sábado, julho 16, 2022

A desagregação da União de Freguesias da Travassô e Óis da Ribeira!

A assembleia popular de 28 de Julho de 2012, no salão da ARCOR, respondeu com rotundo NÃO
à agregação da freguesia de Óis da Ribeira. Fosse com Travassô, fosse com Espinhel

A sede da Junta de Freguesia de Óis
da Ribeira. Da UFTOR, desde 2013 
Brasão da Vila de
Óis da Ribeira


A reversão das Uniões de Freguesia criadas em 2013 é processo já em marcha, de norte a sul do país. E também já no concelho de Águeda, onde a Borralha pretende a desanexação de Águeda. Em Ovar, 4 freguesia também pretendem a desanexação.


A Concelhia do PSD, por sua vez, tem agendada para hoje uam reunião justamente para, entre outras coisas, «analisar o enquadramento legal de permite a desagregação das Uniões de Freguesias».
O que daí resultará?
Não adivinhamos.
E quanto à (des)União de Freguesias de Travassô e Óis da 
Ribeira?
O que pensarão os eleitores desta vila, depois de mais de 9 anos de governação da (des)União, controlada pela maioria de Travassô e que, do nosso ponto de vista, prejudicou objectivamente os interesses óisdaribeirenses?
Também não sabemos responder.
A mesma assembleia popular de 28/07/2012

Rotundo NÃO 
à agregação !


A União de Freguesias da TravassÓis surgiu no quadro da Reforma da Administração Local de 2012 - a chamada Lei Relvas . e foi tornada efectiva nas eleições autárquicas de Setembro de 2013.
Sem alguma vez tal ser referendado pelo povo de Óis da Ribeira.
A única vez em que ouvido foi, num plenário popular organizado pela Junta e Assembleia de Freguesia - respectivamente presididas por Fernando Pires e Manuel Soares - o povo proclamou um rotundo NÃO!
O povo de Óis da Ribeira, na verdade e a 28 de Julho de 2012, convocado pela Assembleia de Freguesia, manifestou-se claramente contra a União de Freguesias, e/ou agregação com qualquer uma delas (fosse Travassô ou fosse Espinhel), e, literalmente, abandonou os trabalhos dirigidos pelo presidente Manuel Soares (PSD).                   
Sem votar coisa alguma. ⁹
Foi há quase, quase 10 anos!!!
Os autarcas locais eleitos desse tempo não se «chegaram ao rego» e proclamaram o seu desresponsabilizante e salomónico «lavar de mãos»: não deram opinião, invocando pretensa intenção de não influenciar os participantes.
A sua obrigação seria outra, no nosso entender: esclarecer e defender os interesses da Óis da Ribeira.
A reunião não chegou ao fim... e
o povo nada votou...

                                          
                                                  Povo abandonou reunião
e não votou agregação !


A sessão nem chegou ao fim, abandonada pela esmagadora maioria dos populares ali chamados para «darem opinião quanto à freguesia com que gostariam de se agregar». E manifestou-se contra a agregação, fosse com que freguesia fosse. «A termos de aceitar a imposição da lei, mostraremos a nossa indignação por, em Lisboa, uns senhores decidirem por nós, o que nós não queremos».
Poderia resumir-se nesta frase o tom geral das várias e algumas surpreendentes intervenções, que hoje, 10 anos depois, repescamos do blogue «Óis da Ribeira», que então se publicava.
Intervieram, e continuamos a citá-lo, nomeadamente José Maria Gomes, Rosário Cadinha, Manuel Tavares, António Horácio Tavares, Celestino Viegas, Manuel Joaquim Carvalho, António Melo, Hercílio Almeida, Agostinho Tavares, Albertino Soares, Angelino Gomes, Lurdes Cadinha, Hermínia Viegas e Diamantino Correia, Rui Cardoso e talvez outros.
Foi há já 10 anos e, já com razão que hoje se confirma, nem se adivinhavam estas poucas vergonhas que viríamos a assistir.
1 - Lembram-se do primeiro mandato da (de)União, com Mário Martins e Sérgio Neves a presidirem, respectivamente, à Junta e à Assembleia de Freguesia?
2 - Lembram-se das lutas e ódios travassonenses que transportaram para a AFTOR?
3 - Lembram-se do segundo mandato, o primeiro de Sérgio Neves, que nem sequer executivo conseguiu formar - depois de 11 ou 12, ou 13 sessões da primeira sessão da AFOR?
Que levaram a à realização de eleições intervalares?
 


Autonomia administrativa e
identidade política e social !

Os 10 anos passaram-se num instante e a vila de Óis da Ribeira perdeu a sua autonomia administrativa e identidade política.
É governada por terceiros. Com cumplicidades conhecidas!
Por gente que não conhece os cheiros dos chãos de Óis da Ribeira. Não a pode amar!
A realidade política a e sua natureza social estão a ser gradualmente abastardadas, com a cumplicidade de alguns óisdaribeirenses - que alma vendem ao diabo, por uns minutos de palco da política!
A secular alma da freguesia e do seu povo correm o risco de se perderem, quando, bem ao contrário, deveriam reafirmar-se e reforçar-se com o tempo, envolvendo e multiplicando a sua histórica e cultura próprias.
Óis da Ribeira perde também a sua identidade social, coesão territorial e ambiental, que nada têm ver (nunca tiveram...) com a freguesia do outro lado do rio, com a qual foi obrigada a fazer «casamento» sem conveniência e muito menos vantagem.
- NOTA: O d´Óis Por Três faz declaração de interesses: foi sempre e sempre será contra a agregação de freguesias. Esta ou qualquer outra.


4 comentários:

  1. O político local não conhece nem a política, nem a cidadania local. É conduzido pelo(s) interesse(s) e não pelo sentimento da alma da freguesia e seu povo.

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  2. O bom em esta vila é só quando um d ois por três toma por assunto a reversão...

    Que já foi assunto na última assembleia de freguesia a 28 de Junho de 2022!!!

    Confiamos em todas as criaturas, só não podemos confiar no demonio que existe dentro delas!!!

    O demónio é complicado, horrível, egoísta e ousado ao ponto de não cumprir mais uma promessa, se alguém falasse em desagregação, entregava as chaves da sede só para não dividir o tractor!!!

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  3. Os nossos vizinhos do outro lado do rio não nos prejudicaram. Quem nos prejudicou foi e é quem esteve a presidir ao órgão deliberativo que tinha de fiscalizar e agora está no executivo a (des)governar a seu belo prazer. Que nós saibamos e por mais voltas que demos pela (des) união, quem tem tomado as decisões é sempre o mesmo que tem a maioria na assembleia. É a este que não deixou fazer é agora faz só no outro lado do rio.

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  4. O inadmissivel é um presidente de junta de freguesia, na última assembleia ter dirigido ameaças aos representantes do povo e os presentes que, caso alguém falasse mais em desagregar as duas freguesias que entrega a chaves da sede da (des)união.

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