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Os subscritores da escritura de constituição da ARCOR, a 17/11/1980, há 41 anos: Agostinho Tavares, António Framegas Silva Armando Reis, Celestino Viegas, Armando Morais, Custódio Ferreira, Fausto Ferreira, José Melo Ferreira, João Neves (representando o genro, José Pires Tavares) e a testemunha Danilo Costa. Não esteve Filipe Silva, testemunha (Macinhata)
A escritura oficial de constituição da ARCOR - Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira foi celebrada a 17 de Novembro de 1980. Há precisamente 41 anos e no Cartório Notarial de Águeda. Assim se formalizou o movimento formalmente iniciado na noite de 19 de Janeiro de 1979, por um grupo de jovens óisdaribeirenses que se reuniram no restaurante «Pôr do Sol». Continuando encontros de muitos meses anteriores, numa adega da Viela do Canto da Igreja - a do futuro presidente da comissão instaladora e primeira direção arcoriana. Os subscritores da escritura foram evocados pela associação, a 28 de Fevereiro de 2009 e no âmbito da programação comemorativa da inauguração do Centro Social. Foram eles: Celestino José Pinheiro Morais Viegas (Zé Celestino, o primeiro presidente da direcção), António Framegas Fernandes da Silva (primeiro secretário) e Custódio Alves Ferreira (o Tóia, primeiro tesoureiro) - e os três membros da comissão instaladora -, Agostinho Albino Pires Tavares (falecido a 3 de Agosto de 2018), Armando Tavares dos Reis, José Melo Ferreira, José Pires Tavares, Armando Pires de Morais e Fausto Manuel de Melo Ferreira. O acto notarial foi testemunhado por Danilo Soares da Costa, de Óis da Ribeira, e Filipe Silva (este, de Macinhata do Vouga). O programa incluiu a actuação da Associação Etnográfica Os Serranos, de Belazaima do Chão, que levou ao palco o espectáculo «Vizinhos do Corpo e Alma», que tinha sido segundo classificado no concurso nacional do INATEL. E também o «Águas Serranas», que preencheu a segunda parte. As cerimónias foram participadas por Paulo Matos, o então presidente da Assembleia Municipal, e João Clemente, vereador da Câmara Municipal de Águeda.  Outros tempos, outros factos ! O recenseamento de 1864; a morte de Maria Bernardina em 1933; sede da Tuna Musical, agora AFOR, com nova sede da Junta em 2007  1 - ANO 1864, há 157 anos! - VILA DE ÓIS DA RIBEIRA COM 420 MORADORES: A vila de Óis da Ribeira tinha 420 moradores, segundo recenseamento de 1863. O apuramento, como de pode ler ao lado, foi publicado no Diário de Lisboa (o do Governo) nº. 260, de 17 de Novembro de 1864, numa altura em que Óis da Ribeira, já pertencendo ao concelho de Águeda, era paroquiada pelo padre Manuel Pires Soares (presidente da Junta de Paróquia) e integrava do Distrito Administrativo de Aveiro. Para se poder comparar, diremos que a vizinha freguesia de Espinhel tinha 1213 e 743 a de Travassô, ambas também do município de Águeda. Fermentelos pertencia ao de Oliveira do Bairro e tinha 944 moradores. Já Requeixo, do de Aveiro, tinha 1798. O concelho de Águeda, a esse tempo, tinha 18 009 moradores recenseados. |
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| Maria Bernardina Santos Silva e Manuel Maria Ala de Resende |
2 - ANO 1933,
há 88 anos!
- MARIA BERNARDINA: FILHA, IRMÃ, ESPOSA, MÃE E TRISAVÓ DE POLÍTIOS LOCAiS: A óisdaribeirense Maria Bernardina dos Santos Silva faleceu a 17 de Novembro de 1933. Há 88 anos!
Irmã do padre José Bernardino dos Santos Silva, nasceu a 1 de Maio de 1871, há 150 anos, e era filha, irmã, esposa, mãe e trisavó de líderes políticos ribeirenses.
Filha de Manuel Tavares Duarte, lavrador, e de Maria José dos Santos Silva, que foi chefe do Partido Progressista de Óis da Ribeira, no final do século XIX, era neta paterna de João Tavares da Silva e Maria Clara Duarte (de Casal de Álvaro), e materna do cirurgião José Santos Silva e de Ana Catarina Soares.
Casou com Manuel Maria Ala de Resende, de Águeda, a 30 de Junho de 1904, ela com 33 e ele com 29 anos. O casal teve os filhos Manuel, José, Armando e Albano. O marido foi tesoureiro da Junta de Freguesia (1918/1919) e o filho Armando presidente da Junta de Freguesia de 1955 a 1957, de 4 de Abril de 1962 a 31 de Dezembro de 1963, 1964 a 1967 e de 1968 a 1971. E secretário entre 2 de Janeiro de 1960 a 3 de Abril de 1962. O sobrinho-trineto Alexandre Soares foi candidato do PS em 2017, 2019 e 2021. Outros familiares teve envolvidos na política local,
Maria Bernardina faleceu a 17 de Novembro de 1933, aos 62 anos. O viúvo, aos 68, faleceu em 1943.
Filha de Manuel Tavares Duarte, lavrador, e de Maria José dos Santos Silva, que foi chefe do Partido Progressista de Óis da Ribeira, no final do século XIX, era neta paterna de João Tavares da Silva e Maria Clara Duarte (de Casal de Álvaro), e materna do cirurgião José Santos Silva e de Ana Catarina Soares.
Casou com Manuel Maria Ala de Resende, de Águeda, a 30 de Junho de 1904, ela com 33 e ele com 29 anos. O casal teve os filhos Manuel, José, Armando e Albano. O marido foi tesoureiro da Junta de Freguesia (1918/1919) e o filho Armando presidente da Junta de Freguesia de 1955 a 1957, de 4 de Abril de 1962 a 31 de Dezembro de 1963, 1964 a 1967 e de 1968 a 1971. E secretário entre 2 de Janeiro de 1960 a 3 de Abril de 1962. O sobrinho-trineto Alexandre Soares foi candidato do PS em 2017, 2019 e 2021. Outros familiares teve envolvidos na política local,
Maria Bernardina faleceu a 17 de Novembro de 1933, aos 62 anos. O viúvo, aos 68, faleceu em 1943.
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| A sede da Tuna / AFOR |
há 14 anos !
- TUNA MUSICAL, AGORA AFOR,
COM NOVA SEDE NA JUNTA: A actual sede da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira foi inaugurada a 17 de Novembro de 2007. Há 14 anos e no âmbito das comemorações do 110º. aniversário.
A cerimónia foi presidida pelo vereador camarário João Clemente e o presidente da Tuna/AFOR, Hostilino Cardoso de Matos, considerou que «apesar de não ser o ideal, serve plenamente para as actuais necessidades da Tuna».
A sede (foto) é o edifício situado logo depois da ponte e onde, até finais de 2004, funcionaram a autarquia e a ARCOR. Cedida em 2007, pela Junta de Freguesia, por dez anos, renovável. A 23 de Julho de 2012, entretanto, a cedência passou para 99 anos, até 2 111, na sequência de proposta de comodato apresentada pelo executivo da Junta presidida por Fernando Tavares Pires, aprovada na Assembleia de Freguesia, com votos favoráveis dos dois partidos - quatro eleitos do PSD e dois do PS (faltou Carla Tavares, curiosamente a actual presidente da assembleia geral).
A cerimónia foi presidida pelo vereador camarário João Clemente e o presidente da Tuna/AFOR, Hostilino Cardoso de Matos, considerou que «apesar de não ser o ideal, serve plenamente para as actuais necessidades da Tuna».
A sede (foto) é o edifício situado logo depois da ponte e onde, até finais de 2004, funcionaram a autarquia e a ARCOR. Cedida em 2007, pela Junta de Freguesia, por dez anos, renovável. A 23 de Julho de 2012, entretanto, a cedência passou para 99 anos, até 2 111, na sequência de proposta de comodato apresentada pelo executivo da Junta presidida por Fernando Tavares Pires, aprovada na Assembleia de Freguesia, com votos favoráveis dos dois partidos - quatro eleitos do PSD e dois do PS (faltou Carla Tavares, curiosamente a actual presidente da assembleia geral).
Parabéns à ARCOR, criada, e seus fundadores.
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