Antevisão do aspecto exterior do futuro hangar de canoagem da ARCOR (acima e em baixo) A ARCOR, a nível estrutural, tem vários desafios pela frente, logo começando pela necessária e urgente requalificação do edifício do centro social e continuando na já multi-anunciada requalificação e ampliação do hangar de canoagem. Quanto e este e para o qual a Camara Municipal de Águeda há já 4 anos anunciou um apoio de 200 000 euros, o documento de suporte do plano de actividades para 2023 garante que «estão finalmente aprovados os projectos de especialidade». O d´Óis Por Três sabe que, a data de 8 de Junho de 2022, a ARCOR tinha um ano de prazo máximo, após o licenciamento nessa data anunciado, para requerer o alvará, para o efeito tendo de apresentar apólices de seguro de trabalho e de seguro de construção, termo de responsabilidade assinado pelo responsável técnico da obra, o número de alvará (ou certificado do Instituto dos Mercados Públicos do Imobiliário e da Construção (IMPIC), a declaração de responsabilidade do empreiteiro, o planos de segurança e de saúde e o comprovativo do pagamento de todas as taxas devidas. Obrigações que, certamente foram cumpridas, sob pena do licenciamento incorrer em caducidade. Há um ano e por despacho de 27 de Dezembro de 2021, também eram exigidos o título de captação de água, os projectos de estabilidade e das redes prediais do seu abastecimento, os projectos de redes de águas pluviais e residuais, de arranjos exteriores e instalação de gás. Também o estudo de comportamento térmico e os projectos de condicionamento acústico, infraestruturas de telecomunicações e alimentação e distribuição de energia elétrica. Estas coisas não são coisas... poucas. Até a pré-instalação de receptáculos postais era pedida. E, veja-se a imagem abaixo, até com parecer desfavorável da Comisssão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro
Grande desafio é o de dar início as obras com verbas insuficientes ! A ARCOR Canoagem, em previsão para o ano de 2023, considera que «enfrentamos um grande desafio, o início das obras, com todas as dificuldades associadas e de as fazer sem comprometer o desempenho e preparação dos nossos atletas». E admite também que «a verba que o município atribuiu (...) é, neste momento, manifestamente insuficiente para a conclusão do projecto». fala dos tais 200 000 euros. O d´Óis Por Três não conhece a estimativa (actualizada) dos custos totais do empreendimento mas o vice-presidente Antonio Brinco, a 2 de Julho de 2021 (ver AQUI) afirmava que seriam na ordem dos 350 000 euros Ora, é só fazer as contas: assegurados estão os 200 000 da Câmara Municipal de Águeda, falta á a ARCOR angariar 150 000 euros - valor que, pelo conversor da PORDATA, será agora de, mais ou menos. 151.898,24. O que é muito, muito dinheiro para a ARCOR. E este valor, sem considerar, e de novo citamos a ARCOR, «os sucessivos aumentos das matérias primas e todos os custos associados». Pffff..., é preciso ter grande coragem! «Temos, no entanto, ideias e estratégias para darmos esse passo», garantiu o confiante António Brinco, lembrando «o aumento de número de praticantes diários», o que, na sua versão, «tornou imperioso ampliar e criar melhores condições». O projecto de um hangar em 2 pisos ! O projecto do (novo) hangar é desenvolvido em construção vertical e inclui a requalificação dos logradouros, que são espaço público. O primeiro, no rés do chão (imagem abaixo), é destinado ao Projecto Náutica Lazer da Pateira e um Centro Interpretativo, para além de balneários para o desporto adaptado, e um hangar para embarcações de lazer (as do Projecto Lazer da Pateira). O hangar de embarcações de competição ficará no mesmo lugar, mas será aumentado com o espaço hoje correspondente ao balneário feminino (que passa para o 1º. piso). Os sanitários públicos (que já existem e são de Junta de Freguesia) terão entrada separada e independente das instalações arcorianas. O primeiro piso (ver a primeira imagem) terá novos balneários (masculino e feminino) e um ginásio, um gabinete médico, espaço administrativo e um espaço de convívio e espera. O hangar da ARCOR foi iniciado na direção de Fernando Reis, quem, a 5 de Julho de 1999, assinou com a Junta de Freguesia de Óis da Ribeira o contrato de concessão gratuita do terreno, por 50 anos e especificamente para aquele fim. Os trabalhos de construção, neste definitivo local, começaram a 10 de Dezembro de 1999 e, logo interrompidos, recomeçando a 4 de Abril de 2020. Foi concluído, efectivamente (devido a problemas nas redes de saneamento e água da obra e comunicação interna) em Julho/Agosto de 2001 e já na direção de Celestino Viegas, empossado a 1 de Maio anterior. - AMANHÃ: ARCOR 5 - A associação, os projectos e estratégias, os deveres e os haveres, o futuro! |
domingo, janeiro 01, 2023
* ARCOR 4: Requalificação e ampliação do hangar custa mais de 350 000 euros!
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