quarta-feira, julho 13, 2022

Placa de trânsito da Variante do Surpel com placa de trânsito no chão...

 

A recta, em descida rápida, da Variante do Surpel, no sentido Espinhel-Óis
da Ribeira e com a placa de trânsito no chão, há mais de uma semana

A variante foi inaugurada pelo presidente Castro Azevedo, da Câmara
de Águeda (terceiro a contar da esquerda) a 13 de Novembro de 1999, 
12 anos depois de começar a ser planeada


A Variante do Surpel é a saída sul da vila de Óis da Ribeira, passando pelo território de Espinhel e até à Piedade, onde passa a EN 333, ligando a Águeda, a Oliveira do Bairro, a Aveiro e à auto-estrada nº. 1 (a A!), ao mundo!
Pois há mais de uma semana que tem uma placa de trânsito estatelada no chão.
Olhem para as fotos.
O último estudo de tráfego foi feito entre 15 e 21 de Maio de 2018 e registou nada mais nada menos que a passagem de 9708 viaturas. Cujos condutores (e agora serão mais...) não podem ver a placa caída no chão.
E se a placa lá estava, por alguma razão era.
Para aprudentar o tráfego, naturalmente.
Então, mas nenhuma entidade responsável toma tento nestas coisas?
A placa caiu naturalmente, ou foi alvo de vandalismo?
Vá lá saber-se.
A única certeza é que está no chão e, assim, a sinalização local está diminuída. Condicionada!
O que não é bom, dizemos nós!


Variante custou mais de
100 000 contos em 1999!
- Hoje, seriam 731 000 euros!


A variante do Surpel tem 943,5 metros de comprimento e foi inaugurada a 13 de Novembro de 1999, há mais de 22 anos.
Custou 100 000 contos à Camara Municipal de Águeda. Hoje, e segundo o conversor da PORDATA, seriam 731.734,95 euros.
A sua importância foi então evidenciada na inauguração pelo presidente Castro Azevedo, da CMA, pois retirou de dentro do lugar de Espinhel o trânsito que por lá se atrofiava e constrangia os utilizadores. Por alguma razão, a obra andou 17 anos para ser concluída, desde 1982.
Alguma dificuldade houve. Lembramo-nos que pelo menos um  proprietário de terreno resistiu à «expropriação».
A variante muito utilizada, com muito trânsito diário.
Nomeadamente, durante as horas normais de trabalho! Muito, muito menos durante a noite!
Os últimos dados oficiais conhecidos são já de 2018, correspondentes ao período de entre os dias 15 e 21 de Maio, tornados públicos pela Câmara Municipal de Águeda e Governo, quando a contagem de tráfego registou a passagem de 9 708 viaturas, uma média diária de 571 - naturalmente, repetimos, concentradas nas horas de trabalho.
A operação de contagem foi publicada no Portal de Dados Abertos da Administração Publica de Base de Dados do Governo, provavelmente já estarão algo desactualizados (já passaram mais de 4 anos sobre a operação...).
Pois, menos bem..., há mais de uma semana está com uma placa de trânsito estatelada no chão, prejudicando a segurança da via - que naquele local, em descida rápida e em linha recta, «proporciona» excessos de velocidade.
Ninguém responsável olha para estas coisas?!

2 comentários:

  1. Sentimos nos nascidos a cada momento para a eterna novidade do mundo da vila. Qualquer que seja a aparência da novidade, nós não mudamos facilmente, sem medo de perder com a troca. Esconder é fácil, difícil é deixar de sentir. O tempo ameniza, mas não cura. A novidade preenche, mas não substitui o trânsito da variante da desagregação.

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  2. Faço minhas as palavras deste
    Comentário, porque hoje em dia tenho de ser um anomino conhecido para não ser perseguido por um chefe de junta. L. C.
    Achamos espantoso viver, acumular memórias, afetos e de repente deixam nos confundidos por ninguém pensar no legado do herdado que anda a ser vendido por vil preço, destruído, tratado sem cuidado, dissipado, malbaratado, destroçado, derrobado ao fazerem com que tudo não surta efeito. Andam a desfazer ao não efectuar um referendo para arruinarem e desordenar a nossa gente de OdR.

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