A mina de água da Fonte do Cruzeiro |
- ANO 1955, há 66 anos !
1 - ROUBO DE ÁGUA: A fonte do Cruzeiro era abastecida pela mina da Rua dos Aidos (que se vê na foto) com caixa vedada ao final da terra que foi de António Marques, já no cabeceiro da de Carmen Pinheiro Estima e logo no início do antigo Carreiro do Jabouco.
O carreiro, já agora, ligava a Rua da Igreja (agora, Benjamim Soares de Freitas, desde a zona da padaria) até à do Cabo, actual Manuel Tavares - entre as casas dos cunhados Hostilino dos Reis Matos e Tobias Framegas dos Reis. Ainda existe, em troço parcial.
Acontece que, há precisamente 66 anos, a porta de vedação foi aberta (não se souber por quem) e muitos populares passaram a ir lá buscar água, directamente, com vasilhas que emporcalhavam o precioso líquido e, assim, prejudicando o abastecimento público.
A Junta de Freguesia, presidida por Armando Resende, resolveu aplicar nova porta, assim resolvendo o assunto.
O caminho que não chegou a ser... |
- ANO 1960, há 61 anos !
2 - CAMINHO DAS CURTINHAS: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira deliberou a 27 de Março de 1960, abrir um caminho que ligasse (e liga) a Rua do Viveiro (actual Adolfo Pires dos Reis) às Curtinhas, prolongando o caminho que vinha (e vem) desde o de Santo António, pelas Tapadas.
A autarquia estava nessa disponibilidade, desde que todos os proprietários cedessem gratuitamente o terreno. A proposta foi apresentada por Joaquim Pires de Carvalho (Foca), o primeiro a oferecer o seu terreno - assim como Zulmira Pires Marques, Manuel Simões de Carvalho, Luís Soares de Almeida, Maria José Tavares Rosálio, Sebastião Pires dos Reis, Manuel Maria Marques de Carvalho, José Rodrigues Alves, Maria Rodrigues e Aurora Rodrigues de Carvalho, Manuel Ferreira Alves Laudelino de Almeida Costa, António Fernandes Estima, Arménio Pires Tavares Ernesto Correia de Melo, Vitória Pereira da Conceição, Francelina Pereira da Conceição e Fernando Pires Soares.
Este, pôs em causa o seu prejuízo, por o caminho ir ocupar uma viela que era dele e era bastante estreita, pelo que seria necessário mudar o muro. Fosse por isso, ou não (não sabemos) o caminho nunca chegou a ser prolongado.
José António |
- ANO 1964, há 57 anos !
3 - IRMÃO ENVENENA IRMÃO:José António de Almeida Gomes nasceu a 27 de Março de 1964, há 57 anos, e faleceu a 31 de Julho de 1991, vítima de envenenamento pelo irmão.
Filho de Juraci Almeida Gomes, era operário industrial e o Tribunal Judicial de Anadia concluiu que João, o irmão, introduziu remédio do escaravelho no almoço cozinhado pela mãe e que o José António levava para a fábrica (a Confersil) numa lancheira. Não o chegou a comer na totalidade, sentiu-se mal e foi levado para o Hospital de Águeda, onde acabou por falecer.
O funeral foi até adiado, só se realizou a 2 de Agosto (depois da autópsia), e o João, ao tempo com 17 anos, acabou por ser condenado a 16 anos de cadeia (citamos a sentença de memória), que parcialmente cumpriu numa penitenciária da área de Lisboa.
Os personagens e intérpretes foram O Gato Pirilau e Carlos (Paulo Jorge Gomes), Tia Carlota (Catarina Aidos), Professor Novais (Victor Fernandes), Maria do Castro (Isaltina Pires), António de Castro (António Prazeres), Teresinha (Liliana Alves), Joaninha (Julieta Fernandes), Toni (José Manuel Gomes), Ambrósio (Gil Dinis Branco), Romualdo (António Manuel Reis) e Laura Barradas (Salomé Fernandes).
A encenação foi de Leonildo Costa e Catarina Aidos e Lurdes Fernandes e Carla Costa os pontos. Rui Fernandes foi o responsável pelo som e luzes.
O espectáculo, denominado «Especial Utentes da ARCOR», foi dedicado às crianças e pais, idosos, familiares e funcionárias da instituição.
A iniciativa decorreu no salão cultural da ARCOR e participaram, para além da Orquestra Ligeira da Tuna (a entidade anfitriã), as Orquestras Juvenis da Associação Recreativa Eixense, de Eixo (Aveiro),e da Banda Recreativa União Pinheirense, de Pinheiro, em S. João de Loure (Albergaria-a-Velha).
O encontro teve seguimento e a segunda edição realizou-se a 10 de Dezembro de 2016, neste caso com a Orquestra Juvenil da Banda Nova de Fermentelos em vez da da União Pinheirense, de Pinheiro, em S. João de Loure.
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