As juntas da ponte estão partidas e soltas e são um... perigo para o tráfego local. Ou não? As duas juntas de dilatação da ponte de Óis da Ribeira sobre o rio Águeda, as do lado de Cabanões, estão partidas e soltas. São um evidente perigo! Os automobilistas que passam nem reparam, mas, como as imagens, principalmente a de cima, bem demonstra(m), uma delas já entra no tabuleiro da ponte e está solta no passeio. Quem a pisar (os peões) bate com ela no cimento e o som produzido pela chapa faz lembrar a sonoridade dos anos 80 - quando uma junta esteve partida a toda a largura do tabuleiro, por largo tempo (por vários anos...) e a passagem das viaturas automóveis, pisando-a, funcionava como um espécie de alarme, que se ouvia bem longe.
«Cuidar do herdado para deixar o legado»
A junta mais a nascente não está tão saída, tão solta do passeio, mas para lá caminha se, entretanto, não for reparada. Um motociclista, ou um ciclista, que por qualquer razão se encosta mais ao passeio - por exemplo a desviar-se de um camião maior ou de um autocarro, cujos motoristas tantas vezes «abusam» da sua volumetria e tonelagem e transitam pelo meio do tabuleiro, «encostando-os, correm o risco de embater na chapa das juntas que estão soltas e malhar co o corpo no chão. Cá para nós, e sem sabermos ao certo quem é a entidade responsável pela manutenção e segurança da ponte, se fossemos Junta de Freguesia alguma coisa já teríamos feito. Intervir, neste caso, poderá passar, por exemplo, por alertar a Câmara Municipal de Águeda (e mais agora que Junta e Câmara andam tão «juntinhas»...), ou o Ministério das Infra-Estruturas, que por lá deve ter um qualquer serviço/direção de pontes. Afinal, importa «cuidar do herdado para deixar o legado».
| As obras na ponte em 2004 |
Obras em 2004, foram de quase 500 000 euros !
A última séria intervenção na ponte foi há 17 anos (imagem ao lado) e as obras foram inauguradas na tarde do dia 10 de Dezembro de 2004. A cerimónia foi presidida por Nair Barreto, a então presidente da Câmara Municipal de Águeda, e presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era Fernando Tavares Pires. Os trabalhos de restauro tinham-se iniciado a 26 de Julho de 2004, a cargo da empresa OPCA, de Lisboa, e envolveram o reforço do tabuleiro e do pilar central, cuja sapata levou mais de mil toneladas de pedra, suportadas em estacaria e ferro e cimento armado com 30 metros de profundidade. O tráfego esteve condicionado durante os trabalhos – muito embora a empresa construtora sempre o tivesse facilitado, sempre que possível. E sempre aberto aos fins-de-semana. Os custos andaram na ordem dos 400 000 euros – ou 80 mil contos… – suportados pela tesouraria da Câmara Municipal de Águeda, entidade que lançou o concurso público e adjudicou as obras. Seriam agora, segundo o conversor da PORDATA, qualquer coisa como 493.127,85 euros!!! As obras de agora, 17 anos depois e que tanto se proclamam, são quase umas verdadeiras... pechinchas!
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Porque é que não colocam um espelho para se ver melhor essa junta do legado?
ResponderEliminarMas por aqui e arredores, todos nós sabemos de quem é a responsabilidade por chegar a este estado, a estas situações e outras perigosas.
ResponderEliminarE de certeza absoluta que não é da responsabilidade dos anteriores desgovernadores locais que já não estão no poleiro do poder executivo local há alguns mandatos atrás.
A culpa não é dos outros é do presente desgoverno executivo.