O Cemitério Velho, o Cemitério Novo...

O Cemitério Novo foi limpo. A imagem é da tarde de ontem, dia 19 de Agosto de 2018!

Assim estava o Cemitério Novo no princípio do

mês de Agosto. Ver AQUI

O Cemitério No-
vo já foi limpo das ervas que o enchiam e (não) envergonhavam o poder autár-
quico. Esta foi a surpresa (agra-
dável) do meio da tarde de on-
tem, domingo (dia 19 de Agos-
to de 2018), quando o d´Óis Por Três por lá passou na sua habitual romagem de saudade.
A imagem de cima (a principal)  mostra o (bom) efeito da limpeza das ervas daninhas que tão mal estavam a desalindar o campo sagrado das gentes ribeirenses e tanto desagrado criou no último funeral que ali se realizou, por sinal o de um ex-presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira (Agostinho Albino Pires Tavares).
Não sabemos quem envergonhou mais: se os actuais eleitos da desunião política e administrativa, se o povo ribeirense que não se revê neste desmazelo autárquico.
Por coincidência, ou não, lá estavam, no dito funeral, o actual presidente da Junta da(des)União (Sérgio Neves, do PSD) e os dois líderes da oposição: o agora juntista e ex-centrista e ex-socialista Mário Martins e a socialista Júlia Melo.
Por coincidência, ou talvez não, nenhum deles falou do caso na Assembleia de Freguesia que se realizou a 6 de Agosto de 2018, três dias depois do funeral. Nem nesta nem noutras sessões.

Canto sudoeste do Cemitério Velho

Falou-se, e é justo recordá-lo, do presidente Agostinho Tava-
res, nessa mes-
ma Assembleia de Freguesia, nela  evocado por sugestão da socialista Júlia Melo - talvez não por acaso, irmã

O lado sul/nascente do Cemitério Velho

da nora do antigo autar-
ca. Evocado com um mi-
nuto de silêncio!
Quem cortou as ervas, quem foi? Quem alindou o Cemitério Novo, quem foi ou mandou? O d´Óis Por Três não conseguiu averiguar.

Cemitério Velho
continua por limpar!

O d´Óis Por Três contava surpreender-se no Cemi-

A ala norte/nascente do Cemitério Velho

tério Velho, naturalmente expectando que também estivesse limpo das ervas que crescem para cima do metro de altura.
Surpreendeu-se, é verda-
de, mas surpreendeu-se pela negativa.
Na verdade, continua por limpar como se, por muito mal que pareça esta com-
paração (e parece...), mor-
tos houvesse de primeira (os sepultados no Cemité-
rio Novo) e de segunda (os enterrados no Cemi-
tério Velho).

A ala norte/poente do Cemitério Velho

As imagens valem as mil palavras que aqui pode-ríamos registar para falar do enormíssimo desma-
zelo das (des)autoridades autárquicas locais. 
Não esqueçamos: os ce-
mitérios são propriedade da Junta de Freguesia, que deles deve cuidar e zelar.
As ervas lá estão, lá con-
tinuam..., mas mais cres-
cidas agora e em maior número, como é óbvio.
Os familiares de alguns sepultados vão limpando o que mais pró-
ximo está das campas dos seus entes queridos, mas nem todos tem esse cuidado, ou não se acham no dever de o ter.
Seja como for, responsável primeira (e única, diríamos...) é a Jun-
ta da (des)União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira. São todos os seus eleitos: o executivo (limitado ao presidente) e to-
dos os outros que, há um ano, faziam juras de amor aos interes-
ses das duas freguesias.
Quanto a Óis da Ribeira, e pelo que a verdade mostra, mentiram com todos os dentes.