sexta-feira, fevereiro 18, 2022

O marco geodésico e o caminho do Alto da Guarita em Óis da Ribeira !


O marco geodésico continua abandonado no Alto da Guarita, em Óis da Ribeira,
arrancado e atirado para o lado. Imagem da tarde de 18 de Fevereiro de 2022.
O marco geodésico da Guarita é já um ponto de arquivo
histórico. Foi destruído por quem? O herdado, não está,
na verdade, a ser cuidado para ser legado

A Junta de Freguesia da UFTOR, com a sua habitual transparência informativa, veio informar os estimáveis eleitores que «continuamos a melhorar a nossa rede viária rural um pouco por toda a freguesia». E publicou imagens do caminho que dá acesso ao Alto da Guarita, em Óis da Ribeira.
Na prática, o caminho de mato que vai do polidesportivo da ARCOR e da casa de António Costa e traseiras do quintal de António Melo até ao local onde esteve instalado o histórico e militar marco geodésico de Óis da Ribeira. Destruído!
É esta que o vão repor, pensámos nós, ingénuos!
Bem nos enganámos.
O marco foi deslocado do local em data (já antiga) e por autor indeterminado e está atirado para o canto como se vê na imagem principal. Ainda lá estava em Maio de 2015, pelo menos (ver AQUI).
Alguém o arrancou do local onde, há muitas dezenas de anos (centenas?), assinalava a referência histórico-militar da Guarita.
Alguém, selvaticamente, ignorante da sua importância histórica, o arrancou e atirou para o lado, há 2 para 3 anos - como se vê na imagem!
Assim, poderemos nós ironizar e por mera oportunidade temporal, se pratica, em Óis da Ribeira, o «cuidar do herdado para deixar o legado». Amen!
Obras no caminhos da Guarita

Melhorar a rede
viária da freguesia

A Junta de Freguesia da UFTOR, voltemos a citar, diz que «continuamos a melhorar a nossa rede viária rural um pouco por toda a freguesia».
O que é bom!
Trata-se, aliás, e citamos da UFTOR, de «um trabalho demorado, pois temos de efectuar diversos cortes e limpezas, mas vamos continuar a criar melhores condições de acesso florestal e agrícola ao longo dos próximos meses».
Aqui. o caso, poderíamos perguntar, mas não perguntamos, quantos proprietários beneficiam desta intervenção, sabendo nós que o caminho estava em muito boas condições e tem uma utilização absolutamente marginal?
E quanto custou a intervenção, contabilizando máquinas, combustíveis e pessoal?
Em que conta vai aparecer o custo?
Vamos deixar essa responsabilidade (a de saber os custos) para os eleitos de Óis da Ribeira nos órgãos autárquicos travassÓisenses, para que todos possam «continuar a melhorar a nossa terra».
Olhem, comecem por se lembrar dos buracos da agora chamada Rua das Arroteias.

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