Os presidentes Manuel Soares e João Gomes |
A direção era presidida por João Paulo Resende Gomes e as despesas contabilizadas foram de 505 587,27, para receitas de 505 970,56 euros, invertendo a tendência deficitária dos anos anteriores - os da presidência de Agostinho Albino Pires Tavares. Os maiores custos foram com o pessoal (271 506,90 euros) e a compra de serviços (96 593,89). Em termos de receitas, avultaram as de prestações de serviços (134 446,80) e subsídios e comparticipações (310 334,39).
«Com a quebra de receita de 2011, foi vital para a saúde financeira da instituição reduzir o valor das despesas, para que pudessem continuar a ser inferiores à receita arrecadada», referiu João Paulo Resende Gomes, o então presidente, sublinhando que foi em «contexto desfavorável que a ARCOR desenvolveu a sua actividade, mantendo a qualidade dos serviços prestados como apanágio da sua acção» e acrescentando que tal só foi possível com «uma gestão rigorosa das despesas e das receitas, o empenho dos trabalhadores e alterações organizacionais, para promover a sua eficiência e eficácia».
- 4 anos: 175 539,24 euros!
Os trabalhos da AG de há 9 anos, os da prestação de contas de 2011, foram presididos por Diamantino Alves Correia e tiveram a participação de 17 associados.
Dois deles abandonaram a sessão, 14 votaram a favor e um votou contra as contas - que, assim, foram aprovadas por maioria.
João Paulo Resende Gomes foi, entretanto, substituído por Manuel Soares dos Reis e Santos na presidência da direção arcoriana, exercendo esta em dois mandatos consecutivos de dois anos (os de 2013/2014 e de 2015/2016) e no seu último ano já com saldo negativo. E negativas continuaram as contas até aos dias de hoje.
Os seguintes:- Ano de 2016, da presidência de Manuel Soares: 12 448,81 euros.
- Ano de 2017, da presidência de Mário Marques: 22 509,86 euros.
- Ano de 2018, da presidência de Mário Marques: 79 417,17 euros.
- Ano de 2019, da presidência de Mário Marques: 61 163,40 euros.
- Ano de 2020, da presidência de Mário Marques: ???
Ainda por se conhecerem os resultados de 2020, presumivelmente pouco simpáticos, por causa da pandemia COVID 19 - oxalá nos enganemos! -, os 4 anos de contas conhecidas e oficialmente aprovadas «somam» 175 539,24 euros de défices acumulados.
Outros anos,
outros factos!
ARCOR Jornal e exemplo, ARCOR Teatro e
a rede de saneamento de Óis da Ribeira
ANO 1980, há 41 anos !
1 - ARCOR EXEMPLO: O presidente da Câmara Municipal de Águeda (CMA), há precisamente 41 anos, era Dinis da Cruz Ramos Padeiro e escreveu o artigo: «ARCOR: O exemplo magnífico de Óis da Ribeira», publicado no «Jornal da ARCOR» de 23 de Março de 1980.
O autarca camarário destacou que «há muito que conheço a extraordinária importância das intervenções da ARCOR, quer no campo cultural, quer no âmbito social» e sublinhou várias das «muitas actividades» arcorianas desse tempo.
Concluiu o extenso artigo, dizendo que «as autoridades concelhias e mesmo as instituições oficiais deste país terão, forçosamente, de ter os olhos atentos a colectividades como a ARCOR».
Dinis Ramos Padeiro tinha assistido à estreia de peça «A Rosa do Adro» e disse «não saber o que salientar mais no meu apreço: se a qualidade da interpretação dos amadores que deram corpo às personagens, se o interesse, o calor, o entusiasmo da assistência que enchia por completo o salão do Por do Sol».
A direção desse tempo era formada por apenas três elementos: o presidente Celestino Viegas, o secretário António Framegas, ambos aposentados e moradores em Ois da Ribeira, e o tesoureiro Custódio Ferreira (emigrado nos Estados Unidos)
O autarca camarário destacou que «há muito que conheço a extraordinária importância das intervenções da ARCOR, quer no campo cultural, quer no âmbito social» e sublinhou várias das «muitas actividades» arcorianas desse tempo.
Concluiu o extenso artigo, dizendo que «as autoridades concelhias e mesmo as instituições oficiais deste país terão, forçosamente, de ter os olhos atentos a colectividades como a ARCOR».
Dinis Ramos Padeiro tinha assistido à estreia de peça «A Rosa do Adro» e disse «não saber o que salientar mais no meu apreço: se a qualidade da interpretação dos amadores que deram corpo às personagens, se o interesse, o calor, o entusiasmo da assistência que enchia por completo o salão do Por do Sol».
A direção desse tempo era formada por apenas três elementos: o presidente Celestino Viegas, o secretário António Framegas, ambos aposentados e moradores em Ois da Ribeira, e o tesoureiro Custódio Ferreira (emigrado nos Estados Unidos)
ARCOR Teatro: o elenco de 2002 |
- ANO 2002, há 19 anos!
2 - ARCOR TEATRO: O Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR actuou em Oiã no dia 23 de Março de 2002, há 19 anos e com a peça «A Palavra de Deus foi Cumprida», de Francisco Leites Bastos.
O ensaiador foi Firmino Santos, tinha estreado a 16 de Fevereiro, em Óis da Ribeira, e o espectáculo incluía a comédia «Leis Modernas». Actuou também, e pelo menos, em Eirol (dia 23), Crastovães (2 de Março), Paradela (9), Taipa (16) e Fermentelos (6 de Abril) e, a encerrar, em Óis da Ribeira (NO dia 13).
O grupo, na foto, era formado por, em cima, da esquerda para a direita, Porfírio Pires, António Prazeres, Paulo Gomes, José Fernando Martins, Carla Carvalho e Firmino Santos. Em baixo, Carlos Pereira, Hernâni Pires, José Manuel Gomes, Isaltina Pires, Liliane Gomes e Clara Santos. Faltam Ana Almeida e Óscar Almeida.
2 - ARCOR TEATRO: O Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR actuou em Oiã no dia 23 de Março de 2002, há 19 anos e com a peça «A Palavra de Deus foi Cumprida», de Francisco Leites Bastos.
O ensaiador foi Firmino Santos, tinha estreado a 16 de Fevereiro, em Óis da Ribeira, e o espectáculo incluía a comédia «Leis Modernas». Actuou também, e pelo menos, em Eirol (dia 23), Crastovães (2 de Março), Paradela (9), Taipa (16) e Fermentelos (6 de Abril) e, a encerrar, em Óis da Ribeira (NO dia 13).
O grupo, na foto, era formado por, em cima, da esquerda para a direita, Porfírio Pires, António Prazeres, Paulo Gomes, José Fernando Martins, Carla Carvalho e Firmino Santos. Em baixo, Carlos Pereira, Hernâni Pires, José Manuel Gomes, Isaltina Pires, Liliane Gomes e Clara Santos. Faltam Ana Almeida e Óscar Almeida.
O saneamento de ÓdR em 2019 |
- ANO 2011, há 10 anos!
3 - SANEAMENTO: O Presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira queixava-se, há precisamente 10 anos, da não conclusão da rede de saneamento.
Fernando Pires, o então autarca, lembrava que a rede estava instalada para menos de metade da população e que tinha sido iniciada em 2004. Já se tinham passado 7 anos.
O d´Óis Por Três, comentando o assunto e considerando não conhecer bem o funcionamento dos investimentos públicos nestas matérias, tinha uma certeza: a de que não era (é) justo que uma parte da população não tivesse a rede. Se a outra já tinha! «Então, há ribeirenses de primeira e ribeirenses de segunda?», perguntava o d´Óis Por Três.
As obras começaram, finalmente, a 3 de Setembro de 2018, 14 anos depois da primeira fase, demoraram tempo infinito e causaram enormes constrangimentos à população. De tal modo que só em Maio de 2020 começaram os trabalhos de asfaltamento das ruas intervencionadas.
O d´Óis Por Três, comentando o assunto e considerando não conhecer bem o funcionamento dos investimentos públicos nestas matérias, tinha uma certeza: a de que não era (é) justo que uma parte da população não tivesse a rede. Se a outra já tinha! «Então, há ribeirenses de primeira e ribeirenses de segunda?», perguntava o d´Óis Por Três.
As obras começaram, finalmente, a 3 de Setembro de 2018, 14 anos depois da primeira fase, demoraram tempo infinito e causaram enormes constrangimentos à população. De tal modo que só em Maio de 2020 começaram os trabalhos de asfaltamento das ruas intervencionadas.
6 comentários:
Maria Cadinha
Não desanime, é geral.....
É o maravilhoso País que temos....
O João Paulo é gestor, o Mário Marques é canalizador e eletricista.
Enquanto não forem as pessoas certas para o lugar certo a Arcor vai continuar a somar défices atras de défices, e olhem que eu não percebo nada disto como alguns dizem.
A parte que ignoramos é muito maior que tudo quanto sabemos...
As pessoas dividem-se entre aquelas que sabem e aquelas que não sabem. Por isso, à aqueles que não sabem nunca se deve dar dinheiro para gerir uma instituição. Se precisam dele, que o peçam emprestado. Porque, o dar só faz com que sejam uns ingratos, enquanto o emprestar faz com que assumam as suas responsabilidades.
Para os leigos nesta matéria das profissões ou artes, um electricista e canalizador é um indivíduo que se designa por picheleiro, que se dedica à instalação e reparação de sistemas de canalização de água, esgoto e dos aparelhos, equipamentos sanitários com eles relacionados. É uma coisa sem qualidade, sem importância ou sem utilidade (é um serviço aonde se mexe muito na bodega e porcaria da merda). Geralmente envolvem se em situações muito difíceis ou problemáticas (ex.: o dinheiro vai pelo esgoto abaixo e a instituição fica na merda; e ninguém se preocupa em sair da merda).
Não vejo nenhuma diferença entre ser o gestor da ARCOR e ser canalizador...
Também não vemos nenhuma diferença entre um gestor e um canalizador, ambos teem em comum a experiência de canalizar verbas. Só que um é para gestão da instituição e o outro é pelo cano do esgoto abaixo.
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