O primeiro «Jornal da ARCOR». Há 42 anos! |
ÓdR há 44 anos! |
1 - ANO 1979,
há 44 anos !
A primeira edição do
A primeira edição do
«Jornal da ARCOR»!
A primeira edição do «Jornal da ARCOR» saiu a 22 de Setembro de 1979. Há precisamente 44 anos!
Assinalou as Festas de Ois da Ribeira, organizadas pela associação, no seu ano fundacional, e com um programa de 2 dias em honra do padroeiro Santo Adrião.
O editorial sublinhava que «a ARCOR nasceu para unir as pessoas (…), solidificar laços de autêntica amizade entre todos os que, nascidos ou residentes em Óis da Ribeira, como os ausentes no estrangeiro da nossa saudade, se queiram associar a este projecto de ligação entre as pessoas de vários quadrantes sociais que formam a família ribeirense».
A primeira página titulava «O jornal que queremos ser» e antecipava um claro «é preciso olhar bem para a frente». E um bem expressivo: «Gente de Óis da Ribeira quer futuro de progresso». Anunciava, para o interior, as «Histórias e sátiras do Cruzeiro do Mal-Dizer», ou seja «histórias e ideias... para ler», antepassado do «Clube Ar e Cor» que viria a ser matriz da última série - a que se publicou entre Junho de 2001 e Março de 2005.
O jornal de há 44 anos tinha 8 páginas (quatro a cores) e outros títulos eram estes: «ARCOR - o que somos, ao que vimos» (planos da associação), «Escola Primária é um mundo de carências» (reportagem), «Registo Pessoal» (notícias da sociedade local), «A quantas andamos» e As «Políticas» (comentários sociais), «Jornal Luz e Esperança» (jornal da paróquia), «Coisas do Antigamente» (notícias de 50 anos antes), «Pateira vai ser limpa» (notícia), «Festas de Ois da Ribeira» (programa de 2 dias em honra do padroeiro Santo Adrião - ver o nº. 4, abaixo) e «Tuna de Ois da Ribeira» (nesse ano «reactivada» para actuar em actividades da ARCOR).
- NOTA: A primeira série do «Jornal da ARCOR» publicou pelo menos cinco números, com periodicidade trimestral. Não sabemos se mais editou. Algué sabe?
Rei D. Fernando I |
2 - ANO 1369,
há 654 anos!
A doação real das terras
de Óis da Ribeira ao
Conde de Barcelos!
O Rei D. Fernando I, apelidado de «O Formoso» e «O Inconstante», doou as terras de Óis da Ribeira ao Conde de Barcelos no dia 22 de Setembro de 1369.
Há 654 anos!
A carta real foi passada em Coimbra, neste dia de há mais de seis séculos e meio, e em nome de D. João Afonso Tello de Meneses, o 4º. Conde de Barcelos e 1º. Conde de Ourém (ver a imagem), para ele «passando toda a parte, direito e quinhão que ele, Senhor Rei, tinha nas vilas de Óis da Ribeira e de Requeixo», segundo historia Landelino de Miranda Melo, no seu livro «Travassô e Alquerubim e outras localidade da Região do Vouga».
Curiosamente, quer Óis da Ribeira quer Requeixo aparecem designadas como vilas, embora o foral óisdaribeirense só tenha sido atribuído por D. Manuel I a 2 de Junho de 1516. O autor, neste sobredito livro, refere que «Óis e Requeixo aparecem designadas umas vezes por vilas e outras vezes por aldeias».
- NOTA: Já agora, e ainda segundo o mesmo livro de Laudelino de Miranda Melo, o Rei D. Duarte, em 1433, confirmou à condessa D. Joana de Castro «parte da aldeia de Óis da Ribeira». E que também pertenceu, sem citar datas, a D. Afonso, terceiro filho do Duque de Bragança.
Há 654 anos!
A carta real foi passada em Coimbra, neste dia de há mais de seis séculos e meio, e em nome de D. João Afonso Tello de Meneses, o 4º. Conde de Barcelos e 1º. Conde de Ourém (ver a imagem), para ele «passando toda a parte, direito e quinhão que ele, Senhor Rei, tinha nas vilas de Óis da Ribeira e de Requeixo», segundo historia Landelino de Miranda Melo, no seu livro «Travassô e Alquerubim e outras localidade da Região do Vouga».
Curiosamente, quer Óis da Ribeira quer Requeixo aparecem designadas como vilas, embora o foral óisdaribeirense só tenha sido atribuído por D. Manuel I a 2 de Junho de 1516. O autor, neste sobredito livro, refere que «Óis e Requeixo aparecem designadas umas vezes por vilas e outras vezes por aldeias».
- NOTA: Já agora, e ainda segundo o mesmo livro de Laudelino de Miranda Melo, o Rei D. Duarte, em 1433, confirmou à condessa D. Joana de Castro «parte da aldeia de Óis da Ribeira». E que também pertenceu, sem citar datas, a D. Afonso, terceiro filho do Duque de Bragança.
3 - ANO 1922,
há 101 anos!
O nascimento de Eurico
Tavares, músico e cantor
que faltou à homenagem!
O óisdaribeirense Eurico de Almeida Tavares da Silva popularizou-se como violinista e solista/cantor da Tuna Musical de Óis da Ribeira e, já depois, fez vida empresarial na Venezuela. Nasceu a 22 de Setembro de 1922, há 101 anos, e faleceu a 27 de Fevereiro de 1994.
Filho de Gracinda de Almeida Reis e de Joaquim Tavares da Silva, fundador da Foto Tavares, da Mercearia Escondidinho e do Café Império, foi militar da Marinha Portuguesa e trabalhou para as Construções Franki, na construção da ponte de Óis da Ribeira. Emigrou para Venezuela por conta desta empresa e lá se radcou e lá fez toda a sua vida profissional, continuando a de artista.
A 24 de Junho de 1990, há 33 anos, uma comissão liderada por Milton Santos quis homenageá-lo mas... Eurico Tavares faltou à homenagem. A cerimónia incluía-se no programa da visita do Governador Civil de Aveiro, a que se associou a Tuna, nomeadamente executando o Hino da Maria da Fonte - frente à antiga sede da Junta. Curiosamente, agora sede da Tuna- a AFOR.
O antigo tuno estava radicado na Venezuela e no dia de há 33 anos estava em Aveiro, mas não apareceu à homenagem e supomos que nunca deu qualquer explicação da falta.
- NOTA: O «Jornal de Notícias», diário do Porto, deu notícia do insólito caso, que aqui reproduzimos. - Clicar na imagem para a ampliar e ler.
4 - ANO 1979,O antigo tuno estava radicado na Venezuela e no dia de há 33 anos estava em Aveiro, mas não apareceu à homenagem e supomos que nunca deu qualquer explicação da falta.
- NOTA: O «Jornal de Notícias», diário do Porto, deu notícia do insólito caso, que aqui reproduzimos. - Clicar na imagem para a ampliar e ler.
há 44 anos!
O padroeiro Santo Adrião
O padroeiro Santo Adrião
foi comemorado pela ARCOR
nas Festas de Óis da Ribeira!
A ARCOR organizou, a 22 e 23 de Setembro de 1979, há 44 anos, as chamadas Festas de óis da Ribeira, simultaneamente festejando Santo Adrião, o padroeiro da paróquia.
Foram dois dias de intensa actividade cultural, recreativa e desportiva e de franco refrescamento do óisdaribeirismo que, então, andava muito volátil e esquecido. Ainda que bem melhor que o de hoje, ano da graça de 2021!
O programa foi o seguinte:
- Dia 22, sábado: Campanha do nasso (pesca), exposição de artesanato (na Junta), teatro infantil (com o Grupo de Teatro do Orfeão de Águeda), cinema (pela Junta Central das Casa do Povo) e festival de folclore - com o Grupo Folclórico da Região do Vouga (Mourisca) e a Rusga de Arcozelo (Gaia), que, no final e já no salão do Pôr-do-Sol, surpreendeu o público com uma memorável terceira parte, em forma de revista popular.
- Dia 23, domingo: Missa solene, campal (na pateira), e procissão para a Igreja. Tarde de ciclismo, atletismo e corridas de barcos. Concerto da Banda Nova de Fermentelos e da Tuna Musical de Óis da Ribeira, expressamente reorganizada para o efeito.
A ARCOR teve colaboração gratuita de todas estas instituições e também da Câmara Municipal de Águeda, Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis (FAOJ), Federação do Folclore Português, Casa do Povo de Águeda e Escola Central de Sargentos - que, gratuitamente assegurou o transporte dos dois grupos de folclore.
Os tempos eram de sementeira da ARCOR! De união e promoção do associativismo.
Foram dois dias de intensa actividade cultural, recreativa e desportiva e de franco refrescamento do óisdaribeirismo que, então, andava muito volátil e esquecido. Ainda que bem melhor que o de hoje, ano da graça de 2021!
O programa foi o seguinte:
- Dia 22, sábado: Campanha do nasso (pesca), exposição de artesanato (na Junta), teatro infantil (com o Grupo de Teatro do Orfeão de Águeda), cinema (pela Junta Central das Casa do Povo) e festival de folclore - com o Grupo Folclórico da Região do Vouga (Mourisca) e a Rusga de Arcozelo (Gaia), que, no final e já no salão do Pôr-do-Sol, surpreendeu o público com uma memorável terceira parte, em forma de revista popular.
- Dia 23, domingo: Missa solene, campal (na pateira), e procissão para a Igreja. Tarde de ciclismo, atletismo e corridas de barcos. Concerto da Banda Nova de Fermentelos e da Tuna Musical de Óis da Ribeira, expressamente reorganizada para o efeito.
A ARCOR teve colaboração gratuita de todas estas instituições e também da Câmara Municipal de Águeda, Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis (FAOJ), Federação do Folclore Português, Casa do Povo de Águeda e Escola Central de Sargentos - que, gratuitamente assegurou o transporte dos dois grupos de folclore.
Os tempos eram de sementeira da ARCOR! De união e promoção do associativismo.
- NOTA: Desse domingo, ficou memorável o pé de dança de D. Maria Augusta, a avó de Fernando e Arlindo Reis, que fez 92 anos no dia 23 desse Setembro de há 49 anos. E a visita de «mais de 2000 pessoas, nos dois dias», como se lia na imprensa de Águeda - reportando as Festas de Ois da Ribeira e num artigo assinado por Salvador Rodrigues.
O cartaz da CDU (indicado pela seta), o Largo do Centro Social, frente à Arcor e sede da União de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira (em 2017) |
Cartaz da DU de 2017 |
5 - ANO 2017,
há 6 anos!
CDU já com cartazes
em Óis da Ribeira!
A CDU de TravassÓis já tem cartazes em Óis da Ribeira, mostrando o rosto de Aníbal Marques Saraiva, o candidato primeiro da lista para a Assembleia de Freguesia de TravassÓis.
A seta da imagem aponta para o cartaz, bastante desproporcionado como se vê, em tamanho, comparado-os com, os de outras candidaturas. Mas está lá e marca a presença da esquerda mais esquerda do território eleitoral de Óis da Ribeira e Travassô.
Recordemos que os candidatos da CDU (PCP/PEV), em TravassÓis, nas Autárquicas de 2017 e para além do líder Aníbal Saraiva, comerciante local e antigo candidato do PS (em 2001) e do Bloco de Esquerda (2005), de 61 anos, são os seguintes:
2 - Vera Lúcia da Silva Conceição Simões, professora aposentada, de 71 anos, residente em Cabanões.
3 - Flávio Paulo Coutinho das Neves, 26 anos, fiel de armazém.
4 - Cristina Maria Carvalho da Silva, 36 anos, desempregada.
5 - Caros Manuel de Almeida Reis, 61 anos, fresador.
6 - António José Carvalho Cadinha, 52 anos, empresário agrícola.
7 - Maria Lucília Pereira dos Santos, 51 anos, auxiliar de transportes.
8 - Carlos Alberto da Costa Fernandes (Teco), 57 anos, desempregado.
9 - Vital de Carvalho Pereira, 33 anos, impressor gráfico.
Todos residentes em Óis da Ribeira, salvo a excepção indicada. Alem destes, os desconhecidos em Óis da Ribeira:
10 - Carolina Paço, ajudante de cozinha.
11 - Fernando Pinheiro, reformado.
12 - Cristina Guerra, assistente operacional.
- NOTA: A CDU de Aníbal Saraiva viria a ter 27 votos (1,92% dos 1404 votantes), sem eleger candidato, contra os 577 do PSD de Sérgio Neves (41,1% e 4 eleitos), 505 do Juntos, de Mário Martins (35,07 e 4) e 219 do PS de Júlia Melo (15,6% e uma eleita).
Sem comentários:
Enviar um comentário