sábado, dezembro 09, 2023

1 - ANO 1928, há 95 anos: A Comissão da Ponte de Óis da Ribeira! 2 - ANO 1880, há 143 anos: O benemérito Manuel Maria Tavares da Silva! 3 - ANO 1890, há 133 anos: Emigrante no Brasil citado pelo Tribunal! 4 - ANO 1909 há 114 anos: O desaparecimento de Joaquim Soares dos Santos - o Cuchas! 5 - ANO 2002, há 21 anos: A cobertura do Salão Cultural da ARCOR! 6- ANO 2005, há 18 anos: Assembleia da ARCOR aprovou orçamento de 521 580 euros!

A ponte de Óis da Ribeira em dia de cheia do rio Águeda

Padre José Bernardino
dos Santos Silva
A ponte de Óis da Ribeira


1 - ANO 1928,
há 95 anos!
A Comissão da Ponte
de Óis da Ribeira!

O povo de Óis da Ribeira reuniu-se a 9 de Dezembro de 1928, na casa do padre José Bernardino Santos Silva, e aprovou por unanimidade a criação da Comissão da Ponte.
O encontro desse domingo de há 95 anos... -, envolveu pessoas de todos os quadrantes políticos locais e o povo interessado no mesmo objectivo, fazendo ouvir a sua voz, pondo, acima de tudo, o interesse da terra. Foi resolvido criar a comissão, envolvendo todos os residentes e ausentes da freguesia, uma comissão executiva e oficiar todas as freguesias limítrofes.
«A construção da ponte impõe-se, pois, e é um dever de todos auxiliar a comissão que já está eleita para tal fim», referia a imprensa da época, lembrando que «é evitado lembrar o benefícios que nos advém da construção da ponte, sabido que é um caminho cortado por um obstáculo da estrada distrital de Travassô, por partindo da estrada Águeda-Oliveira do Bairro pela Piedade».

A ponte nos dias de hoje

A comissão da ponte
no ano de 1928 !

A comissão executiva era presidida pelo padre José Bernardino dos Santos Silva, com o vice-presidente José Maria Estima (que viria a ser presidente e secretário da Junta de Freguesia), o secretário Dinis Pires da Silva (professor) e o tesoureiro Manuel Ala de Resende (comerciante).
Os vogais eleitos foram Luís Almeida (que tinha sido presidente da Junta), Silvério Tavares Pinheiro, Manuel Soares dos Santos (Lopes), Benjamim Soares de Freitas (viria a ser presidente da Junta), Manuel Maria dos Reis (futuro regedor), Joaquim Augusto Cunha (professor e futuro secretário da Junta), Joaquim Tavares da Silva (comerciante), Albano de Almeida (proprietário), Luís Almeida e Santos (professor), Aniceto Fernandes Estima (o então regedor), José Ferreira de Carvalho, José Bernardino dos Reis, José S. Reis, Joaquim Viegas (que tinha sido presidente da Junta), Joaquim Augusto das Neves, Manuel Maria de Carvalho, Manuel Joaquim Alves, Serafim Maria dos Reis, Edmundo Pereira dos Reis (futuro regedor), Germano Marcos dos Reis, José M. dos Santos, P. Reis, António M. Silva e João de Matos (futuro presidente da Junta).
Manuel Maria 
Tavares da Silva
Registo de
nascimento
 
2 - ANO 1880,
há 143 anos!
O benemérito Manuel Maria
Tavares da Silva !

O benemérito Manuel Maria Tavares da Silva nasceu m Óis da Ribeira a 9 de Dezembro de 1880. Há 143 anos.
Filho de João Tavares da Silva, artista, e de Maria Angélica dos Santos, governanta de casa, era neto paterno de José Tavares da Silva e de Ana Maria Soares de Freitas e materno de Berardo dos Santos Oliveira e Emília Pires da Maia, todos de Óis da Ribeira.
Casou com Laura Ferreira Sucena a 12 de Fevereiro de 1902, há 121 anos, e o casal teve os filhos, já todos falecidos, Ana e Mariana (gémeas e esta com menos de um ano de idade), Maria Augusta (em Angola), Alfredo e Joaquim Tavares da Silva.
Manuel esteve emigrado no Brasil, la ganhou até uma lotaria, e regressou a Óis da Ribeira, de onde depois partiu para Angola - onde trabalhou como empresário da construção civil e no sector comercial, para lá atraindo vários familiares.
Notabilizou-se em Óis da Ribeira pelo apoio à restauração da capela de Santo António (nos anos 40) e igreja paroquial (anos 50 para 60) no século passado. E pela caridade praticada no dia-a-dia e para com famílias mais carenciadas.
- NOTA: Manuel Tavares foi presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira entre 2 de Janeiro de 1960 e 4 de Abril de 1962, quando renunciou, por doença. Faleceu a 5 de Abril de 1964 e o seu nome, em homenagem, foi atribuído à Rua do Cabo, a que vai do Largo do Centro Social (o do Cruzeiro) e o cruzeiro do Cabo (Café do Nelson), à entrada da Rua da Pateira. - Ver AQUI
OCR em 2002; orçamento de 521 580 euros para a ARCOR de 206!

O segundo edital de citação de Casimiro
Pereira da Conceição

3 - ANO 1890,
há 133 anos !
Emigrante no Brasil 
citado pelo Tribunal!

O Diário do Governo nº. 280, de 9 de Dezembro de 1890, há 133 anos, publicava um segundo edital do Juíz de Direito da Comarca de Águeda citando Casimiro Pereira da Conceição, ausente no Brasil, para depor aos termos de um inventário pelos óbitos de Angélica Francisca dos Reis e Maria Andrea Pedreira.
A primeira publicação fora a 6 de Dezembro anterior e os éditos corriam por 30 dias, a contar de 18 de Novembro do mesmo ano, data em que foi exarado pelo escrivão João José Pinto Camelo e Coelho e verificado pelo Juiz Freire Pimentel. O edital já tinha sido publica no nº. 279 do Diário de Governo, datado de 6 do mesmo mês.
- NOTA: Casimiro Pereira da Conceição estava emigrado no Brasil e era avô paterno de Óscar Pereira de Matos (que foi músico e maestro da Tuna), bisavô de Hostilino, Carlos (Bigodes), 
Glorentina, Cidália e Idília (ja falecidos) ,Madail e Lucília (filhos de Óscar) e de Aurélio e Alípio, vivos, e Joaquim António, Maria Camélia e Messias (filhos de Zulmira).
Registo de nascimento
de Joaquim S. Santos

4 - ANO 1909
há 114 anos!
O desaparecimento de Joaquim
Soares dos Santos - o Cuchas !

O óisdaribeirense Joaquim Soares dos Santos nasceu a 1 e foi baptizado a 9 de Dezembro de 1909, há 114 anos. Por sentença judicial, foi dado com presumivelmente morto a 16 de Junho de 1982. Teria 73 anos.
Agricultor, era filho de Berardo Soares dos Santos e Maria Rosa Pinheira dos Reis, ambos lavradores, neto paterno de Joaquim António Soares e Freitas e de Maria José, neto materno de José Matos dos Reis e Ana Alves Pinheira, todos de Óis da Ribeira. Os padrinhos foram Benjamim Soares de Freitas, solteiro e então lavrador, seu tio, e Delmira Martins de Jesus, solteira, e ambos de Óis da Ribeira.
Conhecido por Joaquim do Berardo, ou Joaquim Cuchas, casou com Delmira Pinheiro dos Reis a 21 de Agosto de 1934 e o casal teve os filhos Maria da Luz e Felisbela, ambas já falecidas, e Manuel Horácio Pinheiro dos Santos, que mora na Rua da Pateira. Delmira faleceu a 17 de Agosto de 1982, numa altura em que não era conhecido paradeiro do marido, como outras ocasiões já acontecera.
- NOTA: A morte presumida de Joaquim, datada a 16 de Junho desse mesmo ano, foi declarada por sentença do Tribunal de Águeda a 9 de Janeiro de 1996. Nunca se soube onde, quando e em que circunstâncias faleceu.

A Assembleia Municipal de Águeda no Salão
Cultural da ARCOR, a 28 de Fevereiro de 2020

5 - ANO 2002,
há 21 anos !
A cobertura do Salão
Cultural da ARCOR!

A cobertura do Salão Cultural da ARCOR foi concluída a 9 de Dezembro de 2002. Há 21 anos!
O espaço não fazia parte do projecto inicial do centro social, na direção de Fernando Reis, mas foi entendido incluí-lo ainda na sua gestão. Por isso, não foi comparticipado pelo Estado, pelo PIDDAC de 1999 ou quaisquer outros  programas. Na fase de construção do edifício, a direção de Celestino Viegas angariou apoios da Câmara Municipal de Águeda e de particulares, cujos nomes desconhecemos.
O espaço destinava-se especialmente para o Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR, infelizmente desactivado desde  2012, há mais de 11 anos. 
- NOTA: O salão, para além de dia-a-dia ser usado pela ARCOR Social, já foi palco de outras peças de teatro, folclore, revistas, concertos musicais, espectáculos culturais, comícios políticos e, mais recentemente, Assembleias Municipais de Águeda e festas da Tuna/AFOR.
Centro Social e sede da ARCOR


6- ANO 2005,
há 18 anos !
Assembleia da ARCOR aprovou
orçamento de 521 580 euros!
 
A assembleia geral da ARCOR aprovou, por unanimidade, o plano de actividades e orçamento de 2006, de 521 580 euros. Agora, segundo conversor da Pordata, seriam 630 000 euros.
A direção era presidida por Agostinho Tavares e o objectivo era «aumentar o projecto social, cultural, recreativo e desportivo da associação». 
O projecto do centro de noite também estava nas preocupações da ARCOR, «herdado» da anterior direção, mas infelizmente nunca se concretizou.
O plano passava pelo «crescimento sustentado das cinco valências de apoio social já instaladas»: creche, jardim de infância, ATL, centro de dia e apoio domiciliário. «Todas tem aumentado o seu número de utentes», comentou a direção de Agostinho Tavares, frisando que o Grupo de Teatro «ensaia nova peça» e que a associação deveria ir (e foi) representar-se de novo nas marchas populares.
- NOTA: O plano de actividades, quando à canoagem, pretendia «privilegia a formação e mantendo a equipa em provas competitivas», para além de adquirir algum equipamento. O campo polidesportivo continuava disponível para as valências sociais, mas, nos dias de hoje, está infelizmente abandonado.

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