segunda-feira, novembro 11, 2019

Há 5 anos, populares impediram empedramento do Caminho da Calçada

Populares de Óis da Ribeira, há 5 anos, impediram as obras do Caminho da Calçada
O troço da Calçada que já estava empedrado

Um grupo de
populares de Óis da Ribeira impediu, há 5 anos, a continuação das obras de empedramento do Caminho da Calçada. Queriam que fosse mais largo e mais baixo.
A notícia é repescada do site «Óis da Ribeira | Notícias, Curiosidades e Histórias» (AQUI) e lembra que os trabalhos tinham começado na semana anterior, num troço de 4,10 metros de largura - o que, segundo disseram, «não dá para cruzarem dois carros e muito menos dois tractores».
Diamantino Correia, um dos manifestantes, considerou que «deve ser mais largo e mais baixo, ao nível das caixas» e Albertino Soares também frisou que «deve ser rebaixado», pois, precisou, «como está, a água (das cheias) leva tudo».
«Toleraria mais facilmente - disse este empresário agrícola - que fosse mais estreito, que mais alto». Isto porque, sendo alto, vai criar empoçamento de águas. E prejuízos aos agricultores.
Alguns eleitos de Óis da Ribeira na União de Freguesias associaram-se ao momento de protesto: Diamantino Correia e Vital Santos (PS), Germano Venade e Manuel Duarte Almeida «Capitão» (PSD). Não esteve António Horácio Tavares (PS), então membro do executivo da Junta de Freguesia. Como, de resto, não esteve nenhum outro, apesar do prtesidente Mário Martins ter, alegadamente, sido reclamado ao local.
A meio da manhã, o presidente disse à imprensa de Águeda «não entender o protesto» e acrescentou que «a situação merece poucos comentários», mas não deixou de referir que «esta atitude  dificulta a vida a quem quer trabalhar» - os calceteiros da Malheiros, firma de Arouca.
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Populares no Caminho de Calçada
Mário Martins comentou também que «estive sempre disponível para ouvir sugestões, mas ninguém foi à Junta dizer o que quer que fosse».

Retirada de materiais
para o baldio do Surpel

A notícia acrescentava que a fiscalização do Ministério do Ambiente esteve no local ao princípio da tarde de 3ª.-feira seguinte (dia 11, hoje se fazem 5 anos) e exigiu a retirada de todo o material.
A brigada deu conta de paralelipípedos e montes de areia ainda no Caminho da Calçada e deu um prazo de 24 horas para o empreiteiro os retirar.
Os materiais estavam desde a véspera a ser levados, do Caminho da Calçada para o baldio da Junta de Freguesia, no Surpel, limite de Óis da Ribeira com Espinhel - no local onde se admitiu, em outros tempos, construir o Pólo Educativo. E, mais remotamente,  habitação social. 

Os paralelipípedos foram para Cabanões

Paralelipípedos foram para o caminho de
Cabanões

Os paralelipípedos e os restantes materiais acabaram por ser levados para Cabanões, empedrando o caminho que, desde a fonte abaixo da passagem de nível, vai dar ao rio e, durante o tempo de construção da ponte nova, serviu de precária passagem do tráfego de e para Óis da Ribeira.
Na altura, o piso estava profundamente deteriorado e de difícil trânsito para o tráfego, o que levou a Câmara Municipal de Águeda a lá utilizar os paralelipípedos, calcetando o caminho. E lá continuam, como é óbvio.
Quando ao caminho da Calçada, em Óis da Ribeira, continua por calcetar e já lá vão 5 anos! 

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