quarta-feira, outubro 31, 2018

A limpeza dos cemitérios de Óis da Ribeira...

O cemitério novo depois da limpeza feita pelo cidadão José Manuel Alves

O auto-demitido presi-
dente  da Junta de Fre-
guesia da União de Fre-
guesias de Travassô e Óis da Ribeira publicou, na página oficial de facebook da autarquia, um post em que, e citamos, refere que «um grupo de voluntá-
O  cemitério velho, nas duas fotos, depois da 

limpeza feita elo cidadão Pedro Soares
rios procederam à limpe-
za e manutenção dos três cemitérios da nossa União de Freguesias».
Acrescenta Sérgio Neves, que assina o post, que «esta situação ocorre em sequência do impedimen-
to da formação de execu-
tivo e normal funciona-
mento da Junta de Fre-
guesia, razão pela qual não pode fazer quaisquer actos de gestão tais como comprar, contratar ou pagar e por consequente não pode contratar quem limpe ou efectue manutenções».
Sobre isso, dirá ele o que bem ou mal entender, dirão o mesmo as suas oposições - que se entendam como... entenderem.
O que não pode, não deve, o sr. presidente da Junta auto-demitido é associar aos voluntários que limparam o cemitério de Travassô (o que a Óis da Ribeira pouco interessa) a grandeza dos gestos dos dois ribeirenses que, em alturas diferentes e por ocasião de dois funerais, limparam os dois cemitérios de Óis da Ribeira: José Manuel Alves (o novo) e Pedro Soares (o velho).
O post da UFTOR

Cidadãos por inteiro,
ao serviço do público !

José Manuel e Pedro, por mo-tivações diferentes, fizeram o que a Junta de Freguesia não fez, não foi capaz de fazer, ou não quis fazer, pelas razões que (não) terá. E, lá diz o ve-
lho ditado popular, «quem não pode, arreia».
José Manuel Alves limpou o cemitério novo, por iniciativa pessoal e depois do funeral da Agostinho Tavares, tal era o miserável e vergonhoso estado em que estava no dia do cerimonial fúnebre.
O executivo travassÓisense nem a brios de pôs para, mi-
nimamente, respeitar a memória dos nossos que partiram. No ca-
so, até de um antigo autarca: ex-presidente da Junta de Freguesia e ex-presidente da Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira.
Pedro Soares, a pedido da família de José Pinheiro, actuou em face do degradado e também vergonhoso estado em que estava o cemitério velho. Limpou-o e nada cobrou, acrescentando ao uti-
líssimo serviço o corte do ervado gigante do espaço verde do parque de estacionamento da Igreja. 
A Junta de Freguesia nem sequer foi ouvida! Antes, ou depois.
O presidente auto-demitido elogia o grupo de voluntários que limpou o cemitério de Travassô (pois que aplauda...), mas não pode, e não deve, embrulhar Pedro e José Manuel no mesmo saco. Não foram voluntários ao serviço da Junta de Freguesia: foram cidadãos de corpo inteiro que, ante a inépcia e desver-
gonha da Junta de Freguesia, a substituíram numa tarefa básica e sem a ela passarem cavaco.
Não pode Sérgio Neves, ou outro qualquer político, misturar alhos com bugalhos, para mais em assunto tão sensível.
Muito menos, com estas postagens, parecer fazer crer que os dois cidadãos ribeirenses agiram com beneplácito ou apoio da Junta de Freguesia. Não foi o caso. Não misture! Não vale tudo, em qualquer pré-campanha!

Professor Joaquim Augusto e Albano de Almeida!

O assento de casamento do professor Joaquim
Augusto T. Silva e Cunha e Rosa P. Tavares

O dia 31 de Outubro está ligado, por razões dife-
rentes, a dois cidadãos de Óis da Ribeira que tive-
ram relevo na vida pública
Assinaturas dos noivos e testemunhas
 da freguesia, nas primeiras décadas do século XX: o casamento, em 1901, do professor Joaquim Augus-
to e o nascimento, em 1879, de Albano  de Almeida.
Joaquim António, 
o pai da noiva
1 - JOAQUIM AUGUSTO TAVARES DA SILVA E CUNHA era estudante, de 24 anos e filho de José Tavares da Silva, de Óis da Ribeira, e de Maria da Graça, natural de Paradela, freguesia de Espinhel.
Casou com Rosa Pires Tavares, de 22 anos e agri-
cultora, nascida a 28 de Dezembro de 1878 e filha de Joaquim António Pires Soares, lavrador, e de Maria Rosa Tavares, ambos de Óis da Ribeira.
A cerimónia foi celebrada pelo padre Manuel Go-
mes de Andrade, pároco local, e testemunhas foram o lavrador Justino dos Reis e o carpinteiro José Maria dos Santos, ambos de Óis da Ribeira.
O casal reconheceu como sua legítima filha uma criança de nome Maria Vitória, nascida a 28 de Julho de 1899 e baptizada no seguinte dia 12 de Novembro, em Óis da Ribeira.
O professor Joaquim Augusto foi secretário da Junta de Fre-
guesia de Óis da Ribeira no mandato de 1943/1945, que foi presidido por Benjamim Soares de Freitas e com o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes).
Três filhas do professor emigraram para o Brasil e nunca mais voltaram: Vitória, Carmen e Clarinda (casando esta com Anselmo, outro ribeirense, em Mimoso do Sil, Estado do Espírito Santos, filho de Bernardino Soares dos Santos e de aria Rosa Estima).
Arménio, filho varão, esteve emigrado no Brasil e foi depois para Angola, onde faleceu de acidente de viação, em Março de 1966.
As irmãs Adelaide e Alda ficaram por Óis da Ribeira, casando a primeira em Cabanões, com Manuel Maria Simões de Carvalho, e a segunda em OdR, com Fernando Pires Soares, já todos falecidos
Netos residentes em Óis da Ribeira e filhos de Alda Pires Tavares são´os irmãos Porfírio, Maria de Lurdes e Fernando Tavares Pires, já tendo falecido José Tavares Pires. 
Albano J.
de Almeida
2 - ALBANO JOAQUIM DE ALMEIDA nasceu a 31 de Outubro de 1879, filho de Ricardo Joaquim de Al-
meida, sapateiro, e de Ana Rita, de Águeda.
Era neto paterno de José Joaquim de Almeida e de Rosália Maria Ribeiro, materno de João Gomes Soares e de Ana Rita.
Casou com Maria Oliveira Maia, a 5 de Setembro de 1908. Filha de Augusto Pires Soares da Maia, pro-
prietário, e de Maria Luísa Marques dos Santos. Enviuvou em data desconhecida, sem filhos, e, em segundas núpcias, casou com Jesuína Maria de Al-
meida, a 17 de Dezembro de 1940. O casal teve o filho Hercílio Alves de Almeida.
Albano Joaquim de Almeida foi vogal da Junta de Freguesia no mandato de 1911/1914, a primeira depois da implantação da República e presidida pelo padre Ricardo Pires Soares. Outros vogais foram Jacinto Matos dos Reis e José Maria Morais.

terça-feira, outubro 30, 2018

Primeira reunião da Junta Republicana de Óis da Ribeira

Padre José Bernardino
dos Santos Silva
Albano Joa-
quim Almeida


A 30 de Outubro de 1910, realizou-se em Óis da Ribeira a primeira reunião da Junta da Paróquia, depois da implantação da República.
A queda da Monarquia ocorreu no dia 10 anterior e a instituição autárquica ribeirense passou a deno-
minar-se Junta Paroquial Republicana, ficando presidida pelo padre Ricardo Pires Soares. 
A informação é da revista da Junta de Freguesia, que refere o pormenor de o padre José Bernardino dos Santos Silva, até aí o presidente, apenas ter assistido à reunião. 
A Junta Paroquial Republicana era assim formada: 
- Presidente: Padre Ricardo Pires Soares. 
- Secretário: João Bernardino dos Reis. 
- Tesoureiro: Albano Joaquim de Almeida. 
- Vogais: Jacinto Matos dos Reis, João Bernardino dos Reis e José Maria dos Santos. 
- Regedor: Manuel Joaquim dos Reis. 
A Junta da Paróquia extinta era presidida pelo padre José Bernardino dos Santos Silva, com os vogais Ricardo Pires Soares (também sacerdote) e João Bernardino dos Reis. Não são conhecidos outros nomes.

Obras na ponte de Requeixo para Óis da Ribeira

A ponte de Requeixo sobre o rio Cértima, imediatamente antes de desaguar no Águeda

A ponte de Requeixo do lado montante

A Câmara Mu-
nicipal de Aveiro pediu uma ins-
pecção à ponte que, sobre o rio Cértima, liga a freguesia de Requeixo a Óis da Ribeira. 
O ajuste directo para a avaliação das condições de segurança da ponte representa um encargo de 7.300 euros para o executivo municipal aveirense, com prazo pre-
visto de execução de 90 dias. Já tem luz verde.
«O tabuleiro da ponte fica na continuidade da EM 585 e tem sido alvo de vistoria atenta dos serviços municipais durante os últimos anos, observando-se a degradação significativa de todos os seus elementos», explica a edilidade aveirense, em comunicado.
A inspecção é considerada «necessária para garantir as condi-
ções de segurança dos utilizadores e a manutenção da ligação ao município vizinho de Águeda» - directamente a Óis da Ribeira. 
A ponte, na verdade e em épocas fora de cheias, o que significa a esmagadora parte do ano, é muito utilizada, encurtando a distân-
cia para Aveiro - no caso de Óis da Ribeira, pelo caminho da Cal-
çada, até ao paredão e por este, até à ponte. Ou por este, desde o Largo do Barqueiro, imediatamente a juzante da ponte ribeirense.
A propósito de paredão, afinal, quando começarão as mais que anunciadas obras de requalificação?

segunda-feira, outubro 29, 2018

Arcor em Tribunal por acção de ex-trabalhadora!


Maria Isabel D. F. Souta



O Tribunal de Trabalho de Águeda (TTA) marcou para o dia 31 de Outubro, a próxima 4ª-.feira e às 14 horas, a audiência de partes que opõe Maria Isabel Duarte Fernandes Souta (a autora) à Arcor (a ré). A antiga trabalhadora reclama 12 276,68 euros.
O processo deu entrada no Juízo Tribunal de Trabalho de Águeda, pela entrega electrónica com a referência 30418388 e como acção comum, a 18 de Outubro de 2018, sendo-lhe atribuído o nº. 2510/18.AT8AGD. Foi distribuído no mesmo dia. 
Agora e segundo as pautas judiciais (públi-
cas) do Portal Citius, avança a audiência de partes (dia 31) e seguir-se-á a tramitação ha-
bitual, até ser proferida a sentença judicial.
O d´Óis Por Três, naturalmente, desconhece o pormenor da acção tribunalícia interposta pela antiga trabalhadora da Arcor (actuava, nomeadamente, como motorista), mas recorda-se que Maria Isa-
bel Duarte Fernandes Souta trabalhava há mais de uma dezena da anos na instituição ribeirense e foi eleita Colaboradora do Ano de 2012 e como tal anunciada e festejada nas comemorações do 34º. aniversário da Arcor - ao tempo de presidência de João Gomes.
Méritos teria, para assim ser galardoada.
Algo, pois, se alterou desde então, para que, seis anos depois, as partes tenham de se entender (ou não) em tribunal.

Limpeza do rio Águeda, de Requeixo a Águeda e por Óis da Ribeira e Travassô...

As máquinas a trabalhar no Rio Águeda

O presidente da Câmara Municipal de Águeda anunciou estar em curso «uma importante obra, de elevado valor ambiental e na protecção contra as cheias» do rio que dá nome à cidade e ao concelho.
Concretamente, fala-se de traba-
lhos de desobstrução do leito do Rio Águeda e limpeza de infes-
tantes, que já estão em curso no rio e nas margens dos campos de Travassô e Ois da Ribeira, desde a zona da ponte de Requeixo e que se irão estender até à cidade.
O anúncio camarário aguedense de procedimento concursal teve o nº. 599/2018, de 5 de Fevereiro, publicado no Diário da Repú-
blica nº. 25/018, da 2ª. Série, da mesma data deste ano.
Os trabalhos de desobstrução do leito do Rio Águeda, neste tro-
ço, foram adjudicados à empresa JHOVITER - Construção Civil e Obras Públicas, Lda., de Marvão, concelho de Cantanhede, por 159 465,63 euros, para serem executadas em 60 dias, mas o d´Óis Por Três não conseguiu apurar a que troço correspondem.

domingo, outubro 28, 2018

Saneamento vai entrar na 9ª. semana, concluindo o 2º. mês!

O cartaz das obras de saneamento de Óis da Ribeira
Os trabalhos na Viela do Cesteiro

Os trabalhos da rede de saneamento de Óis da Ribeira entram amanhã na 9ª. semana consecutiva, de um prazo de 180 dias para a execução.
Assim, passados 56 dias (quase, quase dois me-
ses...), a equipa da firma Construções Carlos Pinho, Lda., de Arouca e adjudi-
catária da obra, está a abrir ramais para as transversais da Rua Manuel Tavares (do Cabo), depois de ter chega-
do com o canal principal ao Largo do Centro Social - o do Cruzeiro, frente à Arcor e sede da União de Freguesias. Os trabalhos vão na Viela do Sapateiro, depois da Viela do Cesteiro. Outros ramais se seguirão, pela semana que hoje começa fora.
A empreitada, recordemos, é designada por «Águas residuais de Óis da Ribeira (PAR 019) e foi adjudicada por 584 008 euros, pela AdRA - Águas da Região de Aveiro, considerando esta que «ao investirmos na renovação e construção de infra-estruturas, esta-
mos a apostar na qualidade de vida e no futuro da nossa região».
Lindas palavras, depois de 14 anos de espera, relativamente à primeira fase - a que vai da entrada em OdR, pelo acesso de Es-
pinhel, à ponte do rio Águeda e ao Viveiro, pelas Ruas Nossa Senhora de Fátima, Benjamim Soares de Freitas, Jacinto Ber-
nardo Henriques e Adolfo Pires dos Reis.

A primeira vez da canoagem em OdR, há 28 anos!

O presidente Sesnando Reis no primeiro dia da canoagem
em OdR e na Arcor, há precisamente 28 anos!

A primeira prova de canoagem em Óis da Ribeira aconteceu por obra da Arcor, ao tempo presi-
dida por Sesnan-
do Alves dos Reis. A 28 de Outubro de 1990, já lá vão 28 anos.
A iniciativa en-
volveu a reali-
zação de duas provas, com apoio organiza-
tivo da Asso-
Sesnando Reis
ciação de Canoagem de Aveiro e muito embora o tempo não ajudasse muito (caía chuva miudinha e persistente), a verdade é que não faltou assistência e entusiasmo pela «descoberta» da modalidade que «nascia» na pateira.
O momento teve presenças significativas, nomeada-
mente do presidente da Federação Portuguesa de Canoagem (José Ferreira da Silva), do Delegado do Instituto Português da Juventude em Aveiro (Gil Nadais) e do deputado Valdemar Alves (PSD), e o dia, depois da entrega de prémios e lembranças, acabou com um lanche oferecido pela Arcor.
A modalidade evoluiu exponencialmente na Arcor, que tem deze-
nas de atletas em actividade, em vários escalões, um hangar pró-
prio (a aguardar a já anunciada requalificação e ampliação) e, co-
mo expoente máximo, o título mundial de velocidade conseguido por Tiago Tavares, em Minks, capital da Bielorrússia, a 31 de Ju-
lho de 2016. Já tinha sido vice-campeão da Europa, também em sub-23, a 17 de Julho anterior.
Por estes títulos e muitos outros, valeu a pena, há 28 anos, iniciar-se a aventura da canoagem da Arcor. 

sábado, outubro 27, 2018

O 1º. casamento em OdR depois da implantação da República!

Zulmiro Soares dos
Santos, 100 anos!
Lurdes S. dos
Santos, 94 anos!

O primeiro casamento cele-brado em Óis da Ribeira, depois da implantação da República, realizou-se a 27 de Outubro de 1910. Há 108 anos, precisamente, e 17 dias depois do derrube da Monarquia.
Os noivos foram Manuel Soares dos Santos, de 19 anos, e Margarida Gomes da Conceição, de 26, ambos jornaleiros e os dois naturais e residentes em Óis da Ribeira.
O jovem noivo viria a ser popularizado como Manuel Lopes (Lo-
pes era o apelido do avô paterno) e era filho de Bernardino Soares dos Santos e de Maria Rosa Estima. Neto paterno de António Lo-
pes dos Santos e de Rosa Emília, neto materno de José Francisco da Silva e Josefa Ferreira Estima. 
Nasceu a 13 de Fevereiro de 1891 e exerceu funções públicas e políticas em Óis da Ribeira, nomeadamente como tesoureiro da Junta de Freguesia em três mandatos do presidente Benjamim Soares de Freitas - 1943/1945, 1946/1950 e 1951/1954.  
A noiva era filha de Tomaz Ferreira da Conceição e de Mariana Gomes de Jesus, ambos jornaleiros e todos de Óis da Ribeira. Nasceu a 25 de Março de 1884 e era neta paterna de Raimundo Ferreira das Neves e Josefa Maria de Carvalho, neta materna de Afonso José Marques e de Maria Gomes de Jesus.
Assinaturas dos noivos, dos padrinhos
e do celebrante do casamento

Uma família
no Brasil !

O casal emigrou para o Brasil, onde nasceram alguns dos seus  filhos (os mais novos) e por lá fez fortuna, em fazendas do município de Muqui, no Estado do Espírito Santo, regressando a Óis da Ribeira e tornando-se grande proprietário.
A cerimónia foi presidida pelo padre José Bernardino dos Santos Silva e os padrinhos foram Joaquim Augusto Ferreira das Neves, solteiro e comerciante, e Aires Soares dos Santos, solteiro e jornaleiro, irmão do noivo, ambos de Óis da Ribeira.
O casal teve vários filhos: David, Deolinda, Isaura e Mirene (todos falecidos), Lurdes e Zulmira (ainda vivos). Zulmiro festejou 100 anos em Maio de 2018 e Lurdes tem 94. David faleceu com 101 anos, a 16 de Outubro de 2012.

Margarida viria a falecer a 28 de Agosto de 1952 e Manuel Soares dos Santos (Lopes), em segundas núpcias, casou-se com Ludovina Pires da Costa, a 9 de Abril de 1953 e numa cerimónia realizada em Aveiro.
Manuel Lopes faleceu a 5 de Fevereiro de 1959.
David Santos

Os descendentes
da actualidade !

O casal que há 108 anos deu o nó em Óis da Ribeira, além dos dois filhos ainda vivos - Zulmiro e Lurdes - tem um grande número de netos.
Vejamos, filho a filho:
- David Soares dos Santos, que foi casado com Lucí-
lia Soares dos Reis, já falecida: Milton, Margarida e Manuel Soares dos Reis e Santos.
- Deolinda Conceição dos Santos, que foi casada com Alberto Henriques de Almeida, já falecido: Manuel Luís (já falecido), Ma-
ria de Lurdes, Maria Estela, Zulmiro, José Maria e António Carlos dos Santos Almeida.
- Isaura Gomes dos Santos, que foi casada com João Soares dos Reis (Matos), já falecido: Maria Ascensão, João Bernardino, Albertino, Isaura e Maria Marília Gomes Soares.
- Zulmiro Gomes dos Santos, de 100 anos e que foi casado com Maria Célia dos Reis Framegas, já falecida: Zulmira e Fátima dos Reis Framegas dos Santos.
- Maria de Lurdes Gomes dos Santos, de 94 anos: Maria Júlia dos Santos Fernandes Pinho (do primeiro casamento) e Maria Isolete Santos Garrido (do segundo).
Mirene não foi casada e não teve filhos.

sexta-feira, outubro 26, 2018

Eleições intercalares e dívidas, até do mandato anterior...


A Assembleia de Freguesia de 17 de Outubro de 2017, a primeira de 11 sessões
sem conseguir eleger Junta e Mesa e presidência da AFTOR
Sérgio Neves (PSD)
O presidente da União de freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, Sérgio Neves (PSD),  em declarações à Agência Lusa, disse que o pedido de renuncia da sua lista, em bloco, foi enviado para o Ministério da Administração Interna na semana passada.
O facto originará a convocação de eleições intercalares, cabendo agora ao Ministério da Administração Interna nomear uma comissão administrativa para gerir a Junta até essas eleições, que devem realizar-se no prazo máximo de 60 dias após o conhecimento da dissolução do órgão.
A União de freguesias de Travassô e Óis da Ribeira encontra-se numa situação de indefinição desde as autárquicas de 1 de Outubro de 2017, nas quais o PSD foi o partido mais votado (41,10%), mas sem maioria absoluta.
O PSD elegeu quatro mandatos, tal como o movimento independente Juntos, e o PS obteve um mandato.
Desde então, houve várias tentativas para a formação do executivo, competindo ao presidente eleito propor uma lista, mas nunca foi possível um acordo entre as forças com assento na assembleia que garantisse a eleição.
«Foram feitas cerca de 20 tentativas de listas diferentes, mas a oposição juntou-se para inviabilizar todo o tipo de soluções. Nunca aceitaram nada», disse à Lusa Sérgio Neves.
A noticia do Diário de Notícias
A situação
é muito grave!
O autarca diz que a situação é "muito grave" e que a Junta tem dívidas do mandato anterior, que não consegue liquidar.
«Temos salários de pessoas por pagar e fornecedores e prestadores de serviços que não recebem desde o mandato anterior», disse Sérgio Neves, adiantando que não tem acesso às contas bancárias da Junta.
O executivo desta Junta de Freguesia é composto por três elementos: o presidente e dois vogais, votados pelos nove eleitos para a assembleia de freguesia, sendo que apenas o cidadão eleito da lista mais votada pode propor a constituição do executivo.
- Notícia do site do Diário de Notícias, AQUI

Obras do Centro Social da Arcor começaram há 17 anos!

A foto oficial a assinatura do auto de consignação entre a Arcor e a Marvoense: Isauro
Santos, Sesnando Reis, Arlindo Reis, Armando Ferreira (PCF), Horácio Marçal e Castro
 Azevedo (presidentes da Assembleia e Câmara Municipal), António Simões (CM), Celes-
tino Viegas (PD), Fernando Pires, Rui Fernandes (encoberto), Manuel Sares, José Maria
Gomes, Milton Gomez e António Tavares
A movimentação de terras no dia 24/10/2001


Os trabalhos de construção do Centro Social da Arcor começa-
ram a 26 de Ou-
tubro de 2001, uma sexta-feira, com a entrada em obra das Construções Marvoense. Foi há 17 anos!
A empresa construtora tinha, na véspera, dia 25, feito o primeiro descarregamento de ferro, enquanto e já desde o dia 22, decorria a movimentação de terras, mais de 3000 metros cúbicos (segundo cálculos da época), para o que hoje são as caves dos três blocos do gigantesco edifício arcoriano.
A assinatura do decisivo auto de consignação tinha sido no dia 24 de Outubro, entre a Marvoense e a Arcor, respectivamente repre-
sentadas por António Simões e Celestino Viegas. A cerimónia foi testemunhada pelas personalidades da foto de cima (ver a res-
pectiva legenda) e expectou-se muita esperança para o futuro e  para a pesadíssima responsabilidade de construir o centro social, que inclui a sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
A 12 de Agosto, a Segurança Social foi informada da intenção da Arcor adjudicar a obra à Construções Marvoense. Foi a provada a 17 e confirmada pela Arcor a 29. O primeiro contacto com a cons-
trutora foi a 22 do mesmo mês e a 31, por escrito e oficialmente, foi anunciada a adjudicação da obra e pedida a garantia bancária.
A 22, a Arcor teve o primeiro contacto com António Simões, ge-
rente da Marvoense - que a 8 de Setembro colocou a vedação. Realizaram-se reuniões preparatórias a 12, 20 e 22 de Setembro e a 24 a associação recebeu a garantia bancária.
A adjudicação foi formalizada a 4 de O
O primeiro ferro para o centro social da Arcor
utubro de 2001.


Testemunhas
da obra !

A movimenta-
ção de terras para as caves «serviu» a muitos ribei-
renses mas, segundo se lê no livro «A minha História de uma Associação», alguns deles nunca contribuíram para a obra. Nem então, nem antes e muito menos depois.
A 26 de Outubro de 2001, há rigorosamente 17 anos, a Cons-
truções Marvoense iniciou os trabalhos de construção pro-
priamente dita, já com os espaços das caves todos livres. 
A empresa tinha instalado o estaleiro a 8 de Setembro e a 25 descarregou o primeiro ferro, o que foi testemunhado pelo grupo da educadora Fátima Goulart, que ainda hoje está na Arcor. Na imagem aí está ela com Bárbara Viegas, Catarina Baptista, Jéssica Santos, Luís Almeida, Ana Lúcioa e Filipa Soares (atrás), Patrícia Almeida, Francisco Oliveira, Bárbara Caleiro, Cíntia Espinhal,, Solange Oliveirta e André Monteiro (à frente, na foto, que, nela clicando, se ampliará).
A Marvoense iria estar, por mais de 30 meses, nas obras do Centro Social da Arcor. Uma epopeia que terminou em bem.
- NOTA: Dados do livro «A minha história de uma associação» 



quinta-feira, outubro 25, 2018

Inauguração, há 15 anos, do polidesportivo da Arcor!

Inauguração do polidesportivo, há 15 anos. À  frente, Fer-
nando Pires, Pinto Galvão,  padre Júlio e Celestino Viegas

As obras de re-
qualificação e ampliação do polidesportivo da Arcor foram inauguradas a 25 de Outubro de 2003. Há 15 anos.
A cerimónia foi presidida por Pinto Galvão, 
A notícia no Jornal da Arcor
vice-presidente da Câmara Municipal de Águeda (que substituiu o presidente José Elói Cor-
reia) e o Jornal da Arcor, que então se publicava trimestralmente, reportou o acontecimento. O padre Júlio Grangeia benzeu o edifício e comentou a certa altura sobre «a grandeza de uma comunidade como a de Óis da Ribeira, pequena em dimensão mas enorme na capacidade de construir».
O vice-presidente da Câmara felicitou a Arcor pelo «arrojo em investir, mes-
mo numa altura em que pela frente tem a enorme tarefa de concluir as obras do centro social». O presidente da di-
recção da Arcor, Celestino Viegas, su-
blinhou «a importância deste dia para Óis da Ribeira», quando entrou em serviço um novo equipamento desportivo».
O programa incluiu um jogo de futsal entre mães e funcionárias da Arcor «contra» as crianças, sabendo-se que ficou 3-0 mas, diz o Jornal da Arcor, «sem se saber bem quem venceu, pois os/as atletas rematavam para o lado que estavam virado(a)s. A fechar, realizou-se outra partida, esta entre os órgãos socais da Arcor e pais das crianças, vencendo estes por 5-3.
Arbitrou o ribeirense José Maria (Russo) e as equipas alinharam:
Órgãos Sociais: Afonso Carvalho, João José, Celestino Viegas, Dinis Alves, Milton Gomez, Rui Fernandes, Carlos Estima e António Tavares.
- Pais: Carlos Samuel; Victor Fernandes, António Monteiro, Paulo Rogério, João Ferreira, Miguel Tavares e Paulo Gomes.
No final da jornada futsalista e ainda segundo se lê no Jornal da Arcor, «nas instalações do centro social realizou-se uma merenda festiva e comemorativa da abertura dos balneários».

Polidesportivo
abandonado

O polidesportivo da Arcor, 15 anos de-
pois, está visivelmente abandonado e porventura esquecido pelas sucessivas direcções da Arcor.
O vandalismo também já o fez vítima e quem o visitar fica com a desagradável sensação de que, desde há muito tempo, não existe qualquer tipo manutenção deste equipamento desportivo: piso de jogos deteriorado e cheio de folhas de eucalipto e agulhas de pi-
nheiro, ramos e gravetos de árvores, redes esburacadas, balizas estragadas e sem redes, abandono manifestamente visível. 
O que é pena! Muita, muitíssima pena ver este equipamento des-
portivo da Arcor assim abandonado! Como se não tivesse dono!

quarta-feira, outubro 24, 2018

PS de TravassÓis acusa Sérgio Neves de estar coligado com a mentira!

Os candidatos do PS nas Autárquicas de 2017 em Travassô e Óis da Ribeira. A lista
elegeu Júlia Melo para a AFTOR. Teve 219 votos, 15,6% dos eleitores votantes
O comunicado no Região de Águeda

A lista de candidatos do PS à Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribei-
ra reagiu ao comunicado do PSD e não esteve com medidas a meio, afirmando que Sérgio Neves, o presi-
dente sem executivo da União, «coligou-se com a mentira».
Este é, como se vê ao lado, o título do comunicado pu-
blicado na imprensa Águe-
da desta semana, no qual 
Os resultados de 2017
os socialistas travassOisenses começam por questionar: «Afinal, o Tribunal deu razão a quem? Afinal, quem é que se demite das suas responsabilidades? Afinal quem é que está a desrespeitar a vontade do povo?».
Eis o comunicado do PS:
«Em 1 de Outubro de 2017, a população da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira votou, democraticamente, não dando maioria a nenhuma força política candidata, foi essa a sua vontade, elegeu 4 membros da lista do PSD, 4 membros da lista do Movimento Independente Juntos e um membro da lista candidata pelo PS, foi essa a vontade expressa, vontade que os membros eleitos aceitaram respeitar e cumprir.
Em 13 de Outubro de 2017, deu-se a instalação da Assembleia de Freguesia e ato continuo realizou-se a sua primeira reunião para a eleição dos Vogais da Junta e da Mesa da Assembleia de Freguesia. A escolha dos nomes dos Vogais da Junta de Freguesia é da competência exclusiva do Presidente da Junta, cabendo à Assembleia a sua aprovação ou recusa.
Candidatos do PS em 2017

A verdade
dos factos

A primeira lista proposta pelo Presidente da Junta foi recu-
sada. A segun-
da lista, sugeri-
da por um mem-
bro da Assembleia de Freguesia, a pedido, foi proposta pelo Pre-
sidente da Junta que organizou o processo de votação, votou, anunciou os resultados e a sua aprovação pela Assembleia de Freguesia. 
Posteriormente e porque o resultado não lhe agradava, o Pre-
sidente da Junta não aceitou a deliberação da Assembleia e revogou a deliberação, sem poderes para tal.
Esta é a verdade dos factos!
A partir desse momento violou regras legais e regimentais, não permitindo análise de atas, não aceitando alterações às mesmas, apresentando atas sem nexo, chumbadas pela Assembleia, não recebendo documentos, não aceitando substituições de mandato, usurpando poderes da Assembleia, permitindo que as Assem-
bleias decorressem com manifestações do público, ofensas à dignidade dos eleitos, levando mesmo à necessidade de inter-
venção da GNR.
Cm base numa queixa apresentada pelo senhor Presidente da Junta, o Ministério Público propôs uma acção para que fosse declarada a perda de mandato de alguns dos elementos da Assembleia.
O Tribunal, por sentença, decidiu pela não perda de mandatos.
No Tribunal, o Sr. Presidente, apesar de estar sob juramento, faltou á verdade, situação para que foi alertado pela Exma. Senhora Juiz, faltando à verdade e à legalidade nas reuniões da Assembleia, situação que todos os que assistiram às mesmas podem conformar!!!
O PS sempre esteve disponível para negociações, para o enten-
dimento, para as soluções, situação que os órgãos concelhos do PSD podem confirmar. Sérgio Neves é que sempre recusou.
Esta é a verdade dos factos!
E passou 1 ano e tal... Tirai pois as vossas ilações, de como e quem tanto tem prejudicado as Freguesias e as Pessoas... E porquê...? 

Alternativa e
defesa da verdade

A lista candidata pelo PS à Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira apresentou-se à população como uma alternativa, com propostas concretas para o desenvolvimento das nossas freguesias, com vontade e empenho para a mudança. Com um grato sentido para com as pessoas que nos apoiam, honramos e não nos demitimos do compromisso para com toda a população, de estar ao seu lado na defesa da verdade e da democracia, de estar pelo melhor para Travassô e Óis da Ribeira, de respeitar o mandato para que se foi eleito».
O comunicado está datado de 22 de Outubro de 2018 e assinado pala Lista Candidata pelo PS à Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
- Comunicado do PSD, ver AQUI

Auto de consignação do Centro Social da Arcor. Há 17 anos!

O Centro Social da Arcor visto do ar. É uma obra gigantesca para Ois da Ribeira
Assinatura do auto de consignação das obras do 
Centro Social: Fernando Reis (anterior presidente
da Arcor), Castro Azevedo (presidente da Câmara
de Águeda), António Simões (gerente da Marvo-
ense) e  Celestino Viegas (presidente da Arcor)

O auto de consignação das obras de construção do Centro Social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia de Ois da Ribeira foi assinado a 24 de Outubro de 2001. Já lá vão 17 anos.
A cerimónia decorreu no salão da antiga sede da Junta de Freguesia (agora sede da Tuna/Associação Flarmónica de Ois da Ri-
beira) e o documento foi oficialmente assinado por António Simões, gerente das Construções Marvoense, e Celestino Viegas, presidente da direcção da ARCOR. E testemunhado, na mesa, por Fernando Reis (anterior presidente da Arcor) e Manuel Castro Azevedo (o então presidente da Câmara Municipal de Águeda).
Dois dias antes (a 22), iniciara-se a movimentação de terras que deu espaço para as actuais caves, envolvendo mais de 3000 me-
tros cúbicos. A decisão tinha sido tomada a 19, uma sexta-feira, tendo o empreiteiro aceitado as condições da Arcor.
As obras começaram dois dias depois, a 26 de Outubro de 2001, e o primeiro auto de medição debitou 15 287 euros. O primeiro de pelo menos 33. O segundo, relativo ais trabalhos de Novembro de 2001, foi  no valor de 106 368,99 euros.
Mal imaginariam os protagonistas a importância do acto de assinatura, sem o qual (fossem eles quem fossem) não existiria o Centro Social da Arcor.
Visita do Bispo de Aveiro às obras da Arcor, a
 20/02/2002:  Fernando Pires, Celestino Viegas,
D. António Marcelino e Arlindo Reis

Obra maior que
a freguesia !

O Bispo de Aveiro visitou as obras do centro social da Arcor a 20 de Fevereiro de 2002 e surpreendeu-se com o que viu.
«A obra é maior que a fre-
guesia», disse D. António Marcelino, que estava em visita pastoral à Paróquia de Ois da Ribeira.
A primeira pedra tinha si-
do lançada precisamente 2 anos antes, a 27 de Fe-
vereiro de 2000 e na direcção de Fernando Reis, e, depois de vá-
rios entraves burocráticos (entre outros), arrancou para a segun-
da e definitiva fase construtora a 26 de Outubro de 2001.
O prelado aveirense, na oportunidade, incentivou a direcção da Arcor a «ter coragem para o enorme empreendimento social que estão a construir».
Dias antes, a 17 de Fevereiro do mesmo ano de 2002, um domin-
go, tinha sido visitada por Carlos Carvalhas, secretário-geral do PCP, que estava em Ois da Ribeira em missão partidária (a nível distrital de Aveiro) e na altura se manifestou «surpreendido com a grandiosidade do empreendimento».
- NOTA: Dados do livro «A minha história de uma associação»