terça-feira, abril 01, 2025

Os 14º. e 12ºs. lugares da ARCOR Canoagem no Nacional de Fundo!

A ARCOR no Nacional de Fundo de 2025

A classificação oficial

ARCOR em
Mirandela

A ARCOR Canoagem foi 14ª. classificada, entre 51 equipas, do campeonato nacional de fundo de 2025, disputado nos dias 29 e 30 de Março e nas águas do Rio Tua, em Mirandela.
O clube náutico de Óis da Ribeira somou 995 pontos numa competição que teve vitória colectiva do Clube Náutico de Ponte de Lima (com 5.452 pontos). 
O segundo lugar foi para o GCDR de Gemeses, EM Esposende (3.596 pontos), seguido do Clube Náutico de Prado, de Vila Verde (3.428 pontos).
As classificações das equipas de Aveiro foram as seguintes:
- 6º. lugar: Associação Cultural e Recreativa Saavedra Guedes, de Pardilhó (Estarreja): 2 022 pontos.
- 13º.: Sporting Clube de Aveiro: 1 195.
- 14º.-ARCOR, de Óis da Ribeira, em Águeda: 995 pontos.
- 18º.-Clube de Canoagem de Ovar: 718.
- 19º.-Clube de Canoagem de Cacia, de Aveiro: 648.
- 20º.-Associação Naútica da Torreira, da Murtosa: 544.
O Gaia Kayak Clube, de Oliveira do Douro, em Vila Nova de Gaia, foi o 51º. e último classificado (-40 pontos).
 A classificção da classe Masters 

As pontuações
da ARCOR!

Os 995 pontos da ARCOR Canoagem foram obtidos nas seguintes especialidades e pelos atletas indicados:
 K1 Iniciados B: 19º.-Rodrigo Oliveira, 82 pontos.
- K1 Infantis A: 17º.-Santiago Sousa, 84; 21º.-Matias Almeida e Silva, 80; 
26º.-Marcelo Santos, 75.
- K1 Infantis Femininos A: 10ª.-Constança Bizarro, 91.
- K1 Infantis B: 34º.-Francisco Cardoso, 67.
- K1 Infantis Femininos B: 4ª.-Lara Duarte Lopes, 97; 15ª.-Ariana Santos Sousa, 86.
- K1 Cadetes Femininos: 10ª.-Matilde Coelho de Morais, 91. 
- SUPC Juniores: 7º.-Simão Lopes, 94.
- C1 Cadetes Masculinos: 17º.-Rodrigo Neves, -20.
- KL2 Masculinos: 3º.-Hugo Costa, medalha de bronze, 99. 
- C1 Sénior Masculinos: 14º.-Leonardo dos Santos Melo, -20.
- K1 Seniores Masculinos: 12º.-Tiago Viegas, 89.
- MASTERS: A ARCOR Canoagem foi 12ª. classificada nos escalões de masters, obtendo 289 pontos. Vencedor, foi o Fluvial Vilacondense (1093 pontos), seguido do CN do Prado (1091) e do Canoagem de Amora (794).
O Sporting de Aveiro obteve 396 pontos (7º.), a ARCOR 289 (12ª.), o Canoagem de Cacia 195 (20º.), o Saavedra Guedes 192 (22º.) e o Canoagem de Ovar 94 (29º.).
O Clube Náutico dos Oficiais da Armada foi o último, em 36º. lugar (zero pontos). 
As pontuações arcorianas foram as seguintes:
 - K1 Master B1 Masculinos: 8º.-Sérgio Alexandre Varela, 93.
- K1 Master C1 Masculinos: 3º.-João Alberto Ferreira, medalha de bronze, 99; 4º.-António Brinco, 97.
- ONTEM: ARCOR com 4 medalhas individuais, ver AQUI

- ANO 2017, há 8 anos: O que fizeram os eleitos em 4 anos de Poder Local!

A pérgola seria para, para quê? É a obra mais visível em Óis da Ribeira, da (des)União
 de TravassÓis, em 4 anos de mandato- disse o d´Óis Por Três de há 8 anos!


O alargamento foi para quê? Sabe-se que é
obra não constante do plano de actividades
                                                                          O d´Óis Por Três de há 8 anos, a 1 de Abril de 2017, continuava a falar da política local - a travassÓisense.
Assim e não era mentira:                                 «A pérgola, na entrada de Óis da Ribeira do lado da Ponte, é a obra mais visível do consulado mariano (de Mário Martins) à frente dos destinos da jovem e desprotegida (des)União de Freguesias de Travassô e Óis da da Ribeira - mais conhecida por TravassÓis», assim escrevia o d´Óis Por Três, AQUI e a 18 de Dezembro de 2015.
Há ano e meio.
Ano e meio depois, a realidade continua a ser mais ou menos a mesma, embora esteja por testar a utilidade de semelhante empreendimento. Assim como o muro novo, para alargamento da rua e putativa criação de condições de segurança na entrada de Óis da Ribeira, do lado de Espinhel. Só que não se entende lá muito bem (ou nada) quanto alargou a rua (nada!...) e que melhores condições de segurança cria. Podem mostrar quais são? Existem? O que se sabe, e isso é certo, é que interrogado na Assembleia de Freguesia, o presidente do mariano executivo
A Fonte do Valbom esteve pelo menos meio
ano para ser restaurada, depois da enxurrada
do temporal de 12/02/2014
da (des)União de Freguesias de TravassÓis, desviou a questão para canto, com aquela notável e sempre surpreendente habilidade que tem para jogar à defesa, atirar para canto e contra-atacar quando lhe convém! Como tantas vezes fez, assim lhe interesse. Ano e meio depois, a realidade continua a ser mais ou menos a mesma, embora esteja por testar a utilidade de semelhante empreendimento. Assim como o muro novo, para alargamento.
- TUDO MAL?: Tudo correu mal, tudo foi ineficácia no tempo do primeiro mandato da (des)União de Freguesias? Naturalmente, não!
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
As valetas foram algumas vezes limpas, os espaços ajardinados algumas vezes regados (nem 
Fonte do Valbom depois de restaurada
que fosse pelo anterior presidente, a título particular. Demorou meses e meses, mas (tinha de ser) restaurou-se a fonte do Valbom, arrasada pela enxurrada do temporal de 12 de Fevereiro de 2014 e que só foi recuperada em Agosto seguinte - exactamente meio anos depois. Mas foi!
- LARGO DA IGREJA: Obra da Junta? Não. Obra da Câmara Municipal de Águeda. A candidatura vencedora até se deu ao luxo de, através de manipulação de imagem, mostrar a curva da Igreja como se a casa de Maria Eugénia Reis tivesse já sido posta baixo em 2013 (como se vê na imagem ao lado), 
A candidatura do PS anunciou
como feito em 2013 o que só
feito em 2015: a demolição!
«quando, na verdade, só foi demolida em Junho ou Julho de 2015.Isto é pura magia!

Havia (há) muito a fazer, 
para além de prometer!

O panfleto socialista das eleições autárquicas de 2013 dizia, sem tirar me pôr, que «mais do que as palavras, as imagens que se seguem, demonstram a mudança silenciosa realizada no nosso mandato. Percorrendo Travassô e Óis da Ribeira, encontraremos sinais de mudança e melhoria que se foi realizando ao longo do tempo. Muito mais a fazer. Esta é a dinâmica com que nos comprometemos em prol do desenvolvimento das freguesias».
Havia na verdade muito mais há a fazer, em prol do desenvolvimento das duas freguesias da (des)União. E não esquecer tanto a de Óis da Ribeira. Mas não manipulem a realidade ou façam «magia» nas fotos, para iludir o Zé Povinho.
- A PONTE: Obra da Câmara Municipal de Águeda. 
Ponto final.
- NOTA: A política, como todos sabemos, é a arte de muito prometer e, na maior parte das vezes, não cumprir o que se anuncia aos eleitores ! É política no seu melhor: a local, a nacional, a mundial, etc. e tal! A opinião continua actual, como todos sabemos.

- ANO 2007, há18 anos: A trágica morte de Alexandre Souto!

Alexandre Souto 


O dia 1 de Abril de 2007, há 18 anos, foi tragicamente assinalado em Óis da Ribeira, pela morte de Alexandre Souto, óisdaribeirense que morava na Rua Comendador António Bernardino.
O d´Óis Por Três assim deu nota do infeliz acontecimento:
«A tragédia voltou a Óis da Ribeira e chegou-nos pelo telefone: pouco depois do meio dia de hoje faleceu Alexandre Miguel Oliveira Souto, 28 anos, vítima de acidente de viação
.
Casado com Cecília Simões Dias, de Cabanões, baptizara o primeiro filho do casal a 11 de Março (ver post de 13 deste mês). 
Hoje, partiu! 
O acidente deu-se na Rua Nossa Senhora de Fátima, na ladeira da escola para o Bairro Alto. Seguia de mota, sozinho. Ainda foi transportado ao hospital de Águeda, mas faleceu logo depois. A tragédia voltou a Óis da Ribeira, colhendo um dos seus mais jovens cidadãos.
Miguel, casado com Cecília e pai de Ricardo (13 meses), era filho de Maria Carolina Reis Oliveira, da Rua Adoldo Pires dos Reis (a do Vivero) e de Virgílio Carvalho Souto Gaspar (de Requexo e ausente na Venezuela).»
- NOTA: Miguel era pai de Ricardo (então com 13 meses de idade).

- ANO 2012, há 13 anos: Outro incêndio em Óis da Ribeira !

O incêndio  no Bico da Mota 



O d´Óis Por Três de 1 de Abril de há 13 anos (em 2012) dava conta de mais um incêndio em Óis da Ribeira. E não era mentira, não...
Assim:
«O incêndio de ontem, no baldio da Junta, ainda não estava aqui contado e já deflagrava outro, agora no canavial do bico da mota. Consta que foi visto de lá a sair um automóvel suspeito e que as chamas foram vistos logo a seguir. Que não há dúvidas que foi fogo posto isso foi, poiso canavial fica num paul da pateira e não ser fácil atearem, sem ser de propósito. Acudiram os bombeiros e a situação foi controlado.
A foto mostra o espaço queimado, vendo-se, ao fundo, a igreja de Requeixo.».
- NOTA: O autor do incêndio também nunca foi descoberto. E outros se registaram de então para cá! E nenhum incendiário se descobriu. É a ida, tal qual ela é.

- ANO1979, há 46 anos: Baile da ARCOR, a primeira iniciativa pública em ÓdR!



A primeira iniciativa pública da ARCOR, em Óis da Ribeira, foi no dia 1 de Abril de 1979, há precisamente 46 anos, com um baile abrilhantado pelo conjunto «Amadeu Mota».
A iniciativa decorreu no salão do restaurante «Pôr do Sol» e seguia-se a uma de nível nacional, com os programas na Rádio Renascença, transmitidos nos dias 10 e 17 de Março desse mesmo ano de 1979.
A ARCOR, recordemos, tinha sido (foi) fundada a 19 de Janeiro desse ano de 1979, pouquíssimo tempo antes, pouco mais de dois meses, e era liderada por uma comissão instaladora presidida por Celestino Viegas, com o secretário António Framegas Fernandes da Siva e o tesoureiro Custódio Alves Ferreira - este, desde há anos emigrado nos Estados Unidos.

segunda-feira, março 31, 2025

ARCOR Canoagem no Nacional de Fundo de 2025 com 4 medalhas!

A ARCOR Canoagem no Nacional de Fundo de 2025

Os paracanoísas da ARCOR medalhados: Simão
Ramos (ouro), Hugo Costa (bronze) e Barbosa
Rodrigues (ouro)

A ARCOR Canoagem disputou neste fim de semana o Campeonato Nacional de Fundo, nas águas do Rio Tua, em Mirandela. Foi 14ª. classificada por equipas e, individualmente, sagraram-se campeões nacionais os atletas Simão Tavares Ramos (em KL3) e José Barbosa Rodrigues (em KL3).
Destacáveis são também os terceiros lugares de Hugo Costa (em KL2) e João Alberto Ferreira (em K1 Masters C1).
A prova é a de maior dimensão nacional e participaram nada mais nada menos que 880 atletas, de 51 clubes de todo o país.
Individualmente, os atletas da ARCOR Canoagem tiveram as sseguintes classificações:
- K1 Iniciados B: 19º.-Rodrigo Oliveira
- K1 Iniciadas B: 21ª.-Joana Monteiro.
- K1 Infantis A: 17º.-Santiago Sousa; 21º.-Matias Silva; 
26º.-Marcelo Santos; 56º.-Nuno Oliveira.
- K1 InfantisFemininos A: 10ª.-Constança 
João Ferreira, à direita, medalha de bronze
Bizarro.
- SUPC Infantis: 9º.-Filipe Tavares.
- K1 Infantis B: 34º.-Francisco Cardoso.
- K1 Infantis Femininos B: 4ª.-Lara Duarte Lopes; 15ª.-Ariana Santos Sousa.
- K1 Cadetes Femininos: 10ª.-Matilde Coelho. 
- SUPC Juniores: 7º.-Simão Lopes.
- C1 Cadetes Masculinos: 17º.-Rodrigo Neves.
- KL2 Masculinos: 3º.-Hugo Costa, medalha de bronze. - Já ontem demos notícia, ver AQUI
- KL3 Masculinos: 1º.-SimãoTavares Ramos, medalha de ouro. Já ontem demos notícia, AQUI
- VL3 Masculinos: 1º.-José Barbosa Rodrigues, medalha de bronze. Já ontem demos notícia, AQUI
- K1 Masters B1 Femininos: 7ª.-Joana Sofia Santos.
- K1 Master B1 Masculinos: 8º.-Sérgio Alexandre Varela.
- K1 Master C1 Masculinos: 3º.-João Alberto Ferreira, medalha de bronze; 4º.-António Brinco. Ver AQUI
- K1 Masters C2 Masculinos: 8º.-João Paulo Brinco.
- C1 Sénior Masculinos: 14º.-Leonardo Marques de Melo.
- C1 Juniores Femininos: 5ª.-Marta Rafaela Bizarro.
- K1 Master A2 Masculino: 11º.-João Gonçalves de Oliveira.
- K1 Seniores Masculinos: 12º.-Tiago Viegas.
- AMANHÃ: O 14º. lugar, entre 55 equipas, da ARCOR Canoagem.

- ANO 2020, há 5 anos: A rede eléctrica de Óis da Ribeira!

Os trabalhos de substituição dos cabos de energia eléctrica de Óis da Ribeira
O poste do Largo da Igreja 


A EDP estava, há 5 anos, a proceder à substituição de cabos da rede eléctrica de Óis da Ribeira. 
A 31 de Março de 2020, os trabalhos, como se recorda na imagem principal, decorriam do Largo do Centro Social para a Rua Jacinto Bernardo Henriques, à ponte sobre o rio Águeda.
Os ditos trabalhos estiveram a cargo da empresa Lousa Maia, empresa especializada na realização de trabalhos de construção de Infraestruturas eléctricas na rede de distribuição, rede fixas, construção e manutenção de rede de cliente (instalação e manutenção). 
Tinha (tem) sede em Penafiel mas com uma delegação em Estarreja.
Os trabalhos envolveram também a substituição de alguns postes, como é o caso (ver imagem ao lado) do que já estava colocado na praceta (desparqueada) em frente à Igreja Paroquial de Santo Adrião, onde foi a casa de José Ferreira dos Reis (Zé da Luz) e depois da filha Maria Eugénia Estima Ferreira dos Reis.

- ANO 2000, há 25 anos: Alípio, Carlos e Hostilino como sócios honorários da Tuna!

Carlos Matos
(Bigodes)
Hostilino Matos
Alípio Framegas


A assembleia geral da Tuna Musical de Óis da Ribeira aprovou, na sessão do dia 31 de Março de 2000, a atribuição de grau de sócio honorário a 3 seus executantes e dirigentes: Carlos Matos, Hostilino Matos e Alípio Framegas.
Curiosamente, os três netos de um dos fundadores: o ferreiro Jacinto Pereira de Matos.
Os três também, e com outros, do movimento de restauração da associação, que se reapresentou em público em 1993 - depois do hiato que vinha desde 1962.
Carlos e Hostilino, filhos de Óscar Pereira de Matos e já falecidos, respectivamente a 12 de Novembro de 2022, aos 81 anos e em Fermentelos; e a 22 de Novembro do mesmo ano de 2022, de doeça e aos 91 anos;
Alípio, filho de Zulmira e irmã de Óscar, a 10 de Maio de 2024, em Eirol (Aveiro).
Também foram galardoados o capitão Amílcar Morais (maestro com vários arranjos para o reportório da Tuna) e Augusto Gonçalves (apoiante da Tuna desde a primeira hora).

- ANO 1963, há 62 anos: Junta a ver obras nos caminhos vicinais !

Óis da Ribeira (vista aérea parcial, amos 2000)



Os caminhos vicinais de Óis da Ribeira estavam em obra de requalificação há 62 anos e, por isso mesmo, foram visitados pela Junta de Freguesia.
O facto aconteceu no final da sessão de 31 de Março de 1963 (realizada na sala da Irmandade, na Igreja) e demonstra(va) a preocupação de quem, exercendo funções públicas e sem nada ganhar, sentia a obrigação de conhecer o território e os seus problemas. 
Nem sempre é assim, como todos sabemos.
O executivo óisdaribeirense de há 62 anos era presidido por Armando dos Santos Ala de Resende, com o tesoureiro José Pinheiro das Neves e o secretário Manuel Simões dos Reis (Manelzito), que os visitaram em forma de passeio e fcaram a conhecer o andamentos dos trabalhos.

- ANO 1957, há 68 anos: Junta de Freguesia pediu electrificação para Óis da Ribeira!


A cabine eléctrica de Óis da Ribeira.
Ainda é a mesma de 1957/1958

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira oficializou, a 31 de Março de 1957, o pedido de electrificação da antiga vila.
Há 68 anos e com esse objectivo, fez entrega de 30 000$00 à Câmara Municipal de Águeda - o equivalente, mais ou menos, a 16 000 euros.
O processo teve andamento e, a 29 de Junho, a autarquia oisdaribeirense anunciou a vista do presidente da Câmara Municipal de Águeda para observar os trabalhos. Trabalhos que foram executados pelos Serviços Municipalizados de Águeda e dados por concluídos a 31 de Agosto de 1958.
Aires Carvalho dos Santos era o presidente Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro José Pinheiro das Neves.
Não foi assim há tanto tempo, como se vê, que a electricidade serve a comunidade óisdaribeirense. Há quase 67 anos!

ÁRVORE do adro da capela de Santo António foi cortada...

A árvore do Adro de Santo António foi cortada...

O que sobra da árvore...

A árvore do Adro de Santo António foi cortada. Mais uma que «desapareceu» do território público da vila. O que, pelas bandas de Óis da Ribeira, já se tornou uma tradição negativa.
Ali mesmo ao lado e como ainda a 19 de Março AQUI referimos, também desapareceram, faz tempo, os dois pinheiros da fonte, um atrás do outro - fonte que, por sua vez, não tem água há vários anos.
Se formos à ladeira da escola, na Rua Nossa Senhora de Fátima, contemos as árvores que de lá «desapareceram» e nunca foram substituídas. São perto de 3 dezenas (cerca de 30...).
E já lá vão anos, atrás de anos...
O corte da árvore de Santo António terá sido precipitado pelo mau tempo de há dias.
Terá!
Mas vai ser substituída, ou acontecerá o mesmo que aconteceu na fonte e na ladeira da escola?
A árvore é (era) de espécie nobre e foi trazida da Alemanha e oferecida à Junta de Freguesia pelo emigrante Delfim Augusto dos Reis, que, a 13 de Janeiro de 2008,
 aos 60 anos, morreu afogado na pateira
Há mais de 17 anos. A árvore terá sido plantada há mais de 20. Não «caiu de pé», foi decepada e levada para incerto destino!

- ANO 1957, há 68 anos: A Junta de Freguesia em sala da Igreja de Óis da Robeira!

A Igreja de Óis da Ribeira


A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira ficou sem a sua sede, há 68 anos, por ter sido  demolida para abrir a então chamada Avenida da Ponte.
A 31 de Março de 1957, o monsenhor José Bernardino dos Santos Silva, o pároco local, autorizou que as sessões da autarquia se realizassem na sala da Irmandade das Almas.
A sede tinha sido demolida em Novembro de 1951, por «ordem da Câmara Municipal de Águeda», de 8 de Junho desse ano, segundo relata a revista «Óis a Ribeira - A história, as sedes e as Juntas», publicada pela inauguração da actual sede da União de Freguesias. Ordem que incluía a expropriação de «uns casebres anexos, para desobstruir a estrada de ligação à ponte».
A estrada e/ou avenida, assim designada em tempos diferentes, depois Rua da Ponte e agora Rua Jacinto Bernardo Henriques - que vai do que foi o Largo do Cruzeiro, depois Largo Jacinto Bernardo Henriques e agora Largo do Centro Social, até à ponte.
A Junta de Freguesia era presidida por Aires Carvalho dos Santos, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro José Pinheiro das Neves

domingo, março 30, 2025

Simão Ramos é campeão nacional de fundo. - Hugo Costa foi medalha de bronze!

 

Simão Tavares Ramos no pódio de ouro do nacional de fundo

Hugo Costa, à direita, de bronze
Simão T. Ramos



O atleta Simão Tavares Ramos, paracanoísta da ARCOR, venceu a prova de KL3 do campeonato nacional de fundo, que se está a disputar em Mirandela.
Sagrou-se campeão nacional nas águas do Rio Tua!
O jovem atleta de 13 anos - nascido a 16 de Junho de 2011 - é da formação do clube de Óis da Ribeira, escalão de infantis, e acrescenta uma medalha de ouro ao seu já bem interessante palmarés desportivo: 6 medalhas de ouro, 3 de prata e 2 de bronze.
Também esta manhã de 30 de Março de 2025, o arcoriano Hugo Costa foi medalha de bronze (3º. lugar) de KL3. O vencedor e campeão nacional foi Norberto Mourão, do Kayak Clube Castores do Arade, Algarve (medalha de ouro), seguido de Ricardo Esteves, do CN de Ponte de Lima (medalha de prata).

Barbosa Rodrigues, da ARCOR, é campeão nacional de KL3!

Barbosa Rodrigues no pódio nacional de ouro
J. Barbosa Rodrigues




O atleta José Barbosa Rodrigues é paracanoísta da ARCOR e venceu hoje a prova de KL3 do campeonato nacional de fundo, sagrando-se campeão nacional.
A prova está desde ontem a decorrer nas águas do Rio Tua, em Mirandela, e José Manuel Barbosa Rodrigues (é este o seu nome), de 54 anos (nasceu a 10 de Agosto de 1970), somou mais uma medalha às 19 de ouro, 5 de prata e 4 e bronze do seu medalhário.

João Ferreira de bronze no nacional de fundo de Masters C1!

 

João Ferreira, à direita, de bronze no nacional de fundo
António Brinco e João Ferreira



O canoísta João Alberto Ferreira, atleta da ARCOR, classificou-se em terceiro lugar na prova de K1 Master C1 Masculino do campeonato nacional de fundo que se está a disputar em Mirandela.
O internacional do clube de Óis da Ribeira foi medalha de bronze (ver foto principal), classificando-se depois de João Monteiro, do Clube Fluvial Vilacondense (2º. lugar), e de Victor Silva, do Centro de Recreio Popular de Arnelas, que se sagrou campeão nacional.
Também da ARCOR, António Brinco ficou em quarto lugar do mesmo 
K1 Master C1, logo depois de João Ferreira.

Alta de Óis da Ribeira sem água de 2 para 3 de Abril de 2025!

O aviso da AdRA
AdRA - Águas da Região de Aveiro




A zona alta de Óis da Ribeira vai ter uma interrupção do abastecimento de água de 2 para 3 de Abril de 2025 - das 23 horas de terça até às 03 horas de quarta-feira.
A AdRA - Águas da Região de Aveiro, no seu aviso público, esclarece que a interrupção se deve(rá) a trabalhos de limpeza e higienização que vão ser feiros nos reservatórios da rede, neste caso o de Recardães - que abastece a parte alta de Óis da Ribeira e também Espinhel, Piedade e Paradela, Barrô e Carqueijo, Fujacos, Vale do Senhor e Pimheiro Manso.
Os utentes da rede devem, por questões de segurança, considerar que a rede estaem carga.
Os interessados em quaisquer esclarecimentos suplementares, podem contactar a AdRA - Águas da Região de Aveiro pelo telefone 808 200 217 (número azul).

- ANO 2000, há 25 anos: A canoagem e o polidesportivo da ARCOR!

 

Os balneários da ARCOR em 2003

 
Os balneários em 2000

A direção da ARCOR aprovou, a 30 de Março de 2000, a adjudicação dos trabalhos de construção da segunda fase (acabamento) do hangar de canoagem à firma José Lemos, Lda., de Estarreja, por 4 300 000$00 - seriam agora 35 240 euros.
O presidente da direção era Fernando Reis (falecido a 7 de Novembro de 2019) e a adjudicação envolvia a construção dos balneários do polidesportivo - os primeiros, que se podem recordar na segunda imegem.
Os actuais já foram construídos já na direção de Celestino Viegas, em 2003 e inaugurados a 25 de Outubro deste ano.
Infelizmente e desde há já alguns anos que estão abandonados e sucessivamente vandalizados.

- ANO 1930, há 95 anos: Ladrões nas noites de Óis da Ribeira!


Albano Almeida

Mário Duarte

A notícia maior da actualidade da vila de Óis da Ribeira de há 95 anos foi a do assalto ao quarto de dois moradores locais: Albano Joaquim de Almeida e Mário Duarte de Almeida, a quem roubaram um relógio e uma corrente de ouro.
O roubo apareceu reportado no «Jornal da ARCOR» de 23 de Março de 1980, há 45 anos, e dava conta que também desapareceram um bom sobretudo, um bom fato, um par de sapatos, uma carteira com dinheiro, apontamentos e outros objectos. 
Não foi, pois, coisa pouca.
A noite de 23 para 24 desse mesmo mês de há 95 anos, essa foi tempo para outro assalto, este por arrombamento da porta da adega de Rosa Gomes da Conceição, de onde elevaram 4 rasas de milho e uma peça de carne de porco.
Ladrões, sempre houve, como se vê. Agora, rouba-se mais material eléctrico, fios de telefone, caixas de contadores, electrodomésticos, móveis, dinheiro, motores de rega, cobres e outros metais mas ou menos valiosos, até hortaliças e tudo o que vier mais à mão.
Só mudaram os ladrões e as formas de roubar.

- ANO 1919, há 106 anos: A Junta de Freguesia de Joaquim António Soares!


Joaquim A. Pires Soares

Albano Almeida

A presidência da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira liderada por Joaquim António Pires Soares tomou posse há rigorosamente 106 anos: a 30 de Março de 1919.
O executivo incluía os vogais Albano Tavares Pinheiro e Jacinto Pereira de Matos e foi o quinto, depois da implantação da República - a 5 de Outubro de 1910.
O primeiro, da então denominado Junta Paroquial Republicana, tinha sido empossado a 30 de Outubro desse ano e era formado pelo padre Ricardo Pires Soares (presidente), João Bernardino dos Reis (secretário), Albano Joaquim de Almeida (tesoureiro) e os vogais Jacinto Matos dos Reis, João Bernardino dos Reis e José Maria Morais.
Executivo autárquico óisdaribeirense pós-implantação da República que se manteve no mandato seguinte, o de 1911/1914.
Já agora e para memória futura, lembremos os restantes executivos republicanos, até ao de há 106 anos empossado e liderado por Joaquim António Pires Soares:
- 1915/1917: Luís Maria de Almeida (presidente), Manuel Maria de Carvalho (secretário) e José Tavares da Silva e Manuel José dos Reis (vogais).
- 1918, Comissão Administrativa nomeada pelo Governador Civil de Aveiro: Joaquim Maria Viegas (presidente), Manuel Maria de Carvalho (secretário), Manuel Maria Ala de Resende (tesoureiro), Benjamim Soares de Freitas e José Bernardino dos Reis (vogais).
Registo de baptismo de Joaquim António

Quem é quem?
Joaquim António
Pires Soares

Joaquim António Pires Soares nasceu a 17 de Setembro de 1849, há quase 176 anos e em Óis da Ribeira, filho do lavrador Joaquim Pires  Soares, que também foi escrivão da Câmara de Óis da Ribeira e juiz ordinário da então vila, e de Rosália Joana de Jesus. 
Irmão, entre outros, do padre Anacleto Pires Soares, influente político a sua época.
Neto paterno de José Pires Soares e de Ana Maria Soares, de Óis da Ribeira; neto materno de João António Ferreira (de Varzielas, distrito de Viseu) e de Joana Claro, de OdR.
Casou-se aos 19 anos, com Maria Rosa, costureira, de 18, e o casal teve 9 filhos, 8 dos quais conseguimos identificar: Maria Rosa, Ana, Anacleto (que faleceu no Brasil a 26/06/1962), Alexandre (n. 24/03/1886), Rosa (n. 27/02/1878), Liolinda (n. 29/05/1881), Aurélia (n. 24/04/1885 e f. a 31/03/1969) e Auta, qe foi casada com Alberto Marques, de Cabanões (n.  25/08/1890 e f. 16271971).
Joaquim António Pires Soares foi dono da casa e quintal do espaço onde actualmente está instalada a ARCOR e sede da Junta de Freguesa. Faleceu depois de 1942, então com 43 netos, 65 bisnetos e um tetraneto. Em datas que não conseguimos apurar, mas segundo o livro «Travassô e Alquerubim e outras localidades da Região Vouga», de Laudelino de Miranda Melo, foi «eleito várias vezes vereador da Câmara de Águeda».
- NOTA:  Dados parcialmente retirados da revista «Óis da Ribeira | A história, as sedes e as Juntas»

sábado, março 29, 2025

- ANO 2006, há 19 anos: A morte do artesão popular Gil Martins dos Reis!

Gil Martins dos Reis

M. Celeste Reis



O artesão Gil Martins dos Reis foi natural de Óis da Ribeira e faleceu a 29 de Março de 2006, aos 88 anos.
Há 19 anos!
Imortalizou-se como criador dos dois galos de madeira e com dentes, colocados no dia da inauguração da ponte, do lado de Cabanões, «respondendo» à provocação do povo de Travassô - que, anos e anos, chalaceando com as gentes de Óis da Ribeira, mandavam a piada: «Óis só terá a ponte quando as galinhas tiverem dentes».
Pois bem: lá estavam os galos e com... dentes.
Gil nasceu a 18 de Janeiro de 1918, casou com Maria Celeste Reis e o casal teve os filhos Júlio (emigrante na Alemanha e com casa em Perrães), Delfim (que, na pateira, morreu afogado, a 13 de Agosto de 2008) e Carlos Alberto (de doença falecido a 20 de Outubro de 1972).
Lavrador de profissão, a sua arte em madeira estendeu-se a figuras do presépio de Natal e, em princípios dos anos 60 do Século XX, na caricatura popular feita a um cidadão de ÓdR, satirizada numa cabana que, em dias de carnaval, arruou pela vila no então muito célebre «meia volta à foice». O tal cidadão tinha ameaçado outrém com a morte e com uma foice.
Filho de Fernando Augusto dos Reis (Labuco) e de Belmira Martins de Jesus, natural de Casal de Álvaro, que faleceu a 27 de Fevereiro de 1923, em trabalhos de parto. 
Gil faleceu a 29 de Março de 2006, há 19 anos e de doença, já viúvo de Maria Celeste dos Reis - que, aos 75 anos, desapareceu de casa de seu filho Júlio, em Perrães e a 4 de Agosto de 1999. O seu cadáver, já em adiantado estado de decomposição, só seria encontrado no dia 21 de Outubro deste ano.