Os ares de cá e os
óisdaribeirenses fora!
A Tertúlia Literária nº. 32, no d´Óis Por Três de 10 de Janeiro de 2007, há precisamente 15 anos, comentava (e de alguma maneira ironizava...) sobre o número de cidadãos óisdaribeirenses naturais mas residentes fora da vila.
Foi assim:
«Já viste, pá?!... Há pelos menos 375 tipos de Óis a morar fora de Óis!!! Porque será!?...», perguntou o Três.
- «Sei lá... Se calhar é porque não se dão com os ares de cá!!...», disse o d´Ois.
- «Sei lá... Se calhar é porque não se dão com os ares de cá!!...», disse o d´Ois.
- NOTA: Quantos cidadãos óisdaribeirenses residirão, actualmente, fora de Óis da Ribeira? Não fazermos ideia!
375 óisdaribeirenses
fora de Óis da Ribeira
O «Quantos somos e onde estamos» nº. 105, de há 15 anos, comentava que «há pelos menos 375 cidadãos ribeirenses a residir fora de Óis da Ribeira» e acrescentava que tal número era «mais de metade no número de moradores (721) na freguesia, segundo o último Censos (2001).
Assim dizia o d´Óis Por Três:
Vejamos os dados apurados, salvaguardando-se o facto de não serem oficiais, apenas os resultantes do apuramento feito por este blogue ao longo de mais de três meses.
- ÁGUEDA (concelho, menos OR): 114.
- AVEIRO (distrito, menos Águeda): 110.
- PORTUGAL (menos concelho de Águeda e distrito de Aveiro): 59.
- ESTRANGEIRO: 92.
- NOTA: Gostávamos de actualizar a lista de óisdaribeirenses a residir fora de Óis da Ribeira. Quem quiser, pode enviar-nos os nomes e localidades para o endereço doisportres2@hotmail.com
Vejamos os dados apurados, salvaguardando-se o facto de não serem oficiais, apenas os resultantes do apuramento feito por este blogue ao longo de mais de três meses.
- ÁGUEDA (concelho, menos OR): 114.
- AVEIRO (distrito, menos Águeda): 110.
- PORTUGAL (menos concelho de Águeda e distrito de Aveiro): 59.
- ESTRANGEIRO: 92.
- NOTA: Gostávamos de actualizar a lista de óisdaribeirenses a residir fora de Óis da Ribeira. Quem quiser, pode enviar-nos os nomes e localidades para o endereço doisportres2@hotmail.com
a Cantar os Reis
Notícia do d´Óis Por Três de 10 de Janeiro de 2007, citando o site oficial da associação e com a imagem ao lado.
Assim:As crianças da ARCOR andaram a cantar o Reis nas ruas da freguesia de Óis da Ribeira e, com duas idosas do Centro de Dia, foram também à Câmara Municipal de Águeda.
- NOTA: O presidente Agostinho Tavares, da direcção, também se deslocou à Câmara Municipal, como se vê na foto, e a delegação foi recebida pelos vereadores João Clemente e Elsa Corga, que só em 2021 cessaram os seus mandatos. A pandemia, infelizmente e entretanto, «calou» os cantares de Reis deste ano e de 2021, tal qual aconteceu na Tuna/AFOR. O site acima citado foi encerrado
Armando Ferreira |
ARCOR: Exemplo
a seguir !
O d´Óis Por Três, há 10 anos,
publicava um artigo de opinião de Armando Alves Ferreira, intitulado «ARCOR: um exemplo a seguir».
O d´Óis Por Três lembrava, na altura, que a ARCOR, e citamos-nos, «vai comemorar mais um aniversário e nada melhor que, pondo as palavras na gente de quem sabe da poda, aqui se falar da associação».
«O prolixo autor do texto que republicamos era, ao tempo, em Janeiro de 2006 (já lá vão 6 anos), o presidente do conselho fiscal da associação», acrescentava o d´Óis Por Três.
Era o seguinte:
Vai a ARCOR comemorar mais um aniversário, na sua caminhada que muita gente céptica e pouco crente nos valores da juventude de então, augurava um fim triste e precoce. Felizmente que, passados todos estes anos, todos os objectivos (e dizemos todos) que se definiram como alvo foram alcançados, senão mesmo ultrapassados, de forma digna, nobre e humilde; é que a nobreza é humilde quando usada por gente que sabe que o bem-estar de todos é o essencial na vivência humana. Foram alguns os que se empenharam nesta tarefa; continuam a ser somente alguns que se empenham, através do seu trabalho, do seu querer e quantas vezes até, do seu sacrifício pessoal e familiar, a dar o melhor de si para que a Associação seja cada vez mais forte.
A grandeza da obra feita, fazendo parte da memória histórica da nossa terra. É, contudo, uma realização que orgulha uma geração, a geração daqueles herdeiros do " pé descalço" que, pouco a pouco, souberam sair da marginalização a que eram votados, para fazerem surgir uma obra digna de referência.
Quantas vezes esses poucos foram diabolizados por aqueles que entendem que a tarefa social é algo que só pertence aos fracos, aos que nada mais merecem que a marginalização porque nascidos do nada, no nada devem continuar.
As sociedades modernas evoluem e constroem-se através de mudanças, mudanças quantas vezes não aceites, para se oporem, porque não capazes de se adaptarem, às exigências dessas mudanças. E aquilo que há vinte anos era uma ilusão de alguns, porque herdeiros dos desfavorecidos, incluídos no grupo dos marginalizados, transformou-se neste tempo numa realidade social tão evidente e tão aplaudida que até aqueles que sempre se afastaram, ou até criticaram negativamente a ARCOR, são agora os que com o seu "apoio incondicional" pretendem tornar-se nos "proprietários" do que não tem dono.
Há muito cidadão da nossa aldeia que continua manietado e não quer assumir que a ARCOR é uma obra que a todos interessa; algo que merece e dignifica uma geração, porventura a geração nascida a partir dos anos cinquenta.
Todas nós somos poucos porque sempre fomos quase sempre os mesmos; não nos preocupamos com votos, apesar de sermos votados; não nos preocupamos com as críticas porque elas só existem quando algo existe; não nos preocupamos coma denúncia porque ela só vem provar que a verdade está acima do espírito menos informado.
Aqueles que até hoje tem estado no topo dos destinos da associação não sabem estar numa sociedade que se governa e gere pela submissão, a submissão imposta porventura por alguns, que julgando-se detentores por herança de títulos que já não merecem, os continuam a aplicar, não salvaguardando aquilo que de mais importante há: a dignidade humana.
E é a pensar na dignidade humana, aquela que na nossa sociedade rica de exibicionistas é a mais atacada, que os mesmos de sempre voltaram a exigir um novo investimento: o Lar de Idosos. E ele aí está a dar os primeiros passos!
O bem-estar social dos nossos idosos de hoje e, de nós, idosos de amanhã, exige este esforço complementar.
Daqui lançamos este repto. Dispam o fato da importância! Deixem de ouvir as afirmações e opiniões forjadas pela hipocrisia! Venham à ARCOR tomar conhecimento da sua vitalidade. Venham os jovens, aqueles que amanhã terão de ser os interlocutores com todos os que nos têm apoiado e que nos vão continuar a apoiar; necessitamos de gente jovem, que não se queira acomodar às facilidades actuais porque o futuro, um futuro que todos nós projectamos como bom, seja aceite e compreendido por todos.
O amanhã esta aí! É hoje!A ARCOR não é de ninguém! É de todos! Mas há algum que até lhe querem demais! Não é CV? E quantos outros CV´ês, gerindo o seu querer à sua maneira?
ARMANDO FERREIRA
- NOTA: Armando Ferreira era o presidente do conselho fiscal da ARCOR e este seu artigo de opinião tinha sido publicado a 27 de Janeiro de 2006, nos jornais Região de Águeda e Soberania do Povo. Faleceu a 26 de Setembro de 2019, aos 69 anos. RIP!!!
Óis da Ribeira !
O d´Óis Por Três, há 5 anos, falava de autores da poesia óisdasribeirense.
Assim:
«A navegação na net fez-nos descobrir mais uma pérola da poesia ribeirense, do conhecido e aplaudido jornalista, escritor e poeta Hercílio Almeida.A erudita pérola poética foi encontrada no site «Óis da Ribeira - Notícias, Curiosidades e Histórias», de Luís Neves - que por sua vez o foi pescar ao jornal Soberania do Povo de 12 de Outubro de 2016 -, e aqui a reproduzimos com a devida vénia, nela citando o imortal Camões, os apaixonados Sofia e Pessoa e o popular Aleixo.
Um mimo de erudição, passe-se a palavra e a rima».
- NOTA: Hercílio Almeida faleceu a 9 de Novembro de 2019, aos 78 anos, de doença e no Hospital da Universidade de Coimbra. RIP!!!
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