O espaço onde, mais ou menos, ficará a passagem entre os dois cemitérios |
A casa fica nas traseiras da Igreja e Cemitério Velho |
A Junta de Freguesia chegou a acordo com os proprietários do quintal entre os dois cemitérios de Óis da Ribeira e vai proceder à abertura de uma ligação entre ambos. Ora aí está uma boa decisão, a merecer aplausos!
O executivo liderado por Sérgio Neves (eleito do PSD), consultado pelo d´Óis Por Três, não quis responder, esclarecer ou informar o que quer que fosse sobre este facto. Fechando-se em copas, vá lá saber-se porquê.
Efectivamente, a 14 de Novembro de 2019, há precisamente uma semana, pedimos que confirmasse (ou não) «o acordo eventualmente estabelecido com os proprietários da casa a nascente da Igreja de Óis da Ribeira e que permitirá a ligação entre os dois cemitérios».
«Em caso afirmativo e para correcta informação pública», pedíamos que nos indicasse os pormenores do eventual acordo, que pressupõe a referida e necessária ligação entre os dois cemitérios de Óis da Ribeira:
Nomeadamente, enviámos estas 5 perguntas:
1 - Quais são as obrigações e/ou contrapartidas assumidas por cada uma das duas partes?
2 - Quando será feita a demolição da casa?
3 - Quando será feita a ligação?
4 - Que área irá ocupar a ligação?
5 - Os pormenores que entenderem úteis.
O d´Óis Por Três perguntou o óbvio, o que tinha a perguntar, mas, moita carrasco..., o executivo presidido por Sérgio Neves não se deu ao trabalho, ou à delicadeza..., de responder.
Não fez mais, afinal e de resto, que o seu costume: não responde, não esclarece, não informa. Deixa levedar a especulação, sabe-se lá em nome do quê. Ou porquê.
Aparentemente, na verdade, tudo parece ser «secreto» para este executivo autárquico, a Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira não se sente «obrigada» a informar os seus eleitores - os que nela votaram, os que votaram noutros candidatos, a ninguém.
A casa e anexos a demolir |
Casa e anexos demolidos
e passagem pelo quintal
O d´Óis Por Três sabe, entretanto, que o acordo está apalavrado e que os proprietários do quintal cedem o espaço necessário para a ligação entre os dois cemitérios.
A Junta de Freguesia, como contrapartida, assume a demolição da velha casa (senhorial) e anexos, cuja área continuará propriedade dos seus actuais donos: o casal Maria Helena Pinheiro da Silva e José Alves Ferreira, moradores na Rua Nossa Senhora de Fátima.
A casa terá sido construída por Diamantino Francisco da Silva, estucador de Fermentelos que, em Óis da Ribeira e em finais do Século XIX, casou com a óisdaribeirense Ana Pires Soares.
O casal teve os filhos César (oficial da marinha mercante), os gémeos Artur e Maria da Assunção (Maria da Volta, mãe de Ondina, Zola e Orlando), Anacleto e o professor Dinis Pires da Silva - que morou em Cabanões. Artur e Anacleto emigraram para o Brasil e não mais voltaram.
A casa e quintal foi vendida ao casal Carmen Pinheiro Estima/Alípio Fernandes da Silva, em meados da década de 50 do século XX, e herdada pela filha Maria Helena.
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