terça-feira, junho 30, 2020

ARCOR abriu inscrições para creche e pré-escolar

Cartaz promocional

Cantinho da cozinha

A ARCOR abriu inscrições para o ano lectivo de 2020/21 e para duas valências infantis: as de creche e de ensino pré-escolar.
A campanha denomina-se «Crianças e famílias felizes» - um bom slogan!... - e abre portas para, com toda a certeza e  seguramente, mais um ano de bons serviços da instituição particular de solidariedade social da vila de Óis da Ribeira. 
Certificados oficialmente, de resto, como todos sabemos!
Os interessados nas necessárias e obrigatórias inscrições poderão contactar a instituição no secretariado da sua sede social, ao Largo do Centro Social, ou ainda pelos telefones 234629818 (com fax) e 913392524, pelo email geral@arcor-ipss.pt e também no site www.arcor.ipss.pt.
O período de inscrição para o ano lectivo 2020/2021, decorrerá até ao próximo dia 8 de Julho de 2020.
A instituição social óisdaribeirense, recordemos, também tem as valências de CATL (para crianças) e centro de dia e apoio domiciliário para idosos.


Natalidade e educação travassÓisense com apoio(s) da Junta de Freguesia...

O Centro Social da ARCOR e sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira
Junta da UFTOR propôsum
regulamento de apoio
à natalidade 
Sara Silva, presi-
dente da AFTOR

A União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR) perdeu aproximadamente 300 habitantes/residentes nos últimos anos e teve, em 2019, apenas 5 nascimentos. 
A Assembleia de Freguesia, na sessão de 25 de Junho de 2020 e presidida por Sara Silva (PSD), por isso mesmo, apreciou uma proposta da Junta no sentido de aprovar um regulamento de apoio à natalidade.
O objectivo é «ajudar» os pais no nascimento de novos filhos e na adopção: 250 euros para o primeiro filho, 350 para o segundo e 450 para o terceiro. Os interessados terão até 60 dias após o nascimento para pedir o apoio. Apoio dividido em 50% no início e o restante após a apresentação de despesas com a criança. 
O apoio só é dado a residentes há mais de um ano na União de Freguesias, num altura em que os apartamentos de Travassô vão entrar no mercado e existem novas construções na União de Freguesias: 7 casas em Travassô e 3 em Óis da Ribeira.
Ricardo Almeida
CDS + INDEP.
Apoio à natalidade nos
projectos da UFTOR

Proposta muito interessante
para atrais casais e bebés !

O eleito Ricardo Almeida, do CDS + Independentes considerou a proposta como «muito interessante» e lembrou, na «mesma linha de pensamento de há pelo menos um ano», que deviam «promover medidas adequadas à fixação de pessoas».
Um das suas sugestões apontava para a obrigatoriedade de as famílias beneficiárias «terem de estar pelo menos 5 anos a residir na União de Freguesias», já que isso, disse, «pode funcionar como atractivo», já que «não faz sentido virem buscar apenas o dinheiro».
Sérgio Neves, o presidente da Junta, alegou que «5 anos ultrapassa o mandato e depois é um 31...», sublinhando que, «depois, fica mais caro o advogado do que o dinheiro a devolverem».
Então, e aqui perguntamos nós, o mandato dele não acaba daqui a pouco mais de um ano? Que mal faz ser de 5, de 4 ou 10?
Outra questão levantada por Ricardo Almeida teve a ver com o artigo 5º. do regulamento, que, na prática, impedirá esse apoio à natalidade «a membros do executivo e da Assembleia». Paulo Pires, tesoureiro da Junta, explicou que este item foi proposta de Sérgio Neves, uma vez que não queriam que as pessoas pensassem que estariam a fazer o regulamento de forma a apoiá-lo, uma vez que a sua esposa está grávida.
Sérgio Neves aproveitou o momento para um aparte, dizendo que a UFTOR «é a única Junta que nem está a meio tempo».
Sérgio Neves
PJFdUFTOR
Cegonha com bebés e... euros!

Um cegonha para
trazer... bebés e euros!

O democrata-cristão Ricardo Almeida sugeriu, entretanto, que os 50%  de apoios em facturas sejam de compras efectuadas no concelho de Águeda e Sérgio Neves disse que primeiramente pensaram em dar tudo em dinheiro, ou tudo tendo em conta as facturas, e que também falaram na possibilidade de darem consoante compras efectuadas na União de Freguesias,  mas que, nesta, «não existe muita oferta».
Outra questão de Ricardo Almeida teve a ver com «o impacto orçamental que esta medida pode ter». Sérgio Neves informou que em 2019 apenas nasceram apenas 6 bebés, mas que «há  muitos casais novos na União de Freguesias e que o executivo nem os conhece». Disse também que «o ano 2020 já vai com 3 ou 4 nascimentos» e que «mais vale isto do que esperar que uma cegonha venha trazer bebés».
Ondina Soares, secretária da Junta, comentou que «a sugestão de usar em comércio local é difícil, mas que no concelho de Águeda era uma questão pertinente».
Ricardo Almeida ainda sugeriu que as crianças devem ser registadas na União de Freguesias e não no local de nascimento», o que considerou «ser um critério a ter em conta».
António Horácio Tavares, eleito do Juntos, afirmou, por sua vez e em sua opinião, que «não iriam surgir mais filhos por causa do apoio», uma vez que, sublinhou, «o apoio também não é muito».
Ondina Soares e o sobrinho
Sérgio Almeida, ambos do PSD

Apoios à educação,
livros, creches e casas

Sérgio Almeida, do PSD, questionou o executivo sobre eventuais apoios à área da educação, de forma «a suportar os custos dos materiais escolares», que considerou «um investimento a longo prazo».
António Horácio
(Juntos)
O presidente Sérgio Neves respondeu e disse que «há cadernos e livros para entregar à escola primária de Travassô» e Ondina Soares comentou que «não há orçamento para tudo, se não até podiam ajudar a pagar creches, por exemplo»
Sérgio Neves pediu, entretanto, para fazerem chegar sugestões ao executivo e referiu que o apoio à natalidade «é uma situação prioritária», porque, acrescentou, «daqui a 30 anos somos metade» e ainda proclamou que somos «os que mais diminuímos”.
Uma coisa que, considerou ele, «impede ao crescimento, é o preço elevado de terrenos e casas», mas que «quem comprou os apartamentos de Travassô está interessado em comprar terrenos para construir mais».
- AMANHÃ: Intervenções do público.

Os dias de Óis da Ribeira nos dias 30 de Junho...

Maria Bernardina e Manuel  Maria Resende

Os dias de Óis da Ribeira
 nos dias 30 de Junho...

1 - Ano de 1904,
há 116 anos !
Casamento de Manuel Resende e Bernardina
Santos Silva !

O dia 30 de Junho de 1904, há 116 anos, foi o do casamento de Manuel Maria, natural de Águeda, e Maria Bernardina, de Óis da Ribeira e na Igreja de Santo Adrião desta vila.
Manuel Maria Ala de Resende, o noivo e de 29 anos, era solteiro e comerciante, filho de Manuel Dias Crura Resende e Maria Augusto Lemos, da abastada família da então vila de Águeda. Maria Bernardina Tavares dos Santos Silva, de 33 anos, solteira e governanta da casa dos pais, era filha de Manuel Tavares Duarte e de Maria José dos Santos Silva. E irmã do padre José Bernardino Santos Silva, que foi uma das testemunhas do casamento, assim como João Dias Cura Resende, negociante de Águeda e familiar do noivo.
O celebrante foi o padre Manuel Gomes de Andrade, titular, a esse tempo de há 116 anos, da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira, que colou e inutilizou o selo de 100 reis, que autenticou o assento paroquial do casamento - o quarto desse ano. 
O casal teve quatro filhos, já todos falecidos: Albano (em bebé), José, Armando (que várias vezes foi presidente da Junta de Freguesia de ÓdR) e Manuel (Neca) Resende.
- Ver AQUI
2 - Ano de 1979,
há 41 anos!
Futebol da ARCOR empatou
com o Alvarense

A equipa de futebol de 11 da ARCOR empatou (0-0) com a Associação Desportiva Alvarense, em jogo da segunda jornada do Torneio de Futebol Popular do jornal Soberania do Povo, de Águeda.
A partida com a formação de Casal de Álvaro disputou-se a 30 de Junho de 1979, ano da fundação arcoriana e no campo de Santo António, em Fermentelos. 
A equipa óisdaribeirense alinhou com António Vicente; Custódio Ferreira, Diamantino Correia, Zé Celestino Vegas (cap.) e José Maria; António Framegas, Zé Ferreira e Carlos Marques; Jorge Marques, Milton Gomez e António Marques. Ainda jogaram, substituindo, Zé Melo, Manuel Capitão e Zé Pires.  
Fernando Pires, Sesnando Reis, Teresa Fidelis /ARHC),
Gil Nadais, Carlos Nolasco e Manuel Campos

3 - Ano de 2010,
há 10 anos !
Parceria com a APA
para a limpeza de jacintos

A Administração da Região Hidrográfica do Centro (ARHC, a antiga Hidráulica do Mondego) protocolou, a 30 de Junho de 2010, há 10 anos, parceria com as Juntas de Freguesia  Óis da Ribeira, Requeixo, Fermentelos e Espinhel para «acções de limpeza dos jacintos de água e reabilitação da pateira». 
O contrato foi assinado no dia 30 de Setembro do mesmo ano e renovado em Maio de 2011. Todavia, não foi de novo renovado e acabou por ser extinto - disso se queixando os respectivos autarcas. Ao tempo, cada uma das 4 Juntas de Freguesia recebeu 3200 euros, em 4 meses, para proceder à vigilância e remoção manual dos jacintos, como acção preventiva. 
Os quatro presidentes manifestaram-se satisfeitos com a renovação do protocolo: Carlos Nolasco (Fermentelos), Manuel Campos (Espinhel), Fernando Pires (Óis da Ribeira) e Sesnando Reis (Requeixo). Extinto o protocolo, as 4 Juntas de Freguesia ribeirinhas da pateira deixaram de fazer a referida limpeza e todos os anos é o que se sabe. 
O Centro Escolar chegou a estar
pensado para o terreno do Surpel

4 - Ano de 2011,
há 9 anos !
O (não) Centro Escolar
Pateira Nascente

O presidente da Câmara Municipal de Águeda acabou com todas as esperança das freguesias de Óis da Ribeira, Travassô e Espinhel, quando, na Assembleia Municipal de 30 de Junho de 2011, há 9 anos, disse que «o Centro Escolar Pateira Nascente não irá ser feito».
O também chamado Polo Educativo Pateira Nascente iria beneficiar as freguesias de Óis da Ribeira, Travassô e Espinhel e, então, andava desde há 3 anos para ser decidido. As Juntas de Freguesia mão se entenderam quanto a localização
impasse disto resultante terá sido determinante na (assim facilitada) decisão da edilidade em não avançar com a construção.
O presidente Gil Nadais, de resto, justificou-se mais tarde: «Nunca houve concordância» das Juntas de Freguesia de Espinhel, Óis da Ribeira e Travassô e que se verifica(va) «uma notória diminuição da natalidade».

segunda-feira, junho 29, 2020

Um bar e esplanada na água da pateira, um parque infantil sem Câmara...

O bar/rulote de O Nélson foi «extinto» e a Junta de Freguesia da UFTOR diz que vai
 fazer um estrutura dentro de água. Para alugar por 1 500 euros por 4 meses
Óis da Ribeira: quatro

castelos, um brasão e
uma vila histórica!
O que sobrou do bar/rulote 
«demolida» a 19/04/2020

O presidente da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR)  anunciou, na sessão de 25 de Junho de 2020, que o bar e esplanada da pateira «vai começar a ser construído segunda-feira» - que será hoje. 
Sérgio Neves começou por informar que o ponto (o 3.4 da agenda de trabalhos) da AFTOR «não tinha que vir à Assembleia, uma vez que está relacionado com gestão do executivo» e informou que «terá uma estrutura dentro de água e tudo em madeira, de forma a remover o bar em alturas de cheia». 
Quanto à esplanada, disse que «não será removida».
«Fomos ver como estes casos funcionam noutras Juntas e este ano vamos experimentar», disse o autarca travassÓisense, precisando que as propostas para o concurso «vão ser em carta fechada» e que o concessionário «terá de limpar as casas de banho e todos os caixotes do lixo do parque da «pateira. 
«Fomos ver como é estes casos funcionam noutras Juntas e vamos experimentar este ano», disse.
Nelson Neves, à esquerda e
 o pioneiro do bar/rulote da 
pateira, em foto de 2009. Foi
o seu primeiro e único
concessionário
Nelson 
Neves

Adjudicação mais 
cara já em... 2021 !

O primeiro concessionário do bar/rulote foi Nelson Neves, dono do Café-bar O Nelson, já lá vão mais de 10 anos.
Agora, o valor mínimo da concessão, ainda segundo Sérgio Neves, «será alterado no próximo ano, uma vez que faz sentido iniciar logo em Maio». Outra obrigação contratual será «o bar ter de estar aberto todos os dias de Julho e Agosto».
«Ninguém vai estar de graça», disse o presidente Sérgio Neves, anunciando também que «a Junta irá avançar com a construção do parque infantil sem ajuda da Câmara Municipal».
Voltando ao assunto do bar, o presidente informou que a esplanada irá ter 70 m2 e será dentro de água. O custo de construção andará entre «os 9 000 e os 10 000 euros» e
e que o valor mínimo pedido pela Junta é de 1500 euros, pela exploração nos meses de Julho, Agosto, Setembro e Outubro.
Isto é, fazendo contas, a Junta de Freguesia da UFTOR vai fazer um investimento que, na melhor das hipóteses e sem prever custos de manutenção (e/ou outros) levará «pelo menos 6 anos a recuperar. Se recuperar!
Nelson Neves, o homem do

bar, e os patos da pateira

Há bares e... bares
e diferentes comissões

Ricardo Almeida, eleito do CDS + Independentes, questionou o executivo sobre a possibilidade de «ceder o espaço ás associações, repartindo os valores, caso não haja adesão», e Sérgio Neves disse que tal «seria uma hipótese» mas mostrou-se confiante relativamente à adesão.
Ricardo Almeida também questionou o presidente sobre a situação do  bar da Nossa Senhora do Amparo, que é utilizado pela comissão de festas. «Irão fazer a mesma coisa?».
Sérgio Neves afirmou que a Junta tem «uma relação interessante» com a comissão de festas, que por vezes a Junta cedia materiais e a comissão fazia obras de
melhoramento - porém, não citando o dinheiro que a Junta já lá gastou na melhoria do interior e do bar/cozinha.
O presidente, sobre a comissão de festas de Óis da Ribeira, também aludida, admitiu que «está em desvantagem», apesar de agora ter um espaço na escola, que «tem de ser melhorado». Falou também do parque de Almear, anunciando que «terá um bar para funcionar da mesma forma que o da pateira de Óis da
Ribeira». Sugeriu que o visitem e disse que a Junta já lá colocou caixotes do lixo.
António Horácio Tavares questionou o executivo sobre a autorização para instalar o bar na pateira e Sérgio Neves repetiu-se várias vezes: «Temos o mesmo licenciamento que têm os outros bares fluviais todos».
Quanto às licenças de exploração, disse que «serão da responsabilidade de quem ficar com o bar» e aproveitou para dizer que o parque infantil «não poderá ter a mesma base que tinha».
António Horácio Tavares 

e Carlos Vidal (Juntos)

A limpeza, o recheio
e os assaltos ao bar !

Nuno Oliveira, eleito do PSD, interveio e disse que «deviam ser revistos alguns direitos de quem irá explorar o bar», que o espaço devia ser limpo pelas associações ou comissões de festas que lá realizem eventos.
«Não por quem está a explorar o bar», disse o social-democrata.
O presidente de Junta lembrou a festa da 
Nuno Oliveira (PSD)
pateira de 2019 e que «este ano estava previsto participarem 300 a 400 pessoas» mas que a Junta não permitiu a sua realização - na linha do cancelamento de outros.
«Ajuntamentos de pessoas e excursões são da responsabilidade de cada um», disse Sérgio Neves, numa observação (indirecta)  que todos entenderam como dirigida à Tuna/AFOR, associação de Óis da Ribeira que, em parceria com a BUSVOUGA, está a organizar passeios às praias da Barra de Costa Nova -naturalmente cumprindo todas as normas da DGS.
Carlos Vidal, eleito do Movimento Juntos levantou a questão do recheio do bar em caso de assalto, previsto no regulamento mas sem precisar situações de intempéries, o que, do seu ponto de vista, «seria importante». 
Sérgio Neves frisou que o equipamento do bar não será da Junta e que os materiais sanitários serão da responsabilidade do adjudicante - até o papel higiénico.
António Horácio Tavares, de sua opinião, considerou que «devemos criar condições para quem vai para lá», mas Sérgio não dando resposta a este ponto, afirmou que a Junta iria «convidar pessoalmente as pessoas da terra com cafés e restaurantes». E que, em caso de empate, a questão será verbalmente resolvida. 
Informou que iriam fazer a rectificação sugerida pelo juntista  Carlos Vidal e o ponto foi aprovado por unanimidade
- AMANHÃ: A natalidade e a habitação.

Os dias de Óis da Ribeira nos dias 29 de Junho...

A cabine eléctrica ainda é a mesma desde 1958: Há 62 anos!
Fausto Oliveira
Aires Santos

Os dias de Óis da Ribeira

nos dias 29 de Junho...

1 - Ano de 1958,
há 62 anos !
A electrificação
de Óis da Ribeira

O presidente da Câmara Municipal de Águeda, dr. Fausto de Oliveira, anunciou, a Junta de Freguesia, por ofício de 29 de Junho de 1958 a sua próxima visita a Óis da Ribeira  para apreciar as obras de electrificação da freguesia.
Os trabalhos estavam a decorrer e avançava a construção da cabine, junto à ponte, para receber a carga que era transportada pela linha de alta tensão que vinha (e vem) de Travassô, pelos Freixoeiros e passando o rio Águeda e as Areias de Óis da Ribeira.
A visita terá passado despercebida à esmagadora maioria da população, o tempo não era como o de agora, quando, por nada, se fazem estralejar foguetes e se apanham as canas por tudo e coisa nenhuma.
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, a esse tempo, era presidida por Aires Carvalho e Santos (foto), com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro José Pinheiro das Neves, já todos falecidos.
A equipa da ARCOR em 1980, vencedora do Torneio do Alvarense:
De pé, Zé Edgar, Carlos Marques, Zé Melo, Fernando, Zé Celestino
(presidente da direcção), Diamantino e Zé Ferreira. Em baixo: 
Vicente, Framegas  (secretário), Jorge Marques,  Manuel Capitão,
Capitão, Daniel, Custódio (tesoureiro) e Zé Pires.

2 - Ano de 1980,
há 40 anos !
ARCOR venceu Torneio de Casal de Álvaro ! 
A equipa de futebol de 11 da ARCOR venceu, a 29 de Junho de 1980, há 40 anos, o Torneio de Futebol Popular do Alvarense, de Casal de Álvaro, derrotando (3-2) o Casaínho, na final.
A equipa, nas meias finais, tinha derrotado o Cultura Espinhel Clube (também por 3-2) e os jogos, muito renhidos, decorreram no campo do Areeiro, em Travassô.
A equipa, nesta final alinhou com Vicente; Custódio, Diamantino, Zé Celestino (cap.) e Framegas; Zé Pites, Ze Ferreira e Zé Edgar; Zé Melo, Daniel e Jorge. Os suplentes foram Carlos, Manuel Capitão e Fernando Carlos Marques. Os três golos foram marcados por Zé Ferreira e Zé Melo (22). 
Foto e dados recolhidos da primeira versão do Site da ARCOR, com a devida vénia.
Notícia do «Jornal
da ARCOR» sobre
o concurso do CS
Centro Social

3 - Ano de 2001,
há 19 anos !
Propostas para o concurso
do Centro Social da ARCOR

O prazo de entregas de propostas para o concurso público das obras de construção do Centro Social da ARCOR acabou a 29 de Junho de 2001, há 19 anos. A abertura ocorreu a 2 de Julho seguinte.
O concurso público foi obrigatoriamente publicado no Diário da República e concorreram 4 empresas, que apresentaram as seguintes propostas:
1 - Construtora da Bairrada, a empresa de Perrães, de Oliveira do Bairro, que construiu a primeira cave: 1 920 059 28$00. Seriam agora 1 292 604,17 euros, segundo o conversor da Pordata, da Fundação Manuel dos Santos.
2 - ENCOBARRA Construções, da Mealhada: 197 517 470$00. Seriam agora 1.329.708,45  euros.
3 - Socértima Construções, de Anadia: 196 424 519$00. Seriam agora 1 322 359, 59 euros.
4 - Construções Marvoense, da Ventosa, Mealhada: 149 713 962$00. Seriam agora 1.007.890,19 euros.
A vencedora viria a ser a Construções Marvoense.

Notícia do «Jornal 
da ARCOR» (am-
pliar para a ler)

4 - Ano de 2003,
há 17 anos !
Cortejo da ARCOR 
para o Centro Social

A ARCOR organizou, a 29 de Junho de 2003, um cortejo de oferendas a favor das obras do centro social. Rendeu 11 759 euros. Hoje, seriam 14.841,45, segundo o conversor da PORDATA
A chuva foi o grande «inimigo» e o cortejo propriamente dito nem se realizou, concentrando-se as ofertas na cozinha e do refeitório, onde decorreu o leilão, enquanto a chuva caía, sem parar. Muita gente, afluiu e «picou» as ofertas – registando-se a curiosidade de uma garrafa de vinho do Porto, de 1979, ano da fundação da ARCOR, ter atingido os 310 euros (62 contos). Seriam agora 391,26 euros e foi oferecida e depois comprada (e de novo oferecida) pelo associado dr. José Bernardino Estima Reis. 
A ARCOR mobilizou-se entusiasticamente, com todas as secções representadas: creche, jardim de infância e ATL, teatro (grupos adulto e de pais), canoagem e futsal, pais e amigos da obra. Até teve uma loja de roupa, oferecida pela Fundação Belmiro de Azevedo da SONAE.
A Tuna «emprestou» três elementos para a animação musical e os grupos de catequese também prepararam a sua participação, para além de várias famílias da freguesia, amigas da obra, da associação e de Óis da Ribeira.

domingo, junho 28, 2020

O Pólo de Saúde, o panfleto do Juntos, os 2 concelhos de Águeda...

A Administração Regional de Saúde do Centro aprovou as obras de remodelação da da delegação da Junta de Freguesia da UFTOR e Unidade de Saúde de Travassô.

Feita a maquete, só falta a obra, que não passará de mera e cara remodelação...
António H. Tavares e Carlos
 Vidal: os dois eleitos do
Juntos na AFTOR
Sérgio Neves
o PJdUFTOR

A questão do posto médico, erradamente assim chamado - é Pólo e Saúde - foi tema da última sessão da Assembleia de Freguesia, na sede de Óis da Ribeira e a 25 de Junho de 2020.
Tema que levedou acaloradas, ainda que mal informadas intervenções e que, de resto, levaram o pletórico presidente Sérgio Neves a comentar que «enquanto me sentar nesta cadeira, não vou permitir que o povo de Óis da Ribeira e de Travassô seja roubado».
Assim é que é! É preciso ter as coisas no sítio!
A conversa começou quando Carlos Vidal, do Movimento Juntos, questionou o executivo sobre de tinha «algo delineado para a solução do tal posto médico quando estiver em obras». 
Respondeu Sérgio Neves que precisam do «ok» do presidente da Câmara Municipal de Águeda, que ia haver concurso público e que Câmara e Junta de Freguesia tinham de fazer revisões orçamentais.
Relativamente ao período de obras (quando, perguntamos nós?), disse Sérgio Neves que «existem 2 ou 3 apalavradas», mas que terão em conta alguns ajustes devido à falta de médicos no concelho. 
Ou muito nos enganamos, prevê o d´Óis Por Três, ou a solução está encontrada: em Recardães, ou Mourisca do Vouga.
Sala, em papel, do projecto do 
pólo de saúde e delegação da
UFTOR em Travassô. Apro-
vado, custará 277 000 euros!

População está
muito prejudicada

António Horácio Tavares, também eleito do Juntos - Movimento Independente, e que já foi do executivo, referindo que «a população de Óis da Ribeira e de Travassô está a ser muito prejudicada» devido ao encerramento do dito posto médico, considerou que executivo travassÓisense devia «ter a capacidade de se resolver com a Câmara».
«O que aconteceu na Assembleia Municipal de Águeda em Óis da Ribeira foi muito mau e não será deste modo, com desavenças, que vão resolver esta situação», considerou António Horácio Tavares, «para o bem de toda a população». Referia-se à intervenção de Sérgio Neves em desabrido «ataque» ao presidente da Câmara, na Assembleia Municipal de decorreu em Óis da Ribeira. Ver AQUI
Sérgio Neves reagiu e afirmou que «enquanto me sentar nesta cadeira, não vou permitir que o povo de Óis da Ribeira e de Travassô seja roubado» e, virando a agulha para outro ponto, acrescentou que «o presidente da Câmara, durante um ano respondeu «sim e nim» em relação ao devolver o dinheiro em falta».
«Fomos gozados...», disse Sérgio Neves, precisando que «podíamos receber os 30 mil euros para obras e 28 mil para limpezas», referindo-se «ao restante dinheiro». 
Não sabemos qual, nós, o d´Óis Por Três.
O panfleto eleitoral do Juntos

Folheto eleitoral do Juntos 2019 e
menos 100 000 euros para a UFTOR

O enfadado presidente da Junta não desperdiçou a oportunidade para lembrar as eleições intercalares de 24 de Fevereiro de 2019, quando o Movimento Juntos fez espalhar «um folheto deixado nas caixas de correio (...), onde se dizia  que se queriam obras tinham que votar nos Juntos».
Agora, sublinhou Sérgio Neves, «o povo apercebeu-se que realmente é verdade» e, enfaticamente e em tom alterado, referiu que o «povo necessita de saber a verdade» e que «a vai saber», porque «não é por uma freguesia escolher uma cor diferente que não tem que ser respeitada».
O presidente da Junta referiu-se, depois, à oposição da AFTOR, afirmando que «nada lhes é negado, tudo é respondido e que têm igual tratamento».
Afirmou depois que a União de Freguesias recebeu «menos 100 mil euros que as outras freguesias do concelho» e que a situação do posto médico «é urgente há mais de 20 anos, que em relação aos dinheiros em falta «não se trata de lei ou direito».
Sérgio Neves, enfático ainda que nervoso, lembrou que a Assembleia de Abril de 2019 votou por unanimidade a devolução do dinheiro em falta à União de Freguesias», mas que «a Câmara Municipal esperou pelo dia 30 de Dezembro para fazer uma revisão orçamental». O quem do seu ponto de vista «é nada». E desabafou: «Vão gozar com outro».
Sérgio Neves, algo inquieto mas ferveroso, disse ainda que Jorge Almeida, o presidente da Câmara Municipal de Águeda, lhe disse para «esquecer o dinheiro».
Dirigindo-se a António Horácio Tavares e Carlos Vidal, os dois eleitos do Juntos e seus opositores na AFTOR, disse-lhes: «Já que vocês se reúnem com ele, chamem-no para vir até cá».
Fátima Reis 
eleita do PSD

Há dois concelhos: o do
Juntos e o dos outros !

Maria Fátima Reis, eleita do PSD, também interveio, sugerindo que se fizesse um pedido escrito à Câmara, «assinado por todos», para a devolução do dinheiro. mas foi dito que tal já foi feito.
«Amanhã será a Assembleia Municipal e irei falar no assunto mas Jorge Almeida vai dizer para avançar com a transferência do dinheiro», disse Sérgio Neves, argumentando, porém, que «as coisas não são bem assim», pois, disse, «na Câmara, vão dizer que não há ordem para avançar».
«Talvez seja necessário colocar outdoors à entrada da freguesia, com as contas», disse Sérgio Neves, acrescentando que há outras freguesias do concelho, por  exemplo Fermentelos, que «tem posto médico porque são do Juntos» e que «há dois concelhos em Águeda, o dos Juntos e os outros».
António Horácio Tavares, que é eleito do Juntos, questionou Sérgio Neves sobre os apoios da Câmara: «Está a ajudar em alguma coisa?», perguntou.
«Zero!!...» respondeu o exaltado Sérgio Neves, porém afirmando que vai «respeitar sempre os eleitos dos Juntos, enquanto membros da Assembleia» de Travassô e Ois da Ribeira, porque «foram eleitos pelo povo».
Até lhe pediu que «falem com o Presidente da Câmara de modo a avançar com todas as situações pendentes».
«Jura que agradecerei isso! Juro….Agradecerei publicamente, se conseguirem que isto vá a concurso público rapidamente. Não tenho que criticar toda a vida. Peçam o Centro de Saúde, porque temos o pior do concelho. Chove lá dentro...», disse, exaltado, o presidente Sérgio Neves.
«Isto», subentenda-se, o projecto da Unidade de Saúde.
Os resultados eleitorais das intercalares de
24 de Fevereiro de 2019 foram publicados no
Diário da República de 1 de Abril desse ano

Eleitos para resolver
os problema do povo

A AFTOR de 15 de Junho de 2020 teve participação de meia dúzia de populares, num sinal evidente do desinteresse que a comunidade travassÓisense tem pelos seus eleitos. 
Alguma razão houve, nas intercalares de 24 de Fevereiro de 2019, muito acesa por causa da guerra PSD/oposições, para apenas votaram 65,94% dos 2 020 eleitores inscritos e destes só 715 (53,68%) votaram na lista vencedora - a do PSD.
Sérgio Neves já admitiu que se recandidatará em 2021. «Não sei se ganho», também admite, mas já adiantou que «o presidente tem de respeitar o povo». Queira lá isso dizer o que quer que seja.
A 25 de Junho, na última sessão, entretanto, relembrou a proposta da AFTOR para receber o que acha ter direito da Câmara e a resolução, no mesmo sentido, da Assembleia Municipal, «ambos negados pela Câmara».
Sara Silva, do PSD e presidente da AFTOR questionou o público, e por duas vezes, sobre se pretendiam «apresentar alguma coisa à Câmara», mas ninguém respondeu. Apenas o eleito Ricardo Almeida, do CDS + Independentes, interveio e referiu que «caso seja feito novo pedido, devíamos usar o mesmo esquema e reforçar o que foi dito e as tentativas que houveram».
(continua)