Gil Martins dos Reis |
M. Celeste Reis |
O artesão Gil Martins dos Reis foi natural de Óis da Ribeira e faleceu a 29 de Março de 2006, aos 88 anos.
Há 19 anos!
Imortalizou-se como criador dos dois galos de madeira e com dentes, colocados no dia da inauguração da ponte, do lado de Cabanões, «respondendo» à provocação do povo de Travassô - que, anos e anos, chalaceando com as gentes de Óis da Ribeira, mandavam a piada: «Óis só terá a ponte quando as galinhas tiverem dentes».
Pois bem: lá estavam os galos e com... dentes.
Pois bem: lá estavam os galos e com... dentes.
Gil nasceu a 18 de Janeiro de 1918, casou com Maria Celeste Reis e o casal teve os filhos Júlio (emigrante na Alemanha e com casa em Perrães), Delfim (que, na pateira, morreu afogado, a 13 de Agosto de 2008) e Carlos Alberto (de doença falecido a 20 de Outubro de 1972).
Lavrador de profissão, a sua arte em madeira estendeu-se a figuras do presépio de Natal e, em princípios dos anos 60 do Século XX, na caricatura popular feita a um cidadão de ÓdR, satirizada numa cabana que, em dias de carnaval, arruou pela vila no então muito célebre «meia volta à foice». O tal cidadão tinha ameaçado outrém com a morte e com uma foice.
Filho de Fernando Augusto dos Reis (Labuco) e de Belmira Martins de Jesus, natural de Casal de Álvaro, que faleceu a 27 de Fevereiro de 1923, em trabalhos de parto.
Filho de Fernando Augusto dos Reis (Labuco) e de Belmira Martins de Jesus, natural de Casal de Álvaro, que faleceu a 27 de Fevereiro de 1923, em trabalhos de parto.
Gil faleceu a 29 de Março de 2006, há 19 anos e de doença, já viúvo de Maria Celeste dos Reis - que, aos 75 anos, desapareceu de casa de seu filho Júlio, em Perrães e a 4 de Agosto de 1999. O seu cadáver, já em adiantado estado de decomposição, só seria encontrado no dia 21 de Outubro deste ano.
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