Comício do PSD em Óis da Ribeira, a 23 de Setembro de 2017, com Manuel Almeida (Capitão) no uso da palavra. Um ano depois e sem executivo, renunciaram ao mandato |
Sérgio Neves, à esquerda, e Manuel Almeida (Capi- tão), à direita, na campanha eleitoral de 2017 |
Os eleitos do PSD na União de Freguesias de Travassô e Óis da Ri-
beira decidiram «renun-
ciar aos seus mandatos e, com isso provocarem eleições intercalares que são indispensáveis para devolver a palavra ao povo».
Num extenso comunicado publicado na página pes-
soal de Sérgio Neves, no facebook, hoje conhecido e que acabámos de citar, o PSD travas-
sÓisense dá conta das suas explicações/razões e, por exemplo, acusa que «os quatro eleitos independentes Juntos e a eleita do PS coligaram-se para impedir o presidente de conseguir formar o executivo da Junta e começar a governar a Junta de Freguesia».
O extenso comunicado é um autêntico libelo acusatório do PSD às oposições (com as suas alegadas razões, que terá, ou não...) e refere que «o presidente da Junta fez o que lhe competia nos ter-
mos da lei, foi convocando várias assembleias e propondo dife-
rentes nomes, na esperança de obter um consenso com os res-
tantes eleitos», mas que isso foi «tudo em vão», pois, «os eleitos locais na oposição rejeitaram sistematicamente as propostas nas mais de dez sessões de assembleia e várias reuniões realizadas».
Expedientes vários
e vários abandonos
Os eleitos do PSD acusam os eleitos do Juntos (4) e a eleita do PS de, e citamos, «ao longo destas sessões, não actuarem de forma transparente, recusando ape-
nas as propostas». «Procuraram impedir, por vários meios, o funcionamento da assembleia, tendo recorrido a vários expedientes, entre eles o abandono em conjunto dos trabalhos, forçando por diversas ve-
zes o encerramento da mesma, por falta de quórum e a marcação de nova assembleia».
O extenso comunicado fala também das participações do PS e do presidente da Junta, de suspensões concertadas de mandatos e do abandono e das faltas dos eleitos do Juntos e do PS (4), pare-
cer da CCCR do Centro e deliberações do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro. Ver AQUI.
«Tendo sido proferida decisão judicial quanto ao processo de perda de mandato e cientes que a situação não pode continuar, porque a freguesia está parada há um ano, os eleitos locais do PSD decidiram renunciar aos seus mandatos, e com isso provocarem eleições intercalares que são indispensáveis para devolver a palavra ao povo», refere o comunicado, acrescentando que «é nos eleitores que pensamos, porque é para eles que tra-
balhamos, mas também pensamos em todos aqueles que espe-
ram pacientemente, há um ano, que possamos pagar as facturas do que foi comprado ou contratado no mandato anterior».
Os votos e mandatos
das Autárquicas 2017
das Autárquicas 2017
O comunicado do PSD travassÓisense diz, a finalizar, que «somos responsáveis e não es-tamos agarrados aos lugares, ao contrário de quem luta desesperada-
mente para recuperar o lugar que perdeu e a que se acha com direito de contrariar a vontade que o povo manifestou».
mente para recuperar o lugar que perdeu e a que se acha com direito de contrariar a vontade que o povo manifestou».
«Cabe agora ao povo dizer o que quer e quem quer», sublinham os eleitos do PSD de Travassô e Óis da Ribeira.
Há um ano, precisamente no dia 1 de Outubro de 2017 e nas au-
tárquicas locais, votaram 1 404 (68,79%) dos 2 041 eleitores ins-
critos em Travassô (duas mesas) e Óis da Ribeira (uma).
tárquicas locais, votaram 1 404 (68,79%) dos 2 041 eleitores ins-
critos em Travassô (duas mesas) e Óis da Ribeira (uma).
Os resultados então apurados para a Assembleia de Freguesia da União de Freguesias foram os seguintes:
- PSD, de Sérgio Neves: 577 votos (41,10%( e 4 mandatos.
- Juntos, de Mário Martins: 505 votos (35,97%) e 4 mandatos.
- PS, de Júlia Melo: 219 votos (15,60%) e um mandato.
- Comunicado na Íntegra, AQUI
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