino dos Santos Silva - que em Mui iciou a construção da actual catedarl da cidade.

Familiares residentes em Óis da Ribeira são, pelo menos, os irmãos Porfírio, Lurdes e Fernando Tavares (filhos de Neófita Alda) e Maria Cecília (filha de Arménio), ambos já falecidos e irmãos de Clarinda. E Maria Ascensão, neta de Aires Soares dos Santos, e os irmãos Margarida e Manuel Soares, betos de Manuel Soares dos Santos (Lopes), ambos irmãos de Bernardino.

Secretaria da Junta de Freguesia continua fechada em Óis da Ribeira!

 

O aviso afixada na entrada da sede da UFTOR. Fechada desde 7 de Dezembro de 2022

O assunto já é tão recorrente que já até custa dele falar: o secretariado da sede da Junta da União de Freguesias da Travassô e Óis da Ribeira continua encerrado.
O edital está assinado pelo presidente do executivo de UFTOR e datado de 7 de Dezembro de 2022.
Há 8 semanas consecutivas que os cidadãos de Óis da Ribeira não tem acesso, na vila que dá sede à UFTOR, à panóplia de serviços que a autarquia tanto propagandeia nas suas redes sociais e na panfletagem que profusamente distribui por tudo quanto é sítio da (des)união!!
As duas imagens hoje aqui publicadas são de... hoje, dia 30 de Janeiro de 2023.
A pergunta é simples: alguma vez vai reabrir?
Desconfiamos!!!
- NOTA: Vale a pena repetir, citando o aviso de 7 de Dezembro de 2022, que «os serviços administrativos de Óis da Ribeira encontram-se encerrados», mas, Deus nos vale..., que «os serviços administrativos de Travassô estão a funcionar dentro da normalidade».
E há a possibilidade de esclarecimentos, desde que os eleitores e contribuintes de Óis da Ribeira liguem para o telefone 234629755 ou para o email geral@uftor.pt.

* HÁ 39 ANOS, em 1984: A ordenação do Padre Júlio Grangeia!

O padre Júlio Grangeia (1989)

Ordenação
há 39 anos!

O padre Francisco Júlio Grangeia Pinto foi ordenado presbítero a 29 de Janeiro de 1984, há 39 anos e em Águeda. Celebrou missa nova a 5 de Fevereiro seguinte, em Vale de Ílhavo, de onde é natural.
O padre Júlio, como é popularmente conhecido, chegara a Águeda no dia 16 de Outubro de 1983 (como vigário geral), depois de, nesse dia, ter sido diaconado na Sé de Aveiro. Na paróquia de Águeda, esteve quatro anos como coadjutor e foi, simultaneamente, pároco Castanheira do Vouga (a partir de 17 de Outubro de 1984) e professor de Educação e Moral Católica nas Escolas Fernando Caldeira (1 de Setembro de 1983) e Secundária Adolfo Portela (de 1983 a 2005).A 23 de Agosto de 1988, foi nomeado pároco de Travassô e Ois da Ribeira – tomando posse a 9 de Outubro e nas quais ainda se mantém. A 9 de Setembro de 2001, continuando pároco de Travassô e de Ois da Ribeira, tomou posse da Paróquia de Espinhel, saindo um ano depois, a 8 de Setembro de 2002. A 26 de Setembro de 2004, voltou a paroquiar Espinhel, com Travassô e Ois da Ribeira.
É o conhecido “padre da internet”, devido ao facto de ser percursor deste novo modelo de evangelização - no sítio www.padrejulio.net ou no facebook, em https://www.facebook.com/padrejulio.                Parabéns!!!

Gabriela Resende no estágio da seleção nacional sénior em Sevilha!

O treinador Jaroslav Radon
e Gabriela Resende (ARCOR)

Gabriela Resende com 
a camisola de Portugal

A internacional Gabriela Martins Resende, canoísta da ARCOR integra o estágio da seleção nacional sénior de Canoas que, de 31 de Janeiro a 10 de Fevereiro de 2023, vai decorrer no Centro de Alto Rendimento de Remo e Piraguismo (CEAR), em Sevilha.
A atleta do clube de canoagem de Óis da Ribeira terá 3 outras internacionais portuguesas como companheiras do estágio da Ilha da Cartuja:
- Inês Beatriz Araújo Penetra, do Grupo Desportivo, Cultural e Recreativo de Gemeses.
- Beatriz Ferreira Lamas, do Clube Náutico de Ponte de Lima.
- Beatriz Vaz Fernandes, também do Clube Náutico de Ponte de Lima.
O CEAR é uma instalação desportiva pertencente ao Governo Regional da Andaluzia e foi construído especialmente para a EXPO 92, nas nas margens do rio Guadalquivir. O Conselho Superior de Desportos espanhol classifica-o como Centro Especializado de Alto Rendimiento de Remo y Piragüismo (CEAR). 

Tem sido palco de importantes competições nacionais (espanholas) e internacionais e será lá que o quarteto feminino sénior português irá enriquecer as suas competências desportivas.

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Os 4 000 euros para a UFTOR limpar os jacintos da margem da pateira!

 

Um contentor enterrado nos jacintos junto ao coreto da pateira

A margem da pateira cheia de jacintos na manhã de hoje

A Câmara Municipal de Águeda delegou competências de várias Juntas de Freguesia para a requalificação ambiental e paisagística da pateira - remoção de espécies exóticas da flora invasora». Maneira pomposa de se dizer que é apoio à limpeza dos jacintos.
O rol inclui a União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira. Que receberá (ou já recebeu...) 4 000 euros

As obrigações da Junta da UFTOR
protocoladas com a Câmara para
a limpeza dos jacintos

para a realização de trabalhos de limpeza junto às linhas de água da pateira, nas respetivas áreas confinantes à lagoa e vigilância e remoção manual das massas de espécies exóticas da flora invasora (por exemplo erva-pinheira e jacintos-de-água) que surjam na lagoa e recursos hídricos limítrofes, complementando a remoção mecânica destas espécies que é feita pelo Município de Águeda com recurso a uma ceifeira aquática.

Os 4 000 euros da Câmara
são para a UFTOR limpar  os
jacintos das margens!

A Junta de Freguesia de Fermentelos receberá, mais 10.250 euros, para a beneficiação dos acessos para o equipamento de recolha e remoção (descarga e transporte) das espécies exóticas invasoras na lagoa, para a entrada e saída da ceifeira-aquática.
O socialista Alexandre Resende Pires e o juntista Nuno Oliveira pediram, na última sessão da AFTOR, alguns esclarecimentos sobre esta delegação de competências e foi dito, pelo presidente Sérgio Neves, que «as verbas são para as margens».
Margens de cada uma das freguesias, bem entendido!
Então, sendo assim, por que ainda não se limpou a margem de Óis da Ribera da pateira?

* HÁ 60 ANOS: Saldo Junta foi de 854,24 euros em 1961! Atestado para casamento de Carlos Matos (Bigodes)!

Presidente Manuel Maria
Tavares da Silva

Junta de Freguesia

de Óis da Ribeira

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 27 de Janeiro de 1962, há precisamente 60 anos, aprovou as contas do ano anterior, o de 1961: com 3 363$55 de receita e 1 480$40 de despesa.
O saldo foi, pois, de 1 803$15, qualquer coisa, a valores de hoje e segundo o conversor da Pordata, como 850,24 euros de saldo positivo.

Uma fortuna!!!
O executivo tinha sido empossado a 2 de Janeiro de 1960, dois anos antes, e era presidido pelo benemérito Manuel Maria Tavares da Silva, com o tesoureiro José Pinheiro das Neves e o secretário Armando dos Santos Ala de Resende - que, a 4 de Abril desse mesmo ano de 1962, viria a assumir a presidência, por renúncia (resultante de doença) de Manuel Maria Tavares da Silva. Manuel Simões dos Reis (Manelzito) assumiu o cargo de secretário.

Manuel Maria Tavares da Silva nasceu a 9 de Dezembro de 1880, faleceu a 5 de Abril de 1964 e o seu nome, em sua homenagem, foi atribuído à Rua do Cabo, a da sua residência e que vai do Largo do Centro Social (o do Cruzeiro) ao Cruzeiro do Cabo, à entrada da Rua da Pateira e Café O Nelson, para a de Santo António.

Foi um dos homens maiores de Óis da Ribeira no século XX.

Carlos R. Matos

(o Bigodes)

O atestado para casamento

de Carlos Matos (Bigodes)!

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, na mesma reunião desse sábado de há 60 anos, registou a emissão de um atestado urgente, já no anterior dia 8, para o casamento de Carlos dos Reis Matos, óisdaribeirense de 21 anos que se ia consorciar em Fermentelos, com Fernanda Pepino Cardoso dos Reis.
O casal viria a ter os filhos Carlos, Hostilino (presidente da Tuna em 2005/07) e Rui Cardoso de Matos. 

Carlos dos Reis Matos - popularmente conhecido como o Bigodes -, foi músico, maestro, solista e dirigente (em vários cargos) da Tuna Musical de Óis da Ribeira e faleceu a 12 de Novembro de 2022, aos 81 anos e vítima de doença.

RIP!!!  

A vala/poço ao lado do hangar é um perigo em espaço baldio público...

 

A vala/poço junto ao hangar e o contentor abandonado, a 27 de Janeiro de 2023. Hoje!

A vala/poço em 2019

O d´Óis Por Três, a 21 de Agosto de 2021, já lá vão 17 meses - ver AQUI - dava conta que já desde 2019 estava aberta uma vala, tipo poço, junto ao hangar de canoagem da ARCOR.
Ainda hoje lá está, como se pode ver na imagem, mantendo-se o perigo e as interrogações que em 2021 expusemos.
Por estarem actuais, os recordamos hoje e assim:
«Acontece que, embora assinalada com fitas de segurança, assim como está é um perigo para a muita gente que, nomeadamente aos fins de semana, por ali veraneia, por ali almoça e merenda, as pessoas que por ali passeiam e se contagiam de ócio e lazer. Principalmente, para as crianças que por ali descuidadamente e tranquilamente brincam, saltam, correm e lá podem cair. Há também os atletas da ARCOR Canoagem, que ali treinam diariamente».

A vala/poço em Agosto de 2021

Um baldio público
que tem dono...

Acrescentámos:
«A questão não é saber a razão da abertura da vala, ou poço (chamem-lhe como quiserem), que alguma explicação haverá. E certamente boa.
Nem exactamente saber quem a abriu e ali a tem acessível e facilitadora de eventuais acidentes, num espaço público e muito frequentado. Aliás, até muito propagandeado!
Espaço público que tem dono, como é absolutamente óbvio e natural: é baldio da Junta de Freguesia da (des)União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, herdado da antecessora Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
O problema que pode surgir, na verdade - e Deus queira que não... -, é se, num dos aqueles acasos da vida, um destes dias ali acontece, mesmo, algum acidente, alguma desgraça!!!..., e depois os culpados morrerem solteiros.
Não nos levam a mal por falarmos destas coisas, mas são coisas de segurança pública, que interessam a todos, seja de que cor forem, credo, religião, política ou clube de futebol.»
- NOTA: Hoje, aos dias 27 de Janeiro de 2023, aqui estamos para lembrar que é preciso, mesmo a sério, «cuidar do herdado para deixar em legado». Ainda não houve tempo, em 4 anos, para resolver ou explicar isto?

* HÁ 115 ANOS: A Junta de Paróquia do padre José Bernardino (1008)! 2 - Câmara pediu à Junta mais terrenos para a escola (1958)! 3 - Carrinha de assalto à Caixa abandonada em Óis da Ribeira (1978)! 4 - ACOR da creche da ARCR com a Segurança Social (2000)! 5 - Anúncio público do centro social da SARCOR e da Junta (2001)

Padre  José Bernardino

ÓdR há
115 anos!

1 - ANO 1908, HÁ 115: A JUNTA 

DE FREGUESIA PRESIDIDA PELO

DO PADRE JOSÉ BERNARDINO 

DOS SANTOS SILVA: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, presidida pelo padre José Bernardino dos Santos Silva, tomou posse a 28 de Janeiro de 1908.

Há precisamente 115 anos!
A autarquia óisdaribeirense, ao tempo ainda da Monarquia e denominada Junta Paroquial, incluía os vogais Ricardo Pires Soares (também sacerdote católico) e João Bernardino dos Reis. Cessaria funções a 30 de Outubro de 1910, já depois da implantação da República, e passou a chamar-se Junta Paroquial Republicana e, curiosamente, incluindo o padre Ricardo Pires Soares e João Bernardino dos Reis.

- NOTA: O padre e monsenhor José Bernardino dos Santos Silva faleceu a 18 de Janeiro de 1960, de doença e às 21 horas, na sua casa de Óis da Ribeira e aos 79 anos. - Ver AQUI

Aires Carvalho Santos

2 - ANO 1958, HÁ 63: CÂMARA PEDIU

À JUNTA MAIS TERRENOS PARA A 

ESCOLA PRIMÁRIA: A Câmara Municipal de Águeda oficiou a unta de Freguesia de Óis da Ribeira sobre a necessidade de adquirir mais uma faixa de terreno para a nova escola primária, para que se desse início às obras,
A Junta de Freguesia era presidida por Aires Carvalho e Santos, que propôs ao restante executivo (o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro José Pinheiro das Neves) iniciar as respectivas diligências. Já todos falecidos.
- NOTA: O engº. Martinho dos Santos, inspector público das obras estivera na véspera no local, justamente para apreciar  desenvolvimento dos trabalhos.

3 - ANO 1978, HÁ 45: CARRINHA 

DE ASSALTO À CAIXA GERAL DE

DEPÓSITOS ABANDONADA EM ÓIS: A agência da Caixa Geral de Depósitos, em Águeda, foi assaltada a 26 de Janeiro de 1978, tendo os ladroes levado 400 contos. Seriam hoje qualquer coisa como 34 000 euros, segundo o conversor da Pordata.
A viatura usada, um Austin Maxi, foi encontrada por um pastor, nos pinhais entre Óis da Ribeira e Espinhel - onde, veio a saber-se, foi «substituída» por uma Volkswagen vermelha, que seguiu para os lados do bairro - portanto, presumivelmente passando por dentro de Óis da Ribeira.
- NOTA Não sabemos se os ladrões chegaram a ser descobertos e presos.

A escola primária de Óis da Ribeira

4 - ANO 2000, HÁ 23: COOPERAÇÃO 

DA ARCOR COM A SEGURANÇA 

SOCIAL PARA A CRECHE: A direcção da ARCOR, ao tempo presidida presidida por Fernando Reis, assinou, a 26 de Janeiro de 2000, o acordo de cooperação da creche com o Centro Regional de Segurança Social de Aveiro.

Há 23 anos!

 «O acordo resulta da grande atenção que a Segurança Social tem dedicado aos problemas sociais de Óis da Ribeira beneficiam a nossa comunidade mais jovem», considerou Fernando Reis.

- NOTA: A valência funcionava na sala mais antiga do bloco da escola primária e o acordo previa apoio para 30 crianças, muito embora, na altura apenas tivesse 10.

C. Viegas e Fernando Reis

5 - ANO 2001, HÁ 22: O ANÚNCIO
PÚBLICO DO CENTRO SOCIAL E

SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA: O anúncio público das obras do centro social da ARCOR foi publicado no Diário de República, pelo valor base de 141 075 000$00 - seriam agora 1 036 953,18 euros.
O anúncio foi rectificado a 16 de Abril desse mesmo ano, era Fernando Reis o presidente da direção. A publicação definitiva viria a ser no dia 25 de Junho desse mesmo 2001, já na direção de Celestino Viegas e nos jornais Região de Águeda e Soberania do Povo, ambos de Águeda, e Jornal de Notícias, do Porto.

- NOTA: O concurso incluía, para além do centro socie e sede da ARCOR, tambem as obras de construção da sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, agora sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.

A Casa da Junta de Freguesia da Rua Adolfo Pires dos Reis!

 

A fachada principal da casa da Junta de Freguesia, na
Rua Adolfo Pires dos Reis, com musgo na varanda

A casa da Junta

A Câmara Municipal de Águeda apresentou na segunda-feira e às Juntas de Freguesia e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) a sua Estratégia Local de Habitação.
O programa, como ontem AQUI referimos, permitirá financiar a construção ou reabilitação de património existente, «para apoiar pessoas que vivam em condições precárias, algumas já identificadas e outras que possam vir a ser acrescentadas pelas instituições».
O processo tem financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e Edson Santos, vice-presidente da Câmara, referiu que «a janela de oportunidade é curta», considerando também que «para conseguir um financiamento de 100% a fundo perdido, as obras terão de estar concluídas até final de 2026».
«É uma extraordinária oportunidade para resolver os problemas do património habitacional degradado e apoiar as famílias carenciadas», acrescentou Edson Santos, precisando que o programa visa apoiar «a promoção de soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada».

Vidros partidos e janela aberta

Candidatura da Junta

de Freguesia? Quem

sabe se tal será?

A União de Freguesias de Recardães de Espinhel, as Juntas de Freguesia de Aguada de Cima, de Macinhata do Vouga e de Valongo do Vouga, bem como (todas IPSS´s) a Conferência Vicentina, o Património dos Pobres e Os Pioneiros já identificaram as necessidades do património habitacional.
Quanto à ARCOR, francamente, não vemos como possa candidatar-se (oxalá nos enganemos...), mas 

A promessa eleitoral

já quando à Junta de Freguesia, quem sabe se, a exemplo de Recardães/Espinhel, Aguada de Cima, Macinhata e Valongo, não se irá candidatar á reabilitação da casa que é sua propriedade e foi doada pelo benemérito Adolfo Pires dos Reis na antiga Rua do Viveiro?

É que, depois da saída da Tuna, está tristemente abandonada e continuadamente degradada. Já desde 17 de Novembro de 2007.
Há mais de 15 anos!

Bem sabemos que para lá eleitoralmente se prometeu já um centro de apoio ao desporto adaptado (como se vê na imagem), mas disso já se fala pelo menos há 7 ou 8 anos.

E já antes para lá se apontou um polo da canoagem, ainda no tempo de antes da (des)União de Freguesias, pouco depois da saída da Tuna (em 2007).

Sérgio Neves, o presidente da Junta, esteve na reunião d 23 de Janeiro de 2023, vamos esperar para ver!

Com paciência!