sexta-feira, julho 16, 2021

* ANO 1997: ARCOR fez guarda de honra ao 1º. Ministro! Eufrozina foi nome em 1862, passaporte para o Brasil em 1887 e marchas populares de 2005!

A equipa de canoagem da ARCOR, há 23 anos, no dia 17 de de Julho de 1997,
prestou guarda de honra a António Guterres, o então 1º. ministro de Portugal
António Guterres (1999)


A equipa de canoagem da ARCOR fez guarda de honra ao 1º. Ministro António Guterres no dia 16 de Julho de 1999, na cerimónia de inauguração do exutor submarino de São Jacinto.
O clube canoístico de Óis da Ribeira (ver foto, acima), era então patrocinado pela SIMRIA (como se vê nas camisolas) e acompanhou a delegação governamental pela ria de Aveiro fora - em pagaiadas que foram desde S. Jacinto até ao Rossio de Aveiro, onde decorreu a cerimónia protocolar.
O exutor, localizado numa duna secundária da praia de S. Jacinto, ficou responsável pela descarga no mar, a 3,3 kms. da costa, do efluente já tratado, proveniente dos dez municípios abrangidos pelo Sistema Multimunicipal de Saneamento da Ria (SIMRIA).
O investimento, já agora, foi de 8,5 milhões de euros e a direção da ARCOR era presidida por Fernando Reis, falecido a 6 de Novembro de 2019.


Outros tempos,
outros factos!

Eufrozina foi nome de óisdaribeirense em 1862, passaporte para o Brasil em 1887 e marchas populares de 2005!




1 - ANO 1862,
há 159 anos !
- EUFROZINA FOI NOME DE
CRIANÇA DE ÓIS DA RIBEIRA
: O padre Manuel Pires Soares baptizou, a 16 de Julho de 1862, há 159 anos, uma criança com o nome mais singular que conhecemos de cidadãos de Óis da Ribeira: Eufrozina.
Filha do lavrador José Gomes Fernandes e da costureira Maria Delfina Ferreira, moradores na Rua do Cabo (a actual Manuel Tavares),  Eufrozina nascera no dia 3 anterior. Era neta paterna de João Francisco Gomes e de Maria Marques Framegas e materna de José Pires Soares e de Bernarda Delfina Ferreira.
Os padrinhos foram Fernando Pires Soares, tio paterno e negociante, e Maria Caetana Clara, casada com  Manuel Pires Soares, de Espinhel.
Eufrozina faleceu a 7 de Maio de 1937 e nada mais sabemos dela, a não ser que descendentes dela serão os membros da família Framegas, ainda hoje muito concentrada na referida Rua do Cabo (Manuel Tavares).

O registo de baptismo
da João Silva Viegas
Abílio Viegas


2 - ANO 1887,
há 134 anos !
- PASSAPORTE DE JOÃO
PARA TERRAS DO  BRASIL
: O Governo Civil de Aveiro emitiu, a 16 de Julho de 1887, há 134 anos, passaporte para o óisdaribeirense João da Silva Viegas emigrar para o Brasil.
O destino era a cidade do Rio de Janeiro e João, de 36 anos, proprietário e solteiro, nascera a 17 de Janeiro de 1959 e era filho de Maria Florinda Viegas e neto de Florinda Rosa, que foi madrinha de baptismo, a 24 do mesmo mês, com o padrinho João do Vale.
Sabia escrever, o que não era muito vulgar a esse tempo, media 1,76 metros de altura (o que também não era vulgar), tinha cabelo, olhos e sobrolhos castanhos e cicactrizes na cabeça
.
Desconhece-se o seu futuro por terras brasileiras e mesmo se voltou a Óis da Ribeira. Seria tio do tunante Abílio Viegas, falecido 24 de Outubro de 1942, vítima de doença e no Hospital de Águeda. Abílio que é bisavô materno de Edson Santos, actual vice-presidente da Câmara Municipal de Águeda.
Marcha da Tuna em 2005


3 - Ano 2005,
há 16 anos !|
- MARCHAS POPULARES
JÁ EM QUARTA EDIÇÃO
: As marchas populares de Óis da Ribeira, há 16 anos, encheram as ruas de alegria e cor e, depois, o recreio da escola primária. Muito aplaudidas pelo público e a 16 de Julho de 2005, já em quarta edição.
As crianças do ATL da ARCOR abriram o desfile e seguiram-se mais três grupos da associação e a da Tuna – todas acompanhados dois grupos de músicos.
Novidade, foi a recordação da marcha que, em meados do século XX (anos 50 para 60), abrilhantava os cortejos em favor das obras da Igreja Paroquial. Recuperada a música e a letra, foi tocada e cantada (por coro organizado para o efeito), emocionando de saudades quem dela fez, ao tempo, hino das boas vontades da paróquia em torno dos seus valores.
A escola encheu-se de público para ver as marchas, desde a graciosidade dos mais pequeninos da ARCOR (com marcações simples mas interessantíssimas), até aos grupos das várias ruas e ao da Tuna, este com interessante encenação dos santos populares.


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