Diário do Governo 62/1869 |
D. Carlos |
A vila de Óis da Ribeira, por esse tempo de há 152 anos, tinha 54 cidadãos eleitores recenseados, mais 10 que no ano anterior (1867). E, destes, apenas 18 eram elegíveis, mas mesmo assim já eram mais 6 que no ano anterior.
O recenseamento tinha sido ordenado pelo Ministério dos Negócios do Reino, através da Direção Geral da Administração Política e da sua 1ª. Repartição. Reinava D. Carlos, o Diplomata - que, de nome completo, era Carlos Fernando Luís Maria Victor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão. O Presidente do Conselho de Ministros era o Marquês de Sá da Bandeira, de nome Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo.
A organização local foi da Câmara Municipal de Águeda (o Círculo nº. 53), cuja comissão de recenseamento reuniu a 11 de Julho de 1868, presidida por José de Mello (o vice-presidente do executivo), secretariado por António Ferreira Sucena.
A Junta de Paróquia de Óis da Ribeira era presidida pelo padre Manuel Pires Soares.
Outros anos,
outros factos !
ANO 1944, há 77 anos!
2 - ARROTEIAS: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira ratificou a deliberação da sessão anterior, a de 20 de Fevereiro, que apontava para o aterro do caminho das Arroteias.
A ponte de Óis da Ribeira |
F. Ulrich |
- ANO 1952, há 69 anos!
3 - MINISTRO EM OdR: O ministro das Obras Públicas, engº. José Frederico Ulrick, esteve em Óis da Ribeira no dia 19 de Março de 1952, para ver as obras de da ponte, já em fase final de construção.
O projecto inicial tinha sido elaborado pelo engº. Fernando Moreira de Sá, militar que atingiu a patente de major. Já na reserva, foi o 1º. director de Serviços de Engenharia da Câmara Municipal do Porto e Governador Civil substituto do distrito do Porto, criando mais tarde um gabinete de engenharia,
especialistas em obras de cimento armado.
A planta inicial, porém, não tinha sido aprovada pelo Ministério das Obras Públicas, que encarregou os engenheiros Campos e Mendonça, mais um desenhador - todos daquele Ministério -, para fazer as necessárias correções, que entregaram à Câmara Municipal de Águeda e foram vistas pela Junta de Freguesia e povo de Óis da Ribeira a 3 de Abril de 1949.
ARCOR TEATRO: A última representação da peça «Pedro, o Idiota», foi a 19 de Março de 1989, no Pôr-do-Sol, incluindo a comédia «A Boémia».
O grupo estreara-se a 14 de Janeiro de 1989, num espectáculo que incluiu a representação de uma revista de Oliveira do Bairro. O GTA presentou-se também em Eirol (21 de Janeiro) e em outras localidades da região.
O elenco, dirigido por Hercílio de Almeida, era formado por Jorge Brandão, Rui Fernandes, João Meireles, Dina Gomes, Susana Pinheiro (ponto), Valter Polido, Eugénio Manuel Reis, Álvaro Soares, Madalena Reis, Cristina Silva, António Fernando Framegas, Silvério Dionísio Reis e Paulo Rogério Framegas.
5 - ARCOR HANGAR: O contrato de concessão do terreno do então futuro hangar de canoagem foi assinado a 19 de Março de 1990, há 30 anos. Por 50 anos.
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, a entidade cedente, era presidida por Fernando Pires e a direção da ARCOR por Fernando Reis que, nos termos do protocolo, ficava obrigada a iniciar as obras até um ano depois do contrato de concessão e concluí-las até três, sem o que a concessão seria anulada.
A cedência do espaço extingue-se caso a ARCOR se transforme em pessoa colectiva com fins lucrativos, ou, crises canhoto..., se extinga. O contrato de concessão prevê que, neste caso, terreno e obras realizadas revertem para a Junta de Freguesia.
A avaliação foi efetuada pelas Direções Regionais de Agricultura e Pescas e resultou numa lista de freguesias de localização das explorações agrícolas cujo potencial produtivo foi substancialmente afetado em consequência das intempéries.
Óis da Ribeira era uma delas.
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