Centro de Dia ARCOR na festa de Natal da Câmara de Águeda. a 3/12/2004: Ilusinda Jesus, Ana Carolina Simões, Judite Tavares, Anacleto Estima, Acácio Gomes e Armanda Anjos |
Reabriu no dia 5 de Abril de 2021, neste caso e a uma segunda-feira deste ano, depois da suspensão imposta pela Direção Geral de Saúde, a todas (e outras) instituições do país.
Ao tempo de há 17 anos, abriu com apenas dois utentes: Anacleto Soares Estima (o segundo a contar da esquerda, na imagem de cima) e Ilusinda de Jesus (a da direita), ambos moradores em Óis da Ribeira. Logo a seguir, juntou-se Armanda Anjos, de Cabanões. E dias depois, o casal Rosa/Acácio Gomes, de Óis da Ribeira.
Já todos falecidos.
O acordo de cooperação tinha sido assinado a 15 de Setembro desse ano de 2004, entre o Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro (CDSSA) e a ARCOR, instituições respectivamente representadas por Jorge Campino (diretor regional) e Celestino Viegas (presidente da direção).
Protocolo de cooperação para 15 idosos.
O acordo previa, porém, a ampliação para 30 utentes. Na véspera, um grupo de técnicos da SS de Aveiro esteve na ARCOR para avaliar as instalações e equipamentos do CdD. Que aprovaram.
A primeira assistente social foi Ana Carolina Simões, de Anadia, que entrou ao serviço dia 29 de Setembro de 2004, precisamente para instalar o centro de dia. A assistente da valência foi Judite Tavares - que já era (e ainda é) funcionária da ARCOR.
Ficam todos, utentes e funcionárias, para a história do Centro de Dia da ARCOR!!!
Os seus primeiros utilizadores!
Os primeiros utentes foram Lucinda de Jesus e Anacleto Estima, como acima é dito, e seguiram-se o casal Rosa e Acácio Gomes, de Óis da Ribeira, e Armanda Anjos, de Cabanões.
A direção da ARCOR era presidida por Celestino Viegas e a secretária (diretiva) Maria Madalena Neves era a responsável directa pelo funcionamento das valências sociais arcorianas.
A 29, exactamente uma semana depois, a direção fez um avaliação do funcionamento da nova valência, reunindo e confraternizando com os utentes e familiares, deles ouvindo as suas expectativas.
As impressões colhidas davam conta que tudo estava a correr bem, expectando-se positivamente sobre o futuro da nova valência - que era a primeira da ARCOR dedicada à terceira idade.
há 114 ANOS!
A morte de Ana, a primeira
gémea recém-nascida!
Filhas de Custódio Pereira dos Santos, alfaiate que era natural de Destriz, do concelho de Oliveira de Frades, e de Assunção Gomes dos Reis, governanta de casa e de Óis da Ribeira, eram netas maternas de José Bernardino Marcos dos Reis e de Ana Joaquim Gomes, ambos de Óis da Ribeira e casal que teve 7 filhos - a dita Assunção e Cláudio, Ovídio e Maria Augusta (avó de Fernando e Arlindo Reis), entre outros.
- NOTA: A outra gémea tinha falecido no dia 15 anterior, ainda sem nome atribuído, e ambos os funerais foram celebrado pelo padre José Bernardino dos Santos Silva, o ao tempo pároco de Santo Adrião de Óis da Ribeira. O funeral foi o 13º. realizado nesse ano de há 113 anos!
O registo do passaporte de Manuel Framegas emitido pelo Governo Civil, há 108 anos! |
3 - ANO 1915,
Sabemos de Manuel Frafmegas Alves que nasceu a 24 de Novembro de 1892 (faria 130 anos dentro de dias) e que foi baptizado na Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira pelo padre Abel da Conceição e Silva, apadrinhado por António da Cruz a Mariana Ludovina de Jesus.
A Rua Nossa Senhora de Fátima, actual. Há 94 anos, foi rasgada e aberta ao trânsito com o pomposo nome de Avenida do Surpel, ligando Óis da Ribeira a Espinhel |
A Avenida do Surpel, corresponderia, mais ou menos, à actual Rua Nossa Senhora de Fátima, do Cruzeirodo Bairro Alto ao limite do Surpel |
não iam a Óis !
O site de Luís Neves, sobre Óis da Ribeira e a Avenida do Surpel -Ver AQUI |
O correspondente retorquiu a 7 de Dezembro, referindo que «não foi com intuito de melindrar a Câmara quando aqui referi os serviços na estrada do Surpel».
«Tinham-me informado que a Câmara subsidiava as obras (…), ninguém me tendo dito que as despesas eram todas pagas por ela (..), Sendo assim, isto é, se a estrada foi feita só com o dinheiro da Câmara e das Minas, é à Câmara e só a ela que temos de louvar e a mais ninguém (…). Estávamos errados quando aqui louvámos o bairrismo desinteressado do amigo José Estima (…), mas o que é certo e mais que certo é que se não estivesse à frente da Junta de Freguesia e dos trabalhos do Surpel o amigo José Estima, e a boa vontade em a Câmara nos ser agradável, a estrada continuaria, através dos séculos. Cheia de solavancos, como até aqui. O mais são tretas», dava conta o correspondente em Óis da Ribeira do jornal Soberania do Povo.
«Fosse a Câmara, muito embora, que despendesse o dinheiro, mas o bairrismo deste povo também deve ser levado em conta», rematava o correspondente.
O cartaz oficial das Eleições Autárquicas de 1976 |
5 - ANO 1976,
há 47 anos!
As primeiras eleições autárquicas com 2 óisdaribeirenses nas listas municipais de Águeda!
Era o caso de três cidadãos óisdaribeirenses integrados em listas da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal de Águeda, que se anunciaram há precisamente 46 anos - em meados de Novembro de 1975 - depois do óbvio registo no Tribunal Judicial da Comarca, como era de lei.
Curiosamente, ou não, todos eles em listas do CDS: Armando Resende, Manuel Reis e Custódio Correia.
Armando Resende |
Ala de Resende
Armando dos Santos Ala de Resende era o primeiro suplente da lista da Câmara Municipal de Águeda.
A lista era liderada pelo engº. José Armando Roque, de Barrô mas curiosamente um óisdaribeirense-descendente, neto de Joaquim António Pires Soares, político que foi presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira no mandato de 1919 a 1922.
Manuel Reis |
Manuel Estima
Reis (Neca)
Manuel Estima dos Reis (Neca) era o 13º. da lista do CDS para a Assembleia Municipal de Águeda, liderada por Joaquim Condesso, de Fermentelos.
O génese da política herdou-o do pai, Sebastião Pires dos Reis, que foi vogal da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira nos mandatos de 1935/1936 e 1937/1940. ambos presididos por João de Oliveira Matos. Seu tio Manuel Maria (Regedor Velho) também andou pela política local, como vogal das presidências do padre Anacleto Pores Soares (mandato de 1923/1927) e José Maria Estima (1934/1935).
O sobrinho Paulo Rogério Framegas, pelo CDS, PS e Independentes, e Luís Neves, pelo PS (sobrinho-neto) também andaram pela política local mais recente.
- NOTA: A sobrinha-neta Ana Sofia Resende Framegas, filha de Paulo Rogério Framegas, é actual eleita do Movimento Juntos da AFTOR e secretária da Junta de Freguesia da UFTOR.
Custódio Correia |
Politicamente, tinha sido tesoureiro das Juntas de Freguesia de Óis da Ribeira presididas por Armando Resende nos mandatos de 1964/1967 e 1968/1971.
- NOTA: O filho Diamantino Alves Correia seguiu-lhe as pisadas e foi presidente da Assembleia de Freguesia nos mandato de 1990/1993, tesoureiro da Junta de Freguesia nos de Fernando Pires, do PSD (1994/1997 e 1998/2001), candidato a presidente pela Lista Independente de Óis da Ribeira (LIOR) em 2005 e membro das listas do PS em 2009 e 2013 (neste caso, eleito para a Assembleia de Freguesia).
6 - ANO 2003,
A vereadora da Cultura, Nair Barreto, trazia no bolso uma “prenda” de Natal antecipada para a Tuna de Ois da Ribeira – um cheque de 7 500 euros (1500 contos) e proferiu palavras elogiosas para as duas instituições da freguesia: “A Tuna e a ARCOR são duas referências emblemáticas desta freguesia”, disse Nair Barreto,
Jorge Élio Framegas entregou, depois, seis novos instrumentos: um soprano, uma bateria electrónica e quatro violas, “os tais instrumentos que nos faziam tanta falta e que, hoje, vão ser ouvidos pela primeira vez em público”.
- NOTA: Os quatro jovens subiram ao palco, com as violas em mão, e deliciaram o público com um
A inauguração foi a 22 de Novembro de 2008, há exactamente 15 anos e com uma cerimónia presidida por Gil Nadais, o então presidente da Câmara Municipal de Águeda.
O percurso decorre (ainda) por caminhos e veredas das freguesias de Óis da Ribeira e Espinhel, junto àquela que é considerada a maior lagoa natural da Península Ibérica – a pateira –, e ao rio onde desagua, o Águeda.
O percurso é em circuito, pelo que pode ser iniciado em qualquer dos sítios por onde passa, muito embora se recomende que o ponto de partida seja junto à pateira, em particular no parque de Óis da Ribeira - frente ao restaurante Pôr do Sol, por interesse de estacionamento. E muito menos o estado de conservação do trilho.
Assinatura do protocolo: Edson Santos, Jorge Almeida e Sérgio Neves |
Protocolo da Câmara
e Junta de Freguesia !
A gestão e manutenção do PR1 está protocolada por delegação de competências da Câmara Municipal de Águeda à União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, através do qual esta se compromete a realizar as intervenções necessárias de manutenção dos trilhos, assim como de controlo de vegetação e ainda a limpeza, pintura e manutenção das placas indicativas dos percursos, para além da substituição de sinalética (ou seu reposicionamento) sempre que necessário, tendo em vista a boa condição dos percursos para circulação de pedestrianistas e fruição pública dos trilhos.
- NOTA: A assinatura decorreu a 23 de Outubro de 2020 e desconhecemos a verba que então foi atribuída à Junta de Freguesia presidida por Sérgio Neves. E muito menos sabemos qual é o estado de conservação do trilho.
Quanto à renovação de que se precisa, já é certa. Basta olhar para as caras das fotos, de gente disposta a apoiar os pê-pê-dês. Ontem, hoje ou amanhã, desde que necessário. Sempre!
- NOTA: A (des)União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, 8 anos depois, é o que é e não vale a pena disso falar.
Antes da AF começar, a enfermeira do posto médico alertou para a iminência de este ser fechado e os serviços serem transferidos para Recardães. Em causa está o projecto de construção da nova unidade que, dizem, poderá ser perdida se até Dezembro não forem tomadas decisões.
Aberta a AF e proposta a leitura da acta da sessão anterior, com
Esta gente tem nome e sabe o que está a fazer!
Será um dia, ou não, responsabilizada por isso!
O povo reagiu ao abandono com insultos atrás de insultos.
Não queremos, por hoje, falar mais desta vergonha.
Estes politicotecos deviam, todos e de todas as cores, fazer as malas e saírem de cena!
Envergonham Travassô e Óis da Ribeira!
- NOTA: Hoje não diríamos melhor, embora se note menos, pois mneos activos são os actuais actores da vida política de Óis da Ribeira. São outros personagens e outros intérpretes.
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