O terreno das Varandas que há 12 anos era para «ter» sanitários públicos |
Os presidentes Fernando Pires e Gil Nadais (des)entenderam-se em 2012 |
A rampa de acessos aos sanitários públicos do hangar de canoagem |
A Câmara Municipal de Águeda e a Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, há precisamente 12 anos, chegaram a acordo sobre os sanitários públicos instalados no hangar de canoagem da ARCOR, que passaram a ter uma rampa de acesso para deficientes.
A contrapartida foi a não construção dos balneários/sanitários do parque sul da pateira, no terreno das Varandas e então desde há anos reclamados pela Junta de Freguesia.
O acordo surgiu depois do braço de ferro e acusações entre os 2 executivos e ao anúncio de Gil Nadais, presidente da Câmara e em Fevereiro desse ano, de que a autarquia óisdaribeirense teria de devolver o dinheiro transferido para a construção dos balneários.
Fernando Pires, presidente da Junta de Freguesia, declarara, pouco antes, que ia avançar com as obras com os 7500 euros transferidos pela Câmara e «mais alguns trocos que economizámos», frisando que pararia os trabalhos «quando acabar o dinheiro».
As diferenças prolongaram-se até Junho desse ano, quando as duas autarquias convencionaram uma delegação de competências para 2012, no valor de 38.061,55 euros, para a limpeza e conservação de estradas, ruas, caminhos, valetas, aquedutos, bermas e passeios; conservação corrente, reparação e limpeza de edifícios escolares e logradouros; manutenção de espaços verdes, sinalização, toponímia e conservação de
equipamentos.
Quanto aos sanitários do parque sul da pateira, não foram construídos. Até aos dias de hoje e já lá vão 12 anos!
Dados DAQUI
As obras do paredão chegaram a estar marcadas com estacas |
1 - ANO 1952,
há 69 anos !
- O PAREDÃO DO CAMPO
O paredão, entretanto e pelo anos seguintes construído até ao limite com Requeixo, é o mesmo cujas obras de requalificação foram adjudicadas a 8 de Setembro de 2017, à Aborridas Terraplanagens, uma empresa de construções de Arouca. Por 161 881 euros.
E a actual Junta de Freguesia a isto nada diz. Se calhar nem sabe! Ou, se sabe, não se importa que Óis da Ribeira fique prejudicada em 161 881 euros de 2017 - que hoje serão 164 043,58 euros, segundo o conversor da PORDATA.
É prejuízo para Óis da Ribeira, o que importa isso?
O executivo óisdaribeirense de 1952 era presidido por Benjamim Soares de Freitas e, no ofício enviado à Direcção Hidráulica do Mondego, solicitou a continuação dos trabalhos no ano seguinte. Manuel Soares dos Santos (Lopes) era o tesoureiro e Arnaldo Rodrigues de Figueiredo o secretário.
Anda na mesma reunião da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, foi registado o facto de a Camara Municipal de Águeda, por ajuste direto, ter mandado substituir um aqueduto que tinha abatido na Rua do Cabo - a actual Rua Manuel Tavares.
O treinador António José Gonçalves saiu do clube de Óis da Ribeira e com ele um grupo de atletas da formação: Cíntia Espinhal (infantil), Sara Soares, Rafael Gonçalves, Gabriel Gonçalves e Luís Santos (cadetes), AmÍlcar Pina, Manuel Tavares (juniores) e Miguel Tavares e Inês Espinhal (seniores). Outros, estiveram para sair.
«Não concordei com as imposições da direção e fiquei do lado dos atletas», disse António José Gonçalves. Dois dos dissidentes eram seus filhos - Rafael e Gabriel, que já tinham transitado do GICA para a ARCOR - associação ao tempo presidida por João Gomes.
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