sexta-feira, fevereiro 28, 2025

ARCOR moveu acção administrativa contra o Instituto da Segurança Social (ISS)

 

O registo da queixa da ARCOR contra o Instituto da Segurança Social (ISS)



A ARCOR - Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira, com sede nesta vila, fez entrar ontem, a quinta-feira do dia 27 de Fevereiro de 2025, uma acção administrativa contra o Instituto da Segurança Social (ISS).
Acção com o nº. 253496 e no valor de 9 103,35 euros.
O processo tem o nº. 126/25.8BEAVR, do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro - onde precisamente hoje foi distribuída -, mas desconhecemos as razões invocadas pela instituição de solidariedade social da vila óisdaribeirense - que desde 28 de Outubro de 2022 é presidida pelo empresário Dinis Alves.
O d´Óis Por Três julga saber que é (será) a primeira vez que uma acção desta natureza é movida por dirigentes arcorianos - ao longo dos seus 49 anos de história. Lá terão as suas razões - que a seu tempo eventualmente se saberão.

Festival de Sopas de Catequese Paroquial de Óis da Ribeira!

O karaoke no Festival de Sopas da Catequese de Óis da Ribeira



Os jovens da Catequese da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira realizaram o seu Festival de Sopas, com o objectivo de angariarem fundos para os levar a Roma e lá, com o Papa Francisco, celebrar o Jubileu 2025.
O evento decorreu na noite de 22 de Fevereiro, no salão da ARCOR e, para além do aconchego das sopas, da confraternização e da partilha, teve animação com karaoke - como se pode ver nas imagens.   

Integrou-se no Jubileu 2025 / Peregrinos de Esperança, da Diocese de Aveiro e iniciada a 29 de Dezembro de 2024.
- NOTA: O crédito das imagens é da página do padre Júlio Granjeia, AQUI

- ANO 2020, há 5 anos: Sérgio acusou Câmara e Jorge disse que é «um presidente da Junta trauliteiro e perigoso!»


A Assembleia Municipal de Águeda reuniu no salão da ARCOR a 28/02/2020
O presidente Jorge Almeida, ladeado pelos vereadores
João Clemente, à esquerda, e Elsa Corga


A sessão da Assembleia Municipal de Águeda realizada a 28 de Fevereiro de 2020 e em Óis da Ribeira, caracterizou-se por guerra de palavras e troca de agrestes «mimos» entre duas presidenciais figuras: Sérgio Neves, da Junta de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira (do PSD), e Jorge Almeida, da Câmara Municipal de Águeda (do Movimento Juntos).
Sérgio Neves, o anfitrião, começou por explicar a razão de não ter sido oferecido o tradicional jantar que antecede estas reuniões da AM: para poupar, pelas dificuldades financeiras com que se debate a Junta de Freguesia. E por um segundo motivo, disse: «Por não termos vontade de confraternizar à volta de uma mesa, depois da forma como esta União de Freguesias foi tratada pela Câmara Municipal desde as eleições da 2017 e depois das intercalares de 2019».
E não poupou palavras, considerando que a UFTOR foi «ostracizada, boicotada e discriminada relativamente a outras freguesias». 
Auto-considerou-se «defensor tenaz» da UFTOR e disse que a culpa desta ostracização, boicote e discriminação é de quem «não aceitou os resultados» das eleições, ora as de 2017 ora as de 2019, e de «quem os apoia» - numa clara indirecta a Jorge Almeida e ao Movimento Juntos. Por causa deles, sugeriu Sérgio Neves que «a freguesia viu-se privada» de apoios camarários e considerou esse tempo como «um período triste», um período em que «todos me abandonaram».
Brito Salvador, à direita, presidente
da Assembleia Municipal de Águeda

Crescer com homem
e como político...

Os trabalhos foram presididos por Brito Salvador (Juntos) e Sérgio Neves, na sua intervenção, recordou «uma Assembleia Municipal desse período, na qual o sr. presidente da Câmara disse que eu tinha de crescer como homem e como político. Registei essas palavras e hoje devolvo-lhe as palavras», disse Sérgio Neves.
O autarca travassÓisense falou de «80 000 euros que ficaram por dar à Junta» e considerou inúteis as reuniões com o presidente da Câmara, Jorge Almeida, que não cumpriu a deliberação da Assembleia Municipal realizada na Trofa, no sentido das verbas camarárias (do período de Outubro de 2017 a Março de 2019) serem enviadas para a UFTOR, o que não aconteceu.
Sérgio Neves, sem papas na língua e em tom acusatório, interrogou-se sobre o que valerem as reuniões com o presidente da Câmara Municipal e considerou não ter ilusões sobre o abandono a que a autarquia municipal votou a UFTOR.
O autarca travassÓisense, falando das (não) transferências camarárias para a UFTOR, disse a que as freguesias deveriam «ser tratadas da mesma maneira» e, dirigindo-se a Jorge Almeida, afirmou que «o seu comportamento já não me ofende».
«Ofende o povo. Se não inflectir, o povo dar-lhe-á a sua resposta», disse Sérgio Neves, acrescentando, sobre as (não) transferências, que «tem hoje a oportunidade de se reconciliar com o povo».
Jorge Almeida, quando interveio, chegou a perguntar-lhe se queria «acertar as contas» na sessão de ontem.
Sérgio Neves

O que fez a Câmara em
Travassô e Óis da Ribeira

O presidente da UFTOR referiu-se, também, a um panfleto eleitoral das intercalares, no qual o Movimento Juntos, o de Jorge Almeida, lembrava ao povo travassÓisense que «Câmara e a Assembleia Municipal são geridas pelo Juntos». 
E proclamava, o panfleto: «Não tenham ilusões. Se quiserem recuperar o tempo perdido, votem neste projecto, pois ele tem o apoio total do executivo municipal, mais. Não se deixem iludir, pois todas as verbas destinadas à União passarão pelo executivo municipal e só com o seu aval seguirão o percurso para o qual se destinam».
«Não me recordo de qualquer desmentido da Câmara», precisou Sérgio Neves, considerando que «quem cala, consente» e, entretanto, enunciando a colaboração da Câmara Municipal de Águeda à UFTOR nos «últimos 3 anos». E disse:
1 - Apoio à construção do armazém da Junta em 40%, faltando pagar a segunda tranche, já aprovada,
2 - Comparticipação de 40% na aquisição do tractor.
3 - Transferência de verbas para limpeza de Fevereiro a Dezembro de 2019.
4 - Caixilharias da escola primária.
As acusações de Sérgio Neves ao presidente e à Câmara Municipal de Águeda repetiram-se, com uma confissão final: «Eu não consigo gerir a freguesia quando não se sabe o que se vai receber».
O rol de acusações de Sérgio Neves foi grande, envolvendo, por exemplo e no que diz respeito a Óis da Ribeira, a pateira, o alargamento e asfaltamento de ruas, a ligação a Requeixo.
A Mesa da Assembleia de Freguesia, em cima,
e o executivo da Câmara Municipal de Águeda

Acusação
Um presidente da 
Junta trauliteiro e 
perigoso !

O presidente Jorge Almeida, «acossado» pela dureza das palavras de Sérgio Neves, confessou a sua «perplexidade» relativamente ao que ouviu e foi curto, começando por registar «a forma inusitada e única como fomos recebidos pelo presidente da Junta de Freguesia».
O presidente da Câmara lembrou que os travassÓisenses «também nos elegeram» e sublinhou «a forma trauliteira, inusitada e perigosa» como Sérgio Neves interveio no areópago municipal, para mais, dizemos nós, sendo o anfitrião.
Sobre as as obras, referiu-se ao saneamento de Óis da Ribeira, precisando que o concurso é de Junho de 2017, antes da eleição de Sérgio Neves - «ainda o senhor não era influente...», satirizou. Como quem diz que ele (Sérgio) nada tem a ver com isso. E quanto ao alcatroamento das ruas intervencionadas pelas redes da água e saneamento, afirmou que «o concurso lançado pela AdRA resulta de um protocolo com a Câmara».
«Gostaria de afirmar que Óis da Ribeira vai ter obras e obras, vão ver...», disse Jorge Almeida, sublinhando também que «Águeda é a Câmara que mais transfere para as freguesias» e ainda que «Travassô e  Óis da Ribeira não vão ficar a perder»
- NOTA 1: Solicitámos ao presidente Sérgio Neves, há 5 anos, o envio da sua intervenção, para melhor a pormenorizar, mas uma vez mais não quis colaborar com o d´Óis Por Três.
- NOTA 2: Os dois presidentes, entretanto e como todos sabemos, fizeram as pazes e, em 2021, até ambos foram candidatos do Movimento Independente Juntos. Votaram um no outro.

- ANO 2009, há 16 anos: A Tuna de Óis da Ribeira aderiu à CULTURAG!

 

 A assembleia geral da Tuna de Óis da Ribeira, reunida a 28 de Fevereiro de 2009,  aprovou a sua adesão a CULTURAG - Federação das Associações Culturais de Águeda.
Os trabalhos decorreram na sede da Rua da Ponte, demoraram menos de meia hora e a aprovação foi por unanimidade. António Manuel Melo, Manuel Soares e António Dias Soares eram, respetivamente, os presidentes da assembleia geral, da direção e do conselho fiscal.

- ANO 2009, há 16 anos: ARCOR homenageou os subscritores da escritura de fundação!

Os subscritores da escritura de fundação da ARCOR: Agostinho Tavares, António
Framegas. Armado Reis, Celestino Viegas, Armando Morais, Custódio Ferreira,
Fausto Ferreira José Melo Ferreira e João neves (a representar José Pires Tavaes

A placa dos fundadores

A ARCOR homenageou, a 28 de Fevereiro de 2009, os sócios que a 17 de Novembro de 1980 assinaram a escritura da sua constituição oficial.
A cerimónia de há 16 anos decorreu durante um dos espectáculos que comemoraram os 25 anos da associação e que, neste caso, teve actuação da Associação Etnográfica Os Serranos - de Belazaima do Chão.
A oportunidade foi tempo para ser descerrada uma placa de memória arcoriana, afixada na entrada da sede e centro social da associação. A placa que se vê ao lado.
Os subscritores da escritura foram Celestino Viegas, Custódio Ferreira e António Framegas (os iniciadores e membros da comissão instaladora e da primeira direcção da ARCOR, respectivamente como presidente, tesoureiro e secretário), Agostinho Tavares (falecido a 2 de Agosto de 2018), Armando Morais, Armando Reis (f. a 28 de Outuvro de 2022), Fausto Ferreira (f. a 26 de Setembro de 2919), José Melo Ferreira e José Tavares Pires, com as testemunhas Filipe Silva e Danilo Costa.

- ANO 2004, há 21 anos: A Orquestra Típica e a formação profissional!

Formação profissional na ARCOR de 2004
 

A Orquestra Típica e Coral de Águeda actuou no salão da ARCOR, no âmbito das comemorações do 25º. aniversário da associação de Óis da Ribeira.
O salão ficou literalmente cheio nessa noite de 28 de Fevereiro de 2004 - com lembranças para o maestro Américo Fernandes e para a OTA, neste caso recebida por José Manuel Gomes, que era (e ainda é) instrumentista óisdaribeirense.
O intervalo do espectáculo foi tempo para a entrega de diplomas de mais dois cursos de formação profissional realizados na ARCOR, com apoio do CEFOSAPE, de Lisboa, do Fundo Social Europeu e Estado Português. Os formandos podem ser vistos na foto.
A ARCOR, ao tempo presidida por Celestino Viegas, tinha já realizado 8 acções de formação, num total de cerca de 6000 horas.

- ANO 1997, há 28 anos: Fernando Reis empossado como presidente da ARCOR!

 

Fernando  Reis

O diácono Fernando Reis Duarte de Almeida tomou posse como presidente da direcção da ARCOR a 28 de Fevereiro de 1997 e  para o seu primeiro mandato.
Há 27 anos!
O executivo arcoriano então empossado incluía o vice-presidente António Jorge Tavares, o secretário Hercílio de Almeida, o tesoureiro Afonso Carvalho e a vogal Oriana Tavares. 
Viria a ser Fernando Reis, no segundo mandato, quem lançou a primeira pedra do centro social da ARCOR, a 27 de Fevereiro de 2020.
O conselho fiscal e a assembleia geral eram, respectivamente, presididas por António José Tavares e José Bernardino Estima Reis (falecido a 29 de Dezembro de 2021, de doença e no Porto, quando era presidente da direcçºao da ARCOR).
Fernando Reis faleceu a 6 de Novembro de 2019, de doença e aos 81 anos.

- ANO 1960, há 65 anos: Reclamações sobre águas e estremas!

 

Alexandre Almeida

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, na sua sessão de 28 de Fevereiro de 1960, registou uma reclamação de Antero Tavares Pinheiro de Oliveira, de Espinhel, sobre estremas nas Quintas - nos limites desta freguesia com a de Óis da Ribeira.
Há 65 anos.
E também reclamações de Manuel Alves dos Reis (Locas) e de Joaquim Soares dos Santos (Cuchas), sobre o escoamento de águas dos Lâmaros e Jabouco, impedido por Alexandre Pinheiro de Almeida, que, a esse tempo, foi considerado «pessoa muito pouco compreensível» e que também tapou o caminho (que dava acesso à Igreja, escola e caixa de água), o que levou a Junta da levar o problema à consideração da Câmara.
A Junta de Freguesia era presidida por Manuel Tavares, com o secretário Armando Resende e o tesoureiro José Pinheiro das Neves.

- ANO 1912, há 113 anos: A Comissão Cultual de Óis da Ribeira!


O DL que criou a ACOR 
Joaquim Ant.
Pires Soares



O Ministro da Justiça aprovou, há 113 anos, os estatutos da Associação Cultual de Santo Adrião de Óis da Ribeira - que foram publicados no Diário do Governo nº. 51, de 28 de Fevereiro de 1912.
O ministro era António Macieira e a Comissão Cultual foi formada por Joaquim António Pires Soares, Manuel Francisco dos Reis e António José da Costa (efectivos), com os suplentes Albino Rodrigues, Alberto Marques e João Maria dos Reis.
A Comissão Cultual substituía as Juntas de Paróquia do período monárquico e, depois da implantação da República, as denominadas Juntas Paroquiais Republicanas.
A demanda resultava da Lei de Separação do Estado da Igreja, de 10 de Abril de 1911, e que, em Óis da Ribeira, entre outras questões, implicou o arrolamento de todos os bens imobiliários e mobiliários da Igreja a favor do Estado.

- NOTA: É mesmo Cultual (de Culto). Não é Cultural, como poderá aparentar ser.  

- ANO 1897, há 128 anos: Padre Joaquim e um sobrinho iam morrendo afogado na pateira!


Registo de óbito do padre Joaquim T. Silva

Padre José
Bernardino

O padre Joaquim Tavares da Silva ia morrendo afogado na pateira, a 28 de Fevereiro de 1897, quando a atravessava e se virou a bateira em que se transportava.
O sacerdote foi a Oiã nesse dia de há 128 anos para comprar paus de cerejeira, com um sobrinho, e carregou-os na embarcação por este conduzida. Embarcação que se afundou, eventualmente por excesso de peso, ficado ambos sobre ela e com água pelo peito.
A salvação de ambos deveu-se à coragem do padre Joaquim, já que cravou a vara da bateira sobre o lodo, a ela se segurando ambos, até que finalmente fossem (e foram) socorridos.
O padre Joaquim Tavares da Silva viria a falecer de morte natural mais de  ano e meio depois, a 16 de Agosto de 1898 e aos 65 anos, na sua casa da Rua do Viveiro, pela 7 horas da tarde. 
Era irmão do também padre Ricardo Tavares da Silva e filho de Maria Clara Duarte, de Casal de Álvaro, e de João Tavares da Silva, proprietário de Óis da Ribeira - avós do padre José Bernardino dos Santos Silva, filho de Maria José Santos Silva e dele sobrinho.
Deixou testamento e o funeral foi presidido pelo padre Manuel Gomes de Almeida.

quinta-feira, fevereiro 27, 2025

A ARCOR Canoagem no Controlo Nacional dos 250 e 2000 metros!

O cartaz promocional da prova
 


A ARCOR Canoagem vai no próximo sábado, dia 1 de Março de 2025, estar representada no Controlo Nacional dos 250 e dos 2000 metros, marcado para o Centro de Alto Rendimento (CAR) de Montemor-o-Velho.
A organização é da Federação Portuguesa de Canoagem, a partir das 9,30 horas, e as provas não são selectivas, muito embora os técnicos federativos
 já possam aferir o nível de preparação e a eficácia do planeamento de treino durante o período de preparação geral. 
O Departamento Técnico Nacional poderá, aliás e de acordo com os resultados obtidos, convocar atletas para os seus estágios. 
A formação náutica de Óis da Ribeira terá em provas os seguintes atletas:
- K1 seniores, 250 metros: Tiago Viegas, Leonardo Marques Melo e Rodrigo da Silva Ferreira.
- C1 seniores, 250 metros: Leonardo dos Santos Melo.
- C1 juniores femininos, 250 metros: Marta Bizarro.
- K1 seniores, 2000 metros: Tiago Viegas e Leonardo Marques Melo.
- C1 seniores, 2000 metros: Leonardo dos Santos Melo.
- C1 juniores femininos, 2000 metros: Marta Bizarro.
A equipa de arbitragem inclui os óisdaribeirenses Daniela Gomes e Isidro Abrantes.

- ANO 2024, há um ano: A mudança para a nova sede e o Museu da Tuna/AFOR!


O edifício da antiga escola primária é agora a sede da Tuna/AFOR

O protocolo Câmara/Tuna/AFOR
Luís Neves


A mudança de sede da Tuna / AFOR, da actual para o edifício a antiga escola primária, deverá acontecer «até ao final deste ano» - o de 2024, como, ao d´Óis Por Três, há um ano disse o presidente Luís Neves.
O contrato de comodato com a Câmara Municipal de Águeda tinha sido assinado a 28 de Setembro de 2023 e disponibiliza(va) o edifício e o logradouro.
A prioridade, a dos responsáveis da Tuna/AFOR era, há um ano, «a criação de condições que permitam receber a escola de música e ensaios».
Em causa, nomeadamente, estavam o tratamento das madeiras interiores (nas salas e escadas), a análise do estado do telhado e a substituição da caixilharia.
As propostas para este trabalho de restauração do edifício «já estão em análise e o serviço será adjudicado nos próximos dias», disse o presidente Luís Neves.
Outros pontos não essenciais à mudança, mas «importantes e a fazer quando possível», serão a pintura exterior e possível aumento de uma das salas, com vista «a um espaço mais amplo para ensaios e outras atividades».
A escola de música já funciona na escola.
A antiga sede da Rua Adolfo Pires dos Reis é
da Junta e está abandonada desde 17/11/2007

As várias sedes 
da Tuna / AFOR! 

O executivo da Câmara Municipal de Águeda tinha aprovado o contrato a 20 de Julho e, assim, permitiu a (próxima) terceira alteração de sede desde 1992/93 quando os ensaios da Tuna se realizavam num espaço de Hostilino Matos - o então (e primeiro) presidente da direção. 
A 30 de Setembro de 2000, entretanto, foi inaugurada a sede da Rua Adolfo Pires dos Reis (a do Viveiro), no edifício da Junta de Freguesia que foi doado por este benemérito, daqui natural e que foi empresário em Setúbal.
Edifício que, infelizmente, está abandonado 
desde quando, no dia 17 de Novembro de 2007 (não tardam 14 anos...! , a instituição passou para a (ainda) actual sede, que tambem é da Junta de Freguesia e onde esta teve sede, desde os anos 60 e tal do século XX - assim como a ARCOR, antes de, em 2004, ambas as instituições mudarem para as actuais instalações do Largo do Centro Social.
Pelo meio surgiram várias ideias e projectos - por exemplo, a compra do terreno junto ao rio e sede, para lá construir uma sede nova... -, mas o facto é que a escola primária, um local de memórias de tantos óisdaribeirenses, voltou a ter vida, cultura e ensino. Com a Tuna/AFOR.
O terreno junto ao rio deerá ser vendido e a proposta vai ser analisada na assembleia geralde 28 de Fevereiro de 2025 (amanhã).

A (ainda) actual sede
 
Viaturas, novos 
sócios e o Museu 
da Tuna!

A manutenção e/ou aquisição de vistura(s) também estava no plano de actividades de 2024, sendo que já em 2023 se previa uma possível substituição da actual carrinha.
«Não tendo ocorrida a mudança, este ano continuará o assunto em aberto», considerou a direção tunante (há um ano).
A criação de um regulamento interno que «colmate as lacunas dos atuais estatutos», de forma que esta e futuras direções «possam ter um guia mais completo de apoio às ações e decisões do quotidiano» é outro propósito, assim como «a actualização de sócios, de modo a que a reflita, efetivamente, o número de sócios activos».
«A angariação de novos sócios é também um objetivo que deve estar presente todos os dias», afirmou o presidente Luís Neves, ainda dando conta de outros objectivos, nomeadamente «criar grupos de trabalho» para, durante 2024, «trazer de volta a Marcha da Tuna, criar um Museu da Tuna d’Óis e merchandising, com t-shirt e sweat».

- ANO 2015, há 10 anos: A (não) iluminação da ponte nova...

A ponte nova sem iluminação nos tempos de há 10 anos

otícia no «Região de Águeda»


O d´Óis Por Três de há 10 anos falava da iluminação da ponte nova que estava aberta desde 21 de Outubro de 2016, já lá iam passados mais de 4 meses mas ainda estava por ser iluminada, «embora com os postes já colocados há largas semanas».
Recordemos: 
A deputada Carla Tavares interveio sobre este assunto na Assembleia Municipal, de cuja Mesa é secretária e que se realizou em Óis da Ribeira, a 17 de Fevereiro de 2015 e no salão da ARCOR. E sobre o caso fez a devida e oportuníssima pergunta ao presidente da Câmara Municipal, Gil Nadais.
O presidente respondeu, dizendo que o projecto era antigo e que não tinha projecto eléctrico incluído. Um projecto antigo? Então se o concurso foi adjudicado na reunião de Câmara Municipal de Águeda de 17 de Novembro de 2015!! Há 15 meses. É antigo?
É verdade que o primeiro empreiteiro parou as obras a 5 de Maio de 2014 (vão fazer-se 3 anos), mas o que tem isso a ver com a iluminação? Já deveria estar no projecto, adjudicado há 3 anos. E 3 anos, todos concordaremos, é uma data muito recente para que se possa chamar antigo ao projecto.
O melhor da notícia do presidente da Câmara de Águeda, na Assembleia Municipal de Óis da Ribeira, foi que «a situação está a ser regularizada». «Pois que esteja e rapidamente», concluía o d´Óis Por Três.

- ANO 2013, há 12 anos: Uma plantação no «telhado» da churrasqueira!


A cobertura da churrasqueira. Há 12 anos!

O d´Óis Por Três de há 12 anos foi assim: 
«O telhado da churrasqueira norte do parque da pateira está «feito» num campo de plantas.
O tamanho deixa a entender que não será limpo faz algum tempo, quiçá por falta deste, da parte de quem é responsável pela limpeza do espaço.
Passar por lá e dar um jeito no local, não ficaria nada mal - antes, até, que o peso das plantas ponha baixo o telhado da churrasqueira. Ou a imagem entre em algum concurso fotográfico que a «popularize» pelo mundo fora - deixando a pairar, injustamente, a ideia de algum desmazelo. - LN
Tirado DAQUI

- ANO 2000, há 25 anos: A primeira pedra do centro social da ARCOR e sede da Junta!

A sede e centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia
 
Fernando Reis lançou a 1ª. pedra
do centro social da ARCOR


O dia 27 de Fevereiro de 2000 é histórico para a vila de Óis da Ribeira: foi o do lançamento da primeira pedra do centro social da ARCOR e da sede da Junta de Freguesia.
Há 25 anos!
O tempo voou, foi (é) muito rápido mas as esperanças óisdaribeirenses foram totalmente concretizadas: a instituição ARCOR fez a obra, equipou-a, pô-la em funcionamento e ficou com superavit de dezenas de milhares de euros.
O que, há 25 anos, seria impensável!
A Junta de Freguesia, por sua vez,viu ser construída a sua nova sede, obra cuja execução foi, contratualmente, da responsabilidade da ARCOR.
A cerimónia de há 25 anos teve presença dos drs. Antero Gaspar (que era o Governador Civil de Aveiro) e José Valente (o então director do Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro), o engº. José Elói Correia (vice-presidente da Câmara Municipal de Águeda) e o dr. Horácio Marçal (presidente da Assembleia Municipal de Águeda), entre outras entidades oficiais, nomeadamente o presidente da Junta de Freguesia, Fernando Tavares Pires - cuja sede estava/está integrada no projecto.
A Tuna Musical (actual Associação Filarmónica de Óis da Ribeira) animou o momento, que teve participação também de um grupo do Instituto Duarte Lemos (IDL) e foi seguido de um almoço, com aquelas autoridades e povo local.
Presidentes Celestino Viegas e Fernando
Reis no dia da inauguração da ARCOR

Obras em duas fases
e duas presidências !

As obras viriam a ser adjudicadas à Construtora da Bairrada, da Oiã, que iniciou os trabalhos a 3 de Maio desse mesmo ano de 2000, concluindo a primeira placa. 
A ARCOR teve, entretanto, de reelaborar o projecto do centro social e sede da Junta de Freguesia, devido a insuficiências entretanto detectadas pelos serviços oficiais, fazendo entrá-lo na Segurança Social de Aveiro a 15 de Outubro desse ano.
As obras só seriam retomadas a 22 de Outubro de 2001, um ano depois e então adjudicadas à empresa Construções Marvoense, de Ventosa (Mealhada), já na direção de Celestino Viegas, eleita na assembleia geral de 13 de Abril desse ano (de há 24). 
A 16 deste mês foi publicado o anúncio do concurso público no «Diário da República», mas teve de se rectificado - devido a uma informação oficial da Segurança Social, a 14 de Maio. 
Todo o processo levou a adiamentos que levaram a que as obras só fossem reiniciadas a 22 de Outubro de 2001. Até à sua conclusão, em 2005, embora apenas fosse inaugurada a 24 de Janeiro e 2009. Mas já em funcionamento efectivo desde 2 de Setembro de 2004.
Os primeiros utentes foram os mais pequenos da creche, que passaram usufruir de um espaço adequado ao seu desenvolvimento. A 22 de Novembro do mesmo ano, abriu portas o Centro de Dia, em instalações de referência e ajustadas às suas necessidades - mcomo hoje se conhece. O dia 1 de Julho de 2005 foi o primeiro dia de atividade do serviço de apoio domiciliário.
As obras viriam a ser inauguradas a 29 de Janeiro de 2009, mais de 6 anos depois de estar ao serviço a comunidade.

- ANO 1955, há 70 anos: A mina de abastecimento de água da Fonte do Cruzeiro!

A mina da fonte ainda existe

 


A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 27 de Fevereiro de 1955, deu como concluída a limpeza e reconstrução da vala de escoamento (agueiro) da mina de abastecimento da Fonte do Cruzeiro. 
Há 70 anos!
As águas perdiam-se pelo caminho dos Lâmaros - a seguir à casa de Hemenegildo Viegas - e prejudicavam os proprietários, que, a 30 de Janeiro desse mesmo ano, tinham pedido a intervenção da autarquia. 
Alexandre Pinheiro de Almeida, também lá proprietário, tinha vedado a regueira, fazendo uma represa e impedindo a saída pelo Carreiro do Jabouco e pela Rua do Cabo (actual Manuel Tavares)
O trabalho foi efectuado por Messias dos Santos Framegas, que, por ele e a 27 de Fevereiro de 1955, recebeu 20$00 - agora seriam à volta de 10/12 euros.

- ANO 1908, há 117 anos: Concurso para pároco de Óis da Ribeira!

Diário de Governo


A Secretaria de Estado dos Negócios Eclesiásticos, através da Direção dos Negócios Eclesiásticos, abriu concurso para provimento de várias Igrejas Paroquiais, entre elas a de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
A 27 de Fevereiro de 1908.
Há 117 anos!
Os padres (presbíteros) interessados deveriam apresentar requerimentos documentados naquela Direção de Negócios.
O pároco encomendado de Óis da Ribeira do tempo era o padre José Bernardino dos Santos Silva (futuro monsenhor), que substituíra o padre Manuel Gomes de Almeida. 
O primeiro baptizado que celebrou foi o de Aníbal Gomes dos Reis (Ferreiro) a 18 de Agosto de 1907. Pai de, entre outros, Silvério, Adozinda e Eugénio Amaral (já falecidos) e de David (morador em Espinhel), José Maria e Aníbal (Lito).
O primeiro funeral foi o de Augusto Pires Soares, a 25 de Agosto do mesmo ano. Quanto ao primeiro casamento, já a 11 de Fevereiro de 1908, foi o de Albino de Melo e Maria Cândida Ribeiro da Silva.

quarta-feira, fevereiro 26, 2025

João Ferreira foi candidato a «Atleta do Ano» do desporto de Águeda!

 

A candidatura de João Ferreira no palco da II Gala do Desporto de Águeda

João Ferreira e a esposa
na II Gala do Desporto
A medalha de ouro mundial
de João Alberto Ferreira


O canoísta internacional João Alberto Ferreira, da ARCOR Canoagem e medalha de ouro do Mundial de Masters de 2024, foi um dos candidatos a «Atleta do Ano 2024» na II Gala do Desporto de Águeda. 
A eleita foi Susana Godinho, atleta olímpica do Recreio Desportivo de Águeda e que participou nos Jogos de Paris 2024.
O evento decorreu na noite de 21 de Fevereiro de 2025, a última sexta-feira e no Centro de Artes de Águeda, no qual a ARCOR Canoagem foi galardoada com o título de «Mérito Desportivo» (ver AQUI) e António Brinco, dirigente, atleta e treinador do clube óisdaribeirense com o Prémio Carreira (ver AQUI).
«A distinção para Susana Godinho compreende-se, pois fez parte da equipa nacional de atletismo nos Jogos Olímpicos de Paris, de seniores, e eu sou atleta veterano», disse João Alberto Ferreira, ouvido pelo d´Óis Por Três.
«O prémio está bem entregue, pois o auge do desporto mundial são os Jogos Olímpícos», concluiu João Alberto Ferreira.
João Ferreira e João Vilaça

Medalha de ouro
de SS2 Masters C!

A medalha de ouro de campeão do mundo de SS2 Masters C foi alcançada por João Alberto Ferreira a 5 de Outubro de 2024, na Ilha da Madeira, fazendo equipa com João Vilaça, atleta do Clube de Canoagem de Amora.
A vitória foi surpreendente para todas a gente e muito festejada - ver AQUI - mas na altura com algum sabor amargo, porque não haveria medalha de ouro, devido a apenas 4 tripulações terem concluído a prova - e 6 era o mínimo regulamentar.
Os dois atletas foram chamados à última hora para estarem na cerimónoa final da competição.
«Afinal, deu título mundial!...», confirmou João Ferreira, em declarações na altura prestadas ao d´Óis Por Três. E recebeu a medalha de ouro, na tarde de dia 6 de Outubro de 2024.
João Vilaça tinha sido quarto na rova de SS1, na qual João Ferreira foi sexto, pelo que «as probabilidades de vencer o SS2 eram muitas», como veio a acontecer.
Parabéns!