segunda-feira, janeiro 02, 2023

* ARCOR 5: A associação, os projectos e estratégias, os deveres e os haveres, o futuro!

A ARCOR: centro social, sede e terreno anexo (cercado a vermelho)

Um dos tectos da ARCOR,  o do salão
nobre, está assim há vários anos, passando
por várias direções

O presidente Dinis 
Alves recebeu uma
herança pesada


A nova direção da ARCOR foi eleita e empossada a 22 de Outubro de 2022, há um pouquinho mais de dois meses, e, até por isso mesmo, continua a muito levedar a expectativa relativamente ao que fará, o que irá fazer..., o que pensa e tentará fazer..., para reverter a dramática situação em que a instituição se encontra.
O desafio da direção presidida pelo empresário Dinis da Conceição Alves é enorme, a herança é pesada e um pesadelo, e julgamos ser inevitável uma radical mudança do paradigma que, nos últimos anos, (não) geriu a ARCOR. 
Estima Reis (Zeca), à direita, anunciou, a 15 de
Maio de 2021, o paradigma arcoriano - que, porém, 
«parou» com o seu prematuro passamento
 
Recordemos que - e não foi assim há tanto tempo..., mas, no entanto já há 18 meses... - tal mudança de paradigma até foi anunciada pelo malogrado presidente Estima Reis (o dr. Zeca), quando, a 15 de Junho de 2021 e na sua tomada de posse, expressamente referiu que «o desafio é grande, mas não vem ninguém milagrosamente resolver problemas, o problema tem de ser resolvido por todas as pessoas».

Centro Social não aguenta 
mais um inverno sem obras!
Vamos já no segundo!

A 30 de Junho de 2021, na assembleia geral que autorizou da ARCOR a contrair o financiamento bancário de 200 000 para as obras de requalificação do edifício da sede e centro social, o presidente dr. Estima Reis (Zeca), irritado e exaltado, foi perentório a afirmar que «comigo, já não se aguenta mais um inverno» sem fazer obras. Obras no edifício.
O edifício já estava de tal forma degradado que justificou este desabafo do então recém-empossado presidente, o dr. José Bernardino Estima Reis (Zeca), que, irritado e exaltado, ainda reagiu a intervenções dos associados Manuel Soares e Paulo Santos, membros dos órgãos sociais que ele substituía.
«Os responsáveis somos nós. Temos de ter condições.... Está a chover na cozinha, há salas fechadas. Temos de ir buscar dinheiro. Se for para isso, não estou cá...», disse o presidente da direção, reportando-se ao (não) fazer de obras.
Irritado, visivelmente irritado..., até lembrou contratos assinados pela anterior direção, a de Mário Marques, com início de validade para após a sua saída, e, sobre a assunção da dívida, comentou que «queremos levar a ARCOR para a frente, se não a ARCOR afunda».
O centro social e sede da ARCOR

Um direção «órfã», sem... 
projecto mas com
 dívida de 200 000 euros!

O prematuro passamento do dr. Estima Reis (Zeca) «parou» o paradigma, pois os seus companheiros de lista não o assumiram.
O tempo arcoriano sem presidente de direção agravou a situação, alegando os 4 restantes elementos não terem projecto, que na sua desinspirada opinião era do... presidente! Não era, pois, da ARCOR, de que eles mesmos eram directores. 
Piorou com a fugaz e inexplicada presidência de Eva Santos e desaguou, após mais um intervalo presidencial directivo, na de Dinis Alves, o actual - que tem o «buraco» nas mãos.
Sintetizando:
- O centro social está continuamente a degradar-se.
- Os problemas identificados pelo dr. Estima Reis foram para a gaveta e, imagine-se que, e já ano e meio passado, ainda nem sequer há projecto para as ditas obras de requalificação.
Não foi feito.
O quarteto da sua direção, repetimos, não o assumiu o paradigma, justamente invocando não ter projecto. Pois que o fizessem, não é?
Há, entretanto, o financiamento de 200 000 euros que foi contraído para a realização dessas obras de requalificação.
Financiamento que tem o período e carência a terminar (é de ano e meio) e vai entrar em fase de amortização do capital. Por 5 anos, por 60 longos meses!
O muro da ARCOR há anos caído...


Alguns problemas
da nova direção!

A direção de Dinis Alves tem assim, estes problemas e outros a eles inerentes. 
Por exemplo e só mesmo como exemplo:
1 - A urgentíssima angariação de fundos para:
     1.1 - Pagar a dívida bancária de 200 000 euros e respectivos juros;
     1.2 - Concretizar investimentos, por 
... e já «engolido» pelas ervas
exemplo na requalificação do centro social (com os tais 200 000 euros) e a requalificação e ampliação do hangar de canoagem (mais de 150 000 euros, da parte que caberá à ARCOR).
2 - A sustentabilidade da ARCOR Social, que está a dar continuados prejuízos. Desde 2016.
O programa de acção e orçamento para 2023 prevê um défice de 37 37 025,79 euros. É fácil fazer contas. Na verdade, não se conhecendo ainda as de 2022 (só lá para Março de 2023),
A vedação e piso do polidesportivo e...
3 - Há já 303 248,33 euros de défices acumulados (de 2016 a 2021) e com a previsão de 2023 (37 025,79) lá se chegará aos 340 274,02 euros.
Mais o eventual défice de 2022, não esqueçamos.
4 - A ampliação do número de utentes.
5 - A eventual criação de novas valências. E, necessariamente, a renovação dos contratos-programa e a sua ampliação.
6 - A renovação do parque automóvel.
7 - A valorização profissional e actualização de salários do quadro de pessoal.
8 - A reactivação de valências tão arcorianas 
... balneários com janela e iluminação partidas,
parede rachada. Esquecido e abandonado!
como são, como exemplo, o teatro e e as marchas populares. 
9 - A exploração e valorização do terreno anexo ao centro social, adquirido em 2004 por 140 000 euros. E pago.
Seriam agora 174.778,92 euros, segundo o conversor da PORDATA. E, ui, ui..., que jeito não fariam à actual tesouraria arcoriana.
10 - A requalificação do polidesportivo, que há anos está degradado e totalmente abandonado (ver imagens). Abandonado por várias direções. Estamos em crer que alguns elementos dos órgãos sociais nem sabem da sua existência.
11 - A recuperação do muro do terreno ao lado do centro social (o do nº. 9), há vários anos caído pelo mau tempo e com erva já a cobrir o que caído ficou. 
12 - A dinamização e mobilização da massa associativa, que nos parece andar muito distante e alheada da instituição que, dentro de dias, comemorará 44 anos. A 19 de Janeiro de 2023.

Empresários na direção
são mais-valia na ARCOR

A nova direção, como dissemos, capitaliza a experiência de dois novos elementos: os empresários Dinis da Conceição Alves (presidente) e António José dos Reis Tavares (tesoureiro e o imediatamente anterior presidente do conselho fiscal).
 Ocupam lugares-chave, em posições nucleares da gestão da ARCOR de 2023 a 2026.
Dinis Alves já foi vice-presidente da direção e vogal da assembleia geral. António Tavares já foi presidente, secretário e vogal da direção e presidente do conselho fiscal.
E ambos, em equipa, acumulam as experiências capitalizadas pelos três restantes elementos do órgão directivo: o também empresário e vice-presidente António Brinco, o multifacetado secretário Rui Jorge Fernandes e a aposentada e vogal Maria de Fátima Melo.
Trio que, não esqueçamos, vem já da direcção do dr. Estima Reis (Zeca) e Rui Fernandes até a sua participação na de Mário Marques, a antecessora direção.
É gente do alto e para o alto levar a ARCOR! São mais-valias que quem se espera muito e que muito podem fazer! Com a solidariedade activa e permanente dos órgãos sociais eleitos, dos antigos dirigentes e toda a comunidade associativa e óisdaribeirense.
Oxalá!!!

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