terça-feira, agosto 31, 2010

Património «arte nova» está a ser demolido.

Uma da casas «arte nova» que foram demolidas em Óis da Ribeira
Foto de Luís Neves


JOÃO GOMES
Texto


Porque estarão a desaparecer as casas típicas do
início de século, algumas "arte nova", que
eram um dos ex-libris da nossa terra???
Em Óis da Ribeira.
A da foto é uma delas.
De há uns ano a esta parte, que eu tivesse assistido,
já foram abaixo pelo menos três. Não seria da
Câmara Municipal de Águeda olhar para este
património singular que se encontra na nossa aldeia???
Ou haverá algum interesse que ele desapareça??
Um abraço.
JOÃO GOMES

segunda-feira, agosto 30, 2010

Visita do Governador Civil aos terrenos do Centro Cívico

O Governador Civil de Aveiro (Gilberto Madaíl) visitou Ois da Ribeira a 24 de Junho de 1990, a convite da Junta de Freguesia presidida por Manuel Soares, numa sessão para «apresentar para discussão do projecto do centro cívico» - o depois denominado Centro Social, incluindo a sede da Junta de Freguesia.
A cerimónia teve a participação dos presidentes da Assembleia Municipal (Augusto Gonçalves) e Câmara Municipal de Águeda (José Júlio Ribeiro), do Director do Centro Regional de Segurança Social de Aveiro (Oliveira Antunes), do director da Administração Regional de Saúde (Lopes de Almeida), dos delegados distritais do INATEL (Manuela Maia), Instituto da Juventude (Gil Nadais) e Direcção Geral de Desportos (António Machado).
No final, foram visitados os terrenos do futuro Centro Cívico de Ois da Ribeira (foto) – como então se designava. Previa um polivalente desportivo, uma espaço cultural, um centro de dia e valência de primeira infância, biblioteca, sede da Junta de Freguesia e ainda para o futuro centro médico. Não viria a ser assim, mas como hoje se conhece!

Texto e foto da Revista da Junta
de Freguesia de Óis da Ribeira

Tuna com três saídas em Setembro de 2010

A Tuna de Óis da Ribeira tem mais três serviços em Setembro, em três localidades da região.
- Dia 5: Veiga, de Valongo do Vouga.
- Dia 12: Talhadas, de Sever do Vouga.
- Dia 19: Borralha.

domingo, agosto 29, 2010

As sedes da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira - 9

Continua
Uma obra da grandiosidade que já se adivinhava envolveu muita tramitação burocrática, por exemplo o lançamento do concurso público. As propostas da primeira fase foram abertas a 22 de Dezembro de 1999 e a deliberação de adjudicação a 27: à Construtora da Bairrada, de Perrães. O contrato foi assinado a 30, por 18 888 276$00, mais IVA.
A primeira pedra (foto) foi lançada a 20 de Fevereiro de 2000, numa cerimónia presidia pelo Governador Civil Antero Gaspar - no tempo da direcção de Fernando Reis. A segunda fase começou a 22 de Outubro de 2001- já na direcção do presidente Celestino Viegas.
A abertura de propostas do concurso desta fase tinha sido a 2 de Julho, com quatro concorrentes: Construtora da Bairrada, de Perrães (192 005 928$00), Encobarra, da Mealhada (197 517 470$00), Socértima, de Anadia (196 424 519$00) e Construções Marvoense, também da Mealhada (149 713 962$00). Foi adjudicada às Construções Marvoense.
Texto e foto da Revista da JFOR

sábado, agosto 28, 2010

As sedes da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira - 8

Fernando Pires (JFOR), Agostinho Tavares e Celestino Viegas (Arcor)
na assinatura da escritura de cedência do terreno do Centro Social

Continuação
O protocolo de cedência do terreno do Centro Social, da Junta de Freguesia à ARCOR, ao tempo presidida por Fernando Reis, foi acertado a 30 de Agosto de 1999 e ratificado pela Assembleia de Freguesia a 28 de Setembro do mesmo ano. A escritura só viria assinada a 23 de Julho de 2004.
O acto decorreu no Cartório Notarial de Águeda, ao tempo dirigido por Cristina Gala, e foi assinada por Fernando Pires (presidente da Junta de Freguesia) e Celestino Viegas (presidente da direcção da ARCOR) e Agostinho Tavares (tesoureiro).
A cedência foi em regime de direito de superfície, por 50 anos. O registo foi feito na Conservatória do Registo Predial de Águeda a 6 de Agosto seguinte.
O acordo de desenvolvimento do projecto de construção do Centro Social e Cívico foi assinado entre a Junta de Freguesia e a ARCOR a 24 de Novembro de 2000. A autarquia assumiu 20% dos custos de construção da obra - cuja gestão foi entregue à ARCOR.

Continua
Texto e foto da revista
da Junta de Freguesia

sexta-feira, agosto 27, 2010

As sedes da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira - 7

O terreno que foi da casa e quintal de Armando Resende, doado pela
Câmara à Junta de Freguesia de Óis da Ribeira e por esta à Arcor


Continuação
O terreno foi doado à Junta de Freguesia de Ois da Ribeira por escritura de 22 de Março de 1994, assinada por Denis da Cruz Ramos Padeiro (presidente da Câmara Municipal de Águeda) e Fernando Tavares Pires (presidente da Junta de Freguesia).
Assim, oficialmente, os prédios nº.s 1 e 2 da matriz predial urbana de Ois da Ribeira foram «cedidos gratuitamente, no cumprimento da deliberação municipal em reunião de 6 de Abril de 1993 e sancionada pela Assembleia Municipal de 29» do mesmo mês de Abril e ano.
A escritura está registada no respectivo livro da Câmara Municipal de Águeda (nº. 43), a folhas 21, 22 e 23, e refere expressamente que «os imóveis se destinam, exclusivamente, á instalação de serviços de carácter social e desportivo, para a freguesia de Ois da Ribeira, não podendo, em, circunstância alguma, destinar-se a ouros fins, sob pena de os mesmos reverterem para a Câmara Municipal».

Continua

quinta-feira, agosto 26, 2010

Mais um passeio de cicloturismo de Óis da Ribeira

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira vai organizar mais
um passeio de cicloturismo, desta vez marcado para o dia
12 de Setembro, próximo. A iniciativa é a segunda deste ano,
do mesmo género, e ainda não tem percurso definido.
Os interessados em participar deverão fazer a inscrição
junto dos elementos da Junta de Freguesia.

As sedes da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira - 6


Continuação
A compra do terreno da casa e quintal de Armando Resende, apontado como o ideal «instalar as infra-estruturas necessárias para o desenvolvimento social, cultural e físico» da freguesia, foi sugerida pela Junta de Freguesia presidida por Manuel Soares, com José Melo Oliveira (secretário) e Élio Framegas (tesoureiro), eleitos do PSD, em reunião de 30 de Dezembro de 1987.
A 13 de Janeiro de 1988, oficiou a Câmara Municipal de Águeda, dando conta da existência de «um terreno bem localizado, que reúne todas as condições e cujo proprietário se dispõe a vendê-lo» - o da foto. Por 8000 contos, «cerca de 4000 metros quadrados».
Um dos argumentos do executivo de Manuel Soares foi o de, para além da área e centralidade do terreno, ter «a grande vantagem de poder ser negociado com apenas um proprietário». A Câmara Municipal presidida por José Júlio Ribeiro (PSD) sensibilizou-se com a petição da Junta de Freguesia e, entre outras diligências delegou a negociação final nos vereadores Silva Pinto (PS) e Horácio Marçal (CDS/PP) - que a 7 de Abril de 1987 se reuniram com Armando dos Santos Ala de Resende e acertaram o negócio: 7 500 contos, descontando ele 500 (aos 8000), por se tratar de aquisição para obras de natureza social e de interesse público.
A Junta de Freguesia participou na compra com 1 500 contos, que estavam inscritos no plano camarário de actividades para 1988 e destinada à construção de um campo de jogos.
A escritura de compra e venda só viria a ser assinada a 15 de Fevereiro de 1989, entre o presidente José Júlio Ribeiro, da Câmara Municipal de Águeda, e Armando dos Santos Ala de Resende. Prédio urbano em causa? Um prédio urbano constituído por casa com dois pavimentos, com área de 48 metros quadrados, sito na Rua do Cabo, a confrontar a norte, nascente e poente com Joaquim António Pires Soares, a sul com o Largo do Cruzeiro, inscrito na matriz predial urbana com o nº. 2. E outro prédio urbano, composto de casa com dois pavimentos, três dependências cobertas, pátio, quintal, eira e casa da eira, com 3624 metros quadrados, confrontando com José de Oliveira Matos (norte), largo do Cruzeiro (sul), Fernando Pires dos Reis (nascente) e Manuel Maria Ala de Resende e padre José Bernardino (poente), o artigo nº. 1 de Ois da Ribeira.
Continua

quarta-feira, agosto 25, 2010

As sedes da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira - 5


Continuação
Rodaram os anos e a 26 de Maio de 1957 foi criada uma comissão para a construção de uma nova sede da Junta de Freguesia - justamente neste terreno. Era formada por Benjamim Soares de Freitas, Manuel Maria Tavares da Silva, Monsenhor Santos Silva, Professor Luís de Almeida Santos, Edmundo Reis e Custódio Lopes Correia, para «colaborarem com a Junta a procurar a maneira mais própria para se desenvolver a edificação de uma nova sede para a Junta de Freguesia, bem como para qualquer organização pública».
A Junta de Freguesia era presidida por Aires Carvalho e Santos, com o tesoureiro José Pinheiro das Neves e o secretário David Soares dos Santos. As obras, como já foi dito, só viriam a começar a 24 de Fevereiro de 1969 e foi neste edifício (agora sede da Tuna, na foto) que se instalou a Junta de Freguesia, até 2004.
Antes, a 31 de Março de 1957, Monsenhor José Bernardino Santos Silva «deu autorização para que, de hoje àvante fossem efectuadas as sessões desta Junta na Sala de Sessões da Irmandade das Almas». Lá voltou a Junta ao edifício da Igreja. E para a melhorar, foi pedida ajuda à Câmara Municipal de Águeda. Já agora: por essa altura, foi igualmente pedida a electrificação da freguesia, para a qual a Junta de Freguesia já dera de 35 contos, a 4 de Maio de 1955.
Continua

Atletas da Arcor desistiram da selectiva nacional de canagem


Não correu bem a selectiva nacional de canoagem que se realizou na pateira, em Óis da Ribeira: os dois atletas da Arcor, Fábio Lopes e António Baptista, desistiram da prova de C2 juniores a que se propuseram.
Quanto á organização, pois correu bem - tendo estado a cargo da Arcor, da Associação de Canoagem de Aveiro e da Arcor - que, segundo lemos, foi convidada a oganizar a edição de 2011, assim como a prova da Taça de Portugal.
A prova realizou-se no sábado e domingo, no circuito da pateira que se vê na imagem (tirada do blogue Arcor d´Ois).

terça-feira, agosto 24, 2010

As sedes da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira - 4



Continuação
A 11 de Janeiro de 1953, a Junta presidida por Benjamim Soares de Freitas (foto) deliberou comprar um terreno de Mário Duarte de Almeida e mulher, junto à ponte e rio, «destinado à construção da sede desta Junta de Freguesia». E no mesmo dia se soube que a Comissão da Ponte deliberou «destinar à aquisição ou construção da sede da Junta» o valor existente em caixa, «em virtude de a antiga sede da Junta ter sido demolida, em benefício das obras da ponte». E à Junta deu 6 550$00, a 8 de Fevereiro de 1953.
A escritura do terreno de Mário Duarte de Almeida e mulher foi feita a 8 de Fevereiro de 1953, por 4 000$00. Custou 369$00. Por essa altura, em Março, venderam-se algumas mercadorias e utensílios da Casa da Junta demolida: adobes (270$00), portas e janelas (550$80) e telha (340$00).
O terreno viria a ser arrendado a Amadeu Pereira dos Santos, a 25 de Novembro de 1954, por 60$00 anuais, a melhor proposta e por três anos.

Continua

A porta arrombada e o enxame de abelhas...

A Arcor organizou o campeonato da canoagem e como todos os ribeirenses também sentimos orgulho pelo facto de uma associação da nossa terra ser chamada a estas responsabilidades nacionais. É muito agradável e prestigiante.
Esquisito é que a porta do hangar continue por arranjar desde o princípio do ano, como se vê na foto que nos foi enviada e tirada na 6ª. feira à tarde. Li no blogue da associação, há três ou quatro semanas, que o homem que ia para arranjar a porta foi atacado por um enxame de abelhas e que teve de ir para o hospital. É uma situação esquisita: então o hangar que todos os dias é fequentado por dezenas de atletas tem um enxame de abelhas lá dentro? E só ataca quem não é da canoagem? E é preciso andar tantos meses, já mais de meio ano, para arranjar a porta? E aquela malta toda não se envergonhou de mostrar a porta arrombada aos atletas e dirigentes que nos visitaram? Algo por aqui não está bem!

segunda-feira, agosto 23, 2010

A Rua dos Bacelinhos....

Um passeio a pé por Óis da Ribeira, para reviver sítios da meninice, levaram-me a passar por um local que, para falar verdade, não era dos que mais frequentava - pois a família não tinha terras para ali, nos serrados.
Fui ali por baixo pelo lado da casa do sr. Hermenegildo, por um caminho novo que não conhecia bem e encontrei este canto, já no caminho dos serrados e para mim completamente novo, com uma placa com o nome de Rua dos Bacelinhos. Rua dos Bacelinhos?. Bom, foi outra novidade, pois do que me lembro aquela zona era a das Vales ou das Arroteias, não tenho a certeza. Achei piada e tirei a foto, que aqui fica no blogue.

As sedes da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira - 3


Continuação
A Casa da Junta foi inaugurada a 7 de Setembro de 1947 - nesse dia se hasteando uma bandeira nacional nova. Içou-se a bandeira e a Tuna tocou o Hino Nacional. Usando da palavra, Monsenhor José Bernardino Santos Silva (foto) elogiou a Junta de Freguesia (actual e anterior), que «não se pouparam a trabalhos e sacrifícios para poderem erigir esta pequena casa, que representa para a freguesia um grande monumento».
Autoridades, apenas estiveram a Junta de Freguesia, o regedor Manuel Maria dos Reis e o ajudante do Posto de Registo Civil local (Armando Resende), que ladearam Monsenhor na presidência da sessão.
Sessão que, sendo de inauguração festiva e corte de fita, foi também de regozijo por o Ministro das Obras Públicas ter visitado Ois da Ribeira e «o local onde se deve construir a ponte», no dia 5. Já havia planta, a população dava 150 contos (contando com 50 da Câmara) - verba que seguiu para o ministério em Agosto de 1949. O ministro, já na Câmara Municipal de Águeda, depois da visita de 5 de Setembro de 1947, «resolveu a fazer a comparticipação da obra em 75%». Assim noticiava a imprensa da época.
Esta sede foi a que foi demolida em Novembro de 1951, por causa da ponte. Na verdade, a 8 de Julho desse ano, foi decidido demoli-la «por ordem da Câmara Municipal», que também expropriava «uns casebres anexos, afim de desobstruir a estrada de ligação à ponte» - assim se concluindo que ficava onde hoje é a Rua da Ponte. Presidente da Junta de Freguesia, continuava a ser Benjamim Soares de Freitas, agora com o secretário Arnaldo Rodrigues de Figueiredo e continuando Manuel Soares dos Santos (Lopes) como tesoureiro. A venda de pedra e madeiras do edifício rendeu 288$50.
A Casa da Junta foi demolida em Dezembro de 1951, um trabalho executado João Simões de Carvalho (Caçarolo), José Pereira dos Santos, José Rodrigues de Almeida (Padeiro) e Invêncio Viegas, que pelo serviço levaram 72$50. O Orçamento da Junta de Freguesia, para 1952, aprovado a 23 de Dezembro de 1951, era de… 601$75.

domingo, agosto 22, 2010

As sedes da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira - 2


Continuação
A Junta da Paróquia de Ois da Ribeira (a depois denominada Junta de Freguesia), funcionava numa dependência da Igreja (foto), pelo menos até 1912.
Terá, depois, estado «instalada» em vários outros locais e é certo que uma sede foi construída entre princípios de 1946 para 1947, numa casa que fora de Ana Alves de Carvalho e depois da filha, Olívia Pires Soares - na que ao tempo se chamava Rua do Viveiro (ainda não havia a actual Rua da Ponte).
A casa tinha sido expropriada a 18 de Novembro de 1944, por 1000$00, entregues a Diamantino Francisco da Silva, procurador de Olívia. Pagos pela Câmara Municipal de Águeda, que a ofereceu à Junta de Freguesia de Ois da Ribeira. Por volta de Junho de 1946, o pintor José Marcos dos Reis e o carpinteiro Invêncio Viegas assentaram madeiras, portas e janelas. As madeiras foram todas oferecidas por Monsenhor José Bernardino.
Presidente da Junta de Freguesia era Benjamim Soares de Freitas, com o secretário José Maria Estima e o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes) e a venda de pedra e madeiras do edifício rendeu 288$50.
Continua

A meia estrada do Santo António para a pateira

A estrada que liga a capela de Santo António à pateira foi alargada há mais de um ano, tanto tempo quanto o que se está à espera que seja asfaltada no meio troço, como aqui se vê na foto. Ouve dizer-se que andam por aí uns amuos políticos e que a Câmara Municipal não a manda asfaltar para castigar o presidente da Junta de Freguesia - sendo que a Câmara é do PS e a Junta do PSD.
Se é essa a razão, achamos mal. Muito mal. Não deveria ser nunca por uma embirradela pessoal ou partidária que não se faz um melhoramento de interesse publico.
Por outro lado, trata-se de um acesso directo à pateira - o maior local turístico do concelho - pelo que uma coisa destas não pode estar sujeita a amuos ou vinganças políticas. Fica mal a todos! Alguém pode explicar isto?

sábado, agosto 21, 2010

As sedes da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira



Chegou-nos às mãos uma revista editada pela Junta de Freguesia de Óis da Ribeira sobre as varias sedes que teve ao longo do tempo. Achamos o tranalho muito interessante e aqui o iremos transcrevendo por estes dias mais próximos.

A ideia de construir a actual sede da Junta de Freguesia surgiu em finais da década de 80 do século XX, funcionava a autarquia na sede construída no mandato de Armando Resende, à
entrada da ponte - onde agora está a Tuna. O edifício, de linhas sóbrias e dois pisos, fora construído entre 1969 e 1970, sabe-se lá com que esforço da autarquia ribeirense.
As obras começaram a 24 de Fevereiro de 1969, segundo a acta de 2 de Março seguinte, mas não há quaisquer notas de inauguração. Nem nos serviços da autarquia, em actas, muito menos em notícia de imprensa. E mesmo nenhuma memória dos ribeirenses consultados - e muitos há, contemporâneos da construção; nós mesmos… - dá conta de qualquer acto inaugural. A nova sede terá, assim, sido aberta ao serviço público, sem foguetes ou discursos.
O primeiro piso incluía o salão principal e uma pequena saleta de ligação para o secretariado. Tudo em linhas sóbrias e mobiliário simples. A cave, tem um salão principal (equivalente ao de cima, outra saleta (mais estreita) e uma outra, que dá para o lavadouro (e rio). Esta cave esteve ao serviço da ARCOR, que lá teve a sede entre 1979 e 2004 - nela fazendo restauros sucessivos. É agora, todo o edifício, a sede da Tuna de Ois da Ribeira.
A cedência foi aprovada na Assembleia de Freguesia de Ois da Ribeira, de 9 de Fevereiro de 2007, por dez anos e por maioria (4-3). Votaram contra os eleitos Diamantino Correia e Vital Santos (Lista Independente de Ois da Ribeira - LIOR) e José António Pires (PSD), por terem discordado do período de cedência. Eram de opinião que deveria ser igual ao do mandato do executivo.
A Junta de Freguesia que construiu a sede da Rua da Ponte, entre 1969 e 1970, era presidida por Armando dos Santos Ala de Resende, pelo secretário Jaime Pinheiro dos Reis e pelo tesoureiro Custódio Lopes Correia.

Continua

sexta-feira, agosto 20, 2010

O polidesportivo está como se vê nas fotos...

Baliza e rede do topo norte rebentadas...
Aspecto do polidesportivo, sem a porta (à direita, ao meio) mas
com mato e ervas à volta
Foto do espaço envolvente do polidesportivo, a sul dos balneários
A baliza e a rede do topo sul. Repare-se nos vários rombos e no lixo
A baliza do lado sul já não tem rede por baixo, de um e de outro lado e
o piso tem agulhas e folhas de eucalipto secas


Há muito tempo que não passava pelo polidesportivo e encontrei-o ontem como estas imagens mostram: com redes de protecção do campo rebentadas, sem porta de entrada no espaço de jogo, com as balizas esburacadas e «depenadas», com o piso e a zona envolvente cheia de agulhas e folhas de eucalipto secas.
Deixamos estas imagens como exemplo do abandono a que está sujeita uma estrutura desportiva da freguesia, que dispõe de balneários e pelos vistos está desleixada desta maneira. Tudo isto é um desperdício. Estranho é como estas coisas não aparecem nos jornais, vá lá saber-se porquê!!!

quinta-feira, agosto 19, 2010

Candeeiro rodeado de jacintos...

A foto é de Paulo Verríssimo e já de 2006. Mas só agora
demos com ela e aqui a postamos em homenagem ao
autor - que não conhecemos. É um candeeiro do
parque de lazer da pateira de Óis da Ribeira, rodeado de
jacintos que nele encalharam em dia de cheia.

quarta-feira, agosto 18, 2010

Pólo para aqui, pólo para ali, pólo para lado nenhum!...

Aqui se falou há dias do Pólo Educativo da Pateira Nascente que, hipoteticamente, seria construído neste terreno que a Junta de Freguesia de Óis da Ribeira pôs ao dispôr da Câmara Municipal de Águeda. Pois garantiram-me que não vai haver Pólo algum.
Depois da guerra que por aí andou há uns tempos por causa do Pólo, ficamos sem saber como pensar do que valem os nossos políticos! Ou não valem!!! Até parece que só exercem a política e as suas capacidades imaginativas e de promessas na altura das eleições. Ou será que querem que as nossas crianças vão para Fermentelos, dentro de alguns anos? Então eles não garantiam que iam defender os interesses de Óis da Ribeira?!

terça-feira, agosto 17, 2010

Selectiva Nacional de Maratonas na pateira de Óis da Ribeira

A pateira de Óis da Ribeira vai ser cenário da selectiva nacional de maratonas de canoagem, que está marcada para os próximos sábado e domingo, dias 21 e 22 de Agosto de 2010.
A organização é da Federação Portuguesa de Canoagem, da Associação de Canoagem de Aveiro e da Arcor e as provas começam às 10 horas, em cada um dos dois dias.

segunda-feira, agosto 16, 2010

O pólo educativo Pateira Nascente no Surpel

A propósito do eventual encerramento da escola primária de Óis - e será que vai mesmo fechar? - como é que estará aquela história do Pólo Educativo Pateira Nascente, que era para ficar no surpel e não fica, era para ser em Espinhel e não será e Travassô também o quer e ninguém decide nada?
Alguém sabe responder?

domingo, agosto 15, 2010

Será que a escola primária vai fechar?

Disseram-me que a escola de Óis corre o risco de fechar, por falta de alunos - devido àquela lei dos 21. Escola que tiver menos de 21 alunos, tem de fechar. Não sei quantos tem, nem ninguém me soube dizer, mas não admira que não tenha, pois a freguesia é pequenina. Tato quanto me disseram, já só tem uma professora e uma sala de aula, quando no meu tempo tinha duas professoras e duas salas a funcionar.
Se assim for, para onde irão as crianças de Óis?

sábado, agosto 14, 2010

Alguma história de Óis da Ribeira



Ois da Ribeira é localidade muito antiga, mesmo anterior à fundação da nacionalidade, sabendo-se que já antes de 1079, pertenciam ao Conde D. Mem Viegas de Sousa. Álvaro de Sousa, vedor da Rainha D. Catarina (mulher de D, João III) foi donatário régio de Ois, Eixo, Requeixo e Paus, com o título de Senhor de Requeixo - sucedendo-lhe seu filho, Diogo Lopes de Sousa.
Avulsamente e indo ainda ao século XI, sabe-se de uma doação feita por D. Flâmula ao mosteiro de Pedroso, onde se diz que metade de Eixo e Ois eram de D. Tereza Fernandes, mulher do Conde D. Mem Viegas de Sousa.
Mais tarde, já por 1407, o Rei D. Fernando doou ao Conde de Barcelos (D. João Afonso Telo de Meneses) “toda a parte e quinhão que ele, Senhor Rei, tinha nas vilas de Ois da Ribeira e de Requeixo”. Em 1433, D. Duarte confirmou parte da aldeia de Ois da Ribeira à Condessa D. Joana de Castro. E diz a História Genealógica que Óis também pertenceu a D. Afonso, terceiro filho do segundo Duque de Bragança. Pelo mês de Julho de 1494, D. João II doou a Diogo de Sousa, vigésimo Senhor da Casa de Sousa, várias vilas, entre as quais se encontrava Ois, doação essa confirmada, em 1500, por D. Manuel.
Já em 1756, conforme se vê na Torre de Tombo, pertenceu a D. Maria, Princesa do Brasil e Duquesa da Casa de Bragança. Senhores de Ois, e da nobreza, não faltaram, ao logo dos séculos – ainda que por concessões efémeras, trocas de propriedade e outras andanças próprias das várias épocas da História. Marques Gomes, autor do século XIX, falou de Santo Adrião de Ois da Ribeira como «uma freguesia de 104 fogos e 420 habitantes, 294,15 ares entregues à cultura do arroz, uma escola de instrução primária para o sexo masculino».
Também se sabe que foi vila e concelho da Casa de Bragança e que pertencia ao Almoxarifado de Eixo, tendo foral manuelino de 2 de Junho de 1516. Foi vila e sede de concelho até 1834 – ano em que, pela reforma administrativa de Mouzinho da Silveira, passou a integrar o município de Águeda. Até aos dias de hoje.

Revista «Ois da Ribeira - A história,
as sedes e as Juntass»

sexta-feira, agosto 13, 2010

O foral de Óis da Ribeira no Diário da República


O foral de Óis da Ribeira foi adquirido pela Câmara Municipal de Águeda, por proposta do presidente Denis de Ramos Cruz Padeiro, a 7 de Dezembro de 1983.
A acta da reunião regista que «os leiloeiros livreiros Azevedo e Burnay, de Lisboa, contactaram a Câmara Municipal anunciando que, entre outras centenas de obras, iria ser leiloado o foral de Óis da Ribeira, concedido por D. Manuel I àquela Vila em dois de Junho de mil quinhentos e dezasseis, com base de licitação de cem mil escudos».
Continuamos a citar:

«Este original faz parte do conjunto de três que foram executados para a mercê da concessão do foral. Normalmente, um dos exemplares destinava-se ao Arquivo Nacional (Torre do Tombo), outro era para a pose do senhorio ou donatário e o terceiro ficava propriedade da Câmara de Ois da Ribeira. Desconhecia-se o paradeiro, pelo menos, deste último exemplar.
O foral compõe-se “de dezasseis folhas, pergaminho, duzentos e oitenta por cento e noventa e cinco mm. - E. da época ; pastas em madeira revestidas de vitela, com ferros a seco, aplicações de metal e vestígios de fechos. Danificada na parte inferior da lombada e nos cantos, e diversos picos de traça. Original, assinado pelo rei D. Manuel I. Índice nas folhas iniciais. Na folha de entrada do texto, capital iluminada contendo no seu interior as armas reais, e cercadura ornamentada com motivos florais. Ao longo do texto, iniciais filigranadas a azul, vermelho e roxo, manuscrito igualmente rubricado a azul e vermelho. Nas folhas finais, vistos de Correição diversos. Algumas manchas de sujidade ao longo das margens, algumas folhas deslocadas da encadernação, e reforços de folhas deslocados. De maior raridade.”
A acta da reunião da Câmara Municipal de 15 de Dezembro de 1983 volta a falar do assunto, com informação do presidente Denis de Ramos Padeiro, dando nota da compra do Foral por 155 contos, no leilão de Azevedo e Burnay.
Por último, em acta da reunião ordinária da Câmara Municipal de 9 de Agosto de 1984 é divulgada a seguinte informação:
“Presente uma fotocópia da terceira Série do Diário da República de dois de Agosto de mil novecentos e oitenta e quatro, no qual vem publicado, que por despacho do Ministro da Cultura de trinta de Novembro de 1983, foi mandado inventariar nos termos do número dois do artigo terceiro do Decreto-Regulamentar número trinta e quatro barra oitenta de Agosto, e do Decreto-Lei 38 906, de 10 de Setembro de 1952 o Foral Manuelino da Vila de Ois da Ribeira, do Concelho de Águeda, nos termos da legislação em vigor, este documento não poderá ser alienado ou enviado para fora do país, sem a prévia autorização do Ministro da Cultura, nem ser objecto de quaisquer trabalhos de restauro».
Revista «Ois da Ribeira - A história,
as sedes e as Juntas»

quinta-feira, agosto 12, 2010

O foral manuelino de Óis da Ribeira


É no segundo dia do mês de Junho que se conta o aniversário da concessão da carta de foral a Óis da Ribeira pelo rei D. Manuel I, cujo documento elevava administrativamente aquele lugar a Concelho.
O conteúdo da carta, ou seja, os direitos nela consignados com os adequados deveres para esta unidade territorial, prevaleceram até 1834, na sequência da publicação da Lei de 13 de Agosto de 1834, cujo mentor foi esse reformador da estrutura administrativa, Mouzinho da Silveira.
A carta de foral era elaborada em triplicado, sendo um exemplar para o Arquivo Nacional Torre do Tombo, outro para o senhorio e outro para a Câmara de Ois da Ribeira.

Fonte: Site da Câmara
Municipal de Águeda

quarta-feira, agosto 11, 2010

O professor António Monteiro e a Igreja de Óis

Andávamos curiosos por conhecer a obra do professor António Monteiro, que foi o responsável pelo restauro dos altares da igreja de Óis da Ribeira. E por isso andámos a teclar pela net e localizámos o site dele. Onde podemos ver a obra que tem vindo a fezr no restauro da Arte Sacra.
A foto, do site do padre Júlio, mostra o professor com o Vigário Geral da Diocese, Monsenhor João Gaspar, numa visita de trabalho à igreja.
O endereço do site do professor António Monteiro é este: http://restauros.blogspot.com/



segunda-feira, agosto 09, 2010

Pesca na pateira em Óis da Ribeira

A margem ribeirense da pateira é frequentada por muitos pescadores, de muitos lados e alguns de muito longe. Este que a foto mostra é o sr. Carlos, da Mourisca, que me disseram que já foi campeão do mundo de pesca desportiva. Se foi ou não foi, não sei bem. Sabe-se é que pescou este belo exemplar de carpa que a foto mostra. À campeão!!!

domingo, agosto 08, 2010

Os patos da pateira

Os patos são da pateira e de todo o mundo, ás vezes até os roubam, mas voltam ali, uns ou outros, para gosto da muita gente que frequenta o parque de lazer. A fofo, do blogue Amigos da Pateira, mostra o Nelson do bar a dar comer na boca - quer dizer, no bico... - dos patos. Assim é que é bonito!

sexta-feira, agosto 06, 2010

A Pia Baptismal na frente do altar de S. Sebastião

O Vigário Geral da Diocese de Aveiro, Monsenhor João Gaspar, e a Secretária Episcopal da Diocese de Aveiro, Maria dos Anjos, visitaram as obras de requalificação da igreja de Óis da Ribeira, a 9 de Junho.
A notícia já não é nova, mas vale pela importância do acontecimento. Citamos o site do padre Júlio para lembrar o restauro dos altares e da pia baptismal (que estava no exterior do templo e agora se encontra no interior da igreja, frente ao altar de S. Sebastião, foto). Avaliaram também o novo altar e o ambão feitos em pedra e elogiaram o trabalho do restaurador António Monteiro.

Oferta de emprego em Óis da Ribeira


Não é todos os dias que aparece uma oferta de
emprego em Óis da Ribeira.
Por isso, ao encontrarmos esta, de uma IPSS como auxiliar de família, aqui damos notícia dela.
A pessoa interessada tem de ter o 9º. ano de escolaridade e carta de condução de ligeiros. Trabalhará em regime de turnos, rotativos e com descanso semanal a definir.
O vencimento apontado é de 475 euros e tem direito a almoço na instituição. O contrato é do tipo permanente.

quarta-feira, agosto 04, 2010

O mortal acidente de Óis da Ribeira

Os jornais de ontem e hoje publicaram foto do acidente que vitimou António Fernando Framegas Almeida, de 40 anos, ribeirense de naturalidade e residência. Foi namanhã de 2ª. feira, dia 2 de Agosto, e a foto saiu no Jornal de Noticias e no Soberania do Povo, de Águeda. Vêem-se o atrelado e o tractor virados e o corpo do infeliz conterrâneo coberto com uma manta de cor amarela.

terça-feira, agosto 03, 2010

A morte de António Fernando Framegas de Almeida


O ribeirense António Fernando Framegas de Almeida faleceu hoje, vítima de um trágico acidente na estrada que liga Espinhel a Ois da Ribeira. Tinha 40 anos e era comerciante de gado.
A vítima mortal conduzia um tractor, com um atrelado carregado de areia, quando, ao efectuar uma travagem, provocou a capotagem do veículo. Terá sido cuspido e batido com a cabeça nalguma parte do tractor, que lhe terá provocado morte imediata.
Deixa viúva Sandra Cristina Castelão Reis Framegas e duas filhas menores (Patrícia e Catarina). Era filho de Benjamim Soares de Almeida. O funeral está marcado para as 18 horas de quarta-feira, dia 4 de Agosto
.

domingo, agosto 01, 2010

Tiago Tavares entrevistado na RTP1

O canoísta Tiago Tavares foi sexto classificado da Final B do
Campeonato da Europa de Sub-23, que se disputou em Moscovo
na Rússia. E foi hoje vedeta na RTP1, entrevistado naquela
cidade e com passagem no Jornal da Uma e no Telejornal
das 20 horas. Falou da suas experiência na prova
e retive uma afirmação: «Agora, já sabemos o que valemos».
Parabéns para ele.