O edifício da Junta de Freguesia na Rua Adolfo Pires dos Reis (a do Viveiro) |
A placa inaugurativa |
ÓdR há 23 anos! |
A direção era presidida por Jorge Élio Framegas, que fez obras de restauro na que era a antiga residência do benemérito Adolfo Pires dos Reis (que a doou à Junta de Freguesia nos anos 80 do século XX). O restauro do edifício teve custos na ordem dos 3000 contos (o equivalente a actuais 22 000 euros, segundo a equivalência da Pordata) e a Tuna teve apoio financeiro de 500 contos, que agora seriam 3. 750 euros, da Câmara Municipal de Águeda.
A cerimónia de inauguração foi muito singela e participada por Manuel Castro Azevedo e Horácio Marçal, ao tempo, respectivamente, presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal de Águeda. Jorge Élio Framegas fez questão, na altura, de referir e destacar os apoios de amigos e empresas de fora da freguesia, para custear as obras.
José Pinheiro de Almeida |
2 - ANO 1914,
há 109 anos !
José Pinheiro de Almeida,
o revolucionário d´Óis e a
implantação da República!
Supomos, porém, que não terá chegado a emigrar, provavelmente já afectado pela doença que o levaria à morte, vítima de tuberculose e a 4 de Janeiro de 1919.
José Pinheiro de Almeida nasceu a 8 de Dezembro de 1878, há quase 145 anos e em Óis da Ribeira, filho da costureira Maria dos Santos Pinheiro e neto de José Ferreira Baeta e de Ana Maria dos Santos Pinheiro - que eram de Travassô
- NOTA: Neto actualmente residente em Óis da Ribeira é Arménio Framegas Pinheiro de Almeida (filho de Alexandre), que mora na Rua Nossa Senhora de Fátima. A trineta Mariana Pinheiro, neta de Arménio, foi a candidata nº. 2 da lista do CDS nas eleições de 26 de Setembro de 2021.
há 61 anos !
Covais do cemitério
As placas do agora chamada Cemitério Velho (o único, ao tempo), estavam com os números apagados e inelegíveis, o que levou a autarquia a comprar, para o efeito, uma lata de tinta de malte para ser feita a repintura e entregar o serviço a Celestino Morais, o então sacristão da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
- NOTA: O presidente da Junta de Freguesia era Armando dos Santos Ala de Resende, com o secretário Manuel Simões dos Reis (Manelzito) e o tesoureiro José Pinheiro das Neves, já todos falecidos.
Zebedeu Alves da Costa |
A inauguração do Largo do Barqueiro |
4 - ANO 2000,
há 23 anos !
Zebedeu foi o ultimo barqueiro a assegurar a passagem de Óis da Ribeira para e de Cabanões, no rio Águeda - até à construção da ponte, inaugurada a 25 de Maio de 1952.
O serviço era contratado com a Junta de Freguesia de Óis da Ribeira e por arrematação pública. Entre outras obrigações, particularmente as horárias, tinha de ter duas embarcações disponíveis (para passageiros e carros) e ambas sempre limpas e bem assoalhadas.
- NOTA: Zebedeu, o último barqueiro de Óis da Ribeira, faleceu a 24 de Maio de 1954, aos 68 anos e já não sendo barqueiro, depois de vários dias de internamento no Hospital Conde Sucena, em Águeda, devido a um ataque de epilépsia.
A delegada regional do Centro ladeada pelos presidentes Fernando Pires e Sesnando Reis, à esquerda, Gil Nadais (Câmara), Carlos Nosco e Manuel Campos |
Basta clicar a net para recordar o mundo fantasioso de intenções com que os ingénuos autarcas assinaram o protocolo, em 23 de Setembro de 2010 e o renovaram em 13 de Maio de 2011 (no dia desta foto de gente de serviço público, toda sorridente e muito feliz da vida...).
Sofre a pateira, cada vez mas jacintizada.
Qualquer viatura, de duas ou de quatro rodas, pode cair nestas valetas. Ou uma pessoa, uma criança ou um velhinho. E depois? |
6 - ANO 2016,
Óis da Ribeira tem coisa mirabolantes como esta: uma valeta com quase um metro de altura, onde pode cair uma bicicleta, uma motorizada, uma moto, um automóvel ou um camião. Ou uma pessoa, uma criança, um velhinho.
É uma verdadeira armadilha.
Não há nenhum exagero nisto: é larga, com mais de meio metro; e é alta, com cerca de um metro de altura.
Imagine-se é que acontecerá se nela cair a roda de quaisquer um dos veículos que acima falamos.
Esta valeta fica no Caminho Fundo, mesmo em frente ao caminho das Longas (o d´Óis Por Três acha que é assim que se chama), que dali vai até à Rua António Bernardino. E não é só aí, mas também ao longo da mesma rua, que vai até à mesma António Bernardino, em zona já de casas, como se vê na segunda foto.
É menos alta, mas imagine-se o que acontecerá se um viatura nela cair.
Quem é culpado disto, não se sabe. Mas é alguém, que tem poder par decidir este tipo de coisas. Sem querer desejar mal a ninguém, deveria ser essa gente a cair nestas armadilhas que são as valetas do Caminho Fundo.
O vez-à-vez entre as duas localidades levou a que neste ano fosse em Travassô e, desta feita, com organização da Orquestra Filarmónica 12 de Abril.
Passada a euforia de promessas eleitorais da campanha que terminou à meia noite, hoje é então tempo para confraternizar e provar as sopas do movimento associativo travassÓisense. Que são mais certas que o cumprimento das promessas que os candidatos por aí andaram a fazer nestes «loucos» dias de comícios.
A ATCOR esteve presente, com a sopa à lavrador, rojões e sobremesas. A Tuna, com sopa de pedra, sandes de leitão e sobremesas. Ambas distribuíram convite para o povo ribeirense ir «visitar as barraquinhas e desfrutar das nossas iguarias». A partir das 16 horas. no logradouro da 12 de Abril.