O baldio do Surpel, no limite de Óis da Ribeira com Espinhel continua sem qualquer utilização, para além de espaço para deposito de lixos e lenhas |
O alçado principal do bloco de habitação social que foi projectado para o baldio do Surpel, em 2000, há 21 anos, e que deu em... nada! |
A Presidência Aberta da Câmara Municipal de Águeda a Óis da Ribeira, a 26 de Setembro de 2000, já lá vão 21 anos!!!..., não foi parca em anunciar sonhos: um deles foi a construção de um projecto de habitação social no terreno da Junta de Freguesia, no baldio do Surpel, limite com a freguesia de Espinhel.
A (boa) ideia inicial apontava para a construção de 8 moradias tipo T3, mas o espaço disponibilizado pela autarquia óisdaribeirense permitia a ampliação para 10 - mais duas. O que não era dispiciendo, bem pelo contrário.
O projecto para cada apartamento, soube-se mais ou menos um ano depois, previa um rés-do-chão com sala comum, cozinha e sanitários) e primeiro andar (com 3 quartos e instalações sanitárias). Só faltava executá-lo. E faltava também definir o tipo de financiamento da construção e comercialização do empreendimento, destinado a casais jovens de Óis da Ribeira - que iria ocupar qualquer coisa como 6500 metros quadrados.
A (boa) ideia inicial apontava para a construção de 8 moradias tipo T3, mas o espaço disponibilizado pela autarquia óisdaribeirense permitia a ampliação para 10 - mais duas. O que não era dispiciendo, bem pelo contrário.
O projecto para cada apartamento, soube-se mais ou menos um ano depois, previa um rés-do-chão com sala comum, cozinha e sanitários) e primeiro andar (com 3 quartos e instalações sanitárias). Só faltava executá-lo. E faltava também definir o tipo de financiamento da construção e comercialização do empreendimento, destinado a casais jovens de Óis da Ribeira - que iria ocupar qualquer coisa como 6500 metros quadrados.
Iria, mas nunca foi. Até aos dias de hoje!
Exposição pública
na Câmara de Águeda
Já em Julho de 2004, o site de Luís Neves, citando o do padre Júlio Granjeia, dava conta que «o loteamento Surpel, em Óis da Ribeira, para onde a Câmara Municipal de Águeda está a projectar a construção de habitação social, está em fase de exposição pública nos Paços do Concelho». E adiantava que «os interessados podem consultar o projecto, devendo dirigir-se ao serviço de atendimento da Câmara Municipal» de Águeda.
Pois bem, já lá vão mais de 17 anos sobre esta consulta pública e, quanto a habitação social, zero... Nem vê-la!
E muito menos o Pólo Educativo Pateira Nascente, que também, para lá chegou a ser pensado, mas entretanto posto na prateleira das promessas políticas.
O espaço do Surpel está ocupado, é verdade, mas com todo o tipo de lixos que, quando bem calha, a competente Junta de Freguesia, agora da (des)União de Freguesias de TravassÓis, lá autoriza depositar.
Enfim! Quanto a habitação social, viste-la pelo canudo! Sobre o Pólo Educativo, esse nem vê-lo! Só prometido e... empateleirado.
Outros tempos,O loteamento no site da Câmara de Águeda (2004) |
Exposição pública
na Câmara de Águeda
Já em Julho de 2004, o site de Luís Neves, citando o do padre Júlio Granjeia, dava conta que «o loteamento Surpel, em Óis da Ribeira, para onde a Câmara Municipal de Águeda está a projectar a construção de habitação social, está em fase de exposição pública nos Paços do Concelho». E adiantava que «os interessados podem consultar o projecto, devendo dirigir-se ao serviço de atendimento da Câmara Municipal» de Águeda.
Pois bem, já lá vão mais de 17 anos sobre esta consulta pública e, quanto a habitação social, zero... Nem vê-la!
E muito menos o Pólo Educativo Pateira Nascente, que também, para lá chegou a ser pensado, mas entretanto posto na prateleira das promessas políticas.
O espaço do Surpel está ocupado, é verdade, mas com todo o tipo de lixos que, quando bem calha, a competente Junta de Freguesia, agora da (des)União de Freguesias de TravassÓis, lá autoriza depositar.
Enfim! Quanto a habitação social, viste-la pelo canudo! Sobre o Pólo Educativo, esse nem vê-lo! Só prometido e... empateleirado.
outros factos !
A actriz amadora Ermezinda Alves de Freitas nasceu há 100 anos; o Concerto de Outono em 2009 e na ARCOR; a morte de Armando Alves Ferreira em 2019!
Ermesinda Freitas |
1 - ANO 1921,
há 100 anos !
- A ACTRIZ AMADORA ERMEZINDA
ALVES DE FREITAS: A óisdaribeirense Ermesinda Alves de Freitas nasceu a 26 de Setembro de 1921, há 100 precisamente anos. Faleceu a 17 de Setembro de 2019, aos 98 e no Hospital de Águeda, vítima de doença.
Era viúva de Manuel Ferreira (Serôdio), que foi moleiro de profissão, e, a esse tempo de há dois anos, era uma das pessoas mais idosas de Óis da Ribeira. Mãe de Maria Rosa, José Alves, Armando e Custódio Alves Ferreira - este, ausente nos Estados Unidos.
Filha de Manuel Ferreira Alves (Talhadas) e de Maria Rosa Soares de Freitas, de Óis da Ribeira, era sobrinha do barqueiro Zebedeu e neta materna do barqueiro Joaquim Alves da Costa e da costureira Maria Bárbara Soares dos Santos, bisneta materna de Manuel Alves da Costa e Ana Maria de Carvalho; neta materna de António Lopes dos Santos e Rosa Emília Soares.
Casou com Manuel Ferreira (Serôdio), natural de Destriz, em Sever do Vouga, e que se popularizou como moleiro, sua profissão de muitos anos. Dele enviuvou a 28 de Maio de 2000. Era irmã de José Alves de Freitas (Eurico) e Hermínio Alves de Freitas (Mino), ambos já falecidos.
Notabilizou-se, noa anos 40 do século XX, com actriz amadora de teatro, em grupos de Óis da Ribeira e em peças como «O amor de Perdição», «Segredo do pescador» e «Miguel de Vasconcelos», entre outras.
Armando, um dos 4 filhos, faleceu precisamente no dia em que Ermesinda faria 98 anos, ele então com 69 (ver à frente).
As coincidências da vida!
2 - ANO 2009,
há 12 anos !
- CONCERTO DE OUTONO NO
SALÃO CULTURAL DA ARCOR: O sábado de 26 de Setembro de 2009, há precisamente 12 anos, foi tempo de mais um novo concerto coral no salão cultural da ARCOR.
As coincidências da vida!
O cartaz do concerto |
2 - ANO 2009,
há 12 anos !
- CONCERTO DE OUTONO NO
SALÃO CULTURAL DA ARCOR: O sábado de 26 de Setembro de 2009, há precisamente 12 anos, foi tempo de mais um novo concerto coral no salão cultural da ARCOR.
A iniciativa foi da Junta de Freguesia presidida por Fernando Tavares Pires, com a participação do Orfeão de Águeda e do Orfeão Estrelas de de Silveirinhos, de Gondomar.
O espectáculo foi às 21 horas e teve entradas livres.
O espectáculo foi às 21 horas e teve entradas livres.
A tradição começara em 2005 quando, a 21 de Maio de 4 anos antes, por iniciativa da ARCOR (ainda ao tempo) presidida por Celestino Viegas, se realizou, já no mandato de Agostinho Tavares (empossado no dia desse mês), nesse dia 26, o 1º. Festival de Coros de Óis da Ribeira - então com participação do Orfeão de Águeda e dos seus congéneres de Viseu e de Eiriz (Paços de Ferreira).
Armando Ferreira |
3 - ANO 2019,
há um ano !
- A MORTE DE ARMANDO
ALVES FERREIRA: O óisdaribeirense Armando Alves Ferreira faleceu a 26 de Setembro de 2019, há dois anos e vítima de doença, dias depois da partida de sua mãe, Ermesinda Aves de Freitas (ver acima).
Filho de Manuel Ferreira (Serôdio), moleiro, e de Ermezinda Alves de Freitas, Armando Ferreira foi homem de vários ofícios. Oficial miliciano dos Comandos, foi presidente da direção e, durante vários mandatos, presidente do conselho fiscal da ARCOR e membro da Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira e da Assembleia Municipal de Águeda. Para esta, foi o primeiro óisdaribeirense socialista eleito directo, o que aconteceu nas eleições autárquicas de 2001 e na lista PS/CDS. Foi reeleito em 2005.
Armando Alves Ferreira foi um homem público de Óis da Ribeira e tribuno (im)pertinente e acutilante, voz muitas vezes incómoda, na bancada do PS, contabilista e empresário do sector do mobiliário. Deixou viúva Maria Luísa Soares dos Reis, moradora na Rua da Pateira.
há um ano !
- A MORTE DE ARMANDO
ALVES FERREIRA: O óisdaribeirense Armando Alves Ferreira faleceu a 26 de Setembro de 2019, há dois anos e vítima de doença, dias depois da partida de sua mãe, Ermesinda Aves de Freitas (ver acima).
Filho de Manuel Ferreira (Serôdio), moleiro, e de Ermezinda Alves de Freitas, Armando Ferreira foi homem de vários ofícios. Oficial miliciano dos Comandos, foi presidente da direção e, durante vários mandatos, presidente do conselho fiscal da ARCOR e membro da Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira e da Assembleia Municipal de Águeda. Para esta, foi o primeiro óisdaribeirense socialista eleito directo, o que aconteceu nas eleições autárquicas de 2001 e na lista PS/CDS. Foi reeleito em 2005.
Armando Alves Ferreira foi um homem público de Óis da Ribeira e tribuno (im)pertinente e acutilante, voz muitas vezes incómoda, na bancada do PS, contabilista e empresário do sector do mobiliário. Deixou viúva Maria Luísa Soares dos Reis, moradora na Rua da Pateira.
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