O mapa da reorganização administrativa de Aveiro |
Brasão de Vila de Óis da Ribeira |
O plano governamental de reorganização administrativa integrava a Organização do Distrito Administrativo de Aveiro, a que a vila de Óis da Ribeira pertencia.
A revisão da divisão administrativa contida no Decreto de 6 de novembro de 1836 foi preparada por uma comissão nomeada por Portaria de 29 de setembro de 1836 e constituída por Marino Miguel Franzini (presidente), José da Silva Passos e José Joaquim Leal (secretário).
A comissão baseou-se em propostas preparadas pelos governadores civis e juntas gerais dos distritos, embora nem sempre seguindo o conteúdo delas, até pelas mudanças da delimitação distrital realizadas em alguns casos.
- NOTA: O concelho de Óis da Ribeira incluía a vila de Óis da Ribeira, a maior parte da freguesia de Espinhel e a freguesia de Fermentelos.
José Resende |
A independência de Angola «forçou» a família a regressar a Portugal, assim como centenas de milhares de portugueses - e muitos óisdaribeirenses, entre eles dois seus irmãos: Manuel Maria e Albano Ferreira dos Santos Resende, que ainda hoje moram na zona de Lisboa. Residentes em Óis da Ribeira são Maria da Ascensão (Mariazinha), Armando, António e Maria Laura. Outro irmão, Rui Resende, está emigrado na Alemanha.
«A freguesia só tem 721 moradores? É espantoso como se abalançam a uma obra desta grandiosidade», comentou na altura e depois de pormenorizada vista ao centro social da associação, então em construção.
- NOTA: A direção era presidida por Celestino Viegas e foi incentivada a «continuar o esforço de construção do centro social». Na altura, como se lê na notícia do «Jornal da ARCOR», a instituição tinha três funcionárias contratadas no âmbito dos POC do Centro de Emprego.
Ele há dias de sorte e esta noite, ao fazermos procura de Óis da Ribeira no motor de busca da Google, encontrámos uma referência ao foral que nos apressámos a ver e fomos "pescá-lo" no site da Câmara Municipal de Águeda.
A Carta de Foral da então vila de Óis da Ribeira foi atribuída a 12 de Junho de 1516, pelo Rei D. Manuel I. Óis da Ribeira foi vila e sede de concelho até à reforma administrativa de 1834.
Aí o deixamos, a imagem da frente do foral, com o respectivo endereço - pois nos parece ser um assunto de todo o interesse para os ribeirenses que se interessam por estas coisas da história. Quantos o conhecerão, ou já o terão visto?
Se há quem mais precisa são os que menos recebem e o Governo, seja ele qual for, deve ajudar os que precisam e não os que levam milhões de contos - como os do BPN.
A ser verdade o que li, a pensão será melhorada, desde que o não passe os 4 500 euros anuais, e os idosos ainda terão benefícios adicionais nas despesas de saúde - em medicamentos (50% do valor não comparticipado), óculos e lentes (75% da despesa, até 100 euros, por cada período de dois anos) e próteses dentárias removíveis (75% da despesa, na compra e reparação, até ao limite de 250 euros, por cada três anos).
- NOTA: A política sempre andou «metida» com as promessas sociais. Metida, prometida e descomprometida, consoante as circunstâncias de mais interesse ao momento.
8 - ANO 2011: JOSÉ CARLOS
ÚLTIMA JUNTA É PARA
ÓIS DA RIBEIRA: A imprensa de Águeda noticia hoje que Mário Martins, o socialista originário do CDS que preside à União de Freguesias de TravassÓis, garante “o saldo recebido da Junta de Óis da Ribeira será aplicado em Óis da Ribeira”.
É bom que assim sejam, já que a falecida freguesia social-democrata de Óis deixou passar um saldo de nada mais nada menos 15 213 euros. O presidente disse aos jornais que “é nossa intenção aplicá-lo em Ois da Ribeira, em obras que se justifiquem» e que «se não for antes do final deste ano, ficará consignada no orçamento de 2014”.
Realmente, a ser como ele promete, “não tendo sido receita da União de Freguesias, é justo que seja para investimentos em Óis da Ribeira”, embora ainda não saiba em quais. Relata o jornal que tem programada “uma visita de trabalho” precisamente para “ser devidamente informado e tomar decisões adequadas”. Oxalá, oxalá...».
- NOTA: A promessa foi feita, e verdade... e com oxalás de esperança. Não sabemos, francamente, é se foi mesmo cumprida. Alguém pode informar?...
PARA QUE TE QUERO?: A imprensa de Águeda noticia esta semana que trabalhos de construção da pérgola do lavadouro estão parados e que o presidente da União disse que foi pedido um exame de segurança da obra.
Se o fez, e nada indica que o não tenha feito, fez muito bem, depois do que ouviu na última assembleia, segundo relato dos jornais e por causa da segurança da tal pérgola.
Mário Martins disse a SP que “de jeito nenhum queremos que haja algum problema e muito menos depois de sermos alertados para a debilidade da sua construção”. Pois faz muito bem, avisado que está. Só não se entende como é que avançou para as obras sem antes ter feito o tal teste. Era mais seguro e responsável.
- NOTA: As obras foram realizadas. Ainda não se sabe bem (nós não sabemos) é qual é a verdadeira utilidade da famosa pérgola. Que cobre o abandonado e degradado lavadouro, lá isso cobre. Mas isso são outras contas...
O padrinho é quem baptiza e quem baptizou foram os históricos associados que, por maioria, aprovaram a alteração identitária da agremiação. O site oficial da falecida Tuna não indica quantos votaram na histórica assembleia geral de 30 de Agosto de 2016, apenas que votou favoravelmente a maioria.
O mesmo site afirma que «trata-se de mais um passo de afirmação da nossa associação, mas é óbvio que a génese não será esquecida e para os ribeirenses e amigos continuaremos a ser a «Tuna», não pela constituição musical hoje em dia apresentada, mas pelo nome que foi herdado dos nossos antepassados e também ostentado no nosso logotipo».
Muito bem, é de aplaudir esta preocupação histórica.
Já não é de aplaudir é o estado em que se encontra a entrada da cave da sede, onde está (ou esteve) o mini-museu da Tuna. E mesmo que não esteja, é da sede da agremiação que se fala e que, como se vê nas imagens recolhidas ao fim da manhã de hoje, não tem aspecto muito simpático. Antes ar de abandono e desmazelo, de deixa-andar, até porque é público que a sede é frequentemente utilizada, pelo menos para ensaios. Logo, músicos ou dirigentes, há gente a andar por ali com frequência.
- NOTA: «Não custa muito limpar o que está, a Tuna merece respeito e o que conclui é que o património «emprestado» pela Junta de Freguesia não está a ser bem cuidado. Ora não?», comentou o d´Óis Por Três de há 6 anos.
REIS DUARTE DE ALMEIDA: O diácono permanente Fernando Reis Duarte de Almeida, antigo presidente da ARCOR, natural e residente em Óis da Ribeira, faleceu a 6 de Novembro de 2019, há 3 anos e no IPO de Coimbra, vítima de doença prolongada.
Filho de Manuel Baptista Duarte de Almeida e de Maria Rosa Marcos dosReis, nasceu a 8 de Março de 1934 e era casado com Margarida Soares dos Santos e pai de Margarida, avô de 3 netos. Órfão de mãe muito cedo, desde o dia em que fez 10 anos, foi criado e educado, como o irmão Arlindo, pelos avós maternos - Manuel Fernandes Estima e Maria Augusta Marcos dos Reis. Ambos concluíram cursos técnicos secundários: o industrial, ele, depois empresário do sector da restauração automóvel, em Aveiro; comercial, o irmão.
Fernando e Margarida nas bodas de ouro matrimoniais |
Homem de causas
sociais e religiosas
Fernando Reis foi ordenado em 22 de Maio de 1988 e pertenceu ao primeiro grupo de diáconos permanentes na Diocese de Aveiro. O seu ministério passou por paróquias da serra, no Arciprestado de Águeda e nomeadamente Macieira de Alcoba e do Préstimo. E também em Requeixo e Óis da Ribeira.
«Deixou marcas profundas por estas Paróquias na requalificação de alguns templos religiosos, na preocupação para com os doentes, na implementação das estruturas pastorais de participação, nomeadamente na criação do Conselho Pastoral, gerando grande proximidade com a população», refere a nota diocesana divulgada por ocasião do seu falecimento.
Homem de causas, algumas desconhecidas e humildemente exercidas, foi servidor do interesse público em várias áreas, para além do diaconado e nomeadamente na social:
1 - Presidente do Clube Stella Maris - Obra do Apostolado do Marda Gafanha da Nazaré, que em 1985 inaugurou a primeira fase do edifício para acolhimento dos marítimos que demandavam o porto de Aveiro ou nele se ocupavam em quaisquer profissões.
2 - Presidente da direção da ARCOR em dois mandatos, de 1997 a 2000, ano em que foi lançada a primeira pedra do edifício do Centro Social. Foi nos seus mandatos que foi construído o hangar de canoagem e o primeiro balneário do polidesportivo. Depois, ocupou funções de secretário da assembleia geral em vários mandatos.
Politicamente, foi secretário da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira presidida por Aires Carvalho e Santos, com o tesoureiro Joaquim Tavares da Silva e empossada em 1972. O mandato foi «exonerado» pelo 25 de Abril de 1974. Candidatou-se a presidente da Junta e Freguesia nas eleições autárquicas de 1979, liderando a lista do CDS e tendo 111 votos - ante os 212 de Isauro Santos (PS) e os 84 de António Neves (PSD).
- NOTA: Fernando Reis Duarte de Almeida casou com Margarida Soares e Santos e o casal celebrou bodas de ouro matrimoniais a 9 de Novembro de 2008. Era pai de Fernanda Margarida Soares dos Reis Soares, sogro de João José dos Reis Soares, avô de três netos. RIP!!
O actual grupo de trabalho deixa as suas responsabilizadas funções após várias
Pedro Carvalho |
Sérgio Varela |
A sua posse e entrada em funções poderá estar dependente do acto eleitoral da ARCOR, que deverá brevemente ocorrer e para o qual se desconhecem candidatos - embora se sugiram alguns nomes (!!!) e não se sabendo se a direção de Mário Marques se irá recandidatar.
O grande desafio para os novos seccionistas - ou outros que fossem ou sejam -, para além da parte desportiva, tem a ver com as obras de ampliação do hangar de canoagem.
O projecto é da autoria do arquitecto João Domingues e do óisdaribeirense engenheiro Luís Ferreira e encontra-se em fase de apreciação pelos serviços técnicos camarários, já desde Abril deste ano.
O custo final ainda se desconhece mas sabe-se apoio financeiro da Câmara Municipal de Águeda, de 200 000 euros e anunciado nas comemorações do 41º. aniversário a ARCOR, pelo vice-presidente Edson Santos.
«Estamos todos a trabalhar para que aconteça o mais rápido possível», disse o autarca municipal, depois de considerar que o impasse que conduziu às eleições intercalares «fez Óis da Ribeira retroceder muitos anos» e que a ARCOR «sentiu as consequências disso mesmo».
A ARCOR terá uma obrigatória comparticipação financeira nas obras, cujo valor ainda não está definido mas que, tanto quanto julgamos saber, andará na ordem dos 20 000 a 30 000 euros.
É muito dinheiro, mas... mãos à obra!
O cartaz oficial da candidatura 2021 do Bloco de Esquerda em Óis da Ribeira e Travassô: Catarina Reis, Romeu Fernandes (líder) e Sónia Vidal |
BE 2021 |
14 - ANO 2021: ÓIS AINDA ASSOCIA O PSD AO TRABALHO DE FERNANDO PIRES: O candidato do Bloco de Esquerda (BE) à presidência da Junta de Freguesia (JF) da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR) disse ao d´Óis Por Três que «as pessoas em Óis da Ribeira ainda associam o PSD ao trabalho desenvolvido pelo Fernando Pires», assim entendendo, explicando e justificando os resultados das últimas eleições autárquicas.
As de 26 de Setembro de 2021.
O Bloco de Esquerda foi a segunda candidatura menos votada na UFTOR, com 39 votos (2,82%, só á frente da CDU, com 12 (0,87%). Em Óis da
- dÓpT: A votação recebida pela candidatura do BE, que liderou, foi a esperada?
- ROMEU FERNANDES (RF): Não foi, de todo..., não foi a esperada. Sabíamos que sermos eleitos era uma tarefa muito complicada, difícil.... mas é evidente que esperamos sempre melhor.
-d´ÓpT: Como assim?
- RF: Trabalhámos nos últimos anos de forma a termos outro resultado, o que, infelizmente não se veio a verificar.
- d´OpT: O BE, em 2005 e na sua primeira candidatura em Óis da Ribeira, com uma lista liderada por Aníbal Marques Saraiva, teve 30 votos. Agora, 16 anos depois, teve apenas 16. A que acha que se deve esta diminuição de votantes?
- RF: Não podemos analisar os votos dessa maneira. Primeiro, em 2005 ainda éramos freguesia e não união, como agora, depois os eleitores diminuíram. Temos, sim, é de comparar com os resultados das intercalares.
- d´ÓpT: E...
- RF: E aí subimos na votação.
- d´ÓpT: Uma votação, diríamos que... baixa.
- RF (continuando o seu raciocínio): Mas se quisermos comparar, efetivamente, é importante referir também que, em 2005, o BE era um partido recente no panorama nacional. E se verificarmos com atenção, nesse ano apenas apresentou candidaturas em Águeda e Óis da Ribeira, o que demonstra bem o peso político de Óis da Ribeira. Outro fator que interfere está relacionado com o número de listas candidatas. Em 2005, eram apenas 3 listas e este ano eram 5 listas candidatas, quase o dobro.»
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