quarta-feira, maio 01, 2024

- ANO 1990, há 34 anos ! O OTL/ATL da ARCOR com projecto em análise!

Sesnando Alves dos Reis
José Melo Ferreira


- ANO 1990,
há 34 anos !
O OTL/ATL da ARCOR
com projecto em análise!


A direcção da ARCOR, presidida por Sesnando Alves dos Reis, promoveu, a 1 de Maio de 1990, há precisamente 34 anos, uma reunião para analisar a possibilidade de ser criada a valência de Ocupação de Templos Livres (OTL).
O OTL, também por vezes denominado ATL (Actividades de Tempos Livres) motivou novos encontros nos dias 17 de Junho e 27 de Julho seguintes. Já em 1991 e na direcção do engº. José Melo Ferreira, decorreu um novo encontro de trabalho, neste caso envolvendo a Junta de Freguesia de Óis da Ribeira e a Bela Vista - Centro de Educação Integrada de Águeda. 
Já agora, a 2 de Novembro de 1992 verificou-se o arranque oficial do ATL, tendo para o efeito sido admitida a educadora Manuela (de Alquerubim) - depois de um concurso aberto a 6 de Outubro, envolvendo duas auxiliares de serviço, que supomos, foram Luísa da Conceição Ferreira dos Reis Santos e Mara Cecília Tavares das Neves,

- ANO 1828, há 196 anos: Acta da Câmara Municipal de Óis da Ribeira em favor do Rei D. Luís I !


A acta de 1 de Maio de 1828, em nome do clero,
nobreza e povo e a favor do Rei D. Luís I
O Rei D. Luís I


- ANO 1828,
há 196 anos!
Acta da Câmara Municipal de Óis
da Ribeira em favor do Rei D. Luís I !


A Câmara Municipal de Óis da Ribeira, reunida a 1 de Maio de 1828, há 196 anos, lavrou acta de «adesão, juramento e fidelidade ao Infante D. Miguel, Rei Absoluto de Portugal e Algarve e seus Domínios».
O histórico documento foi lavrado pelo secretário da Câmara de Óis da Ribeira, Joaquim Pires Soares - que também foi Juiz Ordinário da antiga vila óisdaribeirense e que faleceu a 28 de Setembro de 1881, aos 87 anos.
A fechar, a acta tem 5 vivas:
«Viva a Santa Religião Católica Apostólica Romana ! Viva o Sereníssimo Senhor D. Miguel I, Rei Absoluto de Portugal ! Viva a Imperatriz Rainha ! Viva a Dinastia da Real e sereníssima Casa de Bragança ! Vivam os fiéis e verdadeiros Portugueses!».
Joaquim Pires Soares, o escrivão da acta, nasceu e foi baptizado a 17 de Agosto de 1874, filho de José Pires Calvo, natural de Óis da Ribeira, e de Ana Maria Soares, que era de Requeixo. Era neto paterno de João Pires Calvo e de Silvina (?) Maria, ambos de Óis da Ribeira. Neto materno de José Braz Pinheiro e de Rosa Quitéria.
Era considerado «homem de valor, inteligente, sabedor e activo», segundo o livro de Laudelino de Miranda Melo, dele dizendo também que era «chefe apaixonado do partido absolutista ou miguelista», que por D. Miguel tinha «muita consideração».

Joaquim Andrade no naufrágio do bacalhoeiro «S. Jacinto» em 1971

Joaquim Andrade em 1967



O óisdaribeirense Joaquim Andrade dos Reis Pires (de Carvalho) nasceu a 1 de Maio de 1947, há 77 anos, e era um dos pescadores do bacalhoeiro «Rainha Santa» que, a 10 de Setembro de 1971, sofreu um temoroso incêndio, tendo falecido 8 tripulantes
A embarcação preparava-se para a faina nos mares da Terra Nova e o incêndio foi provocado por um curto-circuito na casa das máqinas, que explodiu, e a tripulação demorou horas a nadar nas frias águas, até que maioria deles foram salvos por outros navios da frota bacalhoeira portuguesa.
Joaquim Andrade é filho de José Pires de Carvalho (Foca) e de Esménia Marques dos Reis, da Rua Adolfo Pires dos Reis (Viveiro), irmão de Clarice Marcos dos Reis Carvalho Pereira. Casou e mora em Carcavelos (Eirol).
A sua primeira campanha foi em 1967, já no navio «S. Jacinto», seguindo todos os anos até 1971, quando naufragou. Ainda fez as campanhas de 1972 e 1973, mas no bacalhoeiro «Rainha Santa».
A cédula marítima tinha o nº. 31 436, emitida pela Capitania de Aveiro a 6 de Janeiro de 1967.



Valetas de Óis da Ribeira aprovadas na Assembleia Municipal de Águeda.!

A pdaria: onde começa a Rua Nossa Senhora de Fátima

O pedido oficial da Junta da UFTOR


A Assembleia Municipal de Águeda, na sessão de anteontem, dia 29 de Abril de 1974, aprovou a delegação de competências da Câmara à Junta de Freguesia da UFTOR para a reparação e construção de valetas nas duas freguesias.
Aprovou por unanimidade e sem quaisquer intervenções dos deputados municipais.
A rua de Óis da Ribeira intervencionar será a de Nossa Senhora da Fátima. Não sabemos em que troço, já que vai da padaria (na foto) até ao limite com Espinhel.
A transferência camarária, total, será de 10 000 euros mas não se pense que este valor é só para obras na freguesia óisdaribeirense. Nada disso.
Na verdade, a proposta do executivo presidido por Sérgio Neves inclui 4 arruamentos de Travassô: as Ruas Dinis Pires, em Cabanões (reconstrução), a do Rego (reconstrução e acabamento de passeios) e as Joaquim Gomes e 12 de Abril (construção de valetas).
Agora, e como dizia o outro, é só fazer as contas.
Ja agora, a primeira transferência será de 40%, quando se fizer a verificação técnica dos serviços camarários (e com base nos trabalhos realizados). A segunda, quando estiverem concluídos e documentalmente justificados.
O pedido da UFTOR foi feito a 20 de Fevereiro de 2024 e a delegação de competências já foi aprovada na sessão da Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira d 24 de Abril deste mesmo ano de 2024.

- ANO 2004, há 20 anos: Teatro amador actuou da ARCOR em Eirol!


O elenco de «A Prima Eugénia» de 2004


- ANO 2004,
há 20 anos!
Teatro amador da
ARCOR em Eirol!

O Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR actuou em Eirol a 1 de Maio de 2004, há 20 anos, onde representou a peça «A Prima Eugénia».
A direção artística foi de Arlindo Reis, com os intérpretes Clara Santos (Prima Eugénia), Eliana Alves (Maria Guiomar), Fátima Reis (Clara), Ana Rosa Almeida (Amélia), Paulo Rogério (Alberto), Paulo Gomes (Izidoro), Isaltina Pires (Inês), Pedro Soares (Luís), José Manuel Gomes (Carlos), Hernâni Pires (António) e António Prazeres (Tavares). Carlos Pereira e Lurdes Fernandes foram os pontos e a encenação foi do grupo, com caracterização de Isauro Santos e música de Ana Isabel Viegas.

A justificação notarial da casa da Junta da Rua Adolfo Pires dos Reis!

 

A casa da Junta que foi doada por Adolfo Pires dos Reis

O título da Conservatória
do Registo Predial

Adolfo P. Reis



A Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira (AFTOR) aprovou, por unamimidade, a autorização para que a Junta de Freguesia da UFTOR  proceda à escritura de justificação notarial para a regularização da casa que foi doada por Adolfo Pires dos Reis, a da Rua do Viveiro, actualmente com o nome do benemérito.
Trata-se do nº. 100 do registo matricial e inclui um aido, já titulados pela UFTOR - sendo curioso que a propriedade foi, nos anos 40 do século passado, partilhada com Porfírio Pires dos Reis, irmão de Adolfo e que (ambos) moraram em Setúbal.
A sessão da AFTOR do dia 24 de Abril de 2024 foi presidida por Paulo Jorge Gomes e, de acordo com o registo da Conservatória do Registo Predial de Águeda (ver na imagem), a casa de habitação (que se pode ver na foto e que desde Novembro de 2007 está lamentavelmente abandonada e degradada, desde que de lá saiu a Tuna) inclui um pátio (onde em 2002 se realizaram as representações cénicas e convívio popular das primeiras marchas populares da mesma Tuna) e o já referido aido.
A área total é de 682 metros quadrados.
A caderneta predial


As confrontações
da Casa da Junta!

A propriedade confronta, do lado poente, o aido, com o padre José Bernardino dos Santos Silva e que agora é propriedade da ARCOR - por aquisição directa aos seus herdeiros, o casal Cândida Tavares Ferreira e José Bernardino Estima Reis.
A sul, o registo indica confrontação com o dr. Albano Tavares da Silva e Cunha, óisdaribeirense que foi médico em Portel - onde faleceu a 3 de Junho de 1959, aos (quase) 93 anos.
Era irmão do professor Joaquim Augusto (avô de Porfírio, Maria de Lurdes, Fernando e do já falecido José Tavares Pires, filhos da filha Neófita Alda) e de Maria Emília, que foi mãe de Maria Celeste Tavares, avó de Armando, Dinis, Dália e Clarisse Tavares dos Reis. E avó de Nelson, Mário, Clementina e Isabel (filhos de Clarisse), Armando Joaquim e Maria Ascensão (de Armando), Carlos Manuel e António Manuel Reis (de Dinis).
A norte, constam diversos, sendo um deles Justino dos Reis, pai de Adolfo, Porfírio (que também morou em Cabanões) e Efigénia - que foi mãe dos já falecidos Maria Celeste, Higino, Maria Bernardete e Manuel Augusto - sendo os herdeiros deste os actua confrontantes.

terça-feira, abril 30, 2024

*ANO 2003, há 21 anos: 125 000 euros do Estado para a ARCOR!

 

O centro social e sede da ARCOR e sede da Junta de Freguesia
Marques Mendes
Bagão Félix

- ANO 2003,
ha 21 anos!
125 000 euros do Estado
para obras da ARCOR!


O ministro dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Mendes, encontrou-se com o presidente da ARCOR a 30 de Abril de 2003. 
Há precisamente 21 anos!
O 1º. ministro era Durão Barroso - o do «Governo da tanga» - e objectivo era apresentar e analisar o desejado apoio extraordinário do Governo à ARCOR, então envolvida na construção do centro social arcoriano e que, na altura era credora da Segurança Social, nos termos do contrato-programa assinado entre as duas partes.
As obras já iam, nesse tempo, no 11º. mês da segunda e última fase e não é difícil imaginar as dificuldades arcorianas de tesouraria.
O encontro seguiu-se a um contacto com Paulo Portas (Ministro de Estado e da Defesa) e repetiu-se a 10 de Setembro, na Festa do Leitão, em Águeda - onde Marques Mendes reuniu com a direção da ARCOR. 
O presidente da direção era Celestino Viegas, com o vice-presidente Dinis Alves (actual presidente), a secretária Maria Madalena Neves, o tesoureiro Agostinho Tavares e o vogal Milton Gomez.
Apenas dois dias depois, a 12 desse mesmo mês e ano de 2003, o Ministro do Trabalho e da Segurança Social (Bagão Félix) atribuiu um subsídio extraordinário de 125 000 euros para as obras da ARCOR.
Hoje, segundo o conversor da PORDATA, seriam qualquer coisa como 180 000 euros. E que bom jeito fariam à ARCOR actual.

- ANO 1961, há 63 anos: Junta de Freguesia demarcou os baldios públicos!

Baldios da Junta, alguns: nas Quintas, à direita, e
no fnal do Caminho Fundo para o polidesportivo
 

- ANO 1961,
há 63 anos!
Junta de Freguesia demarcou os baldios públicos!

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira deliberou,  na sua sessão de há 63 anos, proceder à demarcação dos seus baldios.
A despesa não tinha sido prevista no orçamento ordinário do ano e o presidente Manuel Maria Tavares da Silva propôs ao tesoureiro José Pinheiro das Neves e ao secretário Armando dos Santos Ala de Resende o suplemento orçamental de 1601$55 centavos, qualquer coisa como 750 euros euros, segundo o conversor da PORDATA.
A proposta para a demarcação dos baldios, não necessariamente os que se vêem na imagem (não sabemos com total segurança) viria a ser aprovada na sessão seguinte, a de 28 de Maio de 1961.
Tudo transparente, neste tempo de há 63 anos!

- ANO 1905, há 119 anos: Conde Sucena deu e entregou bandeira à Tuna de Óis da Ribeira!

Conde Sucena


- ANO 1905,
há 119 anos!
Conde Sucena deu e
entregou bandeira à Tuna!


O Conde de Sucena ofereceu uma bandeira à Tuna de Óis da Ribeira e entregou-a a 30 de Abril de 1905.
Hoje se fazem 119 anos.
A notícia da época foi colhida do site oficial da Tuna (agora Associação Filarmónica de Óis da Ribeira) e a entrega foi feita  na casa que o ilustre titular tinha na vila de Águeda, na praça que tem o seu nome, achando-se muitas pessoas presentes e subindo ao ar grande quantidade de foguetes.
A 24 de Maio seguinte, a Tuna de Ois da Ribeira foi «de barco até Águeda, egualmente acompanhada de muitas pessoas da localidade, e dirigiu-se à Borralha» para apresentar cumprimentos ao Conde Sucena.
Tocou alguma peças do seu variado e distinto reportório, que agradaram muito ás pessoas que ali se achavam e o (seu) presidente Manuel Tavares da Silva, agradeceu com palavras comovidas e cheias de entusiasmo «a valiosa oferta do sr. Conde, que constitui um penhor de eterna gratidão, não só para aqueles alegras rapazes, mas para toda a freguesia de Óis da Ribeira».
- Ver AQUI

Feira de Saberes e Sabores, com a ARCOR, foi adiada para 11 de Maio!


A nova data da 14ª. Feira de Saberes e Sabores de Águeda

A «mostra» na entrada do
Centro Social da ARCOR


A 14ª. edição da Feira de Saberes e Sabores foi adiada para 11 de Maio, devido à previsão de chuva prevista para este sábado, dia 4, a data inicialmente prevista.
A organização é da Bela Vista e a ARCOR é uma das instituições que irá participar no certame, que  decorrerá sobre o tema «Os afactos que afectam». Ilustrado na encenação colocada na entrada do centro social e que recordamos, a imagem ao lado.
O dia coincide, em Óis da Ribeira, com a festa de Nossa Senhora de Fátima, mas que isso não seja motivo (nem precisa...) para que os amigos da ARCOR não se desloquem ao parque da Alta Vila, em Águeda, para almoçar e/ou petiscar.
O programa inclui, além da gastronomia, também artesenato, mostras associativas e a direcção arcoriana faz o convite: «Vamos a aguardar pela vossa visita, certos de que será um dia repleto de partilhas e afectos».
O evento vai decorrer entre as 11 e as 20 horas.

Comissão de festas vai para a cave da sede da Tuna / AFOR!

A (ainda) sede da Tuna/AFOR, cuja cave vai ser «usada»
pela comissão de festas de Nossa Senhora de Fátima

A adenda ao contrato de comodato
A entrada da cave
(imagem de arquivo)


A adenda ao contrato de comodato entre a União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR) e a Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) foi aprovada por unanimidade na sessão da Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira (AFTOR) de 24 de Abril de 2024.

Os trabalhos foram presididos por Paulo Gomes, eleito do Juntos, e a adenda, na prática «autoriza» a Tuna / AFOR a ceder a cave da sua sede da Rua Jacinto Bernardo Henriques (da Ponte) à Comissão de Festas de Nossa Senhora de Fátima pelo período de um ano - renovável e a título gratuito.
O 1º. piso continuará a ser usado pela Tuna/AFOR (que é a «dona» do edifício) e a comissão de festas só irá para a cave quando estiverem reunidas as condições para ensaios e funcionamento da escola de música na «nova» sede tunante - na antiga escola primária, onde ontem começaram os trabalhos de requalificação do telhado. Como se pode rever AQUI.
Talvez para depois do verão deste ano.
A cave é a mesma onde, entre 1979 e 2004, funcionou a primeira sede da ARCOR - Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira.
O rosto da escritura de comodato
assinada a 12 de Dezembro de 2012

Comodato de 2012
válido até... 2111!

A adenda refere-se ao contrato de comodato assinado a 10 de Dezembro de 2012, através do qual a então  Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, dona do edifício onde ainda está instalada a Tuna/AFOR, o cedia ao então denominado Agrupamento Musical Tuna de Óis da Ribeira para esta instituição lá instalar - como instalou - a sua sede e outros serviços, visando «o desenvolvimento da sua actividade musical».
Os presidentes eram Fernando Pires (da Junta de Freguesia) e António Horácio Tavares (da Tuna/AFOR), ficando o comodato válido por 99 anos.
Razão por que, agora, teve de subscrever-se esta adenda, já que o comodato só termina em 2111 e a actual direcção da Tuna/AFOR a aceitou.
A direção de há 12 anos, para além do presidente António Horácio Tavares, incluía o vice-presidente Luís Neves (actual presidente), o secretário António Manuel Reis (anterior presidente), o tesoureiro Aurélio Matos dos Reis e o vogal Gil Dinis Branco.
O 8 eleitos que participaram na AFTOR de 24 de Abril aprovaram a adenda por unanimidade. O socialista Alexandre Pires não esteve na sessão e não a votou, pois.

segunda-feira, abril 29, 2024

- ANO 1993, há 31 anos: Assembleia Municipal aprovou a cedência do terreno da ARCOR e Junta! E outras coisas mais...


              O terreno cedido pela Câmara Municipal de Águeda

- ANO 1993,
há 31 anos!
Assembleia Municipal de Águeda
aprovou a cedência do terreno da
ARCOR e da Junta de Freguesia!


A Assembleia Municipal de Águeda, reunida a 29 de Abril de 1993, há 31 anos, aprovou a cedência do terreno comprado a Armando dos Santos Ala de Resende - onde hoje se situa o centro social da ARCOR e a sede da Junta de Freguesia.
A deliberação camarária era de 6 de Abril desse mesmo ano e o terreno tinha sido escriturado a 15 de Fevereiro de 1989, pelo valor de 7 500 contos, sendo que o vendedor fez um desconto de 500 contos, por o terreno se destinar a obras de natureza social e desportiva.
A Junta de Freguesia era presidida por Fernando Tavares Pires, que contribuiu com 1 500 contos (dos 7 500) e a escritura de cedência à Junta de Freguesia viria a ser assinada a 22 de Março de 1994, entre os presidentes Denis da Cruz Ramos Padeiro (da Câmara Municipal) e Fernando Pires (da Junta).

* ANO 1885!
ISENÇÃO DE SERVIÇO
MILITAR: O Tribunal da Relação do Porto isentou Francisco da restação de serviço militar, por ser considerado amparo de mãe. Era filho de Rosália Ferreira, solteira e jornaleira, de Óis da Ribeira. Filha de JOao António Ferreira, de Varzielas (Viseu), e de Maria Joama Clara de Matos, de Óis da Ribeira.
* ANO 1962!
CERTIDÕES DE 
CASAMENTO: A Junta de Freguesia emitiu, com carácter de urgência, atestados de casamento para Maria Graciete de Almeida Estima e Porfírio Tavares Pires. Ela, filha de Casimira Almeida e António Fernandes Estima, que casou em Assequins, com Aurélio Henriques Ruivo. Faleceu a 22 de Dezembro de 2014, aos 75 anos. Ele, filho de Neófita Alda Pires Tavares e de Fernando Pires Soares. Casou em Casal de Álvaro com Maria Isaltina Gomes de Oliveira Reis.
* ANO 1998!
ALEXANDRE PINHEIRO
DE ALMEIDA: Alexandre Pinheiro de Almeida faleceu a 29 de Abril de 1998, e já viúvo de Arménia Framegas de Almeida. Tinha 88 anos e foi pai de Eugénio (já falecido) e José, em Viana do Castelo, e Arménio Framegas Pinheiro de Almeida (em Óis da Ribeira).
* ANO 1993!
POLIDESPORTIVO 
DA ARCOR: A Câmara Municipal de Águeda atribuiu um apoio de 150 000$00 à ARCOR, para as obras de construção do polidesportivo. A direçao era presidida por Sesnando Alves dos Reis.

- ANO 1895, há 129 anos: A morte de Abílio, filho primogénito do professor Camilo Ferrão!

Registo de Óbito de Abílio Ferrão


- ANO 1895,
há 129 anos!
A morte de Abílio, filho
primogénito do professor
Camilo Ferrão!

O filho primogénito do casal Maria Teresa de Almeida e professor Camilo Gomes Ferrão dos Santos chamou-se Abílio e faleceu a 29 de Abril de 1895.
Há 129 anos!
O professor Camilo era natural de Carapinheira do Campo, em Montemor-o-Velho, e casou a 3 de Maio de 1892, há precisamente 132 anos, com a óisdaribeirense Maria Rosa Almeida, que era filha de Jacinto Bernardo Henriques e Joaquina Rosa de Almeida.
Abílio tinha apenas 13 meses de idade quando faleceu, supomos que por doença. O casal viria a ter mais dois filhos, já falecidos: o professor Luís Almeida Santos e o negociante José Ferrão de Almeida Santos (Branco). Sobrinhos residentes em Óis a Ribeira e filhos de José foram os já falecidos Luís e Maria (viúva de António Melo), António e Benjamim - ambios moradores na Rua Manuel Tavares (a do Cabo).
Também já falecido e filho do professor Luis, foi António Cruzeiro de Almeida Santos - que teve os irmãos Hélder, Henrique e Estrela (igualmente já falecidos).

- ANO 1998, há 26 anos! A reunião de todas as reuniões do Centro Social de ARCOR!

O terreno onde foi construído o centro social da ARCOR e sede da Junta
Os presidentes Fernando Reis e Fernando
Pires, à direita, no lançamento da 1ª. pedra



- ANO 1998,
há 26 anos!
A reunião de todas as
reuniões do Centro Social
de ARCOR!

O dia 29 de Abril de 1998 é um dia histórico para a ARCOR e para a vila de Óis da Ribeira.
Há 26 anos, na verdade e à noite, realizou-se uma reunião extraordinária,  no salão da Junta e Freguesia (actual sede da Tuna / AFOR), sobre a candidatura da ARCOR para as obras do centro social e a então sua (não) entrada em PIDDAC.
O presidente da direção arcoriana era Fernando Reis e andavam núvens de muitas dúvidas entre a comunidade óisdaribeirense, quanto à sebastiânica obra - ao tempo denominada Centro Cívico, por incluir, como incluiu, a sede da Junta de Freguesia, presidida por Fernando Pires.
O histórico encontro teve participação da dra. Maria do Carmo Ramos, da Segurança Social de Aveiro, e o intuito era esclarecer as dúvidas que existiam (e eram muitas) sobre a (não) existência do projecto e da candidatura - sobre o que muito se especulava em Óis da Ribeira.
Havia projecto e havia candidatura, só que esta, em termos do distrito de Aveiro, tinha 9 outras candidaturas à frente. Foram desfeitas dúvidas e «absolvido» o presidente Fernando Reis, o então presidente da direção (e que pelo projecto tinha lutado) - acusado do contrário, tal como o tesoureiro Afonso Carvalho e o secretário Hercílio de Almeida.
Maria do Carmo Ramos (a amarelo) e Celestino Viegas (antigo
e então futuro presidente da ARCOR, a branco), com Antero 
Gaspar (GC), José Elói Correia (da CMA) e José Valente (SS).
Dia do lançamento da 1ª. pedra, a 27 de Fevereiro de 2001


Reunião pública
muito participada!

A muito participada e histórica reunião teve teve presença, além destes dirigentes arcorianos, do executivo da Junta de Freguesia (o presidente Fernando Pires, o tesoureiro Rui Fernandes e o secretário Manuel Capitão), Celestino Viegas (antigo e então futuro presidente da direcção), António Jorge Tavares e Oriana Tavares (que tempos antes se tinham demitido da direção da ARCOR, a presidida por Fernando Reis).
Além deles, também Isauro Santos e Agostinho Tavares (antigos presidentes da Junta e este futuro da ARCOR), Porfírio Pires, Tobias Reis, José Pinheiro (já falecido) e esposa (Maria Dulce Viegas), Armando Reis, Manuel Horácio Reis e esposa (Maria do Rosário), Aurélio Framegas, Angelino Gomes da Conceição e esposa (Maria do Carmo), Manuel Joaquim (Beatriz), António Simões Pereira, Jorge Marques, Aurélio Reis, Lurdes Cadinha, Rosa Maria Santos, Clélia Costa, Maria Joaquina Lopes, António Carlos Almeida, Jorge Soares, José Melo (Rosália), Rui Melo, Dionísio Prazeres, António José Tavares (anterior presidente da ARCOR), as irmãs Marília e Isaura Gomes Soares, João Marques (Bicho), Leonildo Costa, Manuel Ferreira (já falecido), Clarinda Reis e filha (Maria José), João Viegas, Clara Santos, José Pires (já falecido)e António Resende.
Já durante o decorrer da reunião, entraram na sala Armando Ferreira, Carlos Marques, Paulo Gonçalo, João Santos (Aires), António Manuel Melo e Messias Framegas.
A proposta de lei que deu corpo
ao centro social da ARCOR 

O Centro Social
no PIDDAC de 1999


O projecto do Centro Social da ARCOR incluía a sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira - por isso durante muito tempo de denominado Centro Cívico - tinha sido aprovado em 1997, pela Segurança Social de Aveiro.
A dra. Maria do Carmo Ramos disse o que se previa, nesta histórica reunião de há 26 anos que a obra, para andar, tinha de entrar no PIDDAC.
O que veio a acontecer, por decisão da Comissão de Economia e Finanças da Assembleia da República, com votos favoráveis do deputados Castro Almeida, Rui Rio, Manuel Oliveira e José Júlio Ribeiro (do PSD), Sílvio Cervan (do CDS) e João Amaral (do PCP).
Os eleitos socialistas abstiveram-se, era António Guterres o 1º. Ministro (PS), que não tinha o projecto incluído no PIDDAC para 1999. Reprovando-o, pois.
A proposta de alteração ao Orçamento de Estado tinha sido apresentada a 25 de Novembro de 1998, pelo deputado Castro Almeida e assinada pelos eleitos do PSD, CDS e PCP. Deu entrada na Comissão de Economia e Finanças a 3 de Dezembro e foi votada no dia seguinte - com a votação que, manuscrita e sublinhada a vermelho, se pode ver na imagem.
- NOTA: Particiantes na reunião de há 26 anos, já faleceram Fernando Reis,
Isauro Santos, Agostinho Tavares, José Pinheiro, Armando Reis, Dionísio Prazeres, Marília Gomes Soares, João Marques (Bicho), Manuel Ferreira (Serôdio), José Pires, Armando Ferreira, João Santos (Aires) e Messias Framegas.

Tuna / AFOR começou as obras na futura sede da escola primária...

 

As obras do telhado da escola primária, agora sede da Tuna/AFOR, começaram hoje, dia 29/04/2024

O telhado do lado norte e o «buraco» da chaminé
Pormenor do telhado norte da escola



A Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (AFOR) iniciou hoje os trabalhos de limpeza do telhado da antiga escola primária - a sua futura sede.
O objectivo é começar a  requalificar o edifício - justamente começando pelo telhado... - para depois aplicar a caixilharia (já adjudicada) em todas as janelas e portas da fachada principal. 
A que se vê na imagem de cima (a maior).
Infelizmente e no interior, as madeiras das janelas estão podres, muito devido ao abandono e falta de manutenção a que o edifício esteve sujeito nos últimos anos - quando, como se sabe, esteve sob «administração» da Junta de Freguesia da UFTOR.
A chaminé do telhado caiu e a «reparação» foi, aparentemente, mal feita, ficando a água das chuvas a infiltrar-se na parede e lesando o interior do edifício.

Requalificação do
interior da escola!

Outra tarefa da direção de Luís Neves é o tratamento das madeiras interiores (o chão das salas e as escadas), com o objectivo primeiro de preparar a instalação da escola de música (que ficará na sala mais antiga) e que terá 5 saletas: 4 exclusivamente para escola de música e uma para o maestro.
A Comissão de Festas de Nossa Senhora de Fátima só irá para a cave do edifício da Rua da Ponte (Jacinto Bernardo Henriques) quando estiverem reunidas as condições de funcionamento dos  ensaios e da escola de música na «nova» sede - na escola.
Eventualmente, tal ocorrerá durante o próximo verão, mas, naturalmente, não há datas limites. Logo se verá...
O objectivo, no entanto, é que o novo ano lectivo da escola de música, que está previsto para o mês de Setembro, tenho início já nas saletas da escola escola primária.

Concurso para a concessão do bar da pateira em 2024!

 

O bar da pateira em 2022, imagem de arquivo

As responsabilidades do concessionário


A Junta de Freguesia da UFTOR abriu concurso público para a concessão de exploração do bar da pateira, na margem de Óis da Ribeira e pelo valor base de 2 300 euros.
As propostas terão de ser apresentadas até às 18 horas do dia 30 de Abril, em envelope fechado. 
É já amanhã, terça-feira e até às 18 horas.
A abertura decorrerá uma hora depois e na sede da UFTOR, em Óis da Ribeira.
O vencedor do concurso ficará obrigado a um caderno de obrigações que incluem, entre outros deveres, a limpeza e conservação do espaço entre o coreto e o parque infantil, despejar os cestos do li
xo de sexta-feira a domingo, assegurar a abertura, fecho e limpeza das casas de banho - assim como assegurar a reposição de papel higiénico e produtos de limpeza.
O futuro concessionário também fica obrigado a organizar, criar, dinamizar e publicitar eventos de marcas, empresas, lançamentos, promoções, duas actividades de sunset com DJ e animação de fim de dia, pelo menos uma actividade gastronómica ligada à Bairrada, cinema ao ar livre uma vez por mês, reprodução do Europeu de futebol, animação infantil e náutica pelo menos um vez por mês (e com monitores) e apoio a eventos privados, públicos e associativs que possam aconecer no parque.
A promoção de quaisquer eventos requer autorização da UFTOR e o contrato a celebrar com oconcessionario vigorará entre 17 de Maio e 18 de Outubro de 2024.
Outras alíneas do concurso podem ser (re)lidas nas imagems que reproduzimos - nelas clicando, para as ampliar.

domingo, abril 28, 2024

- ANO 2010, há 14 anos: Assembleia de Freguesia aprovou as contas da Junta de Freguesia!


A sede da Junta de Freguesia


- ANO 2010,
há 14 anos !
Assembleia de Freguesia
aprovou as contas da Junta
de Freguesia!

A Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira (AFOR), reunid a 28 de Abril de 2010, aprovou as contas de 2009 da Junta de Freguesia, com um saldo de 25 689,87 euros.
O executivo de há 14 anos era presidido por Fernando Tavares Pires (PSD), com o tesoureiro Rui Jorge Fernandes e o secretário Manuel Duarte Almeida (Capitão), apresentou receitas de 42 598,36 euros (considerando o saldo anterior de 16 053,64) e 25 689,97 de despesas. 
Os 4 eleitos do PSD votaram a favor, assim como o socialista Luís Neves. Também do PS, faltou Carla Tavares e absteve-se Carlos Pereira - o mesmo fazendo em relação ao inventário patrimonial da autarquia, avaliado em 171 200 euros.

- ANO 2003, há 21 anos: A RTP na ARCOR e na canoagem!


Eládio Clímaco frente ao hangar da ARCOR

- ANO 2003,
há 20 anos !
A RTP na ARCOR
e na canoagem!

Uma equipa da RTP esteve em Óis da Ribeira no dia 28 de Abril de 2003, fazendo reportagem sobre a Secção de Canoagem da ARCOR e a pateira, enquadrada no programa «Conhecer Portugal» que então se exibia na televisão pública.
O programa gravado há precisamente 20 anos e foi emitido alguns dias depois, apresentado por Eládio Clímaco, como se vê na imagem, e mostrando a pateira e algumas embarcações da ARCOR em fundo, incluindo as de vela, modalidade que na altura e na direção de Celestino Viegas se praticava no clube, em protocolo com o Instituto Duarte Lemos (IDL).
As imagens mostraram também alguns atletas de canoagem da ARCOR em treinos... para tver.

- ANO 1963, há 61 anos: A Campa dos Padres no Cemitério Velho!

 



- ANO 1963,
há 61 anos!
A Campa dos Padres
no Cemitério Velho!

A tampa da sepultura dos padres do Cemitério Velho de Óis Ribeira foi inutilizada em 1963, no funeral de Monsenhor José Bernardino dos Santos Silva.
A questão era delicada e muito sensível à comunidade católica óisdaribeirense, assim privada de um local próprio para depósito dos caixões na hora da encomendação sacerdotal dos seus mortos. 
O problema foi resolvido com a construção de um pedestal, com uma placa horizontal destinada a esse fim.
Supomos que será, ainda, a mesma que está no (agora) Cemitério Velho e que, assinalada a amarelo se vê na imagem. Já mudado de local, pois ficava imediatamente após a sepultura dos sacerdotes.
A sepultura dos sacerdotes ficava mesmo à entrada do cemitério, no local em forma de rectângulo, que está assinalado na imagem, ao lado da capela da família de Manuel Maurício Marques. O pedestal também está assinalado e o mausoléu do padre/monsenhor José Bernardino é o que se vê ao fundo, com a placa da Tuna ao lado (entretanto mudada para o espaço de ligação entre os dois cemité
rios).

- ANO 1957, há 67 anos: O Caminho da Calçada até ao... paredão!


Populares impediram o calcetamento em 2014


- ANO 1957,
há 67 anos!
O Caminho da Calçada
até ao... paredão!

O Caminho da Calçada vai da Capela de Santo António ao paredão e foi alargado há 67 anos, para facilitar o tráfego de carros de... vacas, para os serviços agrícolas.
O Caminho da Calçada é o mesmo que, a 11 de Novembro de 2014, passados quase 10 anos, começou a ser empedrado, mas tal foi impedido por populares, que o queriam mais largo e mais baixo.
Os trabalhos tinham começado na semana anterior, num troço de 4,10 metros de largura - o que, segundo disseram, «não dá para cruzarem dois carros e muito menos dois tractores».
Diamantino Correia, um dos manifestantes, considerou que «deve ser mais largo e mais baixo, ao nível das caixas» e Albertino Soares também frisou que «deve ser rebaixado», pois, precisou, «como está, a água (das cheias) leva tudo».

- Ver AQU
I

- AnO 1946, há 76 anos: A terraplanagem da futura escola promária d´Óis!

A escola pimária em imagem de 2004

Benjamim S. Freitas


- ANO 1946,
há 78 anos!
A terraplanagem da futura
escola primária d´Óis!


Os trabalhos de terraplanagem do terreno à volta da escola primária de Óis da Ribeira estavam, há 78 anos, estavam em fase de conclusão (julgamos que relativamente à primeira sala, a da esquerda, na foto).
A questão foi abordada na sessão da Junta de Freguesia de 28 de Abril de 1946 e os trabalhos foram dirigidos pelo presidente Benjamim Soares de Freitas, neles colaborando muitos populares, que trabalharam de bom grado e gratuitamente.
A autarquia também contratou alguns homens e carregos (transporte de terras), serviços pelos quais pagou 340$00. Actualmente, seriam qualquer coisa como 250 euros.
A mesma sessão da Junta de Freguesia, que incluía o secretário José Maria Estima e o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes), registou o facto de o orçamento suplementar apresentado na sessão anterior, a de 24 de Março de 1946, no valor de 1 632$00, não ter tido qualquer reparo.
Tinha estado exposto em edital público, para exame e apreciação do povo óisdaribeirense.
Assim era há 76 anos, nos tempos sem... democracia.
Quanto à escola e nos dias de hoje, foi cedida à Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira, que lá vai instalar a sua sede - parao efeito indo realizar obras de requalificação.