ÓdR há 15 anos! |
Superstições e
viúvos de 1929!
O d´Óis Por Três de há 15 anos lembrava os viúvos de 1929 e explicava que «um fez o jazigo para se enterrar e sete nascidos em 1886 morreram ou enviuvaram».
Foi assim que se evocou aquele ano:
«Histórias dos nossos dias indicam-nos que a superstição tem algumas vezes a sua razão e influência na vida dos povos, ou a fatalidade é o guia para o abismo.
Viveu entre nós uma criatura que tinha feito o seu testamento. Mas porque as disposições não satisfizessem e porque a hospitalidade e companhia de família o fizeram tomar nova orientação, fez novo testamento, deu conhecimento disso à família e anunciou o dia para encerrar o novo testamento em Águeda. Essa família era diminuída de herança e a criatura que fazia suas disposições morreu nessa noite, creio que a 4 de Abril.
O testamenteiro, para cumprir as disposições, tinha de mandar construir um jazigo que se eleva no cemitério e quando da construção ouvi dizer-lhe: «Nem eu nem a minha família nunca baixaremos a este túmulo».
«Histórias dos nossos dias indicam-nos que a superstição tem algumas vezes a sua razão e influência na vida dos povos, ou a fatalidade é o guia para o abismo.
Viveu entre nós uma criatura que tinha feito o seu testamento. Mas porque as disposições não satisfizessem e porque a hospitalidade e companhia de família o fizeram tomar nova orientação, fez novo testamento, deu conhecimento disso à família e anunciou o dia para encerrar o novo testamento em Águeda. Essa família era diminuída de herança e a criatura que fazia suas disposições morreu nessa noite, creio que a 4 de Abril.
O testamenteiro, para cumprir as disposições, tinha de mandar construir um jazigo que se eleva no cemitério e quando da construção ouvi dizer-lhe: «Nem eu nem a minha família nunca baixaremos a este túmulo».
Passam os dias, e creio que a política influiu nisso alguma coisa. Ferido com uma bala, tomba por terra o testamenteiro, que foi o primeiro a estrear o jazigo.
Em 1886, nasceram diversas criaturas aqui. Que todas tiveram a mesma sorte. Isto é, uns morreram deixando viúvas, e outros estão viúvos.
Libânia está viúva; António Pires, no Brasil, enviuvou e morreu; Fernando Bernardino dos Reis morreu e deixou viúva; Belmira Morais morreu e deixou viúvo; Germano Marques, viuvou; Zebedeu Costa, viuvou; e Maria Pinheiro viuvou. Foi a última dos desse ano».
- NOTA de 2007: Superstições de lado (valem o que valem…), conseguimos identificar alguns viúvo(a)s, relativamente a famílias de hoje: Libânia seria bisavó paterna de Afonso Carvalho; Germano Marques era pai de Maria (mãe de António Berna) e de António Marques; Zebedeu Costa era o barqueiro e Maria Pinheiro, mãe de Maria Dulce e José Valentim. A notícia é de 9 de Outubro de 1909, faz amanhã 78 anos. Actualizando a 2022, amanhã se farão 114.
Em 1886, nasceram diversas criaturas aqui. Que todas tiveram a mesma sorte. Isto é, uns morreram deixando viúvas, e outros estão viúvos.
Libânia está viúva; António Pires, no Brasil, enviuvou e morreu; Fernando Bernardino dos Reis morreu e deixou viúva; Belmira Morais morreu e deixou viúvo; Germano Marques, viuvou; Zebedeu Costa, viuvou; e Maria Pinheiro viuvou. Foi a última dos desse ano».
- NOTA de 2007: Superstições de lado (valem o que valem…), conseguimos identificar alguns viúvo(a)s, relativamente a famílias de hoje: Libânia seria bisavó paterna de Afonso Carvalho; Germano Marques era pai de Maria (mãe de António Berna) e de António Marques; Zebedeu Costa era o barqueiro e Maria Pinheiro, mãe de Maria Dulce e José Valentim. A notícia é de 9 de Outubro de 1909, faz amanhã 78 anos. Actualizando a 2022, amanhã se farão 114.
Não trabalhar
às 2ªs.-feiras!
O «Pensamento Ribeirinho» nº. 6, do d´Óis Por Três de há 15 anos, foi assim:
«Os políticos deveriam estender a todos os portugueses o direito, que eles já têm, de não trabalhar todas as segundas-feiras.
- Lógica: Uma vez, ao menos uma vez..., seríamos iguais a eles, que todas as segundas-feiras fazem feriados.
H. Almeida |
Cooperativa e futebol !
A «Pergunta d´Óis» de há 15 anos tinha o nº. 231 e foi assim:
«- O ribeirense que preside à Assembleia Geral da Cooperativa Agrícola dos Lavradores de Águeda é Hercílio de Almeida. Resposta à questão de ontem.
- Pergunta de hoje: Quem foi o desportista de Óis da Ribeira que, sendo jogador do Valonguense, foi campeão distrital da 1ª. divisão de futebol de Aveiro e subiu à 3ª. divisão nacional? Diremos amanhã».
- NOTA: Hercílio Alves de Almeida foi também várias vezes director da ARCOR e Orquestra Típica de Águeda. Faleceu a 9 de Novembro de 2019, aos 78 anos e no Hospital da Universidade de Coimbra, vítima de doença.
e à direita !
A «Tertúlia Literária» nº. 331 gracejava sobe a política e os políticos locais.
Assim:
«- «Ser de esquerda, em política, é fácil, não achas?!...», referiu o Três, a passar o dedo mindinho direito pela barba.
- «Naturalmente, o difícil é ser direito e trabalhar a direito e com justiça. Até mesmo e principalmente em Óis...», comentou o d´Óis».
«- «Ser de esquerda, em política, é fácil, não achas?!...», referiu o Três, a passar o dedo mindinho direito pela barba.
- «Naturalmente, o difícil é ser direito e trabalhar a direito e com justiça. Até mesmo e principalmente em Óis...», comentou o d´Óis».
- NOTA: Estamos falados. então e hoje!
ÓdR há 10 anos! |
Travassô aceita agregação com
Óis da Ribeira!
A Assembleia de Freguesia de Travassô vê com bons olhos a agregação a Óis da Ribeira, segundo se lê na imprensa de Águeda. Juntando-se este gosto ao dos representantes da política ribeirense, temos casamento à vista.
O curioso disto, olhando para os nomes que se leem na mesma imprensa local, é que o presidente da Assembleia de Freguesia de Travassô é Vasco Reis, que é de Óis. E a secretária é a filha, Conceição Reis. É evidente que isto não quer dizer nada, mas não deixa de ser uma curiosidade.
- NOTA: A agregação veio a consumar-se, para o bem e para o mal e por vontade das mulheres e dos homens que, então, tinham o voto decisivo nas suas mãos.
Sérgio Neves, do PSD, à direita, voltou a ganhar em Óis da Ribeira, com o nº. 2 da lista, Manuel Almeida (Capitão) |
ÓdR há 5 anos! |
Deserção dos marianosdo PS deu vitória ao PSD de TravassÓis !
Assim:
«Sérgio Neves e Mário Martins, os gladiadores da lide eleitoral
Mário Martins, à direita, com A. Horácio Tavares, o nº. 2 da lista do Juntos, em TravassÓis, ambos transferidos do PS |
Os ribeirenses participaram mais nas eleições de 2017. Mais, é verdade, mas apenas mais 4 votantes, o que não é relevante: 447 em 2013 e 451 em 2017.
Sérgio Neves, nas Autárquicas de 2013, venceu em Óis da Ribeira, com 227 votos: 50,75% dos 451 que entraram nas urnas.
Voltou a vencer (em OdR) nas Eleições Autárquicas de 2017, desta feita recebendo 207 dos 451 votos contados nas urnas: 45,9%.
Teve menos 20 votos, reparemos, de uma eleição para outra. Não convenceu o eleitorado ribeirense nos 4 anos de mandato como presidente da Assembleia de Freguesia. Perdeu os tais 20 votos.
Mário Martins, em 2013 e então enlistado pelo PS, teve 182 votos em Óis da Ribeira: 40,42%.
Voltou a perder em 2013, quando se apresentou pelo Juntos, o movimento independente, tendo 1o0 votos: apenas 24,40%.
Menos 80 votos de 2013 para 2017.
Há dois factores consideráveis de uma eleição para outra. Por um lado, foram duas listas em 2013, foram 4 em 2017; por outro, o PS fracturou-se e a «fuga» de Mário Martins para o Juntos «tirou-lhe» os 102 votos da lista de Júlia Melo.
Façamos contas: os 102 votos do PS com os 110 do Juntos, davam 212. Os Juntos ou o PS ganhavam em Óis da Ribeira, caso não houvesse a deserção dos «marianos». Sérgio Neves e o PSD ficaram-se pelos 207. A divisão socialista, porém, deu-lhe a vitória em bandeja. Em OdR e em Travassô (como amanhã veremos).
Sérgio Neves, nas Autárquicas de 2013, venceu em Óis da Ribeira, com 227 votos: 50,75% dos 451 que entraram nas urnas.
Voltou a vencer (em OdR) nas Eleições Autárquicas de 2017, desta feita recebendo 207 dos 451 votos contados nas urnas: 45,9%.
Teve menos 20 votos, reparemos, de uma eleição para outra. Não convenceu o eleitorado ribeirense nos 4 anos de mandato como presidente da Assembleia de Freguesia. Perdeu os tais 20 votos.
Mário Martins, em 2013 e então enlistado pelo PS, teve 182 votos em Óis da Ribeira: 40,42%.
Voltou a perder em 2013, quando se apresentou pelo Juntos, o movimento independente, tendo 1o0 votos: apenas 24,40%.
Menos 80 votos de 2013 para 2017.
Há dois factores consideráveis de uma eleição para outra. Por um lado, foram duas listas em 2013, foram 4 em 2017; por outro, o PS fracturou-se e a «fuga» de Mário Martins para o Juntos «tirou-lhe» os 102 votos da lista de Júlia Melo.
Façamos contas: os 102 votos do PS com os 110 do Juntos, davam 212. Os Juntos ou o PS ganhavam em Óis da Ribeira, caso não houvesse a deserção dos «marianos». Sérgio Neves e o PSD ficaram-se pelos 207. A divisão socialista, porém, deu-lhe a vitória em bandeja. Em OdR e em Travassô (como amanhã veremos).
- NOTA: Contas para quê? São políticos do travassÓisquês e está tudo dito. Nem adianta exclamar!
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