O Secretário Nacional da Informação, César Moreira Baptista, na pateira e com a margem de Óis da Ribeira em fundo, a 14 de Agosto de 1960 |
César Moreira Baptista (ao centro) |
NA FESTA DA PATEIRA: A apanha do moliço na pateira foi motivo, a 14 de Agosto de 1960, há 56 anos, para a visita de César Moreira Baptista, que, ao tempo, era o Secretário Nacional da Informação.
A visita coincidiu com as festas de Nossa Senhora da Saúde, em Fermentelos, e o governante foi recebido pelas autoridades locais, depois apreciando a lagoa e conhecendo as suas características.
A memória ribeirense relaciona esta data com um «ataque» nocturno à inscrição «Óis da Ribeira» que o então presidente da Junta de Freguesia fez pintar em letras gigantescas no muro da sua propriedade imediatamente a sul do restaurante (que ao tempo não existia), viradinho para a pateira. Propriedade que agora é propriedade da Junta de Freguesia.
A iniciativa, feita a título pessoal (e não como autarca), pretendia dar visibilidade ao nome de Óis da Ribeira, que iria ser filmado pela RTP, no decurso da visita de César Moreira Baptista. Daí, a razão de serem letras garrafais.
O problema é que desconhecidos amigos da onça (que não de Óis da Ribeira e, ao tempo, apontava-se para o outro lado da pateira), rasgaram as letras a picareta, inutilizando-as e obrigando a que urgentemente fossem repostas e guardadas pela calada das noites que se seguiram, até ao alvorado dia 14 de Agosto, quando veio o Secretário de Estado da Informação.
Eram tempos de fartos brios ribeirenses!
- NOTA: O filme da RTP, AQUI
A demolição da casa, vale a pena recordar, foi feita em 2015, há 6 anos e deu lugar à rectificação da Rua Benjamim Soares de Freitas (anulando a perigosa e estreita curva que ai existia) e à construção de passeio e alargamento da Rua Benjamim Soares de Freitas, na chamada Carreira da Igreja e até ao quintal de Maria do Carmo/João Soares. Até ao espaço que recentemente
O problema é que desconhecidos amigos da onça (que não de Óis da Ribeira e, ao tempo, apontava-se para o outro lado da pateira), rasgaram as letras a picareta, inutilizando-as e obrigando a que urgentemente fossem repostas e guardadas pela calada das noites que se seguiram, até ao alvorado dia 14 de Agosto, quando veio o Secretário de Estado da Informação.
Eram tempos de fartos brios ribeirenses!
- NOTA: O filme da RTP, AQUI
2 - ANO 1896: O JUÍZO DE PAZ
DE ÓIS DA RIBEIRA: O Diário do Governo nº. 181, de 14 de Agosto de 1896, publicou o edital de constituição do Juízo de Paz de Óis da Ribeira.
O despacho era da 2ª. Repartição do Ministério dos Assuntos Eclesiásticos e de Justiça, através da Direção dos Negócios de Justiça, já de 6 de Agosto, assinado por António dá Azevedo Castello Branco e por «o Ministro e Secretário d’Estado dos Negócios Ecclesiasticos e de Justiça assim o tenha entendido e faça(m)
executar».
executar».
- NOTA: Óis da Ribeira, segundo o mesmo despacho, pertencia ao Distrito Judicial da Relação do Porto, que tutelava o Distrito Administrativo de Aveiro e este, por sua vez, a Comarca de Águeda. Esta, dividida em três distritos: Aguada de Cima, Valongo do Vouga e Águeda (a que pertencia Óis da Ribeira, como se pode ver na imagem).
3 - ANO 1945: OS TERRENOS
CEDIDOS PARA A ESCOLA
PRIMÁRIA D´ÓIS: A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 14 de Agosto de 1945, deliberou que ficassem registadas em acta as áreas dos terrenos dispensados para a construção da escola primária.
Cedidos pelos seguintes proprietários:
- JOÃO SIMÕES ESTIMA, de Espinhel: 193,5 metros quadrados, que trocou com José Maria Estima, com área de 193,62m2.
- MANUEL SOARES DOS SANTOS (Lopes, tesoureiro da Junta): Fez a roca e recebeu 200$00 de João Simões Estima.
A Junta de Freguesia de há 77 anos era presidida por Benjamim Soares de Freitas e também incluía o secretário Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha (professor).
- NOTA: O edifício e logradouro da escola primária, como se sabe, foram este ano cedidos à Delegação de Águeda da Cruz Vermelha Portuguesa pela Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
4 - ANO 1951: JOSÉ BERNARDINO
ESTIMA REIS (ZECA): O dr. José Bernardino Estima Reis foi presidente da direção da ARCOR e faleceu no exercício destas funções, a 29 de Dezembro de 2021 e vítima de doença.
Natural de Óis da Ribeira e filho de Jaime Pinheiro do Reis e de Erminda Soares Estima, moradores na Rua Manuel Tavares (do Cabo), nasceu a 14 de Agosto de 1951, faria hoje 71 anos. Licenciado em economia e direito, foi empresário internacional das áreas dos cimentos, ferro e madeiras e, na ARCOR, também foi presidente da assembleia geral (nos mandatos de 1997/1998 e 1999/2000) e do conselho fiscal (1985/1986 e 1987/1988).
- NOTA: O dr. José Bernardino Estima Reis, popularmente conhecido como Zeca, foi considerado o «Presidente do Século» da Associação de Natação do Norte de Portugal, a cuja direção presidiu de 1990 a 2000. Ver AQUI.
- NOTA: O dr. José Bernardino Estima Reis, popularmente conhecido como Zeca, foi considerado o «Presidente do Século» da Associação de Natação do Norte de Portugal, a cuja direção presidiu de 1990 a 2000. Ver AQUI.
ESTÃO FORA DA CONFRARIA: Os novos socialistas de Óis, afinal, não foram aceites na confraria dos ditos e tiveram de fazer o que mereceram: ir borda fora da lista na qual queriam continuar no poder.
Os compartes de Óis, ao que se sabe, fizeram finca-pé e lembraram-se das diabites do pressuroso candidato mais novo, expondo-as aos senhores comissários concelhios. Coisas de que estavam bem lembrados e das quais ainda lambem as feridas provocadas pela afiada língua do inimitável e desrespeitavel fala-alto e diz-tudo, sempre às ordens do seu inefável guru.
- NOTA: O d´Óis Por Três, há 9 anos, considerou que a estratégia parecia perfeita, mas, como todas as coisas, teve alguns planos incompletos e saiu furada a quem se pensava dono de todas as vontades e, por elas se fizeram, ao longo dos anos, vendilhões de templos e de inverdades.
Os compartes de Óis, ao que se sabe, fizeram finca-pé e lembraram-se das diabites do pressuroso candidato mais novo, expondo-as aos senhores comissários concelhios. Coisas de que estavam bem lembrados e das quais ainda lambem as feridas provocadas pela afiada língua do inimitável e desrespeitavel fala-alto e diz-tudo, sempre às ordens do seu inefável guru.
- NOTA: O d´Óis Por Três, há 9 anos, considerou que a estratégia parecia perfeita, mas, como todas as coisas, teve alguns planos incompletos e saiu furada a quem se pensava dono de todas as vontades e, por elas se fizeram, ao longo dos anos, vendilhões de templos e de inverdades.
ESTACIONAMENTO DO LARGO
DA IGREJA: A 6 de Junho deste ano, já lá vão dois meses e mais de uma semana, AQUI falámos do canteiro de flores esquecido atrás dos contentores dos variados lixos que «embelezem» o parque de estacionamento criado após a demolição da casa da sra. Maria Eugénia Ferreira dos Reis.
O parque ainda não demarcado que fica mesmo em frente à Igreja Paroquial de Santo Adrião de Óis da Ribeira.
Local nobre da vila!
Voltamos a falar do assunto, surpreendidos e desiludidos, a 11 de Julho (AQUI), por o encontrarmos adornado com sacos de lixo abandonado
Um parque por
demarcar há 6 anos!
A demolição da casa, vale a pena recordar, foi feita em 2015, há 6 anos e deu lugar à rectificação da Rua Benjamim Soares de Freitas (anulando a perigosa e estreita curva que ai existia) e à construção de passeio e alargamento da Rua Benjamim Soares de Freitas, na chamada Carreira da Igreja e até ao quintal de Maria do Carmo/João Soares. Até ao espaço que recentemente
foi alargada e com obras que continuam por acabar.
Ao tempo de há 6 anos, a demolição e obras implicitamente, muito beneficiou o Largo da Igreja de Óis da a fluidez e segurança do tráfego local.
É verdade que ficou por marcar o espaço de estacionamento - que
continua anárquico e desde há anos prejudicado pela instalação dos contentores... - e até ficou, imagine-se, com um poço particular no meio do parque. Coisa surpreendente e insólita, mas... é a vida!
Ao tempo de há 6 anos, a demolição e obras implicitamente, muito beneficiou o Largo da Igreja de Óis da a fluidez e segurança do tráfego local.
É verdade que ficou por marcar o espaço de estacionamento - que
continua anárquico e desde há anos prejudicado pela instalação dos contentores... - e até ficou, imagine-se, com um poço particular no meio do parque. Coisa surpreendente e insólita, mas... é a vida!
E lá continua, até hoje e não se sabe até quando!
- NOTA: Pelo menos até hoje, dia 14 de Agosto de 2022, o parque continua por demarcar os seus espaços de estacionamento. Assim se cuida do herdado para deixar em legado.
A futilidade é a alma gêmea da ignorância. A arrogância é a alma gêmea da incompetência. A vaidade é o pai delas.
ResponderEliminarNão foram cedidos...
ResponderEliminarO edifício e logradouro da escola primária, como se sabe foram oferecidos!!!
Em bom português, foram propostos para serem aceitados!!!
Como isso não é da nossa conta, tal e qual como os comentários abafados aqui que, estão pela conta do bloguista que só vive de memórias de saudades e paixões da nossa vila!!!
Aonde é que está o insulto e mal dizer neste comentário???
A mentira oficiosa...
ResponderEliminarÉ a que tem por fim o engano propositado com prejuízo para os ribeirenses. Como reagiram os d ois quando o engano e o que iludiu for público?!