O polidesportivo «arrelvado» da Arcor. Não, não é fotoshop, é abandono do equipamento, que é património porventura esquecido e de certeza ignorado pelos órgãos sociais |
O lixo entre os balneários e o campo de jogos, que parece «arrelvado» como se vê... |
A assembleia geral da Arcor está marcada para a noite de amanhã, dia 30 de Novembro de 2018, e há muito natural expecta-
tiva quanto ao plano de activi-
dades (ou pro-
grama de acção,
O lixo junto às placas e depósito de água, mais o «arrelvado» do campo de jogos |
to ao orçamento que o suportará.
Plano, orçamento
e estratégia !
A direcção de Mário Mar-ques vai já entrar no ter-
ceiro ano de mandato, de-
pois de quatro como tesou-
reiro - já vai, pois, entrar em 7 anos seguidos de exercício directivo e exe-
cutivo... -, pelo que nin-
guém melhor que o douto presidente e a sua equipa para bem conhecer os cantos da casa e apontar e definir estratégias para reverter os prejuízos apresentados nos últimos anos.
O órgão directivo arcoriano, de resto já recauchutado por duas vezes, seguramente bem o acompanhará, porque os cantos da casa e o modus vivendi também conhece(rá).
Aliás, seguindo o parecer do Conselho Fiscal no relatório das contas de 2017, que tiveram um prejuízo de 22 509,86 euros: «O CF quer alertar para que continue a ser feito o controle cada vez mais eficiente das contas (...) sem perder, de forma alguma, o carácter social da nossa associação, tendo que ser mantida a qualidade dos serviços de atendimento aos nossos utentes».
Não podia melhor ter sido dito!
Polidesportivo
abandonado!
A curiosidade quanto ao pro-
grama de acção e orçamento para 2019 é na-
tural mas é «coi-
sa» de futuro.
Real e actual, in-
vulgar e de ho-
je, e já de ontem e anteontem, é o degradado esta-
do em que se
Vidros das janelas e armadura e fluorescente
dos balneários estão partidos. Vandalizados!
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desportivo, equipamento que é património da Arcor.
O piso do espaço de jo-
gos... esverdeou, como a foto bem documenta. Nascem ervas nos poros do piso, que assim parece arrelvado.
É um sinal triste de de-
gradação, abandono e evidente desmazelo!
O lixo cresce no espaço envolvente, entre os balneários e o espaço de jogos, entre o balneário e a parede das placas, com o depósito de água pelo meio. Amontoa-se, como mostram as segunda e terceira foto-
grafias - que valem por mais de 1000 palavras.
Os vidros das janelas dos balneários estão partidos, como bem (mal) mostra a imagem de baixo.
A lâmpada de iluminação exterior está partida.
A rede de arame está rebentada em vários pontos da vedação.
A rede das balizas não existe.
Parece que a direcção da Arcor esqueceu o que é seu e que, certamente, muito trabalho deu a quem (e algumas direcções foram) erigiu este equipamento desportivo.
Oxalá o programa de acção e o orçamento para 2019 não esqueçam o polidesportivo. Que é da Arcor e, degradado e abandonado como está, envergonha a Arcor.
Julgo que é uma excelente aposta que caiu no esquecimento dos (in)competentes. Faltam, além das redes das balizas, os postes e as redes, para que também se possa usufruir enquanto campo de ténis.
ResponderEliminarEste polidesportivo poderia servir para tanta coisa, para servir os interesses da população... está ali! Único e simplesmente para demonstrar a falta de brio e acima de tudo, a falta de respeito para com a população Ribeirense.
Os anos vão passando, o desmazelo vai sendo uma constante, de seguida o que será esquecido? o que será ignorado como património da Instituição?
O dinheiro é preciso, mas não pode assumir o papel preponderante para o desenvolvimento de uma Instituição. O bem mais precioso, ainda mais para uma Instituição de cariz social, são as pessoas. E essas? Cada vez mais afastadas!
Há quem critique o 2x3;
Há quem julgue;
Não vou ser hipócrita, ao ponto de dizer que concordo com tudo. Mas muitas vezes, há aqui um grande serviço de utilidade pública, avivando memórias e tradições, que estão na origem de Óis da Ribeira e, isso, é inegável. É um espaço que, ainda que não seja sempre a abordagem mais correta, é onde temos acesso à verdade, nua e crua! A interpretação dos factos, fica com cada um!
Porque é que os jovens cheios de vontade e força do mais por ois não botam mãos à obra?
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EliminarAnónimo30/11/18 22:34:
Os jovens cheios de vontade do Mais por Ois andam neste momento a limpar as ruas de todos. Esses mesmos jovens já limparam por várias vezes o polidesportivo e mesmo assim foram criticados e censurados. Portanto antes de te armares em camelo vai para lá limpar e depois aí podes mandar bocas. Até lá nao vais ser mais do que um guerreiro de teclado. ;)
Houve, em tempos, um grupo de jovens da união que por sua vontade limparam e fizeram manutenção ao polidesportivo. Esses jovens, durante mais de 2 anos, frequentaram muito assiduamente as instalações: por vezes diariamente durante algumas horas. Esses jovens nunca tiveram o apoio de ninguém: a arcor mostrava-se desinteressada e a junta de freguesia (pré e pós-união diga-se já) chutava a bola para o lado da arcor. Resultado, esses jovens, mais de 20, financiavam do seu bolso todo o dinheiro necessário para fosse possível continuar a usufruir das instalações. O que ganharam esses jovens? Críticas e ameaças! Especialmente por parte de quem lhe competia zelar pelas instalações. Um dia a situação tornou-se incomportável e esses jovens passaram mais umas dezenas de meses a pagar 100€ por mes para usarem as instalações da ADT.
ResponderEliminarMuito bem e quem são esses incompetentes? O melhor é dizer os nomes. As placas estão lá, é ir ver quando foram feitas as obras e chamar à pedra as direcções que se seguiram e abandonaram o polidesportivo, se calhar a actual nem sabe que a Arcor é dona do equipamento, ou até que ele existe.
ResponderEliminarMas na verdade as associações são pessoas e as pessoas de Óis não ligam á Arcor, quantos sócios, por exemplo, estiveram na assembleia geral de ontem?
Como diz o primeiro comentador «o bem mais precioso, ainda mais para uma Instituição de cariz social, são as pessoas. E essas? Cada vez mais afastadas!».
É isso mesmo. Por exemplo, por onda andam os antigos dirigentes?
Já nem se lembram da associação e alguns nem dela querem ouvir falar.
É uma estranha realidade, mas é essa a realidade da Arcor.
Este caso do polidesportivo é paradigmático e a direcção e órgãos sociais deveriam ser responsabilizados por isso. Digo eu, sem querer meter o nariz onde não sou chamada. Cala-te boca!