O casal Manuel Maria Ala de Resende e Maria
Bernardina Tavares dos Santos Silva
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O comerciante Manuel Maria Ala de Resende nasceu a 31 de Julho de 1875. Faria hoje 143 anos, mas fa-
leceu a 22 de Abril de 1948.
Oriundo de fa-
mílias abastadas da média bur-
guesia de Águe-
da, era filho de Manuel Dias Cura Resende e de Maria Augus-
ta de Lemos. Casou em Óis da Ribeira com Maria Bernardina Tavares dos San-
tos Silva, a 30 de Junho de 1904, ele com 29 e ela com 33 anos (nascida a 1 de Maio de 1871 e e falecida a 17 de Novembro de 1933). Irmã do padre José Bernardino dos Santos Silva.
O casal teve três filhos: José, Manuel e Armando dos Santos Ala de Resende. José casou com Ana Tavares Estima Resende e teve os filhos Laura e Paulo, já falecidos. Manuel (Neca Resende) ca-
sou com Maria da Luz Pires Ferreira dos Reis e teve os filhos Jo-
sé Bernardino (já falecido), Maria, Manuel, Armando, Albano, An-
tónio, Rui e Laura. Armando não casou e não teve filhos.
Manuel Maria Ala de Resende - o Resende das Barbas - foi impor-
tante comerciante de Óis da Ribeira, fundando um estabeleci-
mento comercial de mercearia, adega e café, adubos, ferragens, materiais de construção e muitos outros, no espaço que é hoje o Café Central. Um centro comercial à medida do tempo!
Aires Carvalho
deu o exemplo |
Caminho das Areias
alargado em 1956
O Caminho das Areias começou a ser alargado a 31 de Julho de 1956, no tempo da Junta de Freguesia presidida por Armando dos Santos Ala de Resende, com os vogais Aires Carvalho e Santos (tesoureiro) e David Soares dos Santos (secretário).
Alguns proprietários cederam o terreno necessá-
rio para a obra, na condição de que se alargasse o caminho para ambos os lados. Foram os casos, pelo menos, do próprio Aires Carvalho e Santos (da Junta) e de Ger-
mano Marcos dos Reis e Albano Joaquim de Almeida.
A Câmara Municipal de Águeda deu algum apoio e vários lavra-
dores da freguesia auxiliaram nos trabalhos do alargamento.
Era o tempo em que os autarcas nada ganhavam e até davam do que era seu, em benefício da comunidade. O tempo em que o povo ajudava e não cobrava. Outros tempos!