sábado, fevereiro 29, 2020

Sérgio acusa Câmara e Jorge diz que é «um presidente da Junta trauliteiro e perigoso!»

A Assembleia Municipal de Águeda reuniu ontem no salão da ARCOR
O presidente Jorge Almeida, ladeado pelos vereadores
João Clemente, á esquerda) e Elsa Corga

A sessão da Assembleia Municipal de Águeda, ontem realizada em Óis da Ribeira, caracterizou-se por guerra de palavras e troca de agrestes «mimos» entre duas presidenciais figuras: Sérgio Neves, da Junta de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira (do PSD), e Jorge Almeida, da Câmara Municipal de Águeda (do Movimento Juntos).
Sérgio Neves, o anfitrião, começou por explicar a razão de não ter sido oferecido o tradicional jantar que antecede estas reuniões da AM: para poupar, pelas  dificuldades financeiras com que se debate a Junta de Freguesia. E por um segundo motivo, disse: «Por não termos vontade de confraternizar à volta de uma mesa, depois da forma como esta União de Freguesias foi tratada pela Câmara Municipal desde as eleições da 2017 e depois das intercalares de 2019».
E não poupou palavras, considerando que a UFTOR foi «ostracizada, boicotada e discriminada relativamente a outras freguesias». 
Auto-considerou-se «defensor tenaz» da UFTOR e disse que a culpa desta ostracização, boicote e discriminação é de quem «não aceitou os resultados» das eleições, ora as de 2017 ora as de 2019, e de «quem os apoia» - numa clara indirecta a Jorge Almeida e ao Movimento Juntos. Por causa deles, sugeriu Sérgio Neves que «a freguesia viu-se privada» de apoios camarários e considerou esse tempo como «um período triste», um período em que «todos me abandonaram».
Brito Salvador, à direita, presidente
da Assembleia Municipal de Águeda

Crescer com homem
e como político...

Os trabalhos foram presididos por Brito Salvador (Juntos) e Sérgio Neves, na sua intervenção, recordou «uma Assembleia Municipal desse período, na qual o sr. presidente da Câmara disse que eu tinha de crescer como homem e como político. Registei essas palavras e hoje devolvo-lhe as palavras», disse Sérgio Neves.
O autarca travassÓisense falou de «80 000 euros que ficaram por dar à Junta» e considerou inúteis as reuniões com o presidente da Câmara, Jorge Almeida, que não cumpriu a deliberação da Assembleia Municipal realizada na Trofa, no sentido das verbas camarárias (do período de Outubro de 2017 a Março de 2019) serem enviadas para a UFTOR, o que não aconteceu.
Sérgio Neves, sem papas na língua e em tom acusatório, interrogou-se sobre o que valerem as reuniões com o presidente da Câmara Municipal e considerou não ter ilusões sobre o abandono a que a autarquia municipal votou a UFTOR.
O autarca travassÓisense, falando das (não) transferências camarárias para a UFTOR, disse a que as freguesias deveriam «ser tratadas da mesma maneira» e, dirigindo-se a Jorge Almeida, afirmou que «o seu comportamento já não me ofende».
«Ofende o povo. Se não inflectir, o povo dar-lhe-á a sua resposta», disse Sérgio Neves, acrescentando, sobre as (não) transferências, que «tem hoje a oportunidade de se reconciliar com o povo».
Jorge Almeida, quando interveio, chegou a perguntar-lhe se queria «acertar as contas» na sessão de ontem.
Sérgio Neves

O que fez a Câmara em
Travassô e Óis da Ribeira

O presidente da UFTOR referiu-se, também, a um panfleto eleitoral das intercalares, no qual o Movimento Juntos, o de Jorge Almeida, lembrava ao povo travassÓisense que «Câmara e a Assembleia Municipal são geridas pelo Juntos». E proclamava, o panfleto: «Não tenham ilusões. Se quiserem recuperar o tempo perdido, votem neste projecto, pois ele tem o apoio total do executivo municipal, mais. Não se deixem iludir, pois todas as verbas destinadas à União passarão pelo executivo municipal e só com o seu aval seguirão o percurso para o qual se destinam».
«Não me recordo de qualquer desmentido da Câmara», precisou Sérgio Neves, considerando que «quem cala, consente» e, entretanto, enunciando a colaboração da Câmara Municipal de Águeda à UFTOR nos «últimos 3 anos». E disse:
1 - Apoio à construção do armazém da Junta em 40%, faltando pagar a segunda tranche, já aprovada,
2 - Comparticipação de 40% na aquisição do tractor.
3 - Transferência de verbas para limpeza de Fevereiro a Dezembro de 2019.
4 - Caixilharias da escola primária.
As acusações de Sérgio Neves ao presidente e à Câmara Municipal de Águeda repetiram-se, com uma confissão final: «Eu não consigo gerir a freguesia quando não se sabe o que se vai receber».
O rol de acusações de Sérgio Neves foi grande, envolvendo, por exemplo e no que diz respeito a Óis da Ribeira, a pateira, o alargamento e asfaltamento de ruas, a ligação a Requeixo.
A Mesa da Assembleia de Freguesia, em cima,
e o executivo da Câmara Municipal de Águeda

Acusação
Um presidente da Junta
trauliteiro e perigoso !

Jorge Almeida, «acossado» pela dureza das palavras de Sérgio Neves, confessou a sua «perplexidade» relativamente ao que ouviu e foi curto, começando por registar «a forma inusitada e única como fomos recebidos pelo presidente da Junta de Freguesia».
O presidente da Câmara lembrou que os travassÓisenses «também nos elegeram» e sublinhou «a forma trauliteira, inusitada e perigosa» como Sérgio Neves interveio no areópago municipal, para mais, dizemos nós, sendo o anfitrião.
Sobre as as obras, referiu-se ao saneamento de Óis da Ribeira, precisando que o concurso é de Junho de 2017, antes da eleição de Sérgio Neves - «ainda o senhor não era influente...», satirizou. Como quem diz que ele (Sérgio) nada tem a ver com isso. E quanto ao alcatroamento das ruas intervencionadas pelas redes da água e saneamento, afirmou que «o concurso lançado pela AdRA resulta de um protocolo com a Câmara».
«Gostaria de afirmar que Óis da Ribeira vai ter obras e obras, vão ver...», disse Jorge Almeida, sublinhando também que «Águeda é a Câmara que mais transfere para as freguesias» e ainda que «Travassô e  Óis da Ribeira não vão ficar a perder». 
- NOTA: Solicitámos ao presidente Sérgio Neves o envio da sua intervenção, para melhor a pormenorizar,  mas uma vez mais não quis colaborar com o d´Óis Por Três.
- Ver AQUI

Sérgio acusa Câmara e Jorge fala de um «presidente trauliteiro e perigoso»

A Assembleia Municipal de Águeda ontem realizada na ARCOR, em Óis da Ribeira



A sessão da Assembleia Municipal de Águeda, ontem realizada em Óis da Ribeira, caracterizou-se por guerra de palavras e troca de agrestes «mimos» entre duas presidenciais figuras: Sérgio Neves, da Junta de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira, e Jorge Almeida, da Câmara Municipal de Águeda.
Sérgio Neves, o anfitrião, começou por explicar a razão de não ter sido oferecido o tradicional jantar que antecede estas reuniões da AM: para poupar, por dificuldades financeiras, com que se debate a Junta de Freguesia. E por um segundo motivo, disse: «Por não termos vontade de confraternizar à volta de uma mesa, depois da forma como esta União de Freguesias foi tratada pela Câmara Municipal, desde as eleições da 2017 e depois das intercalares de 2019».
E não poupou palavras, considerando que a UFTOR foi «ostracizada, boicotada e discriminada relativamente a outras freguesias». Auto-considerou-se «defensor tenaz» da UFTOR e disse que por culpa de quem «não aceitou os resultados» das eleições, ora as de 2017 ora as de 2019, «a freguesia viu-se privada» de apoios camarários» e considerou esse tempo como «um período triste», um período em que, frisou, «todos me abandonaram».

Crescer com homem
e como político...

Os trabalhos foram presididos por Brito Salvador e Sérgio Neves, na sua intervenção, recordou «uma Assembleia Municipal desse período, na qual o sr. presidente da Câmara disse que eu tinha de crescer como homem e como político. Registei essas palavras e hoje devolvo-lhe as palavras», disse Sérgio Neves.
O autarca travassÓisense falou de «80 000 euros que ficaram por dar à Junta» e considerou inúteis as reuniões com o presidente da Câmara Municial, Jorge Almeida, que não cumpriu a deliberação da Assembleia Municipal realizada na Trofa, no sentido das verbas camarárias serem enviadas para a UFTOR. O que não aconteceu.
Sérgio Neves, sem papas na língua, interrogou-se sobre o que valerem as reuniões com o presidente da Câmara e considerou não ter ilusões sobre o abandono a que a autarquia municipal votou a UFTOR.
O autarca travassÓisense falou das não) transferências camarária para UFTOR, disse a que as freguesias deveriam «ser tratadas da mesma maneira» e, dirigindo-se a Jorge Almeida, afirmou que «o seu comportamento já não me ofende».
«Ofende o povo. Se não inflectir, o povo dar-lhe-á a sua resposta», disse Sérgio Neves, comentando sobre as (não) transferências, que «tem hoje a oportunidade de se reconciliar com o povo».

O que fez a Câmara em
Travassô e Óis da Ribeira

O presidente da UFTOR referiu, também, um panfleto eleitoral das intercalares, no qual o Movimento Juntos, o de Jorge Almeida, lembrava ao povo travassÓisense que « Câmara e a Assembleia Municipal são geridas pelo Juntos». E proclamava: «Não tenham ilusões. Se quiserem recuperar o tempo perdido, votem neste projecto, pois ele tem o apoio total do executivo municipal. Não se deixem iludir, pois todas as verbas destinadas à União passarão pelo executivo municipal e só com o seu aval seguirão o percurso para o qual se destinam».
«Não me recordo de qualquer desmentido da Câmara», precisou Sérgio Neves, considerando que «quem cala, consente».
O presidente de Junta da UFTOR, estendeu largo rol de queixas e acusações e enunciou, depois, a colaboração da Câmara Municipal de Águeda nos «últimos 3 anos»:
1 - Apoio à construção do armazém da Junta em 40%, faltando pagar a segunda tranche, já aprovada,
2 - Comparticipação de 40% na aquisição do tractor.
3 - Transferência de verbas para limpeza de Fevereiro a Dezembro de 2019.
4 - Caixilharias da escola primária.
As acusações de Sérgio Neves ao presidente e à Câmara Municipal de Águeda repetiram-se, com uma confissão final: «Eu não consigo gerir a freguesia quando não se sabe o que se vai receber».
O rol de acusações de Sérgio Neves foi grande, envolvendo, por exemplo e no que diz respeito a Óis da Ribeira, a pateira, o alargamento e asfaltamento de ruas, a ligação a Requeixo.


Acusação
Um presidente da Junta
trauliteiro e perigoso !

Jorge Almeida, «acossado» pela dureza das palavras de Sérgio Neves, confessou a sua «perplexidade» relativamente ao que ouviu e foi curto, começando por registar «a forma inusitada e única como fomos recebidos pelo presidente da Junta de Freguesia».
O presidente da Câmara lembrou que os travassÓisenses «também nos elegeram» e sublinhou «a forma trauliteira, inusitada e perigosa» como Sérgio Neves interveio no areópago municipal, para mais, dizemos nós, sendo o anfitrião.
Sobre as as obras, referiu-se ao saneamento de Óis da Ribeira, precisando que o concurso é de Junho de 2017, antes da eleição de Sérgio Neves - «ainda o senhor não era influente...», satirizou. Como quem diz que ele (Sérgio) nada tem a ver com isso. E quanto ao (futuro) alcatroamento das ruas intervencionadas, afirmou que «o concurso lançado pela AdRA resulta de um protocolo com a Câmara».
«Gostaria de afirmar que Óis da Ribeira vai ter obras e obras, vão ver...», disse Jorge Almeida, sublinhando também que «Águeda é a Câmara que mais transfere para as freguesias» e ainda que «Travassô e  Óis da Ribeira não vão ficar a perder».
- Ver AQUI

O bissexto dia 29 de Fevereiro nos dias de Óis da Ribeira...

Olímpia Santos

O dia 29 de Fevereiro, em 
anos bissextos de Óis da Ribeira

- Ano de 1916, há 104 anos
Olímpia Pereira 
dos Santos

A óisdaribeirense Olímpia Pereira dos Santos nasceu a 29 de Fevereiro de 1916, em ano bissexto do calendário.
Filha de Patrocínio Pereira dos Santos, jornaleiro natural de Alcofra (concelho de Vouzela), e de Joana Rosa de Jesus, também jornaleira mas de Óis da Ribeira, foi irmã, pelo menos de Justino, Amadeu e Arminda Pereira dos Santos, já todos falecidos.
O pouco que dela sabemos tem a ver com a sua migração interna, para a zona do Barreiro, onde casou e teve filhos. Faleceu a 24 de Setembro de 1995, aos 79 anos.

Eduardo Costa

- Ano de 1980, há 40 anos!
Eduardo Carvalho 
da Costa

Eduardo  Carvalho da Costa óisdaribeirense da Rua do Viveiro, actual Adolfo Pires dos Reis, faleceu a 29 de Fevereiro de 1980. Há 40 anos já e viúvo.
Nasceu a 27 de Outubro de 1887 e era filho de António José da Costa, sapateiro, e de  Rosa Gomes de Carvalho, governanta de casa. Casou com Maria Carolina dos Reis a 8 de Abril de 1915 e o casal teve vários filhos, entre eles Rosa - que foi esposa de Joaquim de Oliveira (Ministro) -, e Manuel (Neca), que casou na Piedade. Todos já falecidos.
Eduardo enviuvou a 30 de Novembro de 1941 e faleceu a 29 de Março de 1980, aos 93 anos. Neta residente em Óis da Ribeira é Maria Carolina dos Reis Oliveira Gaspar, morador na Rua Adolfo Pires dos Reis, na casa que foi dos avós maternos. 

sexta-feira, fevereiro 28, 2020

Colchão abandonado nas águas da pateira..

O colchão, à direita, abandonado nas águas da pateira e pelo Caminho do Bico da Mota
O colchão abandonado na pateira

A Junta de Freguesia (JF) da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR), sempre muito diligente e ágil a anunciar os seus serviços, fez constar na sua página oficial de facebook, e bem, que «recolhe gratuitamente monos e resíduos não convencionais para o devido destino». 
Aplaudimos!
O presidente Sérgio Neves, no mesmo espaço, fez questão de sublinhar que «não sendo sua competência», a autarquia travassÓisense «faz este serviço por ajuda e apoio às populações e para bem do ambiente e da limpeza da Freguesia».
Aplaudimos de novo e, citando a presidencial figura  política local, aqui deixamos escrito que, aos interessados, «basta para isso ligarem o número 234629755, ou dirigirem-se aos serviços de atendimento da Junta de Freguesia e fazer solicitação e agendamento».
«Manter a Freguesia limpa é um dever de todos. Ajude-nos nesta missão», proclamou Sérgio Neves.

Nós ajudamos a nobre missão e damos-lhe conta de um colchão que há bom tempo está «deitado» no remanso das águas da pateira, à sombra dos choupos do Caminho do Bico da Mota.
Local por onde, de resto, todos os dias e principalmente aos fins de semana, passa muita, muita gente..., em circuitos turísticos.
Aparentemente, não passa, e por isso não vê, é quem devia.
- Ver AQUI

Óis da Ribeira, aos dias 28 de Fevereiro...


Uma questão de águas em Óis da Ribeira, há 60 anos!...
Elisiária Santos

Os dias de Óis da Ribeira
 a 28 de Fevereiro...

1 - Ano de 1904, há
a 116 anos|
Elisiária Carvalho 
dos Santos

Elisária Carvalho dos Santos nasceu a 28 de Fevereiro de 1904, há 116 anos. Faleceu a 5 de Julho de 1991, aos 87 anos.
Filha do carpinteiro José Maria dos Santos e da agricultora Maria José de Carvalho, era irmã, entre outros, de Laurentino, Emílio e Aires Carvalho dos Santos - já todos falecidos. Consorciou-se com Fernando Pires dos Reis (Peralta) a 21 de Janeiro de 1927 e o casal teve as filhas Celeste, Benedita (já falecidas) e Maria Ascensão Pires dos Santos, da Rua da Pateira. Celeste, Tavares pelo casamento com Dinis de Almeida Tavares da Silva, foi a gestora da mercearia Escondidinho (onde agora é o Escondidinho da Núria, sua neta por afinidade) e do Café Império.
Fernando Pires dos Reis (Peralta, já viúvo, faleceu a 28 de Janeiro de 2000, aos 97 anos.
O decreto-lei que criou
a Associação Cultual
de Óis da Ribeira

2 -  Ano de 1912, 
há 108 anos!
Associação Cultual
de Óis da Ribeira

O Ministro da Justiça fez publicar, a 28 de Fevereiro de 1912, há 108 anos, o decreto-lei que aprovou os estatutos da Associação Cultual de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
O ministro era António Macieira e a Comissão Cultual fora constituída a 5 de Abril desse mesmo ano e formada por Joaquim António Pires Soares, Manuel Francisco dos Reis e António José da Costa (efectivos), com os suplentes Albino Rodrigues, Alberto Marques e João Maria dos Reis.
A Comissão Cultual, na prática, substituía as Juntas de Paróquia do período monárquico e, depois da implantação da República, as denominadas Juntas Paroquiais Republicanas.
A demanda resultava da Lei de Separação do Estado da Igreja, de 10 de Abril de 2011, e que, em Óis da Ribeira, entre outras questões, implicou o arrolamento de todos os bens imobiliários e mobiliários da Igreja a favor do Estado.
- NOTA: É mesmo Cultual (de Culto). Não é Cultural, c como o poderá aparentar ser.
A mina da água da Fonte do Cruzeiro
3 - Ano de 1960,
há 60 anos!
O escoamento de águas da mina para os Lâmaros

A questão do escoamento das águas da mina da Fonte do Cruzeiro voltou à Junta de Freguesia de Óis da Ribeira na sessão de 28 de Fevereiro de 1960.
Alexandre Pinheiro de Almeida, que vedara a saída das águas, continuava renitente em aceitar as deliberações da Junta e as águas perdidas prejudicavam outros proprietários dos Lâmaros. Mais: vedou o caminho para o Jabouco, que dava acesso à Rua do Cabo, actual Manuel Tavares (entre as casas de Hostilino Matos e Tobias Reis), com serventia para a Igreja, escolas e caixa de água. 
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era presidida por Manuel Tavares, que deliberou oficiar a Câmara Municipal de Águeda para que resolvesse o assunto.
Fernando Reis

4 - Ano de 1997, 
há 23 anos!
Fernando Reis eleito 
presidente da ARCOR

A assembleia geral eleitoral da ARCOR reuniu a 28 de Fevereiro de 1997 e elegeu o diácono Fernando Reis Duarte de Almeida como presidente da direcção. Viria a cumprir um segundo mandato.
A AG foi também de prestação de contas de 1996 e os novos órgãos sociais foram os seguintes:
- Assembleia Geral: José Bernardino Estima Reis, (presidente), Diamantino Alves Correia (1º. secretário), Manuel Almeida «Capitão» (2º.) e os suplentes Carlos Estima, Milton Rino e Fernando Jorge Tavares.
- Direcção: Fernando Reis (presidente), António Jorge Tavares (vice-presidente), Hercílio Almeida (secretário), Afonso Carvalho (tesoureiro) e Oriana Tavares (vogal). Suplentes: João José Soares, Teresa Carvalho, Hernâni Pires,  Rui Costa Pinho e António Monteiro.
- Conselho Fiscal: António José Tavares (presidente), Jorge Soares (1º. vogal) e Tânia Almeida (2ª.). Suplentes: Paulo Rogério Framegas, José Agostinho Lopes e Fernando Tavares Pires.
Maria Bernardete

5 - Ano de 2012, há 8 anos!
Dois funerais de viúvas
em dois dias seguidos !

O d´Óis Por Três que, ao tempo, não costumava dar notícias obituárias, deu uma, há 8 anos: a do falecimento de duas conterrâneas óisdaribeirenses, ambas viúvas e em dias seguidos: Maria Bernardete e Maria do Emílio.
Maria Bernardete Pires dos Reis, de 74 anos, vítima de doença prolongada, era mãe 
Maria Reis (Emílio)
da professora Maria José (Zézita) e de José Tavares Pires, ausente em França. Era viúva de José Tavares Mónica, de Travassô e falecido em Angola, num acidente no porto de Luanda - ainda não era nascido o filho.
Maria Gomes dos Reis, de 88 anos, era  viúva de Emílio Carvalho e Santos e mãe de Adérito (que mora em Eirol), Horácio (já falecido), Assilénio, Maria José e Maria Alba (moradora em Requeixo). 

quinta-feira, fevereiro 27, 2020

Assembleia Municipal de Águeda reúne amanhã em Óis da Ribeira

O percurso dos passadiços à volta da pateira, segundo 
o estudo do Trimética
A Mesa da Assembleia Municipal de Águeda (atrás) e
o executivo da Câmara Municipal na reunião de 17
de Fevereiro de 2017,  em Óis da Ribeira e na Arcor

A Assembleia Municipal de Águeda vai reunir amanhã, dia 28 de Fevereiro de 2020, em Óis da Ribeira e um dos pontos da agenda de trabalhos interessa directamente à nobre vila óisdaribrirense: a apreciação e votação da proposta de declaração de interesse municipal do projecto para o passadiço de valorização da pateira.
Projecto que ligará as margens, de Óis da Ribeira a Requeixo, passando por Espinhel, Perrães e Fermentelos
«A execução vai avançar este ano e temos previsto, desde logo, fazer uma ligação entre o parque de Espinhel e o parque de Óis da Ribeira», declarou o presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, em Janeiro deste ano e adiantando que o investimento total andará na ordem dos 600 000 euros.
A notícia da adjudicação da elaboração do projecto, data de 24 de Novembro de 2019, pela Câmara Municipal de Águeda e à Trimétrica Engenharia, Lda., de Lisboa, e por 74 900 euros. E foi anunciada pelo d´Óis Por Três (como se pode recordar AQUI). 
Adjudicação, recordemos, para a elaboração do projecto de valorização ambiental e promoção turística da pateira. Na prática, construir passadiços em toda a volta da lagoa.
Sérgio Neves (PSD)
Carla Tavares (PS)

Dois eleitos
Os travassÓisenses
na Assembleia Municipal

Os trabalhos da Assembleia Municipal de Águeda estão marcados para as 21 horas (de amanhã, dia 28 de Fevereiro de 2020) e vão decorrer no salão cultural da ARCOR, em Óis da Ribeira e sob presidência de Brito Salvador.
Certamente contarão com a participação activa de Sérgio Neves, do PSD (presidente da UFTOR e membro, por inerência, deste órgão autárquico municipal), e de Carla Tavares, a socialistas óisdaribeirense eleita directamente para a Assembleia Municipal nas eleições autárquicas de 2017. Era mesmo, pelo PS, a candidata à presidência da Assembleia Municipal de Águeda.
A sessão de amanhã é a segunda que se realiza em Óis da Ribeira, depois da que aconteceu a 17 de Fevereiro de 2017. Há 3 anos e também no salão da ARCOR.

Os dias de Óis da Ribeira nos dias 27 de Fevereiro

Autoridades oficiais e populares na cerimónia, há 20 anos, de lançamento da 1ª. pedra
do Centro Social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira
A mina de água da Fonte do Cruzeiro

Os dias de Óis da Ribeira na memória
dos dias 27 de Fevereiro

1 - Ano de 1955,
há 65 anos!
O caminho e agueiro
dos Lâmaros!

A Junta de Freguesia de  Óis da Ribeira deu como concluídos, a 27 de Fevereiro de 1965, os trabalhos de limpeza e reconstrução da vala de escoamento de águas (agueiro) da mina de abastecimento da Fonte do Cruzeiro.
As águas perdiam-se pelo caminho dos Lâmaros e prejudicavam os proprietários que, na sessão anterior, a 30 de Janeiro, se tinham deslocado à Junta de Freguesia para pedir a intervenção da autarquia.
Alexandre Pinheiro de Almeida, também lá proprietário, tinha vedado a regueira, fazendo uma represa e, assim, impedindo a sua passagem pela saída tradicional, pelo Carreiro do Jabouco e para a Rua do Cabo (actual Manuel Tavares). 
O trabalho foi efectuado por Messias dos Santos Framegas, que, por ele e a 27 de Fevereiro de 1955, recebeu 20$00.
A rua Manuel Tavares (Cabo)
obras de saneamento (2019)

2 - Ano de 1961, 
há 59 anos!
Junta pediu à Câmara
arranjo da Rua do Cabo

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira solicitou, há 59 anos e à Câmara Municipal de Águeda, a reconstrução da Rua do Cabo (actual Manuel Tavares), devido ao seu mau estado de conservação.
O pedido foi feito pessoalmente, era a Junta presidida por Manuel Maria Tavares da Silva, com o secretário Armando dos Santos Ala de Resende e o tesoureiro José Pinheiro das Neves - já todos falecidos e, por coincidência, todos moradores na naquela rua - Armando Resende, ainda no largo do Cruzeiro.
O presidente da Câmara Municipal de Águeda era o engº. Gil Pires Martins, de Fermentelos, que prometeu proceder ao arranjo, assim que o tempo tal permitisse.
o lançamento 1ª. pedra, há 20 anos: José
Valente, Fernando Reis e Antero Gaspar

3 - Ano 2000, há 20 anos!
A primeira pedra do
Centro Social de ARCOR e sede da Junta de Freguesia

A primeira pedra do centro social da ARCOR e da sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira foi lançada a 27 de Fevereiro de 2000, há precisamente 20 anos.
A cerimónia foi presidida por Antero Gaspar, Governador Civil de Aveiro, e teve participação de José Valente, director do Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro - para além de autoridades regionais, casos de José Elói Correia (presidente em exercício da Câmara Municipal de Águeda) e Horácio Marçal (presidente da Assembleia Municipal).
A cerimónia de lançamento da 1ª. pedra foi comum às obras de construção do Centro Social da ARCOR e da nova sede da Junta de Freguesia, que era presidida por Fernando Tavares Pires. E que, actualmente, é sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
Fernando Reis, falecido a 6 de Novembro de 2019, era o então presidente da direcção da ARCOR.

quarta-feira, fevereiro 26, 2020

Tuna / AFOR aprovou contas e empossou órgãos sociais

Os órgãos sociais da Tuna / AFOR para o triénio 20202/2022. Da esquerda para a direita,
Carla Tavares, Marisa Silva, António Reis, António Soares, Armanda Marques, Gabriela 
Reis e Carla Duarte. Atrás: João Baptista, Victor Fernandes, Ricardo Branco, Sandra
 Marques, Jorge Élio Framegas e Paulo Gomes. Faltam João Pedro Bastos e Carlos Vidal
António Reis
Tuna /AFOR


A assembleia geral da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) aprovou as contas de 2019, com um saldo positivo de 5 540,63 euros.
Os trabalhos decorreram a 22 de Fevereiro de 2020, foram presidido por Carla Tavares e a direcção liderada por António Reis apresentou receitas de 33 596,88 e despesas de 28 056,25 euros. As contas foram aprovadas por unanimidade.
A sessão incluiu a tomada de posse dos novos órgãos sociais eleitos a 27 de Dezembro de 2019 e para o triénio 2020/2022, continuando António Reis como presidente da direcção e Carla Tavares na assembleia geral. Mudou o presidente do conselho fiscal - que era José Maria Gomes, candidato a presidente da direcção naquele acto eleitoral, substituído por António Soares.
«O relatório e as contas estarão disponíveis em breve, no site oficial», disse Gabriela Reis, secretária da direcção, precisando que «esta sexta feira teremos reunião com a antiga direcção e a actual» e que «após isso trataremos desse assunto, que está pendente».
Carla Tavares
Tomada de posse
Dirigentes da Tuna / AFOR
para o triénio 2020/2022

A assembleia geral eleitoral de 27 de Dezembro de 2019 teve participação de 71 associados tunantes. 
A Lista A, liderada por José Maria de Almeida Gomes, até então presidente do conselho fiscal, teve 24 votos; e a Lista B, liderada por António Manuel Reis, teve 44 votos. Registaram-se 
ainda dois votos nulos e um em branco.
António Soares
Os novos órgão sociais, agora empossados, são os seguintes:
- ASSEMBLEIA GERAL: Carla Eliana da Costa Tavares (presidente, reeeleita), Carlos Emanuel da Silva Vidal (1º. secretário, reeleito) e Carla Margarida Duarte Ferreira (2ª. secretária).
- DIRECÇÃO: António Manuel de Almeida Reis Silva (presidente, reeleito), Victor Manuel da Costa Fernandes (vice-presidente, reeleito), Gabriela Catarina Ferreira dos Reis (1ª. secretária, reeleita), Sandra Cristina Estima Marques (2ª. secretária), João Pedro Gonçalves Bastos (tesoureiro), Jorge Élio da Conceição Framegas (1º. vogal, antigo presidente da direcção), Ricardo José Lima Branco (2º. secretário) e os suplentes Marisa Ferreira da Silva e João Estima Baptista.
- CONSELHO FISCAL: António Manuel Dias Soares (presidente, antigo presidente do CF), Maria Armanda Coelho Marques (1º. vogal) e Paulo Jorge dos Santos Gomes (2º. vogal). 

Óis da Ribeira aos dias 26 de Fevereiro...

A casa de César Pires da Silva, depois
de Armando Resende e já demolida

Os dias 16 de Fevereiro na
 memória de Óis da Ribeira

- Ano de 1899, há 121 anos!
César Pires da Silva,
oficial da marinha mercante

óisdaribeirense César Pires da Silva foi oficial da marinha mercante e nasceu a 26 de Fevereiro de 1899, há 121 aos.

Era filho do estucador Diamantino Francisco da Silva, natural de Fermentelos, e de Ana Pires Sares, de Óis da Ribeira. Casou a 14 de Fevereiro de 1935 com Cecille Florence Alvarie Charlotte Guilhaume, cidadã francesa de Poittiers e por Óis da Ribeira conhecida como Madame - ou, mais prosaicamente, a Francesa.
O casal não teve filhos e morou na (sua) casa apalaçada que se vê na foto, depois vendida a Armando Resende e, após o seu falecimento, vendida pelos seus herdeiros.  Entretanto, foi demolida.
César era irmão, entre outros, de Maria Assunção (Maria da Volta, mãe de Zola, Ondina e Orlando) e do professor Dinis Pires da Silva. Faleceu a 31 de Julho de 1971, na sua casa de Óis da Ribeira - entretanto vendida e demolida (a que se recorda na foto).
Benjamim S.
de Freitas

- Ano de 1956, há 64 anos!
Benjamim Soares de Freitas
entregou o relógio da torre

O benemérito Benjamim Soares de Freitas formalizou, a 26 de Fevereiro de 1956, há 64 anos, a entrega do relógio da torre à Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
Comprado a expensas próprias, deslocou-se para o efeito à reunião do executivo presidido por Armando Resende, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro Aires Carvalho dos Santos, para fazer a respectiva entrega oficial, se bem que o relógio já estivesse em funcionamento ia para um ano e, naturalmente, precisasse que lhe fosse dada corda, semanalmente.  O que ele mesmo vinha a garantir, pagando a quem o fazia.
Essa responsabilidade passou para a Junta de Freguesia, que,  para tal serviço, mudar o óleo e dar conta de qualquer avaria, convidou Manuel Soares dos Reis e Santos. 

- Ano de 1981, há 39 anos!
Torneio interno de Xadrez

O Torneio Interno da ARCOR, de Xadrez, terminou a 26 de Fevereiro de 1981, com a vitória de Diamantino Correia, com 5 pontos.
A reunião criadora da Secção foi a 24 de Janeiro e o torneio decorreu entre 22 e 26 de Fevereiro, provando  «o grande interesse que a modalidade está a despertar em Ois da Ribeira» o que, do ponto de vista de João Balreira, ao tempo presidente do Orfeão de Águeda e dirigente de Federação Portuguesa de Xadrez, «deverá ser entendido como uma demonstração cabal da capacidade de realização dos dirigentes da ARCOR».
O torneio decorreu na sede da associação, em sete sessões, e a classificação final, recordemos, foi a seguinte: 1º.-Diamantino Correia (5 pontos, 17,5); 2º.-Armando Ferreira (5-15); 3º.-José Pires Tavares (4); 4º.-Jaime Reis (3,5-11,25); 5º.-Armando Morais (3,5-9,75); 6º.-Aurélio Reis (3); 7º.-Rui Fernandes (2,5); 8º.-João Viegas (1,5).
A 14 de Março, disputou-se o primeiro ARCOR (1,5)-Orfeão de Águeda (6,5). Armando Ferreira (um ponto) derrotou José Martins, que era o primeiro tabuleiro do OdA.

Sesnando Reis
José F. Melo

- Ano de 1992, há 18 anos!
ARCOR reuniu com pais
para legalizar o ATL

A direcção da ARCOR realizou, a 26 de Fevereiro de 1992, uma reunião com um grupo de pais de Óis da Ribeira para analisar a  criação de um ATL.
A direcção era presidida por José Melo Ferreira, com o tesoureiro Diamantino Correia, o secretário João Bernardino Viegas e os vogais Paulo Silva (Cadinha) e João Paulo Pires.
O projecto já vinha da direcção anterior, liderada por Sesnando Alves dos Reis que, para o efeito e que sejam conhecidas, teve várias reuniões preparatórias - pelo  menos a 21 de Outubro de 1989 e 1 de Maio, 17 de Junho e 26 de Julho  de 1990.