sábado, outubro 08, 2022

* Memórias d´Óis dos dias 8 de Outubro: Vereador José Brenha na ARCOR (2003)! Clarinda, a filha de professor, que emigrou para o Brasil (1906)! A última Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira (2013)! A pérgola é um perigo para o lavadouro (2014)! Jaime com passaporte para o Brasil (1914)! ARCOR concluiu obras do hangar (2001)! A pateira vista por Luís Neves (2006)! Grupo de Teatro da ARCOR ensaia nova peça (2009)! Encontro de coros de Óis d Ribeira (2010)! José Carlos e Alberto, irmãos surdos-mudos campeões de pesca (2011)! A última Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira (2013)! Pérgola é um perigo para o lavadouro (2014)!As placas de trânsito do Largo de Igreja (2016)! Cães continuam á solta em Óis da Ribeira (2018)!Tuna/AFOR com 2600 euros e ARCOR fora dos subsídios da Câmara (2020)! O marco geodésico da Guarita foi arrancado. Vandalismo (2021)!

O vereador José Brenha, do PS, de visita à ARCOR. É o terceiro, a esquerda para 
 a direita, a 8 de Outubro de 2013. Há 19 anos e para se inteirar das obras de
construção do centro social, do polidesportivo e do hangar de canoagem!


1 - ANO 2003: MÉDICO E VEREADOR JOSÉ BREHNA NA NA ARCOR: O médico José Brenha de Almeida, vereador do PS na Câmara Municipal de Águeda, visitou as obras de construção do centro social da ARCOR a 8 de Outubro de 2003.
Há 18 anos!
 O autarca municipal socialista e seus acompanhantes tiveram a oportunidade de se inteirarem do andamento dos trabalhos e, na sua qualidade de presidente de Os Pioneiros, deixou uma boa carteira de sugestões à direção presidida por Celestino Viegas - que o recebeu, com a secretária Maria Madalena Neves.
O programa incluiu uma visita ao polidesportivo da ARCOR (em então em obras de construção dos balneários, agora infelizmente abandonado) e o hangar de canoagem.
José Brenha de Almeida, no final, afirmou que «a ARCOR está, realmente, a levar por diante uma obra extraordinária».
- NOTA: A foto mostra, da esquerda para a direita, António José Tavares (antigo presidente da ARCOR), Aníbal Saraiva (eleito socialista da Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira), Celestino Viegas (presidente da direção da ARCOR), Armando Ferreira (presidente do CF da ARCOR), José Brenha de Almeida, Carlos Alberto Guerra (presidente da Concelhia do PS) e Madalena Neves (secretária da ARCOR). 
Henrique, um dos filhos 
de Clarinda, com uma
neta e a esposa

2 - ANO 1906: CLARINDA, A FILHA 
DO PROFESSOR QUE EMIGROU
PARA O BRASIL: oisdaribeirense Clarinda Pires Tavares nasceu a 8 de Setembro de 1906, há 115 anos, e emigrou para o Brasil, onde, a 30 de Janeiro de 1928, se casou com o conterrâneo Anselmo Soares dos Santos.
Clarinda era filha do professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha e de Rosa Pires Soares e partiu para o Brasil com as irmãs Vitória e Carmen, fixando-se em Mimoso do Sul, no Estado do Espírito Santo - por onde ao tempo paroquiava o padre José Bernardino dos Santos Silva. Tia dos irmãos Joaquim e José (já falecidos), Porfírio, Maria de Lurdes e Fernando Tavares Pires - filhos da irmã Neófita Alda. E dos também  irmãos Mário (já falecido) e Maria Cecília Tavares das Neves, filhas do irmão Arménio.
Anselmo era irmão de Aires e Manuel Soares dos Satos (Lopes) e faleceu a 30 de Abril de 1982. Clarinda faleceu 19 de Junho de 1990, aos 84 anos e em Bom Jesus de Itapaboama, no mesmo Estado. Era também tia, da parte do marido, dos filhos de Manuel Lopes (David, Isaura, Zulmiro, Mirene, Deolinda e Lurdes (da Lavoura), e de João Tavares dos Santos (da Magna), filho de Aires.
Baptismo de
Jaime na Igreja
de ÓdR
Glória e Manuel: os
pais de Jaime Marques


3 - ANO 1914: JAIME COM PASSAPORTE PARA O BRASL E ANGOLA: O cidadão Jaime Marques, proprietário em Óis da Ribeira e Cabanões, teve passaporte para o Brasil há 108 anos, a 8 de Outubro de 1914.!
Jaime era filho de Manuel Marques Maurício, lavrador e residente em Cabanões, e de Maria Glória Martins Marques, natural da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Tinha 26 anos e, depois do Brasil, passou para Angola, em data desconhecida. 
A 30 de Dezembro de 1959, casou-se com Alzira do Ó Mestre, na Igreja de Santo Adrião da cidade de Moçâmedes - a actual Namibe, no sul  de Angola.
- NOTA: Jaime tinha nascido a 25 de Abril de 1890 e foi baptizado na Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira, a 4 de Maio de 1890. Faleceu a 16 de Dezembro de 1960, aos 70 anos e em Moçâmedes, capital da província do Namibe (fronteira de Angola com a África do Sul). Não sabemos em que circunstâncias.
Notícia no «Jornal da ARCOR»


4 - ANO 2001: ARCOR CONCLUIU 
AS OBRAS DO HANGAR DE 
CANOAGEM: A Secção de Canoagem da ARCOR, concluiu, há precisamente 20 anos, as obras do hangar de canoagem e lá instalou um sistema de aquecimento de água. Que estava em falta e muita falta fazia aos atletas.
As redes de água e saneamento, recordemos, tinham ficado sem saída para o exterior (entubadas na parede do hangar) aquando da construção do hangar. E os balneários tiveram de ser trocados - os femininos (os maiores) passaram a ser masculinos (mais pequenos, para maior número de praticantes» e vice-versa. Havia mais praticantes masculinos.
- NOTA: O presidente da direção arcoriana era Celestino Viegas e Maria do Rosário Cadinha a seccionista da canoagem. Os custos finais das obras ultrapassaram os 1000 contos (5000 euros) - seriam agora qualquer coisa como cera de 7000 euros - segundo o conversor da PORDATA.


5 - ANO 2006: A PATEIRA D´ÓIS
POR LUIS NEVES: O d´Óis Por Três, há 16 anos, «oferecia» imagem da pateira na objectiva de fotógrafo local.
Assim:
«A pateira oferece imagens surpreendentes! Como esta, em foto de Luís Neves.
Um duplo «escorrega», espelhado nas águas da última cheia da lagoa.
A tal imagem que vale por 1 000 palavras!!!-
- NOTA: Na verdade, vale mais de 1000 palavras e já lá vão 16 anos, nada mais nada menos. O equipamento, entretanto, foi substituído pelo actual.


6 - ANO 2009: GRUPO DE TEATRO
AMADOR (GTA) NDA ARCOR PREPARA NOVA PEÇA: O Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOS está a preparar o ensaio de uma nova peça - embora ainda não se conheça o nome. 
A constituição do grupo também ainda não é conhecida, mas não deve andar muito longe dos elementos do grupo da foto que ao lado reproduzimos desse tempo - de grupo anterior.
- NOTA: A secção teatral amadora da ARCOR, há 13 anos, continua a ser dirigida pelo quarteto Paulo Rogério Framegas, Carlos Pereira, Rui Fernandes e Leonildo Costa.


7 - ANO 2010: ENCONTRO DE COROS 
DE ÓIS DA RIBEIRAO tradicional Encontro de Coros, da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira e do Orfeão de Águeda está marcado para as 17 horas do próximo dia 17 de Outubro, um domingo.
Participa, para além do do Orfeão de Águeda, o Coral Misto da Associação Musical Oleirense - de S. Paio de Oleiros (na foto) - para cujo concerto se dirigia o grupo aguedense na noite do fatídico acidente em que morreu Ana Paula Silva, coralista e secretária da direcção. Fará nesse dia precisamente um ano.
As entradas são livres.
- NOTA: Tradicional começava a ser. Mas a tradição morreu nas cascas.

Os irmãos José Carlos e Alberto, 
os dois em baixo e à direita 

8 - ANO 2011: JOSÉ CARLOS E ALBERTO, IRMÃOS SURDOS-MUDOS E CAMPEÕES DE PESCA: Os irmãos óisdaribeirenses José Carlos (o vencedor, segundo da direita, em baixo, na foto) e Alberto António Dias de Almeida (2º. lugar, o primeiro do mesmo lado) foram as grandes figuras do II Torneio de Pesca Inter-Associações Cidade da Amadora 2011.
A prova decorreu no Rio Tejo, em Lisboa, a 8 de Outubro de 2011, há 10 anos, numa organização da associação de surdos local. Alberto e José Carlos representavam a Associação Cultural de Surdos de Águeda, que venceu por equipas, classificando José Carlos Almeida (1º. lugar), Alberto Almeida (2º.), Manuel Cortes (4º.), Manuel Tavares (5º.) e António Marques (9º.).
- NOTA: Os dois irmãos de Óis da Ribeira fizeram mais e melhor: o Alberto teve o prémio do maior peixe e José Carlos o de maior quantidade de exemplares pescados.

8 - ANO 2013: A ÚLTIMA 
ASSEMBLEIA DE FREGUESIA 
DE ÓIS DA RIBEIRA: A última Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira está marcada para amanhã, pelo que o dia 9 de Outubro de 2013 vai ficar na história.
É o dia em que os eleitos ribeirenses enterram a identidade política que eles próprios sufragaram através do seu voto. Sem levantar um dedo contra a ditadura das vontades dos outros, mas isso pesará ou não pesará na consciência de cada um. É a vida, dizia o outro!
- NOTA: Fica o registo da véspera da histórica Assembleia de Freguesia. Dentro de dias aqui recordaremos nomes e caras.


9 - ANO 2014: PÉRGOLA É UM PERIGO PARA LAVADOURO: O protocolo da União de Freguesias com a Câmara de Águeda, no valor de 20 000 euros e para o Caminho da Calçada, foi aprovado por unanimidade e motivo de farta discussão na última Assembleia de Freguesia. Mas não foi apresentado e muito menos votado na Assembleia Municipal.
O que é que lá se vai fazer, ou não vai, no Caminho da Calçada, foi questão repetidamente posta ao presidente Mário Martins: “A única coisa que penso fazer lá, é uma calçada”.
- Pateira e pérgola: Hercílio Almeida, no tempo reservado ao público, questionou Mário Martins sobre a limpeza do parque da pateira, a colocação de editais, o herbicida usado nas valetas, vacinas dos cães e a segurança da pérgola sobre o lavadouro. “O busilis”, disse, é que “há risco de derrocada”.
“A obra foi feita de forma leviana. Quem é responsável, se morrer alguém?”, perguntou Hercílio de Almeida, também questionador sobre a (falta de) limpeza do caminho novo e a plataforma de canoagem.
“O senhor comprometeu-se e ainda está tudo por fazer. Isso não se faz! Lamentavelmente, falta à verdade, isto, tecnicamente, chama-se mentir. Uma vez mais me mentiu”, disse, exaltado e apontando a Mário Martins.
O presidente da UFTOR admitiu “concordar a 100% com algumas coisas ditas, que também nos envergonham, por exemplo ver o parque da pateira sujo ao fim de semana”.
”Há coisas que tem de ser mudadas em Ois da Ribeira, tem sido mal feitas”, disse Mário Martins. Por exemplo: “Herdámos um lavadouro sem água e agora já está reparado”.
- Ouvir o que não se diz: António Cadinha, sobre a placa do lavadouro e referindo que participou na sua antiga construção, disse que “não tem segurança nenhuma” e, frisou, “sei do que falo”. 
Mário Martins deu troco: “Há pessoas que aprendem a ouvir o que eu não digo”. E mais não disse sobre este assunto, a não ser “pensar que tomámos todas as medidas de segurança necessárias”.
- Câmara paga: O protocolo com a Câmara Municipal de Águeda estava previamente aprovado e apenas precisava do aval da Assembleia de Freguesia para ser executado.
“O único impedimento era esse. Por nós, o protocolo avança já e tem de ser cumprido até 30 de Novembro. Em tempo próprio, será liquidado”, disse o vice-presidente Jorge H. Almeida, ouvido por SP.
“Não foi, nem tinha que ir à Assembleia Municipal”, precisou o autarca camarário.

- NOTA: Memórias de um passado recente da (des)União de Freguesias. E sem quaisquer comentários, para ninguém desabonar. Já nem o lavadouro e cuidado, anda que herdado.



10 - ANO 2016: AS PLACAS DE 
TRÂNSITO DO LARGO DA 
IGREJA: «Tantas vezes o cântaro vai à fonte que...». O ditado popular adapta-se ao caso da placa do lugar de estacionamento do Pároco, no parque do lado da Igreja: quase a atingir um ano depois de ser vandalizada, na noite de 31 de Outubro de 2015 (a das bruxas), foi finalmente retirada e substituída - como hoje verificámos ao final da manhã (foto de cima). Então, cabe aqui o ditado popular adaptado: «tantas vezes de falou na placa vandalizada, que a placa foi substituída».
É justo registar este facto, depois da várias vezes termos questionado o desmazelo de quem tinha a obrigação de a retirar, e substituir, e a falta de cortesia para com o Pároco.
O mesmo aconteceu com a placa de sentido proibido na Rua dos Arais, que dá da Benjamim Soares de Freitas para o cemitério novo, mesmo ao lado da Casa Mortuária (a segunda foto). Também ali esteve quase, quase um ano, com o nome do sacerdote escrito, numa evidente sacrílega escrita e também foi substituída.
Tudo bem, louva-se o final pudor da gente responsável.
Só um pequeno reparo: a anterior placa de estacionamento do Pároco «limitava-o» aos horários de missa e cerimónias religiosas. Agora, não tem condicionamento. Quererá isto dizer que o estacionamento está proibido por todas as 24 horas do dia, de todas as semanas do ano?
- NOTA: As pequenas/grandes questões de trânsito numa vila como a de Óis da Ribeira.


Os três cães que há meses andam abandonados em Óis da Ribeira
O cão, ou cadela, que apareceu abandonado(a)
na pateira na tarde de 5 de Outubro de 2018


11 - ANO 2018: CÃES CONTINUAM
À SOLTA EM ÓIS DA RIBEIRA: Os cães abandonados continuam à solta em Óis da Ribeira e atacam pessoas e galinheiros. Nalguns casos. matam quase todas as aves, comendo e/ou esfran-galhando algumas, causando enormes prejuízos aos proprietários.
E espalhando medos entre a população ribeirense, nomeadamente entre as crianças.
Nunca se sabe, realmente quando atacam e mordem as pessoas e, por outro lado e muito mais perigoso, se estarão vacinados - sendo mais certo que não. O que é um perigo enorme para a saúde pública.
Ao que o d´Óis Por Três soube, os animais são invariavelmente abandonados na zona da pateira. Outros aparecem em matilha dos lados de Espinhel, tanto quanto se ouve dizer, e atacam em pleno dia, para matar a fome.
O cão, ou cadela, abandonado(a)
na pateira de Óis da Ribei

O(a) preto(a) terá
sido recolhido(a)!

O último fim de semana registou o aparecimento de mais um(a), nas margens da pateira mas que foi subindo pela povoação acima, até que foi localizado(a) no logradouro do cemitério novo.
O animal aparentava estar bem tratado, ainda se notava a marca da coleira (por certo tirada muito recentemente), era dócil e foi visto a brincar com as crianças da catequese. Portanto, muito sociável.  Isto na tarde de sábado.
Ontem, na hora da missa, o d´Óis Por Três quis saber dele, mas já tinha desaparecido. Ou, eventualmente, tinha aparecido alguma família que o recolheu, de acordo como que terá dito uma criança, sem ter a certeza de ser o cão que andava perdido e falando de duas senhoras que o terão apanhado para um automóvel.  
- NOTA: Agora e 4 anos depois, continuam a aparecer cães abandonados nas ruas de Óis da Ribeira e pela margem da pateira. É assim a vida...

A sede da Tuna / AFOR, antigas sedes
da Junta de Freguesia e ARCOR
 

12 - ANO 2020: TUNA/AFORECEBE
2600 EUROS DA CÂMARA.
ARCOR DE FORA...: A Câmara Municipal de Águeda atribuiu dois apoios financeiros à Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR), no valor total de 2660 euros.
As candidaturas, abertas em tempo próprio a todas as associações culturais, recreativas e juvenis do município aguedense, no âmbito do seu programa de apoio a este tipo de actividades, foram analisadas e aprovadas na sessão de Câmara Municipal de anteontem, dia 6 de Outubro de 2020, e, no total, atingem os 67 883 euros. 
No caso da óisdaribeirense Tuna / AFOR foram atribuídos os seguintes valores:
- 950 euros: para apoiar a Escola de Música, que actualmente é frequentada por 19 alunos.
- 1 710 euros: para apoiar a compra e reparação de instrumentos e manutenção de fardamento, partituras e material didático.
A Tuna / AFOR candidatou-se, é apoiada!
«O Avarento», a última
peça da ARCOR. Já lá
vão mais de 8 anos!


ARCOR de fora dos
apoios camarários

A ARCOR, que é Associação Recreativa e Cultural, não aparece na lista das candidaturas aprovadas e não sabemos se apresentou alguma candidatura.
O estranho é que, sendo instituição da carácter recreativo e cultural na sua génese estatutária, tenha «esquecido» estas vertentes. O teatro, por exemplo, que é arte cultural de tantas tradições em Óis da Ribeira, foi completamente posto de lado. E é arte e tradição transversal a pelo menos 3 séculos. 
A última peça levada à cena pelo Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR foi a comédia «O Avarento», de Molière, que estreou a 4 de Fevereiro de 2012. 
Há mais de 8 anos!
O encenador era Rui Fernandes, actual secretário da direção da ARCOR presidida por Mário Marques, e Carlos Pereira, actual vogal, também integrava o elenco GTA, assim como Paulo Gomes, seccionista da canoagem.
- NOTA: A ARCOR, vá lá saber-se porquê, não se candidata a coisa nenhuma (pu pouca) e por via disso não recebia apoios camarários.

O marco geodésico do Cabeço da Guarita, em Óis da Ribeira, fotografado
 a 26 de Maio de 2015. Era um símbolo de interesse militar
O marco geodésico foi arrancado e atirado para
o lado. Selvajaria e  desrespeito pela coisa pública

13 - ANO 2021: O MARCO GEODÉSICO DA GUARITA 
FOI ARRANCADO. VANDASLISMO!: Os marcos geodésicos são sinais de indicação de posições cartográficas exactas e que formam parte de uma rede triangular com outros vértices geodésicos.
Sinais cartográficos que eram de interesse especialmente militar, sendo (são), para os instalar, habitualmente escolhidos sítios altos e isolados, com linhas de visão desimpedidas para outros vértices.
Era o caso do marco geodésico do Alto da Guarita, em Óis da Ribeira, que, em idos tempos, era anualmente avivado por técnicos dos Serviços Cartográficos do Exército, 
normalmente acompanhados por tropas da Escola Central de Sargentos, de Águeda, ou das unidades militares de Aveiro - o RI 10 e/ou RC 5, as três unidades já extintas.
Tal acontecia em dia específico e ao momento se associavam as autoridades civis, que por ele zelavam ao longo do ano - avisando as militares de qualquer acaso. E o momento éramos solenizado pela hastear da Bandeira Nacional, num mastro improvisado - afixado num eucalipto do dito Alto da Guarita.
Uma ida a pinhais de família, a 26 de Maio de 2015, para conhecer marcos e estremas, levou o d´Óis Por Três ao local, onde ainda achou o marco geodésico - como se vê na imagem de cima, o Alto da Guarita, onde está o marco geodésico.
O coval do marco
geodésico há 1 ano

Marco arrancado
à custa de muita força
e...vandalismo!


Há dias, em dia de eleições autárquicas locais e aproveitando o bom tempo do nosso tempo livre, calhou voltar a passar por lá e, à distância, estranhámos não o ver.
Nem poderíamos, como viríamos a confirmar: o marco foi arrancado e não deve ter sido tarefa fácil para o vândalo que tal fez. Porventura, com maquinaria (semi)pesada.
E lá se foi, lá se vai, lá se irá... o marco geodésico!
O local, como se pode imaginar a partir da imagem maior, deixa ver a pateira, ao fundo, e daria até, com a arte de quem sabe, um lindo postal turístico de Óis da Ribeira.
Daria!!!... Mas não dá.
- NOTA: «Assim, pelas bandas óisdaribeirenses, se continua a cuidar do herdado para deixar o legado. Amen!», comentava o d´Óis Pr Tr~es há uma amo. e Hoje repetimos, com pena!

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