quinta-feira, outubro 31, 2019

Professor Joaquim Augusto Cunha e Albano de Almeida!

Albano Joaquim de Almeida

O dia 31 de Outubro está associado, por diferentes razões, a dois cidadãos óisdaribeirenses que, no Século XX, tiveram projecção pública local: o professor Joaquim Augusto e Albano de Almeida. 

1 - ALBANO. Albano Joaquim de Almeida, nascido a 31 de Outubro de 1879, filho de Ricardo Joaquim de Almeida, sapateiro, e de Ana Rita, que era de Águeda.
Casou a 5 de Setembro de 1908 com Maria Oliveira Maia, de 28 anos (ele com que 29), natural de Travassô mas ao tempo residente em Óis da Ribeira, filha de José Maria Ferreira da Maia (de OdR) e de Rita de Oliveira (de Travassô). Maria faleceu a 5 de Abril de 1940 e o casal não teve filhos.
Viúvo, casou a 17 de Dezembro de 1940 com Jesuína Alves de Almeida, nascida a 23 de Maio de 1901 e que viria a falecer a 30 de Setembro de 1984. O casal teve o filho Hercílio Alves de Almeida.
Foi tesoureiro da Junta Paroquial Republicana (a primeira depois da implantação da República), empossada a 30 de Outubro de 1910 e presidida pelo padre Ricardo Pires Soares. E vogal da JF de 1911/15 (também com o presidente padre Ricardo).
O d´Ois Por Três não conseguiu confirmar o facto, mas terá episodicamente integrado a vereação da Câmara Municipal de Águeda - em data indeterminada.
Faleceu aos 85 anos, a 1 de Dezembro de 1964.

Arménio Pires Tavares

2 - JOAQUIM AUGUSTO. Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha, professor primário, filho de José Tavares da Silva, lavrador de Óis da Ribeira, e de Maria da Graça, natural de Paradela (Espinhel).
Era neto paterno de João Tavares da Silva, de OdR, e de Maria Clara Duarte, de Casal de Álvaro; neto materno de Manuel Francisco Baptista, de Paradela, e de Ana da Conceição, de Barrô.
Casou a 31 de Outubro de 1901, aos 24 anos, há 118 e ainda estudante, com Rosa Pires Soares, de 22 e agricultora, de OdR e filha de Joaquim António Pires Soares e de Maria Rosa Tavares. O casal teve os seguintes filhos, já todos falecidos
- Vitória, Carmen e Clarinda: Emigraram para o Brasil, as três constituindo família no Estado do Espírito Santo.
- Adelaide: Casou em Cabanões, com Manuel Ricardo Carvalho, pais de José e Maria José (que moraram em Cabanões) e Joaquim Pires de Carvalho (Foca), da Rua Adolfo Pires dos Reis (Viveiro), todos já falecidos.
- Arménio: Casou com Isolina Pinheiro das Neves, de ÓdR), e o casal teve os filhos Maria de Lurdes (já falecida), Mário (Rua da Pateira) e Maria Cecília Tavares das Neves (Rua Manuel Tavares). Faleceu em Angola.
- Alda: Casou com Fernando Pires Soares, pais de Joaquim e José (já falecidos), Porfírio (Rua Manuel Tavares), Maria de Lurdes (Rua Adolfo Pires dos Reis) e Fernando Tavares Pires (Rua Benjamim Soares de Freitas).  
A placa da Rua Dr. Albano 
Tavares, médico de ÓdR 
em Portel
Foi secretário da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira no mandato de 1943/1945, com o presidente Benjamim Soares de Freitas e o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes).
Um irmão do professor Joaquim Augusto, de nome Albano, licenciou-se em Medicina e, entre outras localidades, foi médico em Portel, vila do Alentejo, onde esteve ligado a instituições locais (nomeadamente a Santa Casa da Misericórdia) e onde faleceu a 3 de Junho de 1959. Nascera a 25 de Dezembro de 1872 e enviuvou duas vezes: de Maria do Carmo de Jesus Neves (a 24 de Abril de 1913) e de Elvira Amália Macedo Souto (a 15 de Dezembro de 1952).

Trilho de Óis da Ribeira é dos melhores de Portugal

O trilho assinalado no mapa da região
O trilho passa por aqui, ao lado...

O site Wikiloc aponta o trilho de Óis da Ribeira, o PR1 - da Pateira ao Águeda, como «um dos melhores de Portugal».
«O percurso é fácil, realizado na maior parte em caminhos rurais, bem coberto e, 
... pelo caminho do Bico da Mota
portanto, adequado para os dias de verão», refere o site, apontando como pontos de interesse «a pateira, os seus barcos e aves pernaltas, e os rios Cértima e Agueda».
O site dá conta de outros pormenores de interesse, nomeadamente o percurso (de 11,95 quilómetros) e o tempo de caminhada (3,43 horas), para além do tempo em movimento (2,43 horas). 
Desenrola-se, refere o Wikiloc, «por ambientes naturais ou já um pouco alterados pelo homem», com amieiros, freixos, carvalhos, loureiros, choupos e eucaliptos a fazerem parte da paisagem, assim como «o caniço e outras espécies próprias de zonas húmidas».
Patos e bateiras na pateira

As espécies
que ali vivem!

Quanto às espécies animais da zona, refere o milhafre-preto, a garça real, águia-sapeira, 
águia-de-asa-redonda, guarda-rios, perna-longa, pato-bravo e galeirão, «entre outras que podemos descobrir».
O Wikiloc acrescenta que «a diversidade e quantidade desta zona é elevada, pelo que não é difícil vislumbrar algumas das espécies sugeridas». E que «grande parte do percurso desenrola-se nas margens da Pateira, rio Cértima e Águeda, sendo marcado pela embarcação característica usada ainda hoje em dia pelas gentes locais para a labuta dentro de água (a bateira), que nada mais é do que um pequeno barco simples tradicionalmente de madeira».
- Ver AQUI

quarta-feira, outubro 30, 2019

O saldo «óisdaribeirense» de 15 213 euros «foi» para onde?

Brasão da vila de
Óis da Ribeira
Saldo de 15 213 euros

A União de Freguesias de Travassô e Ois da Ribeira (UFTOR) tomou «posse» da sede ribeirense na noite de 28 de Outubro de 2013. Há 6 anos e com um bom saldo transitado da presidência de Fernando Pires, da última Junta de Freguesia óisdaribeirense: nada mais nada menos que 15 213 euros.
A presidência do então socialista Mário Martins, o primeiro líder da (des)União de Freguesias, recebeu um bom saldo financeiro, para «começo de vida» e supostamente, e justificadamente, para obras a realizar em Óis da Ribeira. Tratava-se de um saldo óisdaribeirense e bem jeitoso.
Efectivamente, a juntar aos 4 561 euros de saldo positivo aprovado na última Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira (AFOR), a 9 de Outubro desse ano, juntaram-se transferências posteriores - uma da Câmara Municipal de Águeda (6000) e outra do FEF (4 652). Seriam agora 15 701,82 euros, segundo  conversor da Pordata.
Obviamente que o primeiro executivo travassÓisense não deixaria de aplicar este saldo em obras de Óis da Ribeira. 
Seria justo. 
Assim se pensou. E acreditou.
Mas, se perguntar não ofender... - e agora que já se passaram 6 anos... -, os 15 213 euros foram aplicados onde e como? Em que obras óisdaribeirenses?
A malta gostava de saber. E toda a gente ficaria esclarecida, para se «matarem» equívocos. Dizemos nós!

A ponte de Requeixo para Óis da Ribeira



O concurso público para as obras de reabilitação da Ponte de Requeixo, que liga a Óis da Ribeira, já foi publicado no Diário da República nº. 198/2019, de 15 de Setembro.
O projecto é da Câmara Municipal de Aveiro e foi elaborado pelo Itecons – Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade, estimando um preço base para a obra de 175.000 euros (acrescidos de IVA) e um prazo de execução de 180 dias.
Os trabalhos envolverão a reabilitação e reforço das fundações dos pilares, procedendo-se também a uma qualificação geral da ponte. Pomte que, em Requeixo, passa sobre o rio Cértima, imediatamente antes deste  desaguar no Águeda. E este no Vouga, logo depois. 

terça-feira, outubro 29, 2019

Montes de lixo nas Lajes, à Rua António Bernardino, ao lado da pateira...

Montes de detritos mas Lajes, ao lado da pateira...

Apaniguados do poder local travassÓisense, cujo executivo é agora liderado pelo social-democrata Sérgio Neves, acusam o
 d´Óis Por Três de «correr a freguesia à procura de coisas para criticar e cada vez tem menos e vai ter menos porque as coisas estão aparecer...». A freguesia de Óis da Ribeira, bem entendido.
Olhe(m) que não, olhe(m) que não!...
O d´Óis Por Três tem mais que fazer e, na maioríssima  parte dos casos, limita-se a dar publicidade a queixas que nos chegam, via email. Queixas de óisdaribeirenses que vêem o que vêem e têm sentido crítico sobre as questões de interesse público - questões que existem, que estão ao alcance dos olhos de todos.
Questões que o desmazelo autárquico deixa para trás.
Seja este, fosse o anterior, sejam os do futuro, sempre será prioridade denunciá-las.
Por exemplo, tem opinião o poder local sobre a ocupação do espaço público com os montes de detritos, de lixos, no cruzamento das Lajes, na Rua António Bernardino, mesminho ao lado da turística pateira? 
A imagem mostra o que mostra e uma imageml costuma dizer-se, vale mais que 1000 palavras.
Março de 2019, era assim...

O escrutínio
do Poder Local

O poder local travassÓisense por acaso, sabe há quantas semanas lá estão aqueles montes de lixo?
Passou lá e não os viu?
E tem decisão sobre esta matéria? Vai fazer o quê, ou não será da sua competência? Já cumpriu ao nº. 11 do seu manifesto de propaganda eleitoral das intercalares de Fevereiro deste ano? Ou prometeu, só por... prometer?
O d´Óis Por Três não procura «coisas». As «coisas» existem.
Assim como inexiste um poder local atento e activo, interveniente e defensor do interesse público em toda a sua dimensão. Existe, isso sim, um poder local de pequenas e próximas coisas, com muitas notícias sobre o acessório e raramente sobre o essencial.
Um executivo que, naturalmente, pode e deve ser escrutinado. Não tem de que se queixar.
O comentário pode ser lido AQUI

segunda-feira, outubro 28, 2019

Canoagem da Arcor começou há 29 anos!

O presidente Sesnando Reis a pagaiar na pateira

As primeiras provas oficiais de canoagem da Arcor realizaram-se a 28 de Outubro de 1990, na pateira. Há 29 anos!
Mal sonhariam os seus criadores que o clube iria «produzir» um campeão do mundo da 
Tiago Tavares
Sesnando Reis
modalidade: Tiago Tavares, a 31 de Julho de 2016, quando, em Minsk, capital da Bielorrússia, venceu a prova de C1 200 metros, escalão de sub-23, em 40 segundos e 71 centésimos.

Há 29 anos
e na pateira

O acontecimento de há 29 anos teve participação do presidente da Federação Portuguesa de Canoagem (José Ferreira da Silva), do delegado distrital do Instituto Português da Juventude (Gil Nadais) e do deputado  Valdemar Alves, entre outras 
António Melo
Victor Melo
individualidades.
A direcção da Arcor era presidida por Sesnando Alves dos Reis, com o secretário Hercílio Almeida, o tesoureiro Manuel Almeida (Capitão) e os vogais Paulo Rogério Framegas e Manuel Gomes da Conceição (Russo).
A modalidade tinha António  Melo e Victor Melo como seccionistas, sendo o clube apoiado pela Associação de Canoagem de Aveiro e Federação Portuguesa de Canoagem. A prova foi foi disputada por clubes do norte e centro do país, com resultados e identidade que desconhecemos.
A Arcor, na altura, já dispunha de 4 canoas e preparava a aquisição de mais equipamento.

Canoagem da
Arcor em 2019

A Secção de Canoagem da Arcor tem actualmente 49 atletas, de vários escalões.
O clube, na ultima época canoística, foi 14º. do ranking nacional de medalhas dos campeonatos, conquistando 16: 5 de ouro, 3 de prata e 8 de bronze.  Foi o melhor clube da Associação de Canoagem de Aveiro. 
Na Taça de Portugal, foi 17º. do ranking com 4 medalhas: 2 de ouro e duas de bronze, terceiro clube de Abeiro.
E foi segundo no ranking nacional de Veteranos, com 155,7 pontos. Primeiro, foi o Amora (com 195).
Os atletas treinam no hangar e nas águas da pateira. Os seguintes:
- Veteranos: 13 (6 do A, 6 do B e um do D).
- Seniores: 12.
- Juniores: 2.
- Cadetes: 9.
- Infantis: 10.
- Iniciados: 2.
- Menores: 1.

domingo, outubro 27, 2019

A inauguração do Trilho do Rio Águeda, o PR9 até Óis da Ribeira

A placa de inauguração do Trilho PR 9, com Edson Santos, Manuel Campos e Sérgio Neves
O PR9, de Águeda a Óis da Ribeira, está preparado
para pessoas de mobilidade reduzida

O óisdaribei-
rense-descen-
dente Edson Santos, vice-presidente da Câmara Municipal de Águeda, descerrou a placa comemorativa da inauguração do PR9 - o trilho pedestre que 
Apoio no coreto do parque da pateira, frente
ao hangar de canoagem da Arcor
liga a capital do município ao parque da pateira de Óis da Ribeira.O momento, na manhã de hoje, dia 27 de Outubro de 2019. teve presença, também (ver foto) dos presidentes das Juntas de Freguesia das Uniões de Freguesia de Recardães e Espnhel (Manuel Campos) e Travassô e Óis da Ribeira 
Hugo Costa, canoísta da Arcor,
também participou no PR9
(Sérgio Neves), por cujas áreas territoriais passa o percurso.
A iniciativa, de  acordo com a página oficial do Centro Municipal de Marcha e Corrida de Águeda, teve participação de «centenas de pessoas que passaram a sua manhã a praticar desporto e a conhecer o concelho.
O PR9 está adaptado para ser percorrido por pessoas com mobilidade reduzida (como se pode ver nas imagens) e a adaptação do percurso e a aquisição do equipamento Swiss Trac foram financiadas pelo Projecto LIFE Águeda.
O Município de Águeda tem cinco percursos adaptados para  pessoas com mobilidade reduzida, nomeadamente o Trilho do Rio Águeda, o Águeda Bike Park, o Cidade de Águeda, a Ecopista do Vouga – Águeda e o Bike Park à Pateira.
«Em Águeda, o Desporto é para Tod@s! Desporto é Vida!», considerou o vice-presidente Edson Santos.
- Ver AQUI
#agueda #cmagueda #desportoévida

Placas em branco, sinalização zeeeeerooooo!!!...

A placa de estacionamento no mini-parque de estacionamento da Igreja. Em branco...
A placa do parque de estacionamento dos Arais, junto
ao Cemitério Novo de Óis da Ribeira. Praticamente em 
branco...,  só se vê o «P». Foi-se o resto!

A tradicional visita aos cemitérios de Óis da Ribeira, na tarde de ontem, deu para ver que há duas placas indicativas do parque de estacionamento dos Arais que estão em... branco. Não indicam nada.
O parque e a placa, em Julho de 2012
Não indicam nada.
1 - A placa colocada  no ajardinado da Rua Benjamim Soares de Freitas, junto à Igreja Paroquial. Literalmente em branco, como se vê na imagem de cima (a maior). É um mono ali pespegado! Em tempos da administração óisdaribeirense, indicava o referido parque. Já a 30 de Julho de 2018 AQUI a mostrámos, na altura para «ilustrar» o ervado que desmesuradamente por lá crescia, sem a Junta de Freguesia intervir, manca nas suas obrigações.
2 - A placa no dito parque, tal qual, ipsis verbis. Valha Deus que, ao menos, o parque está minimamente limpo - o que não aconteceu meses (anos?) a fio. Já pelo menos a 6 de Agosto de 2018 AQUI falámos do caso.
O parque foi construído em Junho/Julho de 2012 (ver AQUI) no tempo da administração de Fernando Pires, e lá foi afixada a placa que se pode ver na terceira imagem.
Finou-se a gestão de autarcas locais e é o que se vê: abandono!

As pequenas e
as grandes coisas! 

A administração travassÓisense, agora do presidente Sérgio Neves, anunciou que, e citamos, «continuamos as obras de restauro e melhoramentos dos nossos cemitérios», explicando que «as chuvas não permitiram avançar com as pinturas dos muros, que vão avançar em breve» e acrescentando que «estamos, neste momento, a pintar os candeeiros e portões».
«Pequenas coisas que fazem a diferença», conclui o travassÓisense autarca, como se não fosse essa a obrigação do executivo a que preside. Obrigação, sim senhor.
E para mais em vésperas dos dias de Todos os Santo e  Fiéis Defuntos!
Para acabar e falando em «pequenas coisas que fazem a diferença», porque não, então, actualizar as placas dos parques de estacionamento dos Arais e da Igreja?
Tal seria útil, pequena coisa embora, para quem procura estacionamento, principalmente em dias de cerimónias religiosas, festas e funerais. 

Canoagem da Arcor na inauguração do PR9 de Águeda a OdR

O grupo pedestrianistas da Secção de Canoagem da Arcor

A Secção de Canoagem da Arcor está a participar na inauguração do PR9 - Trilho do Rio Águeda, desde o Instituto da Vinha e do Vinho (a antiga Adega Cooperativa, em Paredes) até ao parque da pateira de Óis da Ribeira.
A percurso «está adaptado para ser percorrido por pessoas com mobilidade reduzida», o que, segundo fonte camarária, que citamos, «será possível, em breve, através da utilização do equipamento Swiss Trac, adquirido no âmbito do Projecto Life Águeda».
A concentração foi ás 9 horas e a chegada às terras óisdaribeirenses está calculada para o meio dia. Os participantes terão depois duas hipóteses: ou regressam de imediato a Águeda (em autocarro para o efeito) ou ficam por Óis da Ribeira onde, na pateira e pela tarde fora, decorrerão actividades náuticas.
- Foto de Arcor Canoagem, AQUI

sábado, outubro 26, 2019

Rede nova de água agora, diz a AdRA, é «mais eficaz»

As obras da rede de águas, em valas paralelas às de saneamento de Óis da Ribeira
As obras a rede de água foram
realizadas pela empresa FJ
Oliveira, de Alquerubim
AdRA - Águas da Região
de Aveiro

A renovada rede de abasteci-
mento de água de Óis da Ribeira (ÓdR) está em pleno funcionamento há já várias semanas - ao contrário da águas residuais, a de saneamento.
O engº. Fernando Vasconcelos, o actual presidente do conselho de administração da AdRA - Águas da Região de Aveiro, e a pergunta do 
d´Óis Por Três, comentou e explicou que «a reabilitação da rede de água foi executada aproveitando os trabalhos da empreitada da  de saneamento».
Os trabalhos decorreram nas ruas Manuel Tavares da Silva (e respectivas vielas transversais), Santo António e Pateira e o engº. Fernando Vasconcelos, nas declarações ao d´Óis Por Três, precisou (melhor) que foi aproveitando a oportunidade da realização destas obras (as de instalação do saneamento) que a AdRA avançou da substituição da rede de água (que era em tubaria de fibrocimento), «melhorando, assim, o seu desempenho e aumentando a eficácia deste serviço público fundamental, que disponibilizamos aos habitantes de Óis da Ribeira». 
«Com esta intervenção, evitamos que, a curto prazo, seja necessário intervir de novo nas ruas da freguesia», concluiu o eng. Fernando Vasconcelos.
A nova rede de abastecimento de água, agora em plástico, foi concretizada pela empresa Fernando Jorge Oliveira, de Alquerubim, substituindo as condutas instaladas nos anos 80 do século XX (em fibrocimento) e instalada em valas paralelas às da rede de saneamento.

Centro Social e sede da Junta começaram há 18 anos!

Vista aérea do Centro Social da Arcor e sede da União de Freguesias de Travassô e
Óis da Ribeira, nesta vila! As obras começaram há precisamente 18 anos!
O primeiro ferro do Centro Social. Testemunharam, a edu-
cadora Fátima Goulart e um grupo de crianças da Arcor

O dia 26 de Outubro de 2001, há 18 anos, está ligado ao maior empreendimento público, contemporâneo, em Óis da Ribeira: o início da obras de construção do 
Arcor, movimento de terras, a 24/10/2001
Centro Social da Arcor e da sede da Junta de Freguesia.
A adjudicação fora a 4 e a movimentação de terras (para a cave) a 22: «As obras propriamente ditas começaram a 26 de Outubro e o primeiro auto de medição foi recebido a 14 de Novembro de 2001, datada de 6, factura nº. 714 das Construções Marvoense, de 15 287 euros, mais o IVA 
(2 598,79), total de 17 885,79 euros. Ou 3 584 794$00», lê-e na revista editada pela Arcor, na data da inauguração do Centro Social -  a 24 de Janeiro de 2009.
Aos dias de hoje e segundo o conversor da Pordata, nunca é de mais recordar que seriam 24 051,87 euros - ou, pela moeda antiga, qualquer coisa como 4 821 972$00.
- NOTA: Dados e imagens da revista da Arcor.

Dia dos Defuntos na Paróquia de Óis da Ribeira

As cerimónias de 2012, aqui no Cemitério Novo de Óis da Ribeira

O padre Júlio Granjeia anunciou o programa das celebrações dos Defuntos na Paróquia de Óis da Ribeira e na tarde de 1 de Novembro de 2019 - Dia de Todos os Santos!
As cerimónias vão decorrer às 15 horas, com celebração no Templo de Santo Adrião, Padroeiro da Paróquia, e romagens aos dois cemitérios - o Velho e o Novo.
O dia será tempo, também, para celebrações nos cemitério das duas outras Paróquias do Padre Júlio Granjeia, nomeadamente no de Além Rio (Casal de Álvaro e Oronhe, às 10 horas) e Igrejas de Espinhel (11,30) e Travassô (17).
No dia 2, Dia dos Fieis Defuntos, será a vez dos cemitérios de Paradela (16 e Piedade (17,30). 

sexta-feira, outubro 25, 2019

Arcor inaugurou balneários do polidesportivo. Há 16 anos! E o bar, há 39!

Adicionar legenda
     O polidesportivo da Arcor está abandonado e...
A inauguração no Jornal da Arcor
O site «Óis da Ribeira | Notícias, Curiosidades e Histórias», de Luís Neves (AQUI)  alertou-nos hoje para a inaguração dos balneários do polidesportivo da Arcor, a 25 de Outubro de 2003. Já lá vão 16 anos! 
A cerimónia, segundo o site, foi reportada pelo jornalista Miguel Cunha, do Soberania do Povo: «Teve  participação de Fernando Pires (presidente da Junta de Freguesia) e do padre Júlio Grangeia (pároco da freguesia, que benzeu as novas instalações), dirigentes da ARCOR e ribeirenses.
Celestino Viegas, o presidente da direcção, referiu que «este dia é especial para nós, pois Ois da Ribeira passa a ter mais um equipamento desportivo», acrescentando que «é um dia de muita importância para a ARCOR e Ois da Ribeira, pois o novo equipamento estará à disposição de todos os ribeirenses».
Pinto Galvão, vice-presidente da Câmara, por sua vez, regozijou-se «por mais uma obra da ARCOR, uma associação que tem trabalhado para a melhoria da qualidade de vida da sua população, de que é magnífico exemplo o Centro Social que estão a construir e, agora, os balneários para proporcionar a prática desportiva aos jovens e aos ribeirenses».
«Nota-se que a ARCOR tem feito um esforço enorme e a Câmara Municipal estará disponível para apoiar quem trabalha”, afirmou o autarca camarário.
Fernando Pires (PJF de Ois da Ribeira) descerrou a placa alusiva à inauguração do polidesportivo, a 26 de Junho de 1995, então pelo Secretário de Estado do Desporto (Castro Almeida), e Pinto Galvão fez o mesmo, mas em relação ao dia da inauguração dos balneários.
Depois do jogo entre dirigentes e pais, mães e filhos, os ribeirenses juntaram-se nas instalações do centro social para uma jornada de convívio. - MIGUEL CUNHA
- NOTA ACTUAL: Os balneários e o polidesportivo da Arcor estão hoje, e há desde há alguns anos, infelizmente abandonados e vandalizados, «vítimas» de repetidos esquecimentos directivos.
O bar nos anos 80/90 do século XX


Inauguração do
bar, há 39 anos !

O bar da Arcor, na antiga sede, onde agora é a da Tuna/AFOR, foi inaugurado a 25 de Outubro de 1980. Há 39 anos.
A direcção era presidida por Celestino Viegas (com o secretário António Framegas e o tesoureiro Custódio Ferreira) e o bar, na prática, já existia, mas o «Jornal da Arcor», na sua edição de Dezembro desse ano, dá conta que tinha sido alvo de profundas remodelações «graças à intervenção de um grupo de jovens associados». E um bar com televisão da cores (foi a primeira de Óis da Ribeira, apresentada por altura do festival de Eurovisão desse ano), vários jogos de salão, música ambiente e ping-pong.
Eram tempos de construção.

quinta-feira, outubro 24, 2019

Saneamento de Óis da Ribeira a funcionar até final de Novembro

O funcionamento de rede de saneamento de Óis da Ribeira está dependente
da ligação da estação elevatória à rede de energia eléctrica
A construção da rede de saneamento
começou a 3 de Setembro de 2018
A AdRA - Águas da Região de Aveiro, solicitada pelo 
d´Óis Por Três, anunciou para «até ao fim de Novembro» a entrada em funcionamento da rede de saneamento de Óis da Ribeira.
«A rede está finalizada 
Obras adjudicadas à Constru-
ções Carlos Pinho, de Arouca,
por 584 008 euros
e entra em funcionamento até ao fim de Novembro. A excepção é a bacia em que temos de usar a estação elevatória», disse o engº. Fernando Vasconcelos, presidente do conselho de administração da AdRA, precisando que «neste caso, estamos dependentes da ligação à rede de energia eléctrica, já solicitada».
Neste caso, acrescentou o engº. Fernando Vasconcelos, «a data de entrada de funcionamento não depende de nós» - referindo-se à ligação da energia eléctrica.
Os trabalhos de instalação da rede começaram a 3 de Setembro de 2018, «arrastando-se» por já mas de 13 penosos meses e com imensos prejuízos à população óisdaribeirense das ruas intervencionadas e toda comunidade local, sem esquecer quem passa ou visita Óis da Ribeira, nomeadamente a pateira.
As ruas intervencionadas são a Manuel Tavares (e respectivas vielas), Santo António, Pateira, Serrados, Caminho Fundo, Aidos e Comendador António Bernadino.  
As obras foram adjudicadas à empresa Construções Carlos Pinho, de Arouca, por 584 008 euros.
Fernando Vascon-
celos, presidente 
da AdRA

Serviço público
ambiental novo 

O d´Óis Por Três solicitou à AdRA,  também, que explicasse o que se poderia entender por  «a forma definitiva de um novo serviço público ambiental» que oportunamente anunciou.
«É o serviço associado à nova rede de saneamento que permitirá, definitivamente, recolher os esgotos produzidos e encaminhá-los para uma ETAR, onde serão tratados e devolvidos ao meio ambiente sem o contaminar», explicou Fernando Vasconcelos, sublinhando que  «esta solução traz ainda outras vantagens do ponto de vista da população, quer em termos de saúde pública (riscos de contaminação), quer na gestão das fossas sépticas, que deixarão de ser necessárias».
«Assim, a população passa a ter disponível um serviço que não tinha e que corresponde a um serviço ambiental essencial», frisou o presidente da AdRA.
A entrada em funcionamento da rede, recordemos, chegou a ser anunciada para o final do mês de Setembro de 2019 (ver AQUI) - o que não aconteceu. 
As razões ficam, assim e agora, explicadas pelo responsável máximo da AdRA - Águas da Região de Aveiro, empresa do Grupo Águas de Portugal.